Um Dedo De Prosa Pra Quem Tem Mão Cheia
()
Sobre este e-book
Leia mais títulos de Kátia De Souza
Sob A Luz Do Amor Que São Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Musa Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Relacionado a Um Dedo De Prosa Pra Quem Tem Mão Cheia
Ebooks relacionados
Tudo que sempre quis dizer, mas só consegui agora Nota: 0 de 5 estrelas0 notasJanelas Para Alma Nota: 0 de 5 estrelas0 notas(r)existir Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBenevolência Nota: 0 de 5 estrelas0 notasConvide sua alma para dançar: Quem eu seria se tivesse escolhido ficar? Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAlma Soberana Nota: 0 de 5 estrelas0 notasQuando é que os girassóis dormem Nota: 0 de 5 estrelas0 notasJornada de uma Grande Mulher Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTrês vidas de um poeta só Nota: 0 de 5 estrelas0 notasInquietações da alma: O despertar do amor e suas nuances Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPanela Depressão Nota: 0 de 5 estrelas0 notasReflexões Ausentes Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEntusiasmo Das Expressões De Um Semblante Insatisfeito Nota: 0 de 5 estrelas0 notasENCONTROS Nota: 0 de 5 estrelas0 notasRelatos de um coração ardente em dias de caos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTempos De Descobertas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSérie Matrix do Amor: Jornada de resgate do amor próprio Nota: 0 de 5 estrelas0 notasQuatro Tempos e uma Vida Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSuprassumo da alma de um poeta Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCom Licença, Apresento Meus Escritos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDesate seus Nós Emocionais: Poemas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoeme-se Nota: 0 de 5 estrelas0 notasFilosofando Poesias Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLeituras de uma vida Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTudo que eu sinto ao anoitecer Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMaria Entre Versos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMensagem Dos Amigos Espirituais E Mestres Da Quinta Legião Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO C E A N O S Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNão é sobre sentimentos: (na verdade é sim) Nota: 0 de 5 estrelas0 notas100 Páginas Para A Felicidade Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Arte para você
História Da Arte Em 200 Obras Nota: 5 de 5 estrelas5/5Um jogo chamado música: Escuta, experiência, criação, educação Nota: 4 de 5 estrelas4/5Apostila De Harmonia E Improvisação - Nível 1 - Juninho Abrão Nota: 0 de 5 estrelas0 notasVanguarda europeia e modernismo brasileiro Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMontagem De Terreiro De Candomblé Nota: 5 de 5 estrelas5/5A história do cinema para quem tem pressa: Dos Irmãos Lumière ao Século 21 em 200 Páginas! Nota: 4 de 5 estrelas4/5História da Literatura Brasileira: Das Origens ao Romantismo Nota: 3 de 5 estrelas3/5Pequena história da arte Nota: 4 de 5 estrelas4/5Magia Do Caos Nota: 5 de 5 estrelas5/5As Sete Deusas Gregas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDo Zero Aos Acordes, Escalas E Campos Harmônicos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOrixás: Histórias dos nossos ancestrais Nota: 5 de 5 estrelas5/5Simetria nos estudos para violão de Villa-Lobos Nota: 5 de 5 estrelas5/5Numerologia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Desenhe. Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEnviesados Nota: 5 de 5 estrelas5/5VAN GOGH e Suas Pinturas Famosas Nota: 5 de 5 estrelas5/5Contos Pornôs, Poesias Eróticas E Pensamentos. Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEducação Sonora E Musicalização Na Aprendizagem Infantil Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMediunidade Na Umbanda Nota: 3 de 5 estrelas3/5Como Fazer Suas Próprias Músicas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLeitura E Estruturação Musical Nota: 5 de 5 estrelas5/5Partituras Para Violino Nota: 0 de 5 estrelas0 notasHistória Da Música Nota: 5 de 5 estrelas5/5Michael Jackson - O Que Realmente Deveriam Saber Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTatuagem consciente: O significado por trás da arte que você usa na pele Nota: 5 de 5 estrelas5/5O livro do chá Nota: 0 de 5 estrelas0 notasViolão Para Iniciantes Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Dom da Mediunidade: Um sentido novo para a vida humana, um novo sentido para a humanidade Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCuriosidades Da Harmonia Funcional: Nota: 4 de 5 estrelas4/5
Categorias relacionadas
Avaliações de Um Dedo De Prosa Pra Quem Tem Mão Cheia
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Um Dedo De Prosa Pra Quem Tem Mão Cheia - Kátia De Souza
UM DEDO DE PROSA pra quem tem MÃO CHEIA – Kátia de Souza
0
UMDEDO DE PROSA
pra quem tem MÃO CHEIA
por Kátia de Souza
1
UM DEDO DE PROSA pra quem tem MÃO CHEIA – Kátia de Souza
Agradeço a todos que me acompanham nesse mundo da escrita, não só pelas redes sociais, mas desde a época em que os cadernos eram a minha única forma de escrever. Um agradecimento especial para o amigo artista, Carlos Medeiros ; sou grata pelo incentivo e dicas na arte da escrita e em especial por receber tão respeitosamente, o poema A IMPERFEITA PRECISÃO DE SER MULHER
, muito obrigada meu amigo. Quem me aguentou até agora, aguente mais essa , então (risos). Com carinho aos amigos e familiares!
Kátia de Souza (2022)
2
UM DEDO DE PROSA pra quem tem MÃO CHEIA – Kátia de Souza
ÍNDICE
COMEÇO pág. 0 4
MEIO a partir da pág. 05
FIM a partir da pág. 141
3
UM DEDO DE PROSA pra quem tem MÃO CHEIA – Kátia de Souza
C OMEÇO
Como você está vendo, vamos começar pelo começo. Despretensiosamente , soltaremos as mãos daquilo que nos move a obedecer e entraremos pelas ruas do criar. Não sei se você sabe, mas por estas ruas, encontra-se de tudo, até mesmo o que se espera. Sim sim, o que se espera porque o que não se espera é que é o comum por ali. Então, não espere por convenções apenas, elas estarão lá também, mas espere por tudo, inclusive você, estará lá. Sem mais demora, vamos lá. Te convido a entrar pela porta da frente de UM DEDO DE PROSA pra quem tem MÃO CHEIA
. Porém, para entrar nesta porta, antes, é preciso recitar uns versos, tal qual uma oração. É senha sabe, daquelas que guardam segredos e somente quem lê ou declama sabe dizer quais são. E mais, somente assim, tudo lá dentro poderá ser visto, sem isto, não, não se saberá nem o caminho de ida que dirá o de volta. Te convido então, a silenciar. Leia em voz alta:
Silenciar, é calar para ouvir, é ouvir sem precisar falar, e é tocar sentindo.
Silenciar, é sentir com a casa aberta para as estrelas
e com fluidez presenciando o solo
onde pousam nossos pés.
Silenciar, é jamais negligenciar a força daqueles que calam junto conosco; nossos fantasmas que nos impelem à quietude.
E isto seja noite ou dia, em solo firme ou não. Silenciar é reverência, é respeito. Afinal, por traz do véu só nossos olhos veem .
Silenciar não é tolher os sentidos,
é amplia-los a ponto
de nos alcançar por dentro e ali,
tocar o outro.
Silenciar, é quieto e por dentro,
contemplar o Universo
e deixa-lo ser voz ou a única magia
que nos orienta!
4
UM DEDO DE PROSA pra quem tem MÃO CHEIA – Kátia de Souza
Silenciar, é calar para ouvir, é ouvir sem precisar falar, e é tocar sentindo.
5
UM DEDO DE PROSA pra quem tem MÃO CHEIA – Kátia de Souza
NO REINO DA ESCRITA
O reino das letras não é desse mundo. E me desculpem o parafrasear com a fala, dita ser, de Jesus, mas é o que me veio agora para dizer e iniciar o texto. Assim como não é desse mundo, o reino das letras também não é do mundo das redes sociais, ou seja, não é nestes mundos que a escrita possui sua fonte de inspiração, apesar de usar das formas desses mundos, para expressar-se. Estes mundos podem até exercer sua influência como gatilho, acordando a inspiração que dorme em seu reino, mas não são, mesmo assim, o reino criativo da escrita.
O reino das letras e toda criação que parte de nós, vem das profundezas da alma e nem quem cria, quem escreve no caso, sabe direito como é esse reino, plenamente. Só se pode viver, ou seja, só sabe quem se atreve, por mais arrogante que isso possa parecer, assim é.
É preciso atrevimento para adentrar a esse mundo e se entregar; trazer certas crenças, ideias e muito mais que um texto condensa. Escrever, é expor-se, é mostrar-se ao mundo e num mundo onde a perfeição
é, muitas vezes, exigida e os parâmetros sempre são externos na sua grande maioria, isso não é fácil. Não se considera a unicidade, infelizmente, entre outras coisas.
Quando é a natureza que cria ou quando se responde ao que é natural em nós, buscando o esvaziar-se ou mesmo o limpar-se, expressando-se para ir cada vez mais fundo, não é perfeição que se deseja ou busca. Aliás, há muita imp erfeição saindo por todos os poros ou todas as linhas e entrelinhas de um texto, quando junto à escrita, busca-se consciente ou inconscientemente, se ver, se saber ou viver. E ver essa imperfeição aqui e ali em minha escrita, para mim, neste momento, possui um sabor inigualável. Sinto que as cobranças por uma perfeição, intimamente, cederam um pouco mais de energia, para a expressão escrita.
E mesmo que digam que esse não é o objetivo ou o fim da escrita, eu discordo. Isto, pois, quem escreve, mesmo que para outros fins, em seu fim último acaba por saber-se através da experiência do escrever, como em qualquer experiência na vida. Ou pelo menos assim deveria ser em toda e qualquer experiência. Então, a experiência de escrever, também guarda em si a possibi lidade de se saber ou de se sentir vivendo. Isto, claro, caso estejamos presentes, enquanto executamos a nossa arte de escrever. Assim sinto e assim, percebo o que vivo enquanto escrevo.
Observo em mim que há fases, momentos diferentes na arte de escrever e nisto, a escrita também se modifica. Estas fases, ou mudanças na escrita, sinto que é diferente para cada um e para alguns, é mais rápido e para outros mais lentas as modificações ou movimentações - cada um possui seu ritmo, além de também
6
UM DEDO DE PROSA pra quem tem MÃO CHEIA – Kátia de Souza
depender de outras experiências - nossa história de vida, a que nos possibilitamos viver, nossas escolhas, cultura familiar, entre outros - fatores conscientes e inconscientes. Somos únicos lembram? Então, esta unicidade espelha-se em nossa escrita, também. Tudo reflete em tudo - nossas experiências externas e íntimas, refletem em nossa escrita, assim como, nossa escrita também reflete seus efeitos, em nossas vidas. Mas jamais nos definem ou nos concluem.
E isto tudo para dizer sobre o reino da escrita que eu em particular posso afirmar que não sei dizer o que o mesmo é, verdadeira e/ou plenamente, descrevendo-o, por exemplo. Mas posso afirmar que não pertence a esse mundo material, racional apenas e nem ao mundo das redes sociais, pelo menos o que vivo aqui, não, não pertence. Posso dizer que diz respeito ao mundo da alma, como mencionei aí em cima, mas sinto que ainda assim o restringe, já que a palavra alma
possui inúmeras interpretações e nem sempre o que entendo por alma é o que você, por exemplo, entende. Este reino é para além e aquém disso, se posso dizer assim; sinto que é um reino abundante, sua fonte é inesgotável, mas vive também seus esgotamentos e aridezes necessários à fonte, à sua nascente. Diz do mundo da criação, da criatividade se alguns preferirem e nisto, para mim, é partilhar de algo que não se alcança racionalmente e a vivência, torna- se insubstituível.
Percebo atualmente que venho me cobrando menos e me permitindo mais, errar e me corrigir e isto, na escrita, na compreensão do que escrevo, no entendimento ou mesmo aprofundamento do tema, venho me permitindo e deixando que a inspiração me vista e me traga aquilo que é possível trazer. Sei hoje, que posso me reeditar
, ampliando, aprofundando ou mesmo discordando de mim mesma, num texto .
E isto é um pouco, pouquíssimo mesmo, do reino da escrita e onde o mesmo me toca e por onde tento ir passeando comigo, enquanto escrevo. Contudo, a cada passo nesse reino, saibam, é uma nova descoberta e certamente, tudo isso que escrevi aqui, pode tornar-se o oposto em outro momento, caso este reino assim o deseje que seja. Sei que apenas posso dar-lhe forma aqui e ali em alguns aspectos, mas jamais poderei defini-lo ou mesmo descreve-lo, plenamente.
Sim, é preciso viver, para saber. E ciente de que em você, será completamente diferente do que eu trouxe aqui e talvez com alguns pontos semelhantes. Como é em você o seu processo criativo?
Seja lá como for, aqui você terá acesso ao pouco que consigo trazer desse reino, através de um prosear
que não obedece a regras porque é espontâneo, porque veio de momentos ímpares, portanto inigualáveis; meus momentos, meus sentires, minhas vivências, a alma que sou e que neste momento, convida você a
7
UM DEDO DE PROSA pra quem tem MÃO CHEIA – Kátia de Souza
trocar um dedinho de prosa. E por falar em obediência, acho bom dizer que esse prosear é tão, mas tão desobediente que alguns poemas ficaram enciumados e quiseram pular livro adentro e eu, bem, submissa à letra que me toma, deixei. Então, não é apenas um dedo de prosa, caríssimo, é também pra quem tem mão cheia e se entrega à poesia. E aí, você está disponível a este prosear aonde os poemas vem também, se confessar? Claro que sim, você está aqui. Então, vem!
8
UM DEDO DE PROSA pra quem tem MÃO CHEIA – Kátia de Souza
É, EU VOU POR AÍ ...
É, eu vou por aí me acolhendo, sentindo ou pensando sentir. Às vezes, me proporcionando experiências nem sempre aceitáveis ou compreensíveis por todos, mas tudo bem. Também me vejo em não-aceitação
e incompreensão a algumas experiências que vejo por aí, na caminhada de alguns. Contudo, hoje, sei que nada é em vão e nem sempre é por querer. Há muito nesta vida que é para que compreendamos a amplitude da mesma e a partir disso, nos reconheçamos autores e intermediários dela e então, nos renovemos através da ampliação que toda experiência nos concede.
É assim que me manifesto, é assim que me expresso e também por onde passeiam meus pés e tudo o que sou e nem sempre sei e acolho com consciência. Contudo, confio no desvelar que a vida nos oferece e busco estar presente a todo cair de véus.
Reconheço espaços que nomeio puros
por não saber outra palavra e neles, pouso meus dedos e por eles vibram o que acredito ser poesia que nas letras , verga-se em revelação. E já não há dúvida quanto ao partilhar destes espaços por e em toda criação. Por isso, toda letra é também convite:
Venha, sinta-se e reconheça-se...
Poesie-se, és ela também, em essência. Vem?!
Permitir-se ao que ainda não se sabe é também redescobrir em nós, nossas possibilidades e todos temos, em algum lugar, frestas de portas abertas a nos esperar. Resta-nos arriscar atravessa-las, ousar o diferente no único que somos, deixarmos de ser cópias e nos reencontrar, verdadeiramente.
Certo ou não ouso ser e recriar a mim, em todas as frestas que reencontro por aqui. E sei que a vida não oportuniza somente aqui, mas é em todos e em todo lugar. Façamos valer nossos passos, nos recriando, trazendo o novo que em nós é, nos reinventando sendo e nos surpreendendo conosco, com nossas possibilidades. Recrie- se.
É... eu vou por aí...em mim?! E você por onde anda?
9
UM DEDO DE PROSA pra quem tem MÃO CHEIA – Kátia de Souza
SÓ MAIS UMDEDO DE PROSA
Gosto de ver a