A Rosa

De Gilcosme

Esta obra fala de uma garotinha que pela circunstância da vida, foi internada em um convento. Lá ela fez grandes amizades e foi preparada para sobreviver à vida real.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 13 de jan. de 2021

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1 CAPÍTULO

O Convento Bela menina aos 10 anos de idade, ela foi internada no convento. Em uma pequena cidade histórica, chamada Ussaragi PE. Nasceu em um vilarejo a 30 quilômetros da cidade, lugar muito pobre. Seu pai era carpinteiro, sua mãe trabalhava na roça, em uma plantação de tomate, de um japonês chamado Kiroto, dono de um pequeno sítio, financiado pela agricultura familiar.

Seu nome de batismo, Rosália, chamada por todos de Rosa. Com a crise nos anos 80, a indústria da construção civil entrou em crise, muita gente ficou desempregada, inclusive seu João o pai da Rosa. A dona Maria sua mãe, assumiu a casa de vez.

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O tempo foi passando, seu João sem conseguir emprego,

desesperado entrou

na

bebedeira. Com todos esses perrengues, veio a separação. A Dona Maria com cinco filhos, foi obrigada a colocar um no convento, os outros eram maiores, a Rosa a caçula.

Era 1980. Neste ano haviam sido internadas junto com a Rosa, 29 meninas de 8 a 12 anos. A Madre Irmã Tereza, era uma pessoa muito carinhosa, gentil e amável com todas meninas. Rosa era uma menina muito tímida, mal falava com as outras. De cara conheceu a Claudia sua colega de quarto, mais velha um ano, loira, cabelos longos, olhos azuis. Juntas faziam seus deveres de casa e os exercícios da escola, não demorou muito para as duas se adaptarem a vida no convento.

Aos 12 anos Rosa ficara cada vez mais linda, morena cor de jambo, olhos verdes, cabelos longos 8

pretos. Chamava muito a atenção de todos. Como estudava pela manhã e a missa a tarde, ela e Claudia faziam parte do coral da Irmã Carminha. Elas ficavam no convento de segunda a sábado, aos domingos iam para suas casas.

No verão de 1984, houve várias mudanças no convento. Com a chegada de uma nova Madre para sua administração. Neste mesmo ano foi morar no convento o Padre Jhony. O Jhony tinha 28 anos, branco, cabelos castanhos, olhos pretos. As meninas achavam ele muito narigudo.

Certo dia de verão, estavam as duas tomando banho. Claudia falou: — Olha Rosa, já faz quatro anos que estamos aqui, eu não pretendo ficar a vida toda nesse mausoléu!

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— Isso mesmo, quando eu ficar de maior, irei sair daqui, procurar um emprego, e ajudar a minha mãe...

Elas continuaram a conversar: — Claudia... O que você sentiu quando estava beijando o Paulo, lá da escola?

— kkk... senti muitas coisas...

— Fala... vai?...

— Quando ele me beija meu coração acelera, parece uma turbina de avião. Ele fica muito excitado.

— Oh!

— As minhas coxas ficam molhadas, uma sensação muito gostosa. Quando ele passa a língua entre meus seios e os dedos dentro da minha calcinha, eu vou a loucura...

— Para Claudia, só de pensar já estou ficando molhada!...

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As duas garotas falavam das suas

intimidades e ao mesmo tempo davam grandes

risadas. Afinal Rosa já estava com 14 anos, era

uma linda adolescente.

Certo dia a Madre Tereza chamou todas as 30 meninas e disse: Galera.... Nesta quinta-feira, terá uma missa aqui na nossa paróquia, quem vai celebrar será o Padre Jhony. Ok!

Era inverno de 1986. As duas meninas acabaram de entrar no primeiro ano do colegial. Irão ingressar no magistério.

A Madre passou os hinos que elas iriam cantar durante a missa, tudo pronto. Ao sair da reunião, Claudia chama Rosa e diz: — Vem comigo tenho algo para te falar!

— O que está acontecendo?

— Não, não se preocupe é comigo...

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As duas garotas saíram correndo para o

quarto...

— Fala, fala Claudia!

— Então sabe o Paulo, meu namorado, ele me levou para o laboratório de ciências. Começou a me beijar, e foi tirando as minhas roupas...

— Não acredito...

— Verdade, me pegou pelos braços e me colocou em cima do birô dos professores, tirou a minha calcinha com os dentes, e de repente começou a beijar a minha... você sabe, quando olhei, ele estava totalmente nu, todo excitado vindo na minha direção. Amiga deixei ele deslizar para dentro de mim, que delícia, fui ao céu...

— Meu Deus Claudia... você era virgem?

— Sim, mas estava muito gostoso Rosa, ele ia para frente e para trás com força, eu delirava cada vez mais. No final ele