Esquemas Escandalosos: DAMAS E VAGABUNDOS, #1
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Sobre este e-book
Lady Amelia está disposta a armar um escândalo para poder permanecer na sua amada Inglaterra.
Lady Amelia apenas conheceu os confortos da vida em meados do século XVIII. Mas quando o seu pai morre, ela se encontra sozinha, miserável e menor de idade. Seu guardião designado, um tio americano, ordenou que ela se mudasse para a América onde ela deveria permanecer até alcançar a maioridade.
Com a ajuda de Grace e Sarah, Amelia consegue que o seu tio concorde em dar a ela quatro semanas para resolver os seus negócios e sem que ele saiba... encontrar um lorde inglês para se casar. Apesar do seu período de luto, ela se empenha para envolver um dos solteiros mais elegíveis de Londres nas teias do matrimônio, assim ela pode permanecer na sua amada Inglaterra.
O Duque de Goldstone é diabolicamente bonito, mas um Duque escocês é completamente inaceitável como um possível marido. Já que a Escócia não é a sua amada Inglaterra. E ainda por cima ele tem o horrível hábito de aparecer nas horas mais erradas e frustrar os seus planos que foram cuidadosamente planejados para laçar um marido adequado. Fagulhas voam quando o par se vê em desacordo um com o outro e ao mesmo tempo atraídos um pelo outro. Eles poderão encontrar uma forma de parar de discutir por tempo o bastante para explorar essa crescente paixão?
Amanda Mariel
USA Today Bestselling, Amazon All Star author Amanda Mariel dreams of days gone by when life moved at a slower pace. She enjoys taking pen to paper and exploring historical time periods through her imagination and the written word. When she is not writing she can be found reading, crocheting, traveling, practicing her photography skills, or spending time with her family.
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Esquemas Escandalosos - Amanda Mariel
Esquemas Escandalosos
DAMAS E VAGABUNDOS ONE
AMANDA MARIEL
WÉLIDA MUNIZ
WÉLIDA MUNIZ
Contents
Dedicatória
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Dezesseis
Dezessete
Epílogo
amostra
Capítulo 1
Outros Livros de Amanda Mariel
Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, organizações, lugares, eventos e incidentes são produtos da imaginação do autor ou são usados de forma fictícia.
Direitos autorais © 2015 Amanda Mariel
Todos os direitos reservados.
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Publicado por Brook Ridge Press
Dedicatória
Obrigada mãe e pai por sempre acreditarem em mim e por me encorajar a seguir os meus sonhos. Vocês me ajudaram a ser a pessoa que sou hoje. Brooklyn e Ricky, obrigada por dar à sua mamãe as horas necessárias para trabalhar neste livro, Dawn, as incontáveis horas que passamos no telefone estão pagas! Allison, Dawn, Mãe, Raven, e Cheryl, obrigada por serem os meus leitores beta e por compartilharem a sua sabedoria. Shalene e Tammy, obrigada por torcerem por mim e por fazerem todas as pequenas coisas que eu pedia a vocês. A tecnologia não é minha amiga, então, Dave, obrigada por manter tudo funcionando! Sem todos vocês, esse livro não seria realidade. Para os meus futuros leitores, me sinto tocada quando vocês escolhem o meu livro dentre este imenso mar de possibilidades, e eu lhes agradeço por isto. Este livro é para todos vocês – obrigada do fundo do meu coração!
Prólogo
Londres, 1842
Amelia ficou tão imóvel quanto uma árvore enquanto chuva fina encharca o seu corpo. Nuvens negras cobriam o céu. A água caía em um buraco estreito e profundo que foi formado pela chuva que encharcava o solo. Examinou a passagem a sua volta, ela era salpicada com lápides e decorada com flores murchas. Por quê?
Tio Lewis colocou o braço em volta dos seus ombros, e ela olhou para ele. O rosto dele, cheio de pesar e dor, combinava com o peso em seu coração. Ele não disse qualquer coisa, apenas esticou os lábios em algo que era para ser um sorriso. O que ele poderia dizer? Honestamente, palavras não importavam; nenhuma delas poderia curar sua dor.
Por fim, o pastor parou de falar enquanto o caixão era baixado na terra fria e encharcada. Os criados da família ficaram atrás do pequeno grupo de parentes e amigos próximos, todos esperando que o corpo fosse para debaixo da terra. Assim que terminou, o grupo se aproximou e um por um jogaram flores no abismo profundo. As rosas vermelhas que Amelia apertava junto ao peito, como se pudessem acalmar a sua alma, precisavam ser aliviadas do aperto dos seus dedos entorpecidos. Ela abriu a mão, nunca tirando os olhos do caixão. Elas caíram com um suave baque sobre a superfície polida. Tio Lewis segurou a sua mão, dando o mesmo olhar de pena que ela tinha recebido de todo mundo nos últimos dois meses.
Estavam todos observando e esperando o momento em que ela se quebraria em um milhão de pedaços, como se fosse uma delicada porcelana chinesa. Talvez fosse isso que as pessoas em sua posição deveriam fazer; talvez algo estivesse errado com ela. Se sim, ela não poderia evitar. Ela só se sentia entorpecida, como se tivesse desaparecido em um esquecimento tormentoso. Seu mundo girava descontrolado, nada era como antes. Ela tinha ficado completamente sozinha e abandonada. A única certeza era a de que a sua vida tinha mudado para sempre.
As lágrimas queimavam os seus olhos e apertavam a sua garganta. Ela respirou fundo e se protegeu contra as emoções que brotavam dentro de si. Seu estômago se apertou enquanto observava a primeira pá de terra ser jogada no túmulo. A tontura tentou apossá-la. Enfiou as mãos trêmulas dentro das dobras do seu xale, esperando que elas se aquietassem.
Ela não deveria estar aqui, mas implorara ao tio Lewis que a deixasse ir. Mas alguma coisa a compeliu a ver com os seus próprios olhos. Amelia sabia que seria escandaloso, mas não se importou com o que a ton pensaria. Talvez ela devesse se importar. Se tivesse seguido a etiqueta apropriada, talvez seu coração não estivesse tão destruído por causa do inevitável fim.
—Amelia, é hora de irmos. — A voz cheia de pesar do seu tio afundou em sua mente nublada.
Sua dor era compreensível. Papai e tio Lewis têm sido amigos desde a infância. Amelia não respondeu; o que havia a dizer? Ele a ajudou a subir na carruagem e ela se acomodou no assento de veludo preto, na carruagem favorita de seu pai.
Papai tinha encomendado-a em Londres uns anos atrás como um presente para a mamãe. Ela nunca chegou a vê-la; eles a enterraram no mesmo dia que a carruagem chegou. Mamãe estava montando na propriedade da família quando o animal ficou assustado. O cavalo empinou, atirando-a. Quebrou o pescoço e morreu instantaneamente. A memória da morte da mãe aprofundava o buraco que havia dentro de Amelia. Ela olhou para tio Lewis. O que seria dela? Mamãe e Papai estavam agora em seus túmulos. Não tinha irmãos. Seu único parente vivo, tio Lewis, vivia na América. Ela respirou fundo e mordeu o lábio inferior para se impedir de tremer.
Tio Lewis chegou bem a tempo de testemunhar o falecimento de seu pai. Ele apenas tinha retornado à Inglaterra para o velório do seu cunhado e para tomar conta dela. Ele ficaria até ela atingir a maioridade? Ou planejava levá-la para a América? Ele ainda era solteiro, então não havia uma família para quem voltar. Mas tinha uma plantação com a qual preocupar-se. Afinal das contas, ele tinha alcançado sucesso e felicidade lá. Ela olhou de soslaio para ele. Claro que desejaria voltar para a sua vida. Que razão ele tinha para permanecer na Inglaterra?
Amelia puxou outra respiração trêmula e olhou para as suas mãos enluvadas que estavam apoiadas em seu colo. Deixar o seu lar, seus amigos e sua propriedade para trás nunca fora parte dos seus planos. A Inglaterra era tudo o que já tinha conhecido. Ela não tinha poder sobre a sua vida. Se ao menos tivesse vinte e um anos. Então, poderia controlar sua herança e estaria apta a tomar as próprias decisões.
Como as coisas estavam, tio Lewis foi apontado como seu guardião. Papai colocou a propriedade e a fortuna da família em confiança até ela casar ou atingir a maioridade. Nenhuma das propriedades do pai era vinculada, permitindo que ele deixasse tudo para ela. Até mesmo seu título, Visconde de Everthorne, passaria para ela por causa da forma como foi concebido. Ela era agora uma dama rica e tinha um título, mas nada disso importaria se ela fosse forçada a emigrar. Amelia engoliu o nó em sua garganta. —Tio Lewis...
Ele a fitou mais uma vez com a simpatia firmemente instalada em seus olhos.
—O que acontece agora?
—Não nos preocupemos com isso no momento. Tem sido um longo dia, e nós estamos exaustos. — Ele voltou a olhar pela janela da carruagem.
O que ele buscava? Talvez ele não soubesse o que viria a seguir. Se ao menos ela pudesse decidir, diria para que ele ficasse na Inglaterra. Amelia amava a casa da família em Londres e não podia sequer imaginar deixar a propriedade no campo para trás. Ela nunca tinha saído da Inglaterra e não queria fazer isso agora. Mesmo que fosse por apenas dois anos... poderia muito bem ser pelo resto da vida.
A carruagem parou, afastando-a de seus pensamentos e fazendo-a voltar para o mundo real. Olhou através da janela da carruagem em direção a fachada ornamentada da sua casa na cidade. As grandes janelas pareciam as mesmas, mas a sua vida nunca mais seria igual.
Depois de sair da carruagem, tio Lewis ofereceu a mão para ajudá-la a descer. Edwin, o mordomo da família, estava de pé perto da porta de carvalho, pronto para deixá-los entrar. Muitas carruagens familiares estavam paradas a vista, e vozes flutuavam a partir da casa. Amelia empurrou as emoções que estavam se aflorando. Seria indigno chorar na frente de todas estas pessoas.
Ela apertou os dedos no braço forte de tio Lewis. —Acho que não posso encará-los.
Ele a fez parar na frente do primeiro degrau do alpendre. Um pequeno sorriso estava em seus lábios. —Amelia, querida, ninguém espera que você interaja. Eles sabem que você está sofrendo. Eu recepcionarei os nossos convidados. Você pode se retirar e descansar.
Amelia deu um sorriso fraco. —Obrigada, tio Lewis. — Suas emoções estavam sobrecarregadas com o pesar pelo pai e as memórias da mãe apenas adicionaram mais sofrimento. Quando ela considerou seu futuro sombrio acima do fato de ter perdido o pai... bem, era tudo demais. Descanso, e sono viriam muito a calhar.
Um
Ocoração de Amelia ficou mais leve quando Lady Sarah desfilou por sua sala de estar usando um vestido de taferá lavanda e marfim. Sua saia volumosa farfalhou quando ela passou pela porta. O traje combinava com os seus cabelos ouros e acentuava seus olhos cor de violeta. Amelia não podia evitar admirar sua beleza e vivacidade. Ela era sempre tão animada. Cheia da essência que Amelia já não tinha mais.
Sarah caminhou pela sala, se ajeitando em uma poltrona em frente à Amelia, alisando suas saias de tafetá. —Vim assim que terminei de ler a sua mensagem. Devo admitir que você me deixaste bastante aflita. O que é tão terrivelmente ruim que não pode esperar?
Amelia respirou fundo e expirou lentamente. —Tio Lewis ordenou que eu mude para a América. Ele disse que devo embarcar no navio esta segunda. — Amelia viu quando a preocupação no rosto de Sarah se aprofundou em absoluto choque.
—Uma semana? Isto é impraticável. E quanto aos seus criados e propriedades? Você precisa de tempo para se lamentar e ficar pronta. Não tem nem um mês que enterrou o seu pai.
—Isso é exatamente o que eu falei, mas ele não deu ouvidos. Como meu guardião, ele espera que eu faça o que foi ordenado. — O queixo de Amelia tremeu enquanto ela batalhava com suas novas feridas. Tio Lewis tinha sido firme, saiu do quarto como uma força da natureza quando tentou dissuadi-lo. Ela respirou fundo. —Diga-me que há algo que possamos fazer.
Amelia fixou seus olhos nos de Sarah e esperou que ela falasse. Com cada partícula da sua alma, esperava que Sarah encontrasse uma solução.
—E se conseguíssemos uma acompanhante para ficar com você? Você acha que ele te concederia mais tempo?
Amelia sorriu pela primeira vez em mais de quinze dias. —Sarah, você é um anjo. Isso pode funcionar. Ao menos essa será uma boa solução temporária.
Os olhos de Sarah brilharam quando olhou para Amelia. —E quanto a Sua Graça, a Duquesa de Abernathy? Ela é uma viúva sem responsabilidades prementes e é amiga da sua família, não? — Ela parou de falar tempo o suficiente para tomar fôlego. —Talvez eu possa fazer um apelo em seu nome?
O coração de Amelia se elevou junto com a sua esperança. Ela apertou as mãos enluvadas de Sarah. —Isto vai funcionar. A duquesa compareceu em cada encontro social que a minha família ofereceu. E apadrinhou a minha estreia na sociedade, até me apresentou à Rainha. Mas é claro que você já sabe disso tudo. Vai ser mais difícil ela negar o pedido se ele vier dos meus próprios lábios. Devo eu mesma pedir para Sua Graça.
Enquanto Sarah ficava de pé e ia em direção à lareira, seus brincos dançavam com o movimento. —Isso é um disparate. Você está de luto. Seria um grande escândalo se você fosse visitá-la. Você já criou um pequeno escândalo ao ir ao funeral do seu pai. Toda a língua em Londres vai te chicotear se for até lá.
Amelia não podia discutir com o raciocínio de Sarah. Não iria fazer nenhum bem alimentar as fofocas – não ainda, de qualquer forma. Ela precisava que tio Lewis e a duquesa atendessem o seu pedido. Não havia dúvida de que um grande escândalo teria um efeito oposto em suas suscetibilidades.
—E se a gente for na sua carruagem até a casa da viúva? Ninguém vai suspeitar que eu esteja lá dentro. E mesmo que suspeitem, eles não terão provas. Não se mantivermos as cortinas fechadas.
—Podemos enviar o seu cartão para alertar Sua Graça da sua presença. Com alguma sorte, ela irá nos encontrar na carruagem, — Sarah respondeu com um brilho conspirador iluminando os seus olhos.
—Está combinado. Eu pedirei os nossos casacos, e se alguém perguntar, nós responderemos que estamos indo dar uma volta no Hyde Park.
Opercurso até a duquesa transcorreu sem problemas. Amelia não percebeu os sons e os cheiros de Londres enquanto elas atravessaram a Piccadilly Street. Só notou que chegaram quando a carruagem parou na Praça St. James em frente em frente à Abernathy House.
Sarah bateu na janela ao lado dela, então entregou ao lacaio o