Cinzas do amor: um romance em meio ao caos de uma guerra
De Adrian Ávila
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Sobre este e-book
Um jovem casal se conhece quando Anny Reese recebe o e-mail de seu novo emprego em Nova Iorque, EUA. Lá ela conhece Airran, outro jovem médico que está no hospital há alguns anos.
Juntos os dois vão lutar pelas suas vidas quando o exército russo invade Nova Iorque, eles terão que lidar com traições, mortes, ataques... tudo isso enquanto se conhecessem e se apaixonam um pelo outro.
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Cinzas do amor - Adrian Ávila
Capítulo 1 (Onde tudo começou)
Bip, bip, bip...
Ah, meu Deus, a droga desse despertador de novo, ainda são 2 da manhã, por que essa porcaria começou a tocar a essa hora?
Mas espera, foi até bom essa porcaria tocar, tenho que ver se o e-mail da empresa chegou, eles disseram que iriam me dar a resposta do currículo essa madrugada.
— Meu Deus do céu, eu passei, eu passei, Meu Deus, eu consegui passar nos testes do emprego, agora estou finalmente integrada na equipe do hospital fisioterapêutico St. Davies Parker — digo comemorando euforicamente.
Mas agora deixa eu voltar para meu sono, amanhã tenho que acordar cedo para ir ao emprego novo...
Capítulo 2 (Emprego novo)
Quase não dormi direito de tão ansiosa que eu estava para que o dia de hoje chegasse, mal posso esperar para chegar no hospital e conhecer tudo, meu Deus.
— Uf, calma, Anny, calma... não fique muito ansiosa — converso comigo mesma dentro do meu carro, ainda fora do hospital. Mas mesmo eu conversando comigo mesma, não adianta, estou muito ansiosa para entrar e começar minha carreira.
Barulhos de vozes...
— Olá, seja muito bem-vinda ao hospital St. Davies Parker. Meu nome é Catarine e eu serei sua guia hoje para te mostrar nossas salas e acomodações — diz Catarine, uma mulher de estatura média, com uma voz doce, olhos cor de mel e cabelos ondulados e castanhos.
— Olá, eu sou a Anny, prazer. Estou muito ansiosa para começar a trabalhar aqui, espero que nós duas sejamos boas amigas aqui dentro e lá fora — digo de volta para Catarine, que me dá um sorriso e um pequeno abraço.
— Bom, vamos começar nosso tour. Aqui é a recepção, aqui você pode encontrar uma mesa com cafés e comidas — diz Catarine.
Enquanto Catarine fala, eu olho para a mesa e vejo alguns biscoitos de chocolate. Aquilo me dá água na boca, me seguro para não voar na mesa e não devorar aqueles biscoitos...
— Anny? Anny? — diz Catarine.
— Oi, oi, haha, desculpa, estava admirada com o quão lindo é esse lugar — respondo furtivamente para que Catarine não perceba que eu estava a olhar a mesa.
— Bem, é um lugar lindo mesmo, você vai gostar de trabalhar aqui, mas vamos continuar nosso tour... Seguindo em frente encontramos o museu da história da fisioterapia, sim, isso mesmo, temos um museu para nossos pacientes visitarem enquanto esperam ser atendidos.
— Nossa, que incrível — repito logo em seguida ao ver aquele museu.
— Verdade, é incrível mesmo. Seguindo à direita, podemos encontrar os banheiros e a escada, onde vamos para o segundo andar, e olhando para a esquerda, encontramos as salas de fisioterapia.
— Eu vou trabalhar em algumas dessas salas? — pergunto ainda encantada com o lugar.
— Não, não, querida, haha, você vai trabalhar no segundo andar, ao lado da sala do médico Airran. Você conseguiu conquistar um cargo que era muito disputado, o cargo de fisioterapeuta fixa do hospital, e, com isso, ganhou uma das melhores salas que podemos oferecer...
— Meu Deus — dou um gritinho de alegria — que incrível, eu tinha lido apenas que havia conseguido o cargo de fisioterapeuta, mas que eu seria fixa não consegui ler, pois comecei a comemorar quando vi a minha confirmação no hospital — digo dando um sorriso de felicidade para Catarine, que me lança um sorriso de volta.
— Pois bem, vamos para o segundo andar, lá irei mostrar sua sala e nossos equipamentos — diz Catarine já andando em minha frente.
— Está bem — digo enquanto ando o mais rápido que posso para apanhar Catarine, que já está quase a chegar nas escadas.
— Aqui é a nossa sala de equipamentos, onde você pode encontrar os melhores: mesas, esteiras, bolas e tudo mais. Já aqui é onde passamos por uma limpeza, já que acabamos de sair de uma pandemia, ainda temos que ter esse cuidado. E aqui é a sua sala...
Enquanto Catarine acabava de falar da sala ao lado da minha, de lá saía um médico alto, de cabelos escuros, barba escura e olhos castanhos.
— Olá, você deve ser a Anny, me falaram que hoje iria chegar uma fisioterapeuta nova... Ops, desculpe, nem me apresentei, meu nome é Airran, serei um de seus auxiliares, qualquer coisa você pode bater na minha porta que eu vou te ajudar — diz Airran com um belo sorriso no rosto.
— Muito obrigada. Sim, sou a Anny. Digo o mesmo, se precisar de mim, é só bater na minha sala — digo sorrindo de volta a ele. Enquanto Airran sai andando para o andar de baixo, Catarine me puxa para dentro da sala.
— Anny, o que que foi isso? — diz Catarine me olhando com um sorriso no rosto.
— O quê? — respondo sem entender.
— Isso, você e o Airran, parece que vocês dois já se conheciam, o jeito que vocês dois estavam se olhando
— diz Catarine dando alguns sorrisinhos.
— Não, hahaha, nada a ver, ele apenas me recepcionou com um sorriso e eu o devolvi — digo dando um sorrisinho e pensando se aquilo teve alguma coisa a ver.
— Aham, sei, conheço esses sorrisos de vocês dois, hein, hahahaha — diz Catarine sorrindo para mim.
— Meu Deus, Catarine, hahaha — digo rindo de volta.
— Mas, bom, essa aqui é a sua sala, espero que goste do nosso hospital e de nossas acomodações. Boa sorte, Anny. Precisando de mim, é só você me chamar que estarei por aqui mesmo — diz Catarine colocando a mão na maçaneta.
— Está bem, muito obrigada. Você também, precisando de mim, é só me chamar — digo indo em direção à porta.
E quando Catarine sai da sala, começo a comemorar baixinho sobre o meu novo emprego...
Capítulo 3 (Minha euforia)
Zuup, zuup... acabo de receber duas mensagens de Catarine, ela me diz que no meu primeiro dia posso conhecer o hospital e ficar tranquila...
Bom, vou conhecer mais um pouco do hospital, ir ao museu, na mesa de biscoitos, hahaha, conhecer melhor os dois andares. Quando saio da sala, vejo um médico acenando para mim e vindo em minha direção.
— Olá, meu nome é Rick, sou um dos médicos do hospital. Você é a nova fisioterapeuta? — Rick me pergunta com um olhar confuso.
— Olá, meu nome é Anny. Sim, sou eu — respondo olhando para ele.
— Que legal, você vai gostar daqui, o pessoal é acolhedor, principalmente Catarine, ela nunca tira o sorriso do rosto. Mas enfim, precisando, é só você me chamar — diz Rick já se virando.
— Espera aí, tem como você me ajudar? — digo enquanto ele se vira para mim.
— Tem sim, do que você precisa? — diz Rick já olhando em meus olhos.
— Aaaan, onde fica o corredor 3, ala 5? Me disseram que é onde ficam as simulações — digo olhando para o meu folheto.
— Sim, sim, esse corredor fica seguindo aqui em frente, virando à esquerda, você vai passar por um quadro de Pablo Picasso, quando passar por ele, você vai ver uma porta azul e vai estar escrito Corredor 3, ala 5
— diz Rick apontando em direção ao corredor.
— Está bem, muito obrigada pela ajuda, precisando de mim, é só me chamar — digo olhando de volta para o meu folheto.
Quando olho para frente novamente, Rick já havia saído, olho para os lados para ver se o encontro, mas ele sumiu. Dou de ombros e sigo em direção ao corredor. No caminho, fico observando tudo no andar, havia várias salas e uma pequena lanchonete para os funcionários do hospital, parei para pedir um café para a atendente.
— Olá, bom dia — digo com sutileza.
— Olá, bom dia, quem é você? — Pergunta a atendente.
— Meu nome é Anny, sou nova aqui, hoje é meu primeiro dia — digo com um sorriso em meu