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Pardal De Gaiola
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E-book42 páginas37 minutos

Pardal De Gaiola

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Sobre este e-book

Livro de contos e poesia. Contação de histórias. Crônicas bem humoradas do quotidiano. Humor inteligente. Regionalismo e cenas da década de 80: rinha, apostas, bebidas, eleições, briga de meninos, suicídio, crise de meia idade, jogo do bicho. Com ilustrações do autor nas edições em pdf e impressa. Neste livro, o escritor se debruça no gênero literário regionalista, para, a partir da “contação de histórias”, mergulhar o leitor em temas oitentistas , esboços da experiência de vida do escritor: jogos de azar, brigas de escola, rinhas, garota de programa, suicídio, carro velho, três cachaceiros, os pássaros na cidade. Linguagem simples e moderna. No melhor estilo de humor ácido, as crônicas e poesia elaboradas e ilustradas como esmero pelo autor produzem um interessante retrato dos pensamentos e valores interioranos deste inegável capixaba.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento6 de dez. de 2021
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    Pardal De Gaiola - Bruno De F. Gama

    Bruno Gama

    PARDAL DE GAIOLA

    Cadernos de Contos e Poesia

    Com ilustrações do autor*

    PARDAL DE GAIOLA

    Bruno de Faria Gama

    Cadernos de Contos e Poesia

    Direitos autorais

    ___________________________________

    Gama, Bruno de Faria,

    Pardal de Gaiola, Caderno de Contos e Poesia / Bruno de Faria Gama.

    1. Contos e Poesia

    2. Ilustrações*

    __________________________________

    * somente em formato pdf ou impresso

    Ao senhor Wilson, incansável incentivador …

    À dona Solange, porquê ser filho de professora não é pra qualquer um …

    Ao meu irmão Thiago, companheiro entusiasta …

    À minha esposa Chris, por insistir em colorir e perfumar o mundo, especialmente o mundo ao nosso redor …

    À minha filha Mariana, herdeira do meu coração …

    Ao contador de estórias, educador voluntário, semeador do sonho e da alegria, vida longa ...!

    Deus lhe guarde!

    Sumário

    Prefácio

    I - Pardal de Gaiola

    II – Vertigem

    III – À vera

    IV – Guia politicamente incorreto da briga de meninos V – Ingenuidade de meia idade

    VI – Del Rey

    VII – São Gerônimo da Palinha

    VIII – Revoada

    Referências

    Bibliografia

    PREFÁCIO

    Reunião familiar de final de ano.

    Pais, mães, tios, tias, primos, primas, sobrinhos e sobrinhas: todo aquele saboroso alvoroço de Natal.

    Falávamos de nossos avós. Em meio à vozearia, eu refletia: se nossos pais conheceram tão bem os seus próprios pais, ao ponto de até reverenciá-los, quão pouco nós, filhos e primos, netos enfim, conhecemos os nossos avós.

    Conhecemo-los apenas por estórias contadas, passagens e episódios singulares.

    Transmissão sempre geradora de um prazeroso sentimento de pertencimento, acompanhado de uma estranha impressão de saudade daquilo que não conheci.

    O certo é que tudo que compunha o intelecto dos pais dos nossos pais - sua moral, seus valores, seus pensamentos -, se perdeu ou vai se perdendo com o tempo.

    Legamos, portanto, existências intermitentes, descontínuas, fragmentárias, efêmeras, fugazes.

    Penso ser o caso de sedimentar alguns dos meus pensamentos.

    Quero que minha filha, e meus possíveis netos, possam ter um registro escrito do vovô.

    Mas talvez – ó ideia transcendente e triunfal – os bisnetos possam, por vezes, se lembrar afetuosamente do escriba de outros tempos ... (Nathaniel Hawthorne, A Letra Escarlate).

    Ou que sirva para que alguém, em alguma família como a minha, tenha contato com estórias e paisagens retiradas de uma sociedade, de um mundo, que não vai mais existir daqui a uns 20 ou 30 anos.

    Contos extraídos de um tempo que vai se esconder na História.

    Um singelo legado imaterial, deixado, sinceramente, por quem tem poucos recursos financeiros para legar como herança, mas dispõe de alguma coisa boa para contar.

    Não vislumbro que se festeje, um dia, uma obra-prima do pensamento humano universal.

    Desejo apenas que saibam que esse contador de estórias amou as letras, garimpou as minas da sabedoria popular, cotidiana, e teve prazer em fazer alguém sorrir e sonhar ao compartilhar um conto ou dois.

    Quanto a mim, lembrar é reviver.

    Escrevi este breve Caderno de Contos e Poesia, carinhosamente, in memoriam.

    "A gente escreve o que ouve,

    nunca o que houve"

    (Oswald de Andrade)

    Pardal de gaiola

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