Maneiras Provocantes de Usar a Língua: O diário de uma poeta livre das amarras
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Maneiras Provocantes de Usar a Língua - Kalynna Dacol
I
Purgatório
Ao falarem que meu sonho é um delírio! Penso: já fui apontada na rua, ou mesmo, em casa, por desconhecidos, ou até mesmo familiares (no momento, desprovidos de filtro – em sua língua). Não! Para passar a mão na minha cabeça
, e sim, aquele que não somente aponta e julga, sem qualquer gota de empatia – restante em seu estoque de humanidade – deferida à minha pessoa. E além: O absurdo de cutucar a ferida exposta, e muitas vezes – pútrida! Chamaram- me tanto de louca, de sentimental, de desequilibrada, descontrolada!
Que acabei em um momento refinado de dor, desamparo, solidão lacerante, que acreditei! Comprei a ideia, assumi o rótulo de louca
! Porém, penso hoje, pós ressacas emocionais, tomando remédio controlado durante longos três anos.
Sem me questionar a razão! Apenas, acatando ao me encaixar no rótulo que gravaram à ferro e fogo na minha alma! Depois da tempestade, de ser desmontada, refeita, dilacerada infinitas vezes...
Redescobri a trilha para a minha sanidade, recebi a visita de um anjo de carne e ossos humanos – por que o ser humano não pode ser divino? – ele se vestia de médico psiquiatra. Ele revelou-me: que eu estava livre do cárcere do remédio. E a resolução libertadora: - você, não é louca! Nunca foi o caso.
Não era maníaca compulsiva,