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Fogaréu: emoção & poesia em chamas
Fogaréu: emoção & poesia em chamas
Fogaréu: emoção & poesia em chamas
E-book97 páginas31 minutos

Fogaréu: emoção & poesia em chamas

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Sobre este e-book

Imagine uma leitura que leva você a um passeio por sua memória e que, na sutileza dos versos de uns poemas, o faça sentir-se identificado com os momentos marcantes que foram capturados e deles tenha brotado a inspiração. Com um estilo próprio e uma linguagem simples, os poemas cantam as várias facetas do amor entre um homem e uma mulher e carregam mensagens de impacto e muito relevantes sobre as emoções humanas. Há sentido em tudo que foi escrito e cada página do livro é um capítulo à parte, o que leva o leitor a uma constante descoberta. "Fogaréu" é uma caixinha de surpresas!

Diferentemente do livro "A noite de Sofia" ─ obra do mesmo autor ─, "Fogaréu" traz um conteúdo mais denso, mais reflexivo e com toque de ousadia.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de fev. de 2023
ISBN9786553552432
Fogaréu: emoção & poesia em chamas

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    Fogaréu - Ranoolsi

    Fogaréu

    Era um fogaréu danado,

    Impossível salvar-se alguém,

    Nem havia quem assim quisesse!

    Era o fogo a consumir o fogo.

    E subiam cegas labaredas invisíveis,

    Pilotando brancas carruagens de fogo azul

    Num tropel de fantásticos carrosséis.

    Viam-se vultos e eram

    Corpos nus que se desenhavam

    Na fumaça dos brancos lençóis.

    Era o amor a consumir o amor.

    Era um maltratar de bocas, um surrar de peles;

    Ouviam-se os gemidos de um sofrer sufocado

    E o aroma das rosas subia aos céus.

    Era um fogaréu danado,

    Um frenesi qualquer;

    Era uma mulher e um homem,

    Um homem e uma mulher.

    Foguete com preenchimento sólido

    As palavras

    Embarcaram numa carruagem e partiram:

    Nasceu o POEMA;

    Fizeram uma bruta festa:

    Nasceu a POESIA.

    Solidão noturna

    A tarde cai e já pinta o sol,

    Na tela do dia, as cores de um adeus.

    É quando vem a noite... E veste-se a rigor;

    É mãe da lua.

    E as almas se rendem a esse divino frescor.

    Misteriosa!... A noite, essa bela dama de preto,

    Não anda sozinha;

    Traz um tropel de seres encantados

    Que se revela ao gosto dos homens.

    Há vezes em que traz a solidão... Não é branca, não é negra;

    Tem asas enormes! Como as de um enorme

    Morcego, veludo cinza,

    Que envolve a alma da gente e condena

    Ao labirinto das cavernas... e suas esquinas,

    Aprisionando o coração.

    O livro

    Uma imagem me perturba:

    Eu e ela!

    Na verdade, o livro e ela

    Sob a luz do abajur;

    Eu e o meu ciúme.

    A imagem me perturba

    E eu não sei se devo ter ciúme

    Do livro ou do abajur.

    Hum!... Se eu pudesse ser um deles...

    Ela ali distraída, inteiramente

    Abduzida; corre os

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