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Museu não é lugar de coisa velha
Museu não é lugar de coisa velha
Museu não é lugar de coisa velha
E-book36 páginas22 minutos

Museu não é lugar de coisa velha

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Sobre este e-book

Museu não é lugar de coisa velha é um livro dedicado aos museus e às amizades construtivas. Como uma menina se encantou pelo mundo das artes? Como um cachorro pôde entrar no museu? Será possível criar a sua própria história nos espaços deste local? Descubra algumas respostas para estas e outras perguntas, conhecendo a trajetória pessoal de Iris, a menina que se tornou museóloga na vida adulta, e de seus novos amigos, como o menino Júlio, a Verônica, a atendente do café, e o cãozinho, Pingo.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento22 de mai. de 2023
ISBN9786525452210
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    Museu não é lugar de coisa velha - Ana Freda Jardim

    Como tudo começou...

    A princesa e o rodopio

    Toda esta história começou numa noite em que a menina não queria sair de casa. Sua mãe, uma apaixonada por artes plásticas, desejava que ela fosse a um vernissage, pois não tinha com quem deixá-la.

    — Mamãe, eu não quero sair, nem sei o que é um vernissage... Deve ser uma dessas coisas chatas e esquisitas de que você gosta.

    — Filha, não fale assim. Vernissage não é uma coisa chata de maneira alguma. É um momento importante na vida de um artista, quando ele mostra pela primeira vez os seus trabalhos. Mas, agora, vamos lá trocar de roupa, senão a mamãe vai ter que levar outra menina – disse a mãe brincando.

    — Outra menina? Nem pensar! Eu vou com você.

    Foram de carro, subiram ladeiras e, em pouco tempo, estavam lá no alto. Na cidade alta, como dizem. Pararam o carro e se dirigiram para o local da exposição. Quando a menina viu aquele lugar, ficou surpresa. Parecia um castelo em cima de uma montanha com muitas pedras.

    A menina percebeu que, no local do vernissage, os adultos estavam mais arrumados e mais perfumados do que nos outros dias. Podia-se notar que realmente era um momento especial, tal era a quantidade de perfume que se sentia no ar.

    Enfim, a menina estava lá, e o que antes poderia parecer sem graça, já não era mais. Na verdade, o local era muito bonito e todos pareciam curiosos. Os adultos se cumprimentavam efusivamente e diziam para a menina:

    — Como você cresceu! – falavam enquanto apertavam suas bochechas.

    A menina adorou subir as escadas de pedra que levava os convidados até o salão principal. Lá estavam todos os quadros do artista, pendurados nas paredes. Ela notou que os adultos, além de falarem bastante, também rodeavam a sala, uns em círculos, outros espalhados pelo salão.

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