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Poesia das nossas vidas
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E-book84 páginas27 minutos

Poesia das nossas vidas

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Sobre este e-book

Este livro é uma amostra do baú de poemas.
Uma seleção de versos que têm por tema a esperança, o desespero e todos os estados intermediários. Cada um tem a sua própria história e cada um tem a sua mensagem a passar.
A ordem posta é a ordem cronológica conforme foram chegando aos olhos do autor e foram trabalhados, dando uma ideia da evolução nas últimas décadas.
Agora é só ler e desfrutar de cada momento, cada verso.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento29 de jan. de 2023
ISBN9791222076690
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    Poesia das nossas vidas - Tony de Carvalho

    Prefácio

    Este livro é uma amostra do baú de poemas.

    Uma seleção de versos que têm por tema a esperança, o desespero e todos os estados intermediários. Cada um tem a sua própria história e cada um tem a sua mensagem a passar.

    A ordem posta é a ordem cronológica conforme foram chegando aos meus olhos e foram trabalhados, dando uma ideia da evolução nas últimas décadas.

    Agora é só ler e desfrutar de cada momento, cada verso.

    VIDA DE SENTIDO

    Muitas mudanças

    para uma pessoa

    que passa a vida

    num sonho profundo

    sem nunca se aperceber

    da verdade.

    Levava uma ida

    longa, cheia e vazia.

    Tudo o que lhe passava

    pela cabeça, escrevia.

    Soltos versos que o ajudaram

    a passar a vida e tempo,

    vento fundo, frio e amargo.

    Abandonado pela inspiração,

    ele nunca conseguira

    dar rima aos seus sentimentos.

    Lamentos apenas são.

    De página em folha,

    de passo em poço,

    de fado em moço,

    de laços em nós,

    nada dá o que ele procura.

    Busca falível,

    Sem termo à vista,

    sem som que possa

    passar para além do ser

    humano.

    Nada tira uma vida

    de fé, de visão, de coração,

    de contradição, de resposta,

    de lutas que foram em vão.

    Não, nada disto faz sentido.

    Mas o que é o sentido?

    Será uma razão desconhecida?

    Serão momentos em que nos

    chega a mão de Deus?

    Ou apenas será um delírio do

    Homem?

    PEDIDO AMARGO

    Maria, minha mãe,

    Ilude-me para me esconder

    da realidade que me rodeia,

    que me destrói, que me destrói

    até nunca ver.

    Dá-me a hipótese de sonhar

    um sonho eterno que nunca mais voará.

    Nada neste universo demonstra mais

    o horror da vida senão o próprio

    Homem.

    É o constante roubar, pilhar, matar.

    Tudo por dinheiro amar.

    Quem tem cifrão,

    tem um amigão.

    Mas se o perdeu,

    foi porque tudo derreteu.

    Nada vai contra a verdade,

    por isso te peço que para longe me leves

    e mais longe que puderes desta herdade

    que me afoga em tudo aquilo

    que nunca acreditei.

    ELES ANDAM POR AÍ

    Eles andam por aí

    a divagar

    sem lugar onde ficar,

    sem certeza do que se pode passar.

    Eles andam por aí

    perdidos na vida,

    perdidos

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