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Do Positivismo Ao Neopositivismo Em Direito
Do Positivismo Ao Neopositivismo Em Direito
Do Positivismo Ao Neopositivismo Em Direito
E-book335 páginas1 hora

Do Positivismo Ao Neopositivismo Em Direito

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Sobre este e-book

A evolução do Direito é permeada pela ideia de justiça. Haveria uma norma universal para ser seguida, ou tudo o que se tem como correto é determinado pelo ser humano, por intermédio de suas leis escritas, “positivadas” em Direito? A ideia de um Direito Natural oposta ao Direito Positivo pode até ganhar contornos de conciliação, se a abordagem for histórica, uma vez que muita especulação, desde os gregos antigos até hoje, houve que pudesse caracterizar uma espécie de Filosofia do Direito como disciplina praticamente autônoma. Muito se poderia falar de Positivismo jurídico, Neopositivismo lógico, novos enfoques linguísticos, Pós-neopositivismo. O essencial, ainda, seria a perseguição infindável pelo justo critério, com o auxílio de instrumentos lógicos, lógico-matemáticos, lógico-linguísticos. Não se trata de aceitar modismos, mas de incorporar novas conquistas do pensamento humano, em novos aprofundamentos, ao estudo ético das leis, em sua constante evolução. Alguns enfoques são possíveis nessa abordagem, como o que se aproxima da norma tributária, que se caracterizaria como algo original, uma vez que abordagens em matérias tão complexas quanto a da legislação de tributos exigem muito aprofundamento. De qualquer forma, um início de reflexão é sempre possível, com abordagens de autores importantes, esclarecimento de posições, em busca de instigar o leitor à reflexão sobre a essência do Direito: o raciocínio sobre o que é aceito como certo e o que se pode ter como errado nas sociedades.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento15 de nov. de 2018
Do Positivismo Ao Neopositivismo Em Direito

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    Do Positivismo Ao Neopositivismo Em Direito - Claudionor Aparecido Ritondale

    Do Positivismo ao Neopositivismo em

    Direito: alguns enfoques

    Claudionor Aparecido Ritondale

    2018

    Claudionor Aparecido Ritondale

    Do Positivismo ao Neopositivismo em

    Direito: alguns enfoques

    Sumário

    Prefácio ................................................................... 7

    Introdução ............................................................. 11

    1. Questões ligadas ao modelo de Estado e

    questões terminológicas fundamentais ................. 17

    2. Neopositivismo, Positivismo Lógico ou

    Empirismo lógico: uma retomada do empirismo e

    avanço linguístico-lógico ...................................... 37

    2.1. Rudolf Carnap ........................................... 43

    2.2.A Epistemologia Naturalizada .................... 45

    2.3. Crítica ao Círculo de Viena: Karl Popper .. 49

    3. Hans Kelsen e a herança das ideias do Círculo de

    Viena: Elementos da epistemologia da Teoria Pura

    do Direito por meio de estudos de autores

    brasileiros e algumas aplicações específicas. ....... 51

    3.1. Aplicação do Neopositivismo lógico por

    juristas brasileiros: exemplos práticos. ............. 57

    3.2. Reflexões gerais sobre norma e conceitos

    específicos. ....................................................... 81

    4. À guisa de conclusão ........................................ 95

    5. Referências ....................................................... 97

    Um pouco da vida do autor................................. 101

    Livros e participações mais importantes de

    Claudionor Aparecido Ritondale ........................ 109

    P.S. ..................................................................... 115

    Prefácio

    Escrever um prefácio de um livro é uma

    tarefa que me causou uma alegria sem

    tamanho! Trata-se de uma experiência ímpar

    poder conhecer uma obra em sua versão

    primeira, cheia de sonhos, antes de ser

    mostrada ao mundo. Fui convidado a escrever

    este prefácio por uma pessoa próxima e que

    dispensa

    apresentações:

    Claudionor

    Aparecido Ritondale, o mestre Claudionor, é

    um

    renomado

    escritor,

    músico,

    crítico,

    professor, poeta e autor de mais de 50 obras

    literárias dos mais variados gêneros e

    abordagens. Tem como marca principal a

    escrita

    impecável,

    a

    inteligência

    e

    a

    criticidade, mantendo diante de seu leitor uma

    postura de convite permanente à reflexão.

    Fiquei muito feliz com a distinção que

    me conferiu, sinto-me honrado em poder

    proceder assim e lograr participar desse

    singular

    momento

    de

    produção,

    de

    socialização de um texto, de uma obra, que

    sempre é a realização de um sonho, de uma

    intencionalidade afetiva e racional – o que é

    de fato o substrato de todo escritor –, bem

    como de toda obra escrita. Escrever é

    entregar-se ao mundo, é revelar-se às

    pessoas, à sociedade, é deixar uma trilha de

    pistas sobre o que se ama, sobre o que você

    pensa e acredita, sobre a vida, a história, o

    7

    mundo, a arte, enfim, o amor, o sofrimento, a

    cultura, entre tantas outras dimensões.

    Considero corajoso quem escreve e quem

    entrega o que escreve ao conjunto da

    sociedade, numa obra sempre reveladora de

    seu

    autor,

    ou

    de

    seus

    autores

    ou

    protagonistas,

    de

    seus

    passos

    e

    descompassos,

    de

    suas

    intenções

    e

    propósitos.

    Assim, recebi o convite de Claudionor

    Ritondale para prefaciar esta, que talvez seja

    uma de seus principais obras aqui destacada,

    Do Positivismo ao Neopositivismo em Direito:

    alguns enfoques. Tive o privilégio de ser o

    primeiro leitor dessa magnífica obra e, logo na

    introdução, pude perceber a serenidade do

    autor e o domínio do objeto por ele tratado. A

    sensibilidade com que trata um assunto tão

    áspero e maçante até mesmo para os juristas

    faz com que consumamos as páginas

    vorazmente, pois encontramos uma técnica

    rebuscada e até liames poéticos nas

    interpretações que faz das ciências jurídicas.

    No capítulo inicial, o autor discorre com o

    brilhantismo que lhe é inerente sobre questões

    ligadas ao modelo de Estado e questões

    terminológicas fundamentais. Não me contive,

    em muitos lugares e trechos descritos,

    emocionei-me, noutros fiquei encantado e

    enaltecido, com a perene e lúcida linha que

    Claudionor Ritondale empreendeu no texto

    como um todo, a alinhavar as palavras e

    ideias com o tear da irretocável técnica. Na

    8

    sequência, o autor apresenta de forma coesa

    e com magistral precisão os conceitos de

    positivismo,

    neopositivismo

    e

    empirismo

    lógico. Tenho, então, a convicção de que

    estou diante de uma obra diferenciada e

    erudita. Como filósofo e jurista, fiquei

    completamente impressionado com o domínio

    do autor sobre temas específicos do Direito e

    a originalidade e autonomia com que trata de

    pensadores complexos como Rudolf Carnap,

    Karl Popper e Hans Kelsen.

    Esta é a construção estrutural do livro:

    a questão da lógica jurídica e a reflexão sobre

    a ética e a justiça diante dos fenômenos

    humanos. Trata-se de um livro acadêmico, no

    estrito sentido da palavra, um texto cheio de

    técnica, de posições reflexivas e ponderadas,

    de conceitos e impressões destacadas pelo

    autor. Este livro é um convite a reafirmar o

    estudo da filosofia do direito na marcha

    libertadora da sociedade civil e da cultura

    brasileira recente. A sua leitura transforma

    nosso senso crítico, muda nossos olhares

    sobre a perspectiva do estudo jurídico e altera

    nossos rótulos esmaecidos pelo tempo.

    Estou muito realizado e feliz por fazer

    este prefácio, e, como o próprio autor propõe,

    este livro certamente servirá como estímulo

    para eventuais aprofundamentos e estudos

    que levem a decisões próximas ao complexo

    conceito de justiça. Enquanto isso, deleitemo-

    nos com a leitura deste belo e instigante

    9

    trabalho, fruto de uma inovadora pesquisa

    jurídica e filosófica.

    Antônio Carlos Gomes Ferreira

    Advogado, filósofo, teólogo e professor

    universitário. Mestre em Direito, especialista

    em Direito Constitucional e Político, em

    Filosofia Contemporânea e em Sociologia.

    Membro efetivo da Comissão de Ciência e

    Tecnologia da Ordem dos Advogados do

    Brasil / São Paulo.

    10

    Introdução

    Em todo o conhecimento, o ser humano

    procura a evolução. A condição mais óbvia

    para conhecer é acrescentar ao anteriormente

    conhecido algo, pois começa-se a conhecer a

    partir da ignorância acrescentada a algum

    dado novo. O dado ganha corpo estruturado e

    vira informação, que, por sua vez, tendo

    utilidade, vira conhecimento, para transformar-

    se em legado sob forma de sabedoria.

    O grau de sabedoria é dificílimo, porque

    deverá haver sempre uma condição de avaliar

    o conhecimento e pô-lo à prova, em situações

    práticas, de tal forma que resista a diferentes

    situações, dentro de uma área de abrangência

    de sua especificidade. Tal percurso motivou a

    inserção dos muitos saberes especulativos

    sobre

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