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Helena
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E-book60 páginas44 minutos

Helena

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Sobre este e-book

CHEGAMOS A CONCLUSÃO ÉPICA DA SAGA DE CRUZ BONITA. DESCOBRIREMOS NESTE LIVRO, COMO OS PERSONAGENS DOS LIVROS ANTERIORES LIDAM COM UM INFERNO NA TERRA. DIVERSÃO GARANTIDA PARA QUEM GOSTA DO GÊNERO!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de abr. de 2021
Helena

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    Helena - P.j.veiga

    HELENA

    PEDRO JUSTINO VEIGA

    Índice:

    Os que vão…………….………………………………….4

    Os que ficam……………………………………………..12

    A vaca………………………………………………….…..20

    A besta que subiu da terra……...…………………...29

    O dia mais escuro……...………………………….…...39

    A filha do pecado…………………………………...…..56

    Saí dela povo meu!……………………………………..71

    Briga de rua……………………………….……………..80

    Um novo começo………………………………….…...86

    Dedico esta obra à minha esposa; uma mulher espetacular.

    1         

    Os que vão

    …OS NOSSOS OSSOS SE SECARAM, E PERECEU A NOSSA ESPERANÇA…

    Ez 37.11

    Helena voltara para casa naquela manhã de domingo, tendo a criança nos braços e o filho mais velho em seu encalço.

    Vinha atrás da mãe gritando e gesticulando como um velho italiano. E, atrás dele, sua esposa Ana. Que o seguia lenta e desanimada; após o incidente que quase lhe tirara a vida e, que realmente, tirou a vida de seu bebê.

    –Pensa mãe; alguma coisa que desconhecemos está prestes a chegar e a destruir esta cidade. O que a senhora vai fazer com uma criança diante disto tudo?

    – Plínio! Me deixe em paz! Pegue sua mulher e fuja com o rabinho no meio das pernas! Por que, eu, vou ficar!

    Assim que entram na casa de Helena; Ana joga-se no sofá, e ali fica, em silêncio. Enquanto, mãe e filho continuam a discussão quarto adentro.

    –Dona Helena é teimosa mesmo! A sua teimosia põe em risco não só a senhora, como também, o pequeno Gustavo!

    Helena Viggo, põe o neném no berço, vira-se para Plínio e, fala olhando fixamente em seus olhos:

    –Escuta aqui, garoto! Seu pai morreu defendendo esta casa, por conseguinte, defendendo esta cidade! Eu não vou desonrar a memória dele abandonando esta gente toda!

    – Mãe! A senhora não desonraria ninguém! Tenho certeza de que o pai gostaria que nós todos nos salvássemos! Além do mais; estas pessoas, elas escolheram ficar! Não estaríamos abandonando-as. Simplesmente, elas ficam, nós vamos.

    Os olhos da mulher enche-se de fúria diante da frieza do filho. Ela então, explode:

    – Você tem casa! Vá pra ela e pense nesta noite. Quem sabe pela manhã, um pouco de compaixão brote neste seu coração de pedra!

    – Mas dona Helena…

    – Ana! Vem buscar seu marido que, ele já está indo embora! - Berra a mulher já sem paciência.

    Ana levanta-se num pulo e segue ligeira na direção do quarto do pequeno Gustavo. Depois, pega o marido pelo braço e o carrega porta afora.

    Enquanto um filho deixa a residência, o outro é observado pela mãe por um bom tempo. Ela vigia seu sono tranquilo, enquanto relembra seu último encontro com Azrael.

    Helena estava sentada na sala, frente a frente com o assassino de seu marido. Se é que se pode chamar o anjo da morte de assassino.

    – Esta criança que espera…

    – O que tem ela?

    – Sabe que carrega a mesma maldição do pai e do irmão, não sabe?

    – E daí?

    – Daí, que um dia virei até ela, como vim ao seu marido e ao seu filho. Sabe disto, não sabe?

    – Ele não será como eles…

    –Se a senhora diz… Só estou alertando!

    Azrael olha para Helena. Mais linda do que nunca. A gravidez a tornou mais bela do que já era.

    – A senhora me lembra a Bárbara.

    – Qual? A que meu marido partiu em duas?

    O anjo fecha a cara e avisa:

    – Eu não deveria contar estas coisas, mas já que simpatizei com a senhora, vou lhe falar uma só vez. Muito em breve, esta cidade desaparecerá do mapa. Se a senhora quiser criar este seu kelev; sugiro que se mude o quanto antes.

    As palavras do anjo ainda estavam bem vívidas em

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