Poluição Sonora

De Décio Oliveira

Se houvesse mais informação à disposição das igrejas não haveria tanto desrespeito à legislação, incômodos aos moradores vizinhos e possíveis danos aos seus fiéis, como veremos. Assim sendo, essa obra tem como meta conscientizar a todos que se interessam pelo tema, mas principalmente às igrejas evangélicas. Comentar-se-ão questões relacionadas à poluição sonora no campo da saúde, da legislação e dos procedimentos administrativos da Prefeitura do Rio de Janeiro

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 1 de dez. de 2020

Pré-visualização do livro

Décio Oliveira

POLUIÇÃO SONORA:

UM ALERTA ÀS IGREJAS

AGRADECIMENTOS

Ao único e eterno Deus Criador do Universo; na pessoa do Pai, pelo seu Imensurável Amor; na pessoa do Filho, pela sua Graça Salvadora; e na pessoa do Espírito Santo, pela sua Doce Presença em nós. A Deus toda Glória!!!

À minha esposa Cristiane; aos meus filhos: Daiana, Melquesedeque, Kadosh, Misael, Gabrielle e Décio Miguel; aos meus pais: Valdeci e Terezinha; aos meus irmãos: Dioclécio, Denise, Demétrio, Davi, Déborah e Denilson, com seus respectivos cônjuges e filhos. Muito obrigado pela confiança, carinho e apoio. Amo vocês!

Aos meus Pastores Presidentes: Sérgio e Maria Alves, e Antônio Alves. Muito obrigado por tudo! Vocês são maravilhosos!

Aos meus queridos irmãos e amigos pela leitura crítica da Obra, sugestões, apoio e incentivo: Professora Marina Amaral, Fonoaudióloga e Professora Fátima Miranda (UFRJ), Teólogo Edson Carvalho, Maria Eduarda Alves, Bruno Gaspar (Fiscal da Prefeitura-RIO), Dc Gilberto Pereira, Pr Dioclécio Oliveira, Pr Elias Pereira, Pr Alberto Marques, Pr Ivanildo Alexandre, Pr Rafael Karpyn, Pr Marco Írio, Pr Anderson Iglesias e Pra Lenilce da Silva, Pr Carlos Lessa e Pra Edna Lessa, Pr Alex Carvalho e Pra Rose Mary Carvalho, Pr Ebervaldo da Silva e Dra Danielle da Silva, Fonoaudiólogo Sérgio Castro, Cantor Valdeci de Oliveira (meu pai). Muito obrigado! Deus vos abençoe!

Agradecimentos Especiais:

À minha amada esposa, Cristiane Oliveira, pela leitura crítica, correção de erros de digitação, sugestões, apoio, incentivo, etc.;

À minha querida amiga da SMAC/RIO (Secretaria de Meio Ambiente da Cidade do Rio de Janeiro), Sônia Rosa de Moraes, pelo conhecimento de Poluição Sonora recebido no período em que trabalhamos juntos, a leitura crítica, as relevantes sugestões (Técnicas e Jurídicas) e o Excelente Prefácio;

Ao meu querido amigo do Grupamento Especial de Defesa Ambiental (GDA) da GM-RIO (Guarda Municipal), Marcelo Geovane Valério da Silva, que me convidou para trabalhar no GTR-2 da SMAC\RIO em 2001, onde começou minha experiência profissional com a poluição sonora, ensejando a presente Obra. Agradeço também pela leitura crítica e pela Majestosa Apresentação.

Muito obrigado pela grande contribuição! Deus vos recompense.

PREFÁCIO

Nunca fiz um prefácio. Senti-me honrada com o precioso convite. Sempre aproveitar oportunidades de desenvolvimento em qualquer área, sobretudo se vier a somar valores e conhecimento à sociedade: eis o meu lema. Esse tema – barulho - é por todos muito conhecido, por uns menos, outros mais.

Considerando que som ou ruído é movimento num meio elástico, e aqui falamos do ar, e, mergulhados num planeta dinâmico, todos estamos a ele submetido juntamente com seus efeitos provocados por sua exposição, sejam maléficos e/ou benéficos.

Nossos ouvidos e corpos, acostumados ao barulho diário, às vezes não se dão conta disso, como se pode comprovar ao desligarmos um som alto, ou uma máquina, ou fazermos cessar um barulho desagradável. Nesse momento, podemos observar o quão estávamos expostos àquele ruído, dada a sensação de alívio que experimentamos.

Podem ser benéficos, pelas características de um determinado tipo de ruído e seu tempo de exposição, como o cantar de um pássaro, ou uma canção que gostamos, que traz agradável sensação.

Maléficos, pelos mesmos e outros motivos e outros exemplos: máquinas, vozes de pessoas gritando em discussão, etc.

Mas, como saber se esse ou aquele ruído é nocivo à saúde???

A pergunta é difícil de responder.

A Organização Mundial de Saúde tem estudos, trabalhos, listas, etc. sobre o tema, que o Brasil internalizou, sob a forma de Norma Técnica.

Nesse sentido, o que mais interessa é saber qual limite de tempo e quantidade de ruído o organismo humano é capaz de suportar sem dano ao ouvido e ao corpo. Sim!! Não é só o ouvido o afetado, mas todo o corpo!!

Nesse sentido, o presente livro apresenta um panorama geral, enfocando os cultos religiosos, visando o conhecimento, além da proteção da comunidade evangélica.

Colegas por anos a fio, na Secretaria de Meio Ambiente da Cidade do Rio de Janeiro, desenvolvendo trabalho de controle da poluição sonora através de medição dos níveis de pressão sonora (esse é o nome que se dá à

intensidade, volume do som) lembro-me de várias e saudáveis conversas com o Décio sobre o assunto, sobretudo o barulho produzido por algumas igrejas evangélicas, razão de considerável número de reclamações pela vizinhança, registradas naquela secretaria.

Pastor evangélico, Décio manifestava sua preocupação para com os fiéis, expostos ao intenso e compreensível ruído, no calor de um culto.

Entretanto, fazia-se necessário levar o conhecimento aos pastores evangélicos, que, acreditando fazer seu melhor, acabava por impor ruído excessivo a seus fiéis, sem a menor necessidade.

Com várias formações acadêmicas e vivência in loco, tanto do lado da vizinhança quanto do lado das igrejas, Décio oferece essa preciosa oportunidade de conhecimento e resolução de forma que todos sejam beneficiados, em especial os fiéis no momento dos cultos, podendo o ambiente de sonorização ser mais confortável, favorecendo o melhor aprendizado dos conceitos religiosos.

No mais, desejo a todos uma excelente leitura e apreensão dos conhecimentos aqui contidos.

Boa leitura!!

Abraço a todos!!

Sônia Rosa de Moraes, Arquiteta e Bacharel em Direito.

Atuou como fiscal de atividades poluidoras e degradadoras do meio ambiente da Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Cidade do Rio de Janeiro (SMAC/RJ).

APRESENTAÇÃO

Essa obra vem nos ressignificar, quanto à nossa responsabilidade social-cristã, uma ampla visão das coisas que nos confrontam em nosso dia a dia. Ela nos traz conhecimento empírico e técnico.

Ao longo de vários anos pude ombrear com o autor nessa árdua, porém, nobre missão de atuar nas demandas ambientais da Zona Norte da Cidade do Rio de Janeiro. Essa experiência nos fez ver o quando havia uma lacuna para ser preenchida com conhecimento racional e técnico, elucidando e iluminando os nossos conhecimentos.

A Europa pós reforma protestante foi empoderada por um cristianismo de uma amplitude nunca vista que abarcou a política, influenciando positivamente todos os seguimentos da sociedade.

Tal legado está inserido nesta obra: fazer com que cristãos e cidadãos pensem além da caixa eclesiástica ou institucional, abrindo-se numa vertente ativa, reativa e empática. Pensando coletivamente e não defendendo somente a sua visão, mas abrindo-se para o novo, para o contraditório, numa visão sensível de respeito à coletividade e ao direito alheio.

De igual forma, os líderes religiosos terão um bom fundamento bíblico