Cultura da memória: Estratégias e potências no contemporâneo
()
Sobre este e-book
Leia mais títulos de éverly Pegoraro
Afetos e ressignificações de passado: Sobre steampunk, neovitorianismo e neomedievalismo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNo compasso do tempo Steampunk: A visualidade de uma cultura urbana retrofuturista Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Relacionado a Cultura da memória
Títulos nesta série (7)
Padrões de erro em matemática: Enfoques psicoeducacionais Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPolíticas públicas educacionais no contexto brasileiro Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCultura, ética e direitos culturais no século XXI Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDiversidade humana e diferenças: Discurso de protagonismo e invisibilidade? Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCultura da memória: Estratégias e potências no contemporâneo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEstado, poder e violência(s): perspectivas nas sociedades pós-coloniais Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAnimalidade e pensamento crítico Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Ebooks relacionados
CULTURA VISUAL: MEMÓRIA, DISCURSOS E SOCIALIDADES Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDurações e redes de fluxos no cenário cultural contemporâneo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMemória, pensamento e criação no cinema brasileiro Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMemória e imagens: Entre filmes, séries, fotografias e significações Nota: 0 de 5 estrelas0 notasRituais da percepção Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoéticas do contemporâneo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPor uma vida espontânea e criadora: Psicodrama e política Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTecendo Histórias: Memória, Verdade e Direitos Humanos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMemória, corpo e cidade: voguing como resistência pós-moderna Nota: 0 de 5 estrelas0 notasRecortes do contemporâneo:: mediações socioculturais Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEncontros Arcanos: Poéticas do imaginário Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSobre Paisagens, Memórias e Cidades Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMemória e narrativas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasRituais Fúnebres Contemporâneos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEntre utopias e memórias: arte, museus e patrimônio Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCinemas em redes: Tecnologia, estética e política na era digital Nota: 0 de 5 estrelas0 notasHistória & Audiovisual Nota: 0 de 5 estrelas0 notasExplorando as Interseções de Letras e Artes Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEtnobiografia: Subjetivação e etnografia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA era da iconofagia: Reflexões sobre imagem, comunicação, mídia e cultura Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCineclubismo à distância: Descentramentos no cinema brasileiro contemporâneo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCartografia expandida: Educação, cultura e todas as letras Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEstudos empíricos e teóricos sobre representações: Coletivas, cognitivas, sociais e morais Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs faces contemporâneas da cultura popular Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSelvagens & Baderneiros: Representações e Subjetivação do Punk no Correio Braziliense (1990-2014) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA literatura como reveladora das vozes sociais do nosso tempo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMemória e Materialidade: Interpretações sobre Antiguidade Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs Imagens na História: o cinema e a fotografia nos séculos XX e XXI Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMemórias e identidades da metrópole: Cartografando espaços de significações no Distrito Federal Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOlhares negros: Raça e representação Nota: 5 de 5 estrelas5/5
Antropologia para você
A matriz africana no mundo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO povo brasileiro - edição comemorativa, 100 anos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAlma brasileira: alma sulamericana – antropogeografia oculta Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMetafísicas canibais: Elementos para uma antropologia pós-estrutural Nota: 5 de 5 estrelas5/5Totem e tabu Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUma história das emoções humanas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA arte de gozar: Amor, sexo e tesão na maturidade Nota: 3 de 5 estrelas3/5O Código Dos Homens Nota: 5 de 5 estrelas5/5Carnavais, malandros e heróis: Para uma sociologia do dilema brasileiro Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sociologia e Antropologia Nota: 5 de 5 estrelas5/5O que faz o brasil, Brasil? Nota: 2 de 5 estrelas2/5O bode expiatório Nota: 4 de 5 estrelas4/5Políticas do sexo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA formação da pessoa em Edith Stein: Um percurso de conhecimento do núcleo interior Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBranquitude: Estudos sobre a Identidade Branca no Brasil Nota: 5 de 5 estrelas5/5Romani Dromá Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDecolonialidade e pensamento afrodiaspórico Nota: 5 de 5 estrelas5/5A invenção da cultura Nota: 5 de 5 estrelas5/5Crítica da colonialidade em oito ensaios: e uma antropologia por demanda Nota: 5 de 5 estrelas5/5Transhumanismo: por uma antropologia do futuro Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDicionário escolar afro-brasileiro Nota: 3 de 5 estrelas3/5Memória brasileira em Áfricas: Da convivência à narrativa ficcional em comunidades Afro-Brasileiras Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs lições da ciência Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAntropologia: Religiões e valores cristãos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPele silenciosa, pele sonora: A literatura indígena em destaque Nota: 5 de 5 estrelas5/5Cultura japonesa 1: O caráter nacional: o dever público se revela no grande terremoto do leste japonês Nota: 0 de 5 estrelas0 notasGuia de Medicamentos e Produtos Tradicionais Fitoterápicos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDiabo e fluoxetina: pentecostalismo e psiquiatria na gestão da diferença Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTekoha Ka'aguy Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCultura japonesa 2: Margarida Watanabe e a criação da Associação Católica Nipo-Brasileira Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Avaliações de Cultura da memória
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Cultura da memória - Éverly Pegoraro
APRESENTAÇÃO
O culto ao passado ganha um espaço privilegiado no contexto contemporâneo. Arquitetura, mobiliário, moda, arte, literatura, mídia e experiências de entretenimento parecem ter se rendido ao retrô. Em produtos midiáticos, há novelas, séries, minisséries, filmes, relatos biográficos, autobiográficos e testemunhais, streamings e canais televisivos destinados unicamente a representar e/ou ressignificar diferentes temporalidades, impulsionando grupos de discussão em redes sociais e até mesmo culturas urbanas que investem subjetivações e afetividades nas épocas que mais lhe agradam (Pegoraro, 2021).
Graças aos sistemas tecnológicos avançados, o passado inunda o presente. Gumbrecht (2015) argumenta que as delimitações entre passado e presente se tornaram porosas, com movimentos concomitantes em direção ao futuro e ao passado. Nesse contexto de porosidade, a cultura da memória contemporânea fundamenta-se na simultânea obsessão por tudo lembrar e nada esquecer, por meio de estratégias de rememoração pública e privada. Autores como Huyssen (2000; 2014) e Straw (2007) sustentam que as tecnologias e a circulação dos produtos midiáticos potencializam a memória cultural nas sociedades midiatizadas. As potencialidades da internet incrementaram as relações contemporâneas com o passado, ao propiciar um espaço virtualmente ilimitado de informações sobre outras temporalidades. O passado ganha visibilidade e, principalmente, visualidade, através da mediação da memória pela narrativa midiática
(Huyssen, 2014, p. 159), ou seja, memórias encarnadas em artefatos midiáticos.
Erll (2008) vê um crescimento explosivo da cultura da memória a partir dos anos 1980 (com a morte da história
, a virada da narrativa e a virada antropológica). Salienta que a dinâmica da memória cultural se estabelece por meio de dois movimentos. O primeiro diz respeito às repetições, ao longo de décadas e até mesmo séculos, de eventos memoráveis em diferentes mídias: jornais, fotografias, diários, romances, historiografias, filmes. O segundo refere-se ao fato de que mídias existentes fornecem esquemas para experiências e representações, ou seja, moldam nossa compreensão dos eventos. Tal dimensão se relaciona, portanto, às práticas culturais de olhar, nomear e narrar, isto é, o ponto de partida para memórias culturais midiatizadas, criando e estabilizando narrativas e símbolos de passado. Os dois movimentos auxiliam a tornar o passado inteligível, ao mesmo tempo que delegam às narrativas mediadas uma aura de autenticidade e, principalmente, contribuem para estabilizar a memória de eventos históricos como lugares de memória, no sentido proposto por Nora (1993).
Esta obra traz diferentes perspectivas de análise dos desdobramentos da cultura da memória contemporânea. Cada autor apresenta reflexões sobre passado, relatos memoráveis e experiências decorrentes a partir de diversificadas dimensões e produtos. Entre as pesquisas aqui compiladas, destaca-se o papel potencializador da internet, como argumentado, e da mídia, que impulsiona o passado em um circuito da cultura e do consumo (Johnson, 2010; Escosteguy, 2007), agenciando formas de ser e estar no mundo (Kellner, 2001; Silverstone, 2002).
Elydiana de Souza Soares Pontes abre esta obra com uma interessante reflexão sobre negociar a experiência de envelhecer via plataformas digitais. O número crescente de idosos em países como o Brasil serve de ponto de partida para a pesquisadora analisar como eles participam da cultura de redes sociais, tornando-se influenciadores maduros
e repercutindo alterações nos hábitos e nas representações desse grupo social. A partir da análise da relação entre identidade na velhice e cultura de consumo, a autora mostra como os conteúdos produzidos por esses influencers dá visibilidade a indivíduos que ainda sofrem com os estereótipos associados à velhice e ao envelhecimento. Como a autora salienta, entender as estratégias de construção e desconstrução dessa temática é desmistificar muitas compreensões acerca do passado. Ao mesmo tempo, exemplifica como, individual ou coletivamente, estamos imersos na cultura da memória em experiências, narrativas e estratégias memoráveis.
Os textos da sequência abordam experiências com produtos da mídia e da literatura. Como afirma Boym (2017), a abundância de obras produzidas acerca do passado – muitas delas comercializadas como entretenimento – reflete o medo de uma saudade irrefreável e do tempo não comercializável. Natália Lázaro Roncador problematiza a relação entre o cinema e a construção de memórias afetivas, no contexto da cultura da convergência e da indústria midiática. A partir de um diálogo conceitual entre Roland Barthes e Jesús Martín-Barbero, a autora argumenta que são as memórias afetivas que despertam o interesse do público e criam uma relação de afinidade e identificação de memórias entre receptores e produtos. A análise traz exemplos diversos da cultura da mídia, tais como as sagas Harry Potter e Star Wars, para mostrar que é o envolvimento dos espectadores com tais narrativas que aumenta a compreensão, o prazer do público pela história e por seus personagens, solidificando a economia do afeto e o imaginário do receptor.
O filme A Batalha de Argel (1966) é o objeto de análise de Edinei Pereira da Silva, para problematizar a historicização de acontecimentos pelo cinema de estética subversiva. Como salienta o autor, a arte é, em sua essência, política, e o cinema capacita um diálogo pertinente do historiador com as pistas iconográficas lançadas pelo produto. A obra em questão retrata o processo de libertação da Argélia do domínio da França. Sob a perspectiva do pensamento de Frantz Fanon e o conceito de descolonização, o pesquisador reflete sobre temáticas essenciais abordadas no filme, tais como violência, resistência e os impactos dos processos de libertação das amarras colonialistas. A reflexão nos permite constatar a relevância do filme como documento histórico, potencializando releituras de acontecimentos e instigando paralelos entre o passado e o presente.
Marina Arantes Santos Vasconcelos dialoga com Andreas Huyssen e Paul Ricouer para analisar a obra Quase Memória Quase-Romance (1995), de Carlos Heitor Cony. A memória configura-se como o fio condutor tanto da narrativa do livro quanto da sua análise, pois, como argumenta a autora, fica latente a influência dela como aspecto gerador de sentido. É a memória que conduz o narrador a distintos tempos e espaços, por meio de cadeias e cordas imaginativas
, expressão de Paul Ricouer. É nessa confluência – entre a proposta conceitual e a narrativa ficcional – que a autora se debruça para compreender a construção da narrativização dos fios rememorativos da obra de Cony, que oscila entre o biográfico e o autobiográfico. Como apontado na análise, lembranças não são fragmentos isolados, mas potências de sentido e imaginação que oferecem subsídios para os sujeitos construírem seu arcabouço memorial.
A materialidade da memória e o vínculo com a ancestralidade são tema dos dois últimos capítulos. Em Filhas do Pó: sobre memórias, nostalgias e identidades
, utilizo-me das noções de nostalgia reflexiva e restauradora, de Svetlana Boym (2001), para analisar as representações de passado e as respectivas conexões conceituais, sob a perspectiva de personagens femininos do filme Filhas do Pó (Daughters of the Dust, 1991), da diretora afro-americana Julie Dash. As mulheres negras apresentadas nessa narrativa são marcadas por experiências diaspóricas, oscilando entre a nostalgia do passado vivido e as incertezas sobre o que o futuro reserva, no início do século XX. Nuances dos choques entre tradição e modernidade podem ser percebidas na história, relacionadas às intenções de manter viva a memória da comunidade e, simultaneamente, superar os traumas do passado.
O estudo de Juliana Pereira Ramalho lembra como o feito à mão constitui-se, para muitos grupos sociais, numa tradição secular, transmitida por gerações num constante movimento de manutenção de saberes, revisitação de passado e construção de identidades. A pesquisa da autora centra-se na diversidade do artesanato no Vale do Jequitinhonha, cujos artesãos ceramistas materializam diferentes tendências da visualidade local e, simultaneamente, trazem para a cena artística temáticas relacionadas às vivências e aos conflitos históricos do campo, as quais estão arraigadas na história dos povos daquela região. Como destaca a pesquisadora, tais esculturas constituem-se como documentos memoráveis da vida coletiva daquelas comunidades.
Ao longo das reflexões propostas pelos autores aqui selecionados, observa-se, de um lado, a cultura tecnológica como impulsionadora de formas de se relacionar com temporalidades e produzir memória. De outro, a memória cultural que se desdobra em diversificadas narrativas e estéticas, como explica Assmann (2011). As próprias diásporas contemporâneas têm gerado a necessidade de narrativas memoráveis, em vínculos com identidade e tradição, ora frágeis e efêmeros, ora fortes e extremos. Pode-se dizer que, oscilando entre presenteísmo, nostalgia, fatalismo e esperança, tal contexto se tece por meio de potências criativas e articulações complexas entre memórias e esquecimentos, traumas e temores, algumas delas problematizadas nas pesquisas aqui apresentadas.
Agradeço a contribuição de todos que se dedicaram à realização desta obra e desejo um bom aproveitamento das problematizações propostas, que nos levem a refletir sobre os usos e as vivências da cultura da memória na contemporaneidade.
Éverly Pegoraro
Referências
ASSMANN, Aleida. Espaços da recordação: formas e transformações da memória cultural. Campinas: Editora da Unicamp, 2011.
BOYM, Svetlana. Future of nostalgia. New York: Basic Books, 2001.
BOYM, Svetlana. Mal estar na nostalgia. História da Historiografia, Ouro Preto, v. 10, n. 23, p. 153-165, 2017. Disponível em: https://bit.ly/3Lw7Jnu. Acesso em: 4 maio 2023.
ERLL, Astrid. Cultural Memory Studies: An Introduction. In: ERLL, Astrid; NÜNNING, Ansgar (eds.). Cultural Memory Studies. An International and Interdisciplinary Handbook. New York/Berlin: Walter de Gruyter, 2008, p. 1-15.
ESCOSTEGUY, Ana Carolina D. Circuitos de cultura/circuitos de comunicação: um protocolo analítico de integração da produção e da recepção. Comunicação, Mídia e Consumo, São Paulo, v. 4, n. 11, p. 115-135, 2007. Disponível em: https://bit.ly/3LvfEkP. Acesso em: 4 maio 2023.
GUMBRECHT, Hans Ulrich. Nosso amplo presente: o tempo e a cultura contemporânea. 1. ed. São Paulo: Editora Unesp, 2015.
HUYSSEN, Andreas. Culturas do passado-presente: modernismos, artes visuais, políticas da memória. Rio de Janeiro: Contraponto, 2014.
HUYSSEN, Andreas. Seduzidos pela memória. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2000.
JOHNSON, Richard. O que é, afinal, Estudos Culturais? In: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). O que é, afinal, Estudos Culturais? 4. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010, p. 9-132.
KELLNER, Douglas. A Cultura da Mídia. Estudos culturais: identidade e política entre o moderno e o pós-moderno. Bauru: Edusc, 2001.
NORA, Pierre. Entre Memória e História: a problemática dos lugares. Projeto História, São Paulo: PUC, n. 10, p. 07-28, 1993.
PEGORARO, Éverly. Afetos e ressignificações de passado: sobre steampunk, neovitorianismo e neomedievalismo. Jundiaí: Paco Editorial, 2021.
SILVERSTONE, Roger. Por que estudar a mídia? São Paulo: Edições Loyola, 2002.
STRAW, Will. Embedded Memories. In: ACLAND, Charles R. (ed.). Residual Media. Minneapolis: University of Minnesota, 2007, p. 3-15.
O QUE TEM DE NOVO NA REDE? AS NARRATIVAS DA VELHICE NA CONTEMPORANEIDADE PELA ÓTICA DOS IDOSOS INFLUENCIADORES DIGITAIS
Elydiana de Souza Soares Pontes
Introdução
O mundo está ficando grisalho. A expectativa de vida aumentou em todos os países como consequência