Guia de Comunicação para o Agronegócio: Estratégias para melhorar a reputação do setor por meio de uma comunicação efetiva
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Guia de Comunicação para o Agronegócio - Nicholas Vital
"
O começo é a parte mais importante do trabalho.
"
PLATÃO
sumário
AGRADECIMENTOS
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO
parte 1
A TEORIA
Capítulo 1 • UMA REVOLUÇÃO SILENCIOSA
Capítulo 2 • A BUSCA POR UM LUGAR AO SOL
Capítulo 3 • RAIO-X DA COMUNICAÇÃO NO AGRO
parte 2
10 PASSOS PARA UMA COMUNICAÇÃO EFICAZ
Capítulo 1 • ESTRATÉGIA
Capítulo 2 • CONTEÚDO
Capítulo 3 • INFORMAÇÃO
Capítulo 4 • COMPROMISSO COM A VERDADE
Capítulo 5 • DIPLOMACIA
Capítulo 6 • COLABORAÇÃO
Capítulo 7 • DIVERSIDADE
Capítulo 8 • APOIO À COMUNIDADE
Capítulo 9 • RELAÇÕES GOVERNAMENTAIS
Capítulo 10 • MEMÓRIA EMPRESARIAL
NOTAS
POSFÁCIO
APÊNDICE
agradecimentos
ImagemDias atrás, fui impactado por uma postagem da revista Forbes que trazia uma frase do lendário Michael Jordan, considerado por muitos o maior jogador de basquete de todos os tempos: Algumas pessoas querem que aconteça. Algumas pessoas desejam que aconteça. Outras pessoas fazem acontecer
. Essa mensagem, por mais banal que possa parecer, tem tudo a ver com este livro, sua concepção e seu processo de produção.
Comunicar-se melhor é um desejo de dez entre dez executivos do agronegócio. Muitas tentativas para que isso acontecesse já foram feitas no passado, mas de forma pouco organizada. O meu desejo desde o início era fazer isso acontecer. Certamente esta obra não resolverá definitivamente o problema da comunicação no setor, mas a expectativa é que oriente da melhor forma as lideranças nessa jornada.
O caminho, porém, não foi fácil. Foram dezenas de entrevistas, centenas de horas de trabalho, muitas madrugadas em claro. Um tempo valioso – especialmente para quem, como eu, tem um filho pequeno e colabora de fato para sua criação. Nada disso seria possível sem o apoio da minha família, em especial da minha mulher, Julia, sempre prestativa e solidária nos momentos mais difíceis. Um agradecimento especial também ao pequeno Joaquim, que compreendeu a ausência do pai em diversos passeios de fim de semana; à minha mãe, Maria José, desde sempre uma referência para mim; e à Cidinha, que há décadas se dedica a cuidar de todos nós.
Este livro também não existiria sem a confiança e o apoio da Aberje, que acreditou no projeto desde o início e deu toda a liberdade para que o livro fosse da forma como eu acreditava que deveria ser. Paulo Nassar, Hamilton dos Santos, Douglas Cantu, Jeferson de Sousa e toda a equipe envolvida no projeto foram de um profissionalismo ímpar ao longo de todo o processo. A eles, o meu muito obrigado.
Por fim, eu não poderia deixar de agradecer também a Xico Graziano pelo brilhante prefácio; ao professor Carlos Eduardo Vian pela leitura crítica do material antes de sua publicação; ao velho amigo Ibiapaba Netto, a quem não hesito em recorrer sempre que tenho alguma dúvida cruel; à Gislaine Balbinot, outra parceira de longa data no front da comunicação do agro; a Ricardo Nicodemos, que me ajudou a ter um olhar além da comunicação; a Emilio Salani e Delair Bolis, líderes que me apoiaram ao longo deste longo processo; e a Ricardo Voltolini pelas verdadeiras aulas sobre ESG que pautaram esta obra.
Espero que todo esse esforço tenha valido a pena.
apresentação
PAULO NASSAR
DIRETOR-PRESIDENTE DA ABERJE E PROFESSOR TITULAR DA ECA-USP
HAMILTON DO SANTOS
DIRETOR-EXECUTIVO DA ABERJE
ImagemPrezado leitor, é com grande satisfação que apresentamos o Guia Aberje de Comunicação para o Agronegócio, uma obra que não tem a pretensão de apresentar fórmulas prescritivas ou atemporais, mas sim instigar o leitor a uma reflexão sobre os caminhos possíveis em um mundo cada vez mais digital e conectado.
Após a realização de mais de dez edições do Lab de Comunicação para o Agronegócio e de duas edições da pesquisa A Comunicação do Agronegócio no Brasil
, sentimos que era o momento de organizar todo o conhecimento gerado pela entidade ao longo dos últimos anos em um livro de referência para o setor.
Trata-se de um marco nos esforços da Aberje para a difusão das melhores práticas em comunicação para o agro. Mas não o último. Nossa missão é seguir contribuindo para a construção de valor de um dos segmentos mais pujantes da economia brasileira, cuja reputação merece ser trabalhada para fazer jus à sua contribuição para a sociedade.
Como diversos outros setores de base, o agro também necessita de esforços para comunicar melhor e com mais intensidade todos os seus aspectos e complexidades, sobretudo com a população jovem dos grandes centros urbanos. E este material tem como objetivo apontar soluções e estratégias para que as lideranças do setor possam desenvolver novas narrativas sobre o agro no país.
A comunicação deve ser encarada de forma estratégica pelas empresas e entidades representativas do setor. Ela é o caminho para a construção da reputação e a continuidade dos negócios de forma legítima. Acompanhar as demandas das novas gerações é também um esforço para manter sua licença social para operar
, conceito-chave na formação reputacional de qualquer setor.
Este processo de repactuação entre o agro e a sociedade exigirá grandes esforços de comunicação, desde as formas tradicionais, como as relações com a imprensa ou a produção de conteúdos relevantes, até novas parcerias estratégicas com outras áreas, como Relações Governamentais, Marketing e Sustentabilidade. Essa relação de confiança só poderá trazer ganhos ao setor, desde que bem comunicado.
Nunca é demais lembrar que a reputação é criada por cada membro de uma organização, dia após dia. Dessa forma, este Guia tem a pretensão de conversar sobre a gestão da comunicação com o maior número possível de pessoas, das mais variadas áreas e níveis hierárquicos, buscando conscientizar as lideranças sobre a importância de criar uma cultura de comunicação nas organizações.
As reflexões apresentadas nesta obra, porém, não se limitam ao agronegócio. Aqui, estamos falando sobre as melhores práticas em comunicação – e isso serve para qualquer atividade. É possível se inspirar nos trabalhos já realizados em outros setores, pois há muito a compartilhar. É por isso que procuramos estimular sempre a troca de experiências entre as mais de 870 associadas da Aberje, nos mais diversos segmentos da economia.
Esperamos que o conteúdo desta obra contribua para a melhoria da comunicação das empresas e do agronegócio como um todo no país.
prefácio
XICO GRAZIANO
ENGENHEIRO AGRÔNOMO, DOUTOR EM ADMINISTRAÇÃO E PROFESSOR DE MBA DA FGV
ImagemDesde que lancei, há quase três anos, o livro Agricultura, Fatos e Mitos, a pergunta que mais me fazem em minhas andanças é a seguinte: de onde surgem os mitos? Não é simples responder.
Há um conjunto de razões, de variada natureza, que afetam a imagem positiva da agricultura brasileira. Eu as costumo enquadrar em sete categorias: 1) a historiografia marxista, que valoriza a luta de classes; 2) a cultura, que gerou o estereótipo depreciativo do caipira; 3) a política de esquerda, que ataca o capitalismo agrário; 4) o discurso ruralista atrasado, que se choca com a modernidade urbana; 5) o ambientalismo, que não tolera nenhum desmatamento; 6) os livros escolares, cujo conteúdo tendencioso influencia negativamente as crianças; e 7) a deficiência de comunicação do próprio setor.
Pois bem. Nicholas Vital presta um enorme serviço à nação, mais do que à agricultura brasileira, ao definir o último ponto, a comunicação corporativa, como foco principal desse seu extraordinário livro. Realmente, se as empresas do agronegócio nacional se dedicassem, mais do que o fizeram até então, ao propósito da comunicação, certamente muito se poderia esclarecer junto à opinião pública acerca de suas virtudes. Assim fazendo, agregariam certo valor aos seus produtos e de quebra ajudariam a derrubar alguns mitos, colocados diante dos fatos e evidências da realidade do agro tecnológico e sustentável do Brasil.
O talento, porém, do escritor do marcante Agradeça aos Agrotóxicos por Estar Vivo é tão grande que ele ultrapassa seus próprios objetivos dentro do mundo empresarial. Nicholas fornece elementos e traz informações extremamente úteis para que qualquer pessoa, produtor ou técnico, jornalistas, blogueiros, gente do agro ou de fora do setor, para que todos possam auxiliar na superação das falácias e balelas inventadas com o propósito de, preconceituosamente, denegrir o agronegócio brasileiro.
Sinceramente, quando o autor me convidou para prefaciar esta sua obra, adiantando estar ela direcionada ao mundo corporativo, eu imaginava ler um daqueles textos chatos, recheados de formalismos e lugares-comuns, feitos para agradar à clientela. Enganei-me profundamente. Nicholas tratou da verdadeira comunicação, aquela que não escamoteia a realidade nem foge da verdade para enganar o freguês.
Vou dar um exemplo. Ao apresentar a pauta ESG, afirma logo de cara, na boa, que, infelizmente, ainda existem muitas pessoas influentes no agro que torcem o nariz para essas pautas. Para eles, tais pautas só existem para prejudicar a produção brasileira. Não poderiam estar mais errados. Na realidade, para quem anda na linha, os compromissos ESG podem ser extremamente positivos
.
Isso é essencial, valorizar quem anda na linha
dentro do agronegócio. Separar o joio do trigo. E, mais, ser transparente, objetivo, factível, abrir-se para seus stakeholders, dialogar com a sociedade. Entender, e aceitar, os desejos do consumidor do século 21, a tendência das novas gerações. Realmente, é desafiador o cenário para o agronegócio hoje.
Nicholas, porém, nos anima: Hoje o agro está perdendo o jogo da comunicação por 7 x 1. A boa notícia é que ainda é possível virar este placar. Basta que a nova geração de líderes do agro entenda a importância da comunicação para a reaproximação do setor com a sociedade, destacando suas virtudes e também enfrentando os seus problemas – sim, eles existem e não são poucos – com transparência
.
Finalizo dando a melhor notícia: o livro que você vai ler a seguir não é um libelo político, muito menos um discurso fácil em defesa do agronegócio. Nada disso. Esse não é o papel do comunicador nem do gerente de marketing. Este Guia ensina, organiza a cabeça, mostra como se deve fazer para realizar a boa comunicação do agro. E lhe oferece 10 passos
para ser eficaz em sua tarefa.
É sensacional.
parte 1 A TEORIAcapítulo 1
UMA REVOLUÇÃO SILENCIOSA
ImagemFEIJÃO BARATO, DA CALIFÓRNIA
Para acabar com a falta de feijão nos mercados, supermercados e empórios varejistas do Brasil, o governo federal resolveu autorizar a importação de feijão da Califórnia, que poderá ser vendido ao público entre Cr$ 3,00 e Cr$ 3,50 o quilo. A informação é do presidente da Bolsa de Cereais de São Paulo, Luiz Fernandes Zurita, que voltou do Rio ontem, após reunir-se com o assessor econômico do ministro da Fazenda, Eduardo Pereira Carvalho, que lhe deu a notícia. Segundo Luiz Fernandes Zurita, o feijão a ser importado da Califórnia ainda este mês é muito parecido com o roxinho e o rosinha, que atualmente custam entre Cr$ 5,00 e Cr$ 6,00 o quilo e são bastante consumidos em São Paulo.
O Estado de S. Paulo, 1º de junho de 1973[1]
GASTO COM IMPORTAÇÃO DE ARROZ
O Brasil está gastando Cr$ 14.257.710,48 com subsídios à importação de arroz, segundo revela o plano de aplicação, para 1972, de recursos destinados ao Fomento à Política de Exportação
, do Ministério da Fazenda.
O Estado de S. Paulo, 6 de dezembro de 1972[2]
GOVERNO DIVULGA PLANO DA CARNE
O Ministério da Agricultura divulgou ontem, em Brasília, o Plano de Comercialização de Carne Bovina para 1973, cujo teor também foi aprovado pelo Conselho Monetário Nacional. Segundo o Plano, a Cibrazem deverá aumentar em mais de 14 mil toneladas a sua capacidade de estocagem de carne congelada na Guanabara, Rio Grande do Sul e Paraná, enquanto em São Paulo a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais (CEAGESP) vai aumentar a sua capacidade em mais de 10 mil toneladas, o que possibilitará, no total, uma estocagem de 85 mil toneladas, destinadas ao abastecimento interno na entressafra de 1973.
O Estado de S. Paulo, 5 de dezembro de 1972[3]
GOVERNO AUTORIZA A IMPORTAÇÃO DE MILHO
O governo federal autorizou ontem a Cobec, trading
estatal, a importar 1 milhão de toneladas de milho. O produto custará ao Brasil cerca de Cr$ 138,00 a saca e, como o Ministério da Fazendo não pretende permitir que a saca de milho seja comercializada no mercado interno por mais de Cr$ 125,00, o governo federal deverá subsidiar a diferença de preços. Ontem em São Paulo, o ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, disse que a importação de milho é importante não só para o equilíbrio do mercado interno, mas também para garantir ao Brasil a manutenção do mercado internacional de aves e suínos
.
O Estado de S. Paulo, 21 de março de 1978[4]
Os mais jovens podem até não se lembrar, mas a escassez de alimentos era uma realidade no Brasil até meados dos anos 1980. As notícias que abrem este capítulo são apenas alguns exemplos do malabarismo necessário para garantir o abastecimento de alimentos básicos