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Psicoterapia pela imposição de mãos
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E-book221 páginas3 horas

Psicoterapia pela imposição de mãos

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Sobre este e-book

A Psicoterapia pela Imposição de Mãos é uma abordagem complementar, orientada para um sentido mais amplo de tratamento dos transtornos mentais, que visa tratar a pessoa em seu todo: corpo, mente e espírito, integrando tratamentos farmacológicos e psicoterápicos convencionais e a terapia pela imposição de mãos.
Como uma abordagem psicoterapêutica convencional, aceita as classificações das síndromes, doenças e condições mentais patológicas consideradas pela Classificação Internacional das Doenças (CID 10) da Organização Mundial da Saúde (OMS), da ONU, e pelo DSM V, da Associação Norte-Americana de Psiquiatria. Compreende que são fatores de natureza emocional e mental, associados a uma dinâmica inconsciente que estão na origem dessas síndromes, doenças e condições mentais patológicas e do comportamento anormal humano; adota a "cura pela fala" ou métodos de tratamento dos transtornos psicológicos concernentes com essa visão psicodinâmica de suas etiologias. Em combinação com as Racionalidades Médicas/Terapias Complementares, toma o Princípio Vitalista e a compreensão do processo saúde/doença da Homeopatia, transplantando-os para o campo das psicopatologias; reedita a visão do corpo humano como um campo de energia percorrido por canais, chamados de meridianos, e por centros, denominados chacras, através dos quais são realizadas trocas e circula a energia vital responsável por equilibrar, dinamizar e vivificar todo o organismo e o psiquismo humano, das tradições filosóficas e médicas chinesas e hindus. Por fim, utiliza-se da técnica da imposição de mãos, com características do Passe, como terapêutica direta a agir para o reequilíbrio das alterações dinâmicas dessa força energética imaterial, inspirado no Espiritismo Kardecista.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento12 de set. de 2022
ISBN9786525426396
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    Psicoterapia pela imposição de mãos - Celso Macedo

    Psicoterapia pela Imposição de Mãos

    A Psicoterapia pela Imposição de Mãos é uma abordagem complementar orientada para um sentido mais amplo de tratamento dos transtornos mentais, que visa tratar a pessoa em seu todo: corpo, mente e espírito, integrando tratamentos farmacológicos e psicoterápicos convencionais e a terapia pela imposição de mãos.

    Como uma abordagem psicoterapêutica convencional:

    - Aceita as classificações das síndromes, doenças e condições mentais patológicas consideradas pela Classificação Internacional das Doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS), da ONU (CID 10), e pelo DSM V, da Associação Norte-Americana de Psiquiatria.

    - Compreende que são fatores de natureza emocional e mental associados a uma dinâmica inconsciente que estão na origem dessas síndromes, doenças e condições mentais patológicas e do comportamento anormal humano.

    - Adota a a cura pela fala ou métodos de tratamento dos transtornos psicológicos concernentes com essa visão psicodinâmica de suas etiologias.

    Em combinação com as Racionalidades Médicas/Terapias Complementares:

    - Toma o Princípio Vitalista e a compreensão do processo saúde/doença da Homeopatia, transplantando-os para o campo das psicopatologias.

    - Reedita a visão do corpo humano como um campo de energia percorrido por canais, chamados de meridianos, e por centros, denominados Chacras, através dos quais são realizadas trocas e circula a energia vital responsável por equilibrar, dinamizar e vivificar todo o organismo e o psiquismo humano, das Tradições Filosóficas e Médicas chinesas e hindus.

    - Utiliza-se da técnica da imposição de mãos, com características do Passe, como terapêutica direta a agir para o reequilíbrio das alterações dinâmicas dessa força energética imaterial, inspirada no Espiritismo Kardecista.

    Introdução

    Um subtítulo razoável para este livro seria: Uma Pro­posta de Tratamento da Depressão pela Imposição de Mãos.

    A base desse tratamento é a ideia de que a depressão não é abordada como um problema cerebral oriundo de um mal funcionamento neuroquímico, mas como um desequilíbrio das forças ou energias vitais do indivíduo, cabendo ao tratamento pela imposição de mãos a recomposição dos níveis e fluxos naturais dessas energias.

    Concentramos as análises no Transtorno Depressivo Maior propositadamente, já que seria bastante pretensioso estendermos, nessa etapa de nossas experiências, as observações e as possíveis aplicações clínicas da Psicoterapia pela Imposição de Mãos para outras formas de transtornos mentais. Julgamos ser a depressão e o seu correlato mais cruel e espantoso — o suicídio — problemas suficientemente grandes, graves e urgentes, para que tenhamos só neles concentrado o foco de nossa atenção; trazendo mais exclusivamente para a depressão, neste livro, indicações mais precisas de uma nova estratégia de como tratá-la.

    Em uma outra obra, mais ampla, procuraremos desenvolver como tem acontecido o tratamento que já viemos realizando de outras formas de transtornos mentais, notadamente o Transtorno de Pânico, Automutilação, Fobias, Transtornos do Controle Impulso etc., sempre pela correlação transtorno mental/chacra.

    Desde já, fique dito que este livro foi escrito por um psicólogo, com qualificação acadêmica formal e que, embora aborde um método alternativo de tratamento cuja experiência clínica pessoal tem demonstrado uma eficácia positiva, de forma nenhuma pretende substituir as abordagens médico-farmacológicas e psicoterapêuticas convencionais sobre o tratamento da depressão.

    1

    Biomedicina e Terapias Complementares

    O edital de concurso público para o provimento de cargos da Fundação Saúde do Município de Uberlândia – FUNDASUS, do Estado de Minas Gerais, publicado em janeiro de 2015, além da oferta de vagas para as profissões tradicionais na área da saúde, como Medicina em suas várias especialidades, Odontologia, Fisioterapia, Biomedicina, Enfermagem, Psicologia etc., apresenta também uma novidade, ou seja, uma significativa oferta de vagas para profissões consideradas, de uma maneira geral — por seu modelo diagnóstico e de tratamento não se encaixar ao modelo ocidental biomédico dominante e por estarem fora da rede oficial de saúde —, como terapias alternativas.

    Quem quer que consulte esse edital, verá lá a oferta de vagas para profissionais com formação em terapia holística, ayurveda, plantas medicinais e fitoterapia, quiropraxia, musicoterapia, arteterapia, além de acupuntura e homeopatia, sendo que estes dois últimos saberes já se encontram incorporados pelo sistema médico vigente, podendo ser encontrados profissionais atuando nessas áreas em hospitais e postos de saúde do sistema público de saúde no Brasil, o SUS.

    A inserção das terapias complementares no Sistema Único de Saúde, cuja oferta proposta no edital acima citado é um exemplo, faz parte de uma legislação pioneira e bastante avançada que vem sendo implementada pelo Ministério da Saúde desde 2006, denominada Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, que tem como objetivo garantir a integralidade da atenção à saúde.

    O SUS pode ser entendido, em primeiro lugar, como uma Política de Estado, materialização de uma decisão adotada pelo Congresso Nacional, em 1988, na chamada Constituição cidadã, de considerar a Saúde como um Direito de Cidadania e um dever do Estado. Esse processo se por um lado resultou da ampla mobilização de um conjunto de forças sociais em torno do movimento pela RSB, revela a aproximação do nosso marco jurídico aos princípios do chamado

    Estado de Bem-Estar-social (Welfare State), contraposto à perspectiva liberal e neoliberal, que defende a redução do papel do Estado na garantia das condições de vida (e saúde) da população brasileira. (Os Princípios do SUS. Disponível em:

    saude.ba.gov.br/pdf>. Acesso em: 18 de jun. 2015.)

    O SUS é um projeto que assume e consagra, dentre outros princípios, o da Integralidade da atenção à saúde da população brasileira, e que contempla um conjunto de ações de promoção, prevenção de riscos e agravos, assistência e recuperação da saúde.

    No conjunto de sentidos desse conceito, a integralidade está relacionada a uma compreensão integral e não parcial do ser humano, cuidando para que a atenção ao sofrimento do sujeito que procura o sistema de saúde não seja a redução ao aparelho ou sistema biológico, possivelmente avariado. Nesta perspectiva, historicamente, este conceito está ligado a um movimento de medicina integral que criticamente denunciava a especialização crescente dos profissionais de saúde e o reducionismo biologizante na abordagem das questões de saúde.

    Um primeiro sentido de Integralidade relaciona-se com um movimento que ficou conhecido como medicina integral. Suas origens remontam às discussões sobre o ensino médico nos Estados Unidos. Em linhas gerais, a medicina integral criticava o fato de os médicos adotarem diante de seus pacientes uma atitude

    cada vez mais fragmentária. Inseridos num sistema que privilegiava as especialidades médicas, construídas em torno de diversos aparelhos ou sistemas anátomo-fisiológicos, os médicos tendiam a recortar analiticamente seus pacientes, atentando tão-somente para os aspectos ligados ao funcionamento do sistema ou aparelho no qual se especializaram. Isso significava ao mesmo tempo a impossibilidade de apreender as necessidades mais abrangentes de seus pacientes. Além de fragmentária, aquela atitude frequentemente adotada por médicos era vista como reducionista, pois o conhecimento médico nas diversas especialidades ressaltava as dimensões exclusivamente biológicas, em detrimento das considerações psicológicas e sociais (…). Portanto, para a medicina integral, integralidade teria a ver com uma atitude dos médicos que seria desejável, que se caracterizaria pela recusa em reduzir o paciente ao aparelho ou sistema biológico que supostamente produz o sofrimento e, portanto, a queixa desse paciente (MATTOS, 2006).

    Dessa forma, para produzir-se uma postura integral, seria necessário superar alguns limites dessa medicina anatomopatológica e, também, como opção por tratamento, com o exclusivismo da racionalidade médica alopática, abrir espaço para a introdução de outras racionalidades médicas com características bem distintas do modelo biomédico, com uma percepção integrada ou holística do indivíduo, visando a integração dos diferentes tratamentos para o cuidado do paciente em todos os seus aspectos, físico, mental e social. Nisto se inserindo, inclusive, a espiritualidade, sendo respeitada e integrada ao plano terapêutico.

    Baseado nas estratégias para a medicina tradicional da Organização Mundial da Saúde e nas Conferências em Saúde:

    Há décadas, a OMS vem estimulando o uso da MT/MCA nos sistemas de saúde de forma integrada às técnicas da medicina ocidental moderna. O documento Estratégia da OMS sobre Medicina Tradicional 2002-2005 preconiza o desenvolvimento de políticas observando os requisitos de segurança, eficácia, qualidade, uso racional e acesso. A institucionalização da MNPC tem se dado de forma descontínua. Todavia, podem ser identificados marcos importantes nessa institucionalização. O primeiro deles é a Conferência Internacional sobre Atenção Primária em Saúde, realizada em Alma-Ata, em 1978, que recomendou a "formulação de políticas e regulamentações nacionais referentes à utilização de remédios tradicionais de eficácia comprovada e exploração das possibilidades de se incorporar os detentores de conhecimento tradicional às atividades de atenção primária em saúde, fornecendo-lhes treinamento correspondente (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2005).

    No Brasil, consoante o princípio da Integralidade que norteia o SUS e para garantir a integralidade de ações na saúde no que diz respeito às terapias complementares, é aprovada e oficializada, em 2006, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Através desta medida, fica legalizada a oferta, no SUS, dos serviços de homeopatia, fitoterapia, acupuntura, termalismo e antroposofia, e se passa também a apoiar, conhecer e incorporar experiências no campo das terapias complementares, que já vêm sendo desenvolvidas na rede pública de muitos municípios e estados no Brasil.

    Na verdade, o SUS já oferecia 19 dessas práticas: ayurveda, homeopatia, medicina tradicional chinesa, medicina antroposófica, fitoterapia, arteterapia, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária

    integrativa, termalismo social/crenoterapia e yoga. E, mais recentemente, passou a ofertar mais 10: apiterapia, aromaterapia, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, ozonioterapia e terapia de florais (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018).

    O modelo biomédico, triunfante hoje na abordagem das questões relacionadas à saúde/doença/tratamento, se caracteriza fundamentalmente por considerar apenas fatores biológicos na etiologia das doenças, fato que, por sua vez, faz com que os tratamentos fiquem limitados apenas às estratégias medicamentosas e cirúrgicas da medicina. Por isso, como defende Andrade e Costa (2010), a medicina complementar passa a se apresentar como resposta em curso aos limites e lacunas paradigmáticos, diagnóstico-terapêuticos e políticos da biomedicina contemporânea e, em particular, do sistema de saúde pública no Brasil. As práticas integrativas e complementares no SUS, em meio a um itinerário de crescente legitimação, transportando para o seu interior outros saberes e racionalidades médicas, passam a valorizar recursos e métodos não biomédicos relativos ao processo saúde/doença/tratamento, enriquecendo estratégias diagnóstico/terapêuticas e podendo favorecer o pluralismo médico no Brasil (ANDRADE E COSTA, 2010).

    Como vemos, as Terapias Integrativas e Complementares vêm recebendo reconhecimento e legitimidade oficial do governo brasileiro através do SUS e de entidades de referência internacional, com destaque para a Organização Mundial da Saúde (OMS) (WHO, 2002) quanto à valorização de recursos e métodos não biomédicos e a incorporação de outros saberes e práticas não convencionais no enfrentamento do processo saúde/doença/tratamento.

    Esses saberes e práticas são classificados em duas definições básicas pela OMS: Medicinas Tradicionais (MT) e Medicinas Complementares e Alternativas (MCA) (WHO, 2002). Para a OMS, a Medicina Tradicional é um termo amplo utilizado para se referir tanto a sistemas como a medicina tradicional chinesa, ayurveda indiana e medicina unani árabe, como a várias outras formas de medicina indígena. De acordo com a OMS, o termo Medicina Tradicional

    é mais especificamente usado quando se refere a saberes, práticas e crenças nativas de povos nativos da África, América Latina, Sudeste Asiático e/ou Pacífico Ocidental.

    Já quando se refere à Europa, América do Norte, Austrália e países onde o sistema de saúde dominante baseia-se amplamente na medicina biomédica alopática, trata-se, então, das terapias geralmente denominadas de alternativas ou complementares. Quando se referem de um modo geral para o conjunto de todas estas regiões, as siglas utilizadas geralmente são MT/MAC.

    A OMS classifica as Terapias de Medicina Tradicional e Complementar e Alternativa em dois grupos: terapias medicamentosas, aquelas que utilizam substratos vegetais, animais e/ou minerais, e terapias não medicamentosas, como acupuntura, terapias manuais, qigong, tai chi, terapia termal, yoga, terapias mente-corpo e outras terapias físicas, mentais e espirituais.

    Esse movimento de incorporação da medicina tradicional, complementar e alternativa presente hoje na sociedade tem levantado uma vasta gama de reações, que vão do entusiasmo acrítico ao ceticismo desinformado. Entretanto, segundo cálculos da OMS, a procura por parte da população e os gastos em MT/MAC vêm crescendo rápida e substancialmente em muitos países desenvolvidos. De acordo com a OMS, a porcentagem da população que usa MAC pelo menos uma vez é de 48% na Austrália, 70% no Canadá, 42% nos EUA, 38% na Bélgica e 75% na França. Na Malásia, estima-se anualmente gastar US$ 500 milhões com este tipo de cuidados de saúde, em comparação com US$ 300 milhões em medicina alopática. Nos EUA, a despesa total em MCA no ano de 1997 foi estimada em US$ 2.700 milhões. No Canadá e Reino Unido, a despesa anual com MAC foi estimada em 2400 milhões e 2300 milhões de dólares estadunidenses, respectivamente (WHO, 2002).

    Para a OMS, essa procura por uma

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