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Série Legados Eternos
Série Legados Eternos
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E-book238 páginas3 horas

Série Legados Eternos

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Sobre este e-book

Enfim Augusto e Soraia tem tudo para viverem seu amor, mas o passado parece querer destrui-los custe o que custar, e este só não seria pior senão fosse na forma de um lobisomem chamado Leone- em outras palavras, o irmão de Augusto - e ele está vindo para Lacrimal city em busca de vingança contra o seu sangue, e não vem só. Um novo inimigo está chegando em Lacrimal city e não vai medir esforços para acabar com todos os lobisomens e vampiros da cidade, sejam estes do lado do bem ou do mal. Amy e Marcus partiram para Palaços, e terra dos Guardiões e a provação está só no começo. As batalhas estão só no começo e poucos serão os sobreviventes, mas os segredos ocultos estão sendo desenterrados e não vai ser nada fácil encara-los.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento16 de jun. de 2021
Série Legados Eternos

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    Série Legados Eternos - Alexa Valentina

    Série

    Legados Eternos

    Livro 4

    Lobisomem

    O Primogênito

    Parte 1

    Alexa Valentina

    [ 2 ]

    [

    3 ]

    Demi Lovato Heart Attack

    So I’m putting my defenses Up

    ’Cause I don’t wannna fall in love If I ever did that U I think I’d

    have a heart attack

    Aos sonhadores e amantes de seus sonhos.

    Lobisomens

    Infelizmente não há muito o que falar destes seres.

    Há tão pouco que o quê mais se ouve é o seguinte verso:

    "Mesmo aquele de coração puro

    Que a noite faz suas preces

    Pode tornar-se um lobo

    Quando a cone florescer

    E a lua de outono brilhar’

    Sempre há uma ou outra lenda como aquela que diz que após a mão der á lua a sete filhas e o oitavo nascer homem, este será lobisomem. Também há aquela que contam sobre uma bruxa ter amaldiçoado um menino que se considerava superior a todos.

    O mistério é tão intenso e profundo que nem mesmo a ciência ousa explicar. Mas há um fato que

    todos ‘afirmam’ o de que todo lobisomem é inimigo declarado dos vampiros.

    O mundo já mudou muito, e as lendas já se transformaram de várias formas até virarem apenas mitos. Agora eu vou lhes dar uma nova versão mais humanizada, porém, não menos sanguinária. Agora eu vou mostrar a vocês que cada um de nós, lá no fundo, tem um quê de lobisomem e vampiro.

    Prólogo

    Lacrimal city 1846

    Havia algum tempo que Magnus –o macho Alfa da matilha de lobisomens Drakus – e dono de belos olhos azuis escuros junto á sua família; os dois filhos charmosos Leonel e Augusto e sua bela esposa Sheila e toda a sua matilha que vieram de Valência na Espanha e fixaram estadia na floresta de Lacrimal city.E desde que chegaram, uma guerra silenciosa for a travada com outras matilhas, mas até então nenhum humano for a atacado ou sequer ferido. Mas infelizmente nunca houve uma guerra tão violenta e brutal como esta. E inevitavelmente, chegara aos humanos.

    Era noite de lua nova e chovia intensamente, mas nem toda água que caia seria capaz de apagar as chamas que lambiam as casas, carros e amontoados de lixos e pessoas que corriam pelas ruas. Uivos e gritos se misturavam e deixavam marcas na densa e

    pegajosa camada de sangue que se espalhavam por todos os lugares.

    Corpos estavam se empilhando de ambos os grupos, humanos e lobos.

    As mães tentavam esconder seus filhos e outras se entregavam a morte para não verem os filhos serem dilacerados ou devorados.

    A fúria lupina não via e nem ouvia nada a não ser aquela necessidade incontrolável pelo poder maior de dominar aquela cidade. E fora num desses muitos massacres que Magnus teve a certeza de que humanos e lobos jamais viveriam em plena paz, pois sempre havia um para pender a balança para o lado da guerra. Mas em toda guerra sempre há um inimigo pior.

    Nesse momento, Sheila e seus filhos agarrados a sua saia olhavam com fúria e medo para o inimigo á frente.

    – Deixe minha família em paz, maldito sugador –

    rosnou Magnus e, então as presas do inimigo brilhavam junto a raios no céu conforme o rosto do filho do diabo sorria.

    -É bom revê-lo, Magnus – disse Julio Cesar com escárnio. Sinto muito em não querer dizer o mesmo

    – rebateu Magnus se transformando em lobisomem e partindo para o ataque ao inimigo.

    Lacrimal city

    Floresta das Cavernas do Norte

    Dias atuais

    A um dia Soraia, Augusto, Amy e Marcus haviam saído do acampamento – mas estes não faziam ideia de que a escolta dos protetores de Amy e alguns lobos fiéis de Augusto os seguiam na encolha – mas a noite chegara e era hora de parar.

    Sonolenta Soraia ergueu-se e abriu seus olhos para ver o semblante sofrido de seu lobo e, ao tocar-lhe o rosto o sentiu gélido como um vampiro – o que para um lobisomem fogoso como Augusto ou qualquer outro lobisomem era um insulto tremendo.

    ‘ Augusto e Leonel já são adolescentes e como todo lobo nesta fase, atrai olhares das fêmeas, e estão praticando lutas sob o olhar atento delas e do pai, quando surge uma

    bela loba de olhos de esmeralda que, pra infelicidade de Leonel que ficou babando, ela olha fixo para seu irmão que a olha.’

    Sem querer, Amy e Marcus acordam e veem Soraia debruçada a sacolejar Augusto e perguntam o que houve.’.

    - Augusto está gelado como um iceberg e não acorda de jeito nenhum- dissera preocupada. Amy então concentra seu olhar a Augusto- agora com o seu novo poder de ver auras é ótimo- e vê uma aura cinza abraçada ao corpo de Augusto como um cobertor.

    -O que você vê?

    -Uma aura cinza deitada sobre o corpo de Augusto.

    É isso que o está deixando assim.

    Soraia se desespera – eu não sei o que fazer - então, movida pela vontade de senti-lo quente e lhe agarrando, ela lhe agarra o rosto e lhe beija com sofreguidão.

    ‘ Augusto está deitado no colo da mãe que lhe afaga os cabelos – por causa da tal loba dos olhos de esmeralda, ele e o irmão brigaram feio. Leonel foi arranjar briga pra esfriar sua raiva e, Augusto viera procurar o carinho da mãe- e agora ouvia suas palavras com atenção.’

    Nenhuma delas está em seu destino, meu filho, somente uma vai fazer seu coração bater mais forte e, ela não está aqui.

    E onde ela está?

    Em algum lugar a sua espera.

    –E como vou saber que ela é ela?

    Sheila sorriu – seu coração vai te dizer – concluiu ao pôr sua mão sobre o coração do filho e, então uma luz branca envolta num calor sem forma apagou tudo,’

    Nesse momento, Augusto acorda trazido do passado pelo beijo de Soraia e Amy no mesmo segundo viu a aura se dissipar de cima do corpo do amigo.

    Bem-vindo de volta – sorriu Soraia.

    Precisando, basta me beijar – e todos riram aliviados.

    1. O primeiro senhor dos lobos

    A floresta abriu-se como um corredor de eucaliptos, desde que eles saíram da caverna onde dormiram.

    O cheiro era muito agradável mas, infelizmente não bastava para apagar os sonhos terríveis que atormentavam a mente de Augusto. Ele tentava disfarçar, mas a cada encontro de olhar com Soraia, ele via que ela percebia seus tormentos.

    O ar estava carregado, palpável e, a que mais sentia isso era Amy que evitava olhar para Augusto, pois quando o fazia via uma aura translucida o acompanhando e, imediatamente, fechava os olhos e enterrava o rosto no pescoço de Marcus que a abraçava e trocava um olhar cúmplice com Soraia que estava ficando louca com a situação.

    Abruptamente, Soraia passou por Augusto e estacou a sua frente, fazendo-o colidir com o seu corpo- mas não caíram- e encararam-se. – E então, vai me contar o porquê dessa cara? – exigiu ao postar suas mãos naquele peito sólido e, soube de algum jeito paranormal que Augusto iria mentir.

    – Nada- mentiu na cara dura.

    – – E o sonho de ontem não é...

    – -Eu já disse – está mentindo - que não é nada –

    sabia que não iria adiantar nada mentir ou tentar pelo menos, principalmente de Soraia que parecia entrar em sua alma e desnuda-la.

    – -Por favor, me conta que sonho é esse que te deixou tão perturbado? Será que não vê como tô preocupada? E a Amy – olhou para a amiga – mal consegue te olhar, por que vê algo te cercando!

    – Augusto suspirou e, com sinceridade, pediu desculpa aos amigos pela situação.

    – Por que você não se abre conosco? – incitou Marcus ao apertar o ombro do amigo em sinal de apoio.

    -Por que não é só um sonho, e, sim uma lembrança que há muito tempo eu não revivia.

    – De sua família?

    – Principalmente com meu pai e meu irmão. Eu sinto que algo tá pra acontecer, mas não sei o que é.

    Augusto caminhou de um lado para o outro aflito e terminou por sentar-se sobre uma pedra, dobrar os joelhos e apoiar os cotovelos ali e esconder o rosto nas mãos.

    Soraia parou a sua frente, retirou seu rosto de suas mãos e o trouxe a si –fala comigo, eu estou do seu lado pro que der e vier – mas ele apenas pegou suas mãos e as beijou junto com a frase- vamos deixar pra outra hora – e levantou-se levando-a consigo aos amigos de novo.

    Não pense que vou desistir. Se ele é um lobo cabeça dura, eu sou a vampira cabeça dura. Os amigos seguiram em frente, em busca da mãe de Soraia e, quanto a Amy tinha de ir disfarçando suas expressões já que continuava vendo aquela aura a cercar o amigo.

    Ezequiel o lobo dos cabelos ralos e olhos de azeitona que sempre cuidara de Augusto como um irmão mais velho mal conseguia se aguentar de vontade de mandar tudo pro inferno e ir até o grupo e arrasta-los de volta para o acampamento, mas a cada vez que tinha este intenção, Vandressa o impedia com -você sugeriu que os seguíssemos de longe – este longe deveria ser de mais de 2

    quilômetros para que o vento não os denunciasse então faça cumprir o seu pedido-lembrou ao olhar de Ezequiel para os demais protetores e de volta a

    ele que mesmo rosnando permaneceu no lugar. O

    caminho era longo, mas de onde estavam viam a cadeia de montanhas e cavernas e, para alívio de Soraia a brisa trazia ás suas narinas o cheiro que, embora fraco, ela reconhecia como sendo o da mãe.

    -Deus permita que minha mãe esteja bem – orou em prece ao olhar para o céu celestial acima de suas cabeças.

    -Soraia – Augusto lhe pegou o rosto e o virou para si- sua mãe tem o mesmo sangue que corre em suas veias. -Forte, ousado e destemido – lembrou Amy ao ir até a amiga e abraça-la.

    - Mas minha mãe se privou da vampira nela a anos.

    -E ninguém é capaz de se privar do seu próprio sangue – rebateu Marcus.

    O sol já estava baixo no horizonte, seu brilho alaranjado se infiltrava por entre as montanhas como um lençol na brisa calma.

    -Está tudo tão calmo que me assusta – murmurou Soraia com os braços cruzados e os olhos a vaguear pelos arredores como se procurasse algo. Amy estava ao seu lado e concordou- até o vento parece

    estar morto por aqui – e olhou para os lados como se algo fosse sair e ataca-los.

    Augusto e Marcus vinham lado a lado e vez ou outra espreitavam aqui e ali, pois compartilhavam do sentimento de vigia. E bem faziam eles, afinal olhos se esgueiravam por entre as árvores também em vigia.

    Depois de vários minutos de um silêncio gritante ao redor, um toque de celular ecoou. Era o de Soraia que tão concentrada que estava demorou a perceber o toque de seu celular- Shania Twain- em seu bolso e, quando o pegara viu o rosto da tia Malvina.

    -Oi, tia?!

    -Por que demorou tanto pra atender, menina? -

    perguntou em tom de preocupação.

    -Desculpa, é que o clima a nossa volta não inspira conforto – explicou-se.

    Malvina andava de um lado para o outro em frente a sua frente – ainda estava na delegacia e eram quase 8:00 horas -e seu turno estava quase encerrando.

    -E então, já encontrou sua mãe?

    -Não -disse triste- mas o cheiro de seu sangue já chegou até mim e está cada vez mais forte. Malvina umedeceu os lábios com a ponta da língua e, disfarçadamente enxugou uma lágrima que teimou em rolar por sua bochecha.

    -Assim que encontrar, por favor, me ligue.

    -Claro- dissera apenas e ambas desligaram.

    Malvina estava tão atenta a voz de sua sobrinha para não perder uma palavra sequer, que nem percebera a entrada de Sergio e Sofia na sala.

    -Oi, Malvina – Sofia veio ao seu encontro e a abraçou e beijou –a cheia de carinho. Sergio se manteve distante, embora quisesse muito abraçala e beija- la...mas não na bochecha, então perguntou:

    - E então, quais são as notícias? Sua sobrinha achou Katrina?

    -Não, mas Soraia disse que falta pouco para achala.

    Eu pedi que assim que acontecer que me ligue. -

    Sabe, seu horário já está encerrado –replicou Sergio gesticulando para o relógio em forma de folhas á parede a mostrar 8:00 horas – que tal jantar conosco?

    -Por favorzinho – implorou Sofia com um sorrisinho, as mãos em prece e olhar de abandono.

    Malvina suspirou.

    -Eu aceito.

    -Uhuuu! - comemorou Sofia. Sergio riu ao pegar a bolsa de Malvina sobre a mesa, deixando ela perplexa quando a empurrou porta á fora.

    Maya estava vomitando no banheiro – ela passava a maioria do tempo na casa de Verônica, mas sempre se econdendo dos pais da mesma – e isso vinha acontecendo a alguns dias.

    Os dois casos.

    Verônica estava cansada de repetir a mesma coisa, e agora o fazia de novo - Mayá, vá ao médico. Eu posso estar enganada, mas acho que você pode estar grávida.

    Maya então saiu do banheiro enxugando o rosto em uma toalha.

    -Eu não posso ir ao médico. Esqueceu de tudo o que fiz, a primeira coisa que me aconteceria seria a morte.

    -E a segunda coisa, seria você matar a todos –

    confirmou Verônica ao pegar sua bolsa prateada e prepara-se para sair.

    -Onde você vai?- perguntou-lhe Maya.

    -Já que você não pode ir a um médico, então vamos recorrer ao bom e velho teste de farmácia. Maya sorriu em agradecimento e abraçou a amiga-muito

    obrigado por você existir e estar do meu lado – e sorriram.

    - Mesmo sendo contra muitas coisas que você faz, eu te considero demais para te abandonar. -Agora

    – se afastaram – me espere aqui, eu já volto – Maya sorriu e Verônica saiu.

    Algum tempo depois, Verônica já andava de um lado para o outro em frente a porta do banheiro, ansiosa para que Maya saísse logo.

    Maya estava em frente ao espelho, seu sorriso era diabólico ao constatar que, de fato, estava grávida.

    Qualquer garota estaria feliz e preocupada, mas Maya estava muito feliz- pena que pelos motivos errados- e preocupação era um sentimento longínquo

    -Julio Cesar, você não vai representar nada perto do que o meu filho irá fazer no mundo- murmurou.

    -Maya, qual foi o resultado? - ecoou uma voz preocupada e curiosa do outro lado da porta. Maya riu.

    Raina e Ivan se hospedaram na casa de Malvina e com toda a tensão do desaparecimento de Katrina, Raina deitou-se cedo- bem antes do marido- que optou por distrair-se com um filme. Pela expressão de seu rosto-segundos antes tranquiloalgo a estava atormentando.

    Bem como a Sheila que também se recolhera mais cedo por não estar com seu filho, a saudade levando-a a exaustão.

    No instante em que Maya gritou –estou grávida! -

    Raina e Sheila tiveram um sobressalto em suas casas e rezaram no silêncio do quarto – que Deus nos ajude – pois ela souberam que tempos de crueldade ainda mais sangrentas estavam por vir.

    Soraia estava enfraquecendo, ela sentia isso em seus nervos, tendões, veias, mas não entendia o porquê, afinal ela era uma vampira – e não qualquer vampira, mas a Rainha Kaxal.

    A cada passo parecia que ia cair em um buraco, seus olhos estavam ardendo e embaçados e seus sentidos fracos.

    Amy riu de algo que Marcus dissera a Augusto e, quando olhou para Soraia para compartilhar o sorriso viu uma aura vermelha cruzar pelo corpo da amiga e antes mesmo de conseguir falar para Augusto, Soraia tombou ao chão.

    -Amy, você vê algo em Soraia? - perguntou Augusto já com Soraia em seu colo, tentando acorda-la com beijos e lhe chamando.

    -Sim, mas mal deu tempo de falar. A sombra cruzou por seu corpo e ela caiu - disse Amy ao tocar o rosto da amiga e chama- la.

    Marcus levou seus dedos aos olhos de Soraia e os viu humanos sem o consentimento dela, o que quer dizer que o corpo humano precisa de sangue pra ativar o vampírico.

    -Soraia precisa se alimentar – disse convicto.

    -E como você sabe? - perguntou Augusto com um tiquinho de ciúme por outro conhecer mais sua Soraia do que ele próprio.

    -Por que para nós, vampiros, não é bom sinal nossos olhos voltarem a cor humana sem permitirmos, que é o caso de Soraia.

    Augusto abriu os olhos de Soraia - estão negros –

    constatou.

    -A cor

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