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Na Zona de Perigo: Os Irmãos Kelly, #6
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Na Zona de Perigo: Os Irmãos Kelly, #6
E-book218 páginas3 horas

Na Zona de Perigo: Os Irmãos Kelly, #6

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Sobre este e-book

Ele sabe exatamente como derrubar as defesas dela...

A estrela do futebol americano Frank Kelly é conhecida tanto pelas suas tacadas fora de campo quanto dentro dele. Quando uma briga de bar termina com Frank preso mais uma vez, ele é salvo por uma mulher bem relacionada que pode fazer com que a acusação seja retirada em troca de um pequeno favor. Se ele concordar em fazer o papel de namorado apaixonado por dois meses, ela o manterá fora da prisão e ajudará a salvar a sua reputação.

Kiana Dyer pode ser a filha de um jogador de futebol renomado, mas a instituição de caridade que ela assumiu quando ele morreu não está recebendo a atenção da mídia que ela esperava. Um romance fabricado com Frank Kelly é exatamente o que ela precisa para se tornar o centro das atenções. Quando os limites entre o real e o falso ficam cada vez mais imperceptíveis, ela começa a se perguntar se salvá-lo da cadeia foi uma boa decisão. Além disso, quando tudo parece estar indo no caminho certo, um escândalo abala a instituição de caridade e cabe a ela lutar para limpar o seu nome.

Recomendado para aqueles que gostam de:
Romances esportivos
Romance inter-racial ou multicultural
BWWM (Mulher negra e homem branco)
Romance sulista (Atlanta)
Romance entre o bad boy e a garota certinha
Opostos que se atraem

IdiomaPortuguês
Data de lançamento9 de mar. de 2018
ISBN9781946620156
Na Zona de Perigo: Os Irmãos Kelly, #6

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    Na Zona de Perigo - Crista McHugh

    Na Zona de Perigo

    Os Irmãos Kelly, Livro 6

    de

    Crista McHugh

    Ele sabe exatamente como derrubar as defesas dela...

    A estrela do futebol americano Frank Kelly é conhecida tanto pelas suas tacadas fora de campo quanto dentro dele. Quando uma briga de bar termina com Frank preso mais uma vez, ele é salvo por uma mulher bem relacionada que pode fazer com que a acusação seja retirada em troca de um pequeno favor. Se ele concordar em fazer o papel de namorado apaixonado por dois meses, ela o manterá fora da prisão e ajudará a salvar a sua reputação.

    Kiana Dyer pode ser a filha de um jogador de futebol renomado, mas a instituição de caridade que ela assumiu quando ele morreu não está recebendo a atenção da mídia que ela esperava. Um romance fabricado com Frank Kelly é exatamente o que ela precisa para se tornar o centro das atenções. Quando os limites entre o real e o falso ficam cada vez mais imperceptíveis, ela começa a se perguntar se salvá-lo da cadeia foi uma boa decisão. Além disso, quando tudo parece estar indo no caminho certo, um escândalo abala a instituição de caridade e cabe a ela lutar para limpar o seu nome.

    Recomendado para aqueles que gostam de:

    Romances esportivos

    Romance inter-racial ou multicultural

    BWWM (Mulher negra e homem branco)

    Romance sulista (Atlanta)

    Romance entre o bad boy e a garota certinha

    Opostos que se atraem

    Capítulo Um

    Nossa! Frank Kelly esticou a palavra em três sílabas, um hábito que ele havia adquirido depois de se mudar para Atlanta, há quatro anos. Dê uma olhada no traseiro daquela gata que acabou de entrar!

    Seu colega de time Treson Dyer não se deu ao trabalho de tirar os olhos do telefone onde estava digitando uma mensagem. Só um minuto. É a última chamada para apostas nos jogos da costa oeste.

    Não, você tem que ver essa mulher. Frank precisou de toda a sua força de vontade para não babar com o monumento curvilíneo que havia acabado de entrar na boate. Ele sempre havia sido um adorador de traseiros, mas ela tinha um bumbum de outro mundo. A forma como o vestido contornava o seu corpo deixou-o louco para tocar a pele tentadora, coberta pelo tecido fino. Ela parou perto da entrada, esticando o pescoço para ver além das dançarinas, como se estivesse tentando encontrar alguém.

    Frank se levantou da mesa na seção VIP e deu um tapinha nas costas do amigo. Pensando bem, fique aqui e continue apostando em jogos de basquete. Eu fico com ela.

    Divirta-se, Romeu, Tre respondeu, sem tirar os olhos do telefone.

    Frank usou o pretexto de ajeitar a camisa para secar o suor das suas mãos. No campo, ele era a imagem da autoconfiança. Nada o afetava — torcidas barulhentas, tempo ruim ou a reputação do atacante famoso à sua frente. Ele apenas focava no seu alvo e o alcançava.

    Quando o assunto era mulheres, no entanto, a situação era outra. Seus colegas podiam chamá-lo de Romeu, mas eles não sabiam como o seu estômago se apertava quando ele abordava uma mulher pela primeira vez. Ele escondia sua insegurança muito bem, por trás da postura de machão e do sorriso malicioso, mas ainda havia uma parte dele que continuava sendo um adolescente desajeitado com cabelos cor de fogo e aparelho nos dentes, tentando criar coragem para tirar uma garota para dançar.

    Ele engoliu o medo e deu o seu sorriso habitual ao se aproximar da mulher. Procurando por mim?

    Cachos escuros emolduravam um rosto angelical e olhos cor-de-mel, cercados por uma pele perfeita da cor de café com chantili. Ela levantou uma sobrancelha perfeitamente desenhada. O quê?

    Ai! A resposta dela foi quase o equivalente a um tapa na cara, então, ele decidiu mudar de tática. A solicitude substituiu a arrogância, e ele diminuiu a potência do seu charme. Você parecia estar procurando alguém, e eu achei que poderia ajudar.

    Os cantos da boca dela se ergueram em um sorriso seco, chamando a atenção dele para a cor de rubi dos lábios carnudos dela. Ela era ainda mais tentadora de perto.

    Eu conheço você de algum lugar, ela disse, depois de encará-lo pelo que pareceu ser uma eternidade. Você é Frank Kelly, não é?

    O próprio. Ele não esperou permissão para pegar a mão dela e enganchá-la em seu braço. E eu adoraria que você me acompanhasse até a minha mesa.

    Ela se soltou do braço dele. Ah, não, Romeu. Eu conheço a sua reputação com as mulheres.

    Merda! Alarmes dispararam quando ela usou o apelido que os seus colegas de time haviam dado a ele.

    Mas ele continuou a sorrir, como se ela estivesse agindo exatamente como ele planejava. Você acredita nos boatos? Ou está interessada em descobrir se eles são verdadeiros?

    A sobrancelha arqueada retornou, desta vez, dizendo Você está tirando sarro com a minha cara? em alto e bom som. Mas o canto da boca dela tremeu e, finalmente, um sorriso escapou. Eu estou procurando o meu irmão, Tre. Você o viu?

    E, na mesma hora, um balde de água fria apagou o desejo dele. Era uma coisa dar em cima de uma estranha, mas a irmã do seu amigo? Até ele sabia que nada de bom poderia vir disso.

    Hora de mudar o plano de jogo. Ele ofereceu seu braço para ela novamente, desta vez como um gentleman, e não um amante em potencial. Por aqui, linda senhorita.

    Ela enganchou seu braço no dele e permitiu que ele a levasse até a área VIP. Não era assim que ele queria trazê-la para a mesa, mas era melhor do que levar um tapa por ser muito insistente.

    Quando eles chegaram à mesa, o colega de time de Frank ainda estava digitando sem parar.

    A mulher colocou uma mão na cintura. Tre, largue essa coisa por cinco segundos e diga ‘oi’ para mim.

    Tre se mexeu e piscou várias vezes ao levantar os olhos. Kiana, você veio. Ele colocou o telefone no bolso por tempo suficiente para levantar e abraçar a irmã. Por que demorou tanto?

    Ela olhou para Frank. O Romeu aqui estava tentando me conquistar.

    Cara, você estava dando em cima da minha irmã? Tre deu um tapa na nuca de Frank e lançou um olhar para ele que dizia tire as mãos dela, claramente.

    Eu não sabia. Frank esfregou o local do tapa. Tre nunca havia mencionado uma irmã, e muito menos que ela o encontraria naquela noite.

    Ele voltou para a sua cadeira e estudou os irmãos. Eles tinham o mesmo formato de olhos, contornados por cílios grossos. Os mesmos queixos. As mesmas testas. Era o bastante para indicar uma semelhança familiar, mesmo que a pele dela fosse bem mais clara.

    Estava me tratando como um segredo de família obscuro de novo?, ela perguntou, despreocupadamente, e sentou ao lado de Tre.

    Não, só estava ocupado.

    Apesar de o irmão dela ter subestimado a pergunta, Frank ficou intrigado. Ele se inclinou para frente. Eu não posso imaginar como uma mulher tão adorável quanto você pode ser considerada um segredo obscuro.

    Pode acreditar, cara, Tre disparou. Nós temos mães diferentes.

    Kiana revirou os olhos. O que significa que o nosso pai tinha dificuldade em manter o zíper fechado. Eu sou meia-irmã dele.

    Entendi. O sentido aranha de Frank o fez perceber que esse não era um assunto que eles queriam discutir.

    Mas eu te amo assim mesmo, Kiki. Tre deu um beijo no rosto de Kiana e voltou para o telefone.

    Um silêncio desconfortável seguiu, o que fez Frank se torcer na cadeira. Tre estava claramente mais interessado em ver os placares dos jogos de basquete e estimar seus ganhos do que passar tempo com a irmã. Mas se Frank ousasse tirá-la para dançar, ele poderia estar correndo o risco de receber mais do que um olhar de alerta do amigo. Um homem sábio teria encontrado algum pretexto para ir embora, mas Frank nunca havia sido considerado sábio.

    Especialmente quando o assunto era mulheres.

    Uma música de Pitbull soava pelos alto-falantes da boate, e Frank levantou da cadeira e se aproximou de Kiana. Quer dançar?

    Um brilho de satisfação surgiu nos olhos castanho-dourados dela. Depende.

    De quê?

    Da sua habilidade na pista. Ela olhou na direção do salão, com uma expressão desafiadora.

    Frank sorriu e mexeu os quadris no ritmo latino. Eu conheço muitos passos.

    Mais um sorriso surgiu naquela boca tentadora, e o peito dele se apertou. Ele não se atreveu a respirar até que ela estendesse a mão.

    Nada mal para um branco, ela provocou.

    Eu sou cheio de surpresas. Ele segurou a sua mão e deu uma última olhada na direção do irmão dela para se certificar de que era seguro. Quando Tre não levantou os olhos, ele a conduziu para a pista de dança lotada.

    A música pulsava por meio do sistema de som, e as luzes piscantes iluminavam o mar de corpos sinuosos com sombras que escondiam rostos e destacavam silhuetas atraentes. Quando eles estavam mergulhados na multidão, Frank tomou bastante coragem para pousar as mãos na curva dos quadris dela. Ela dançou no ritmo da batida, cada balanço sensual do seu corpo alimentando o fogo que queimava nas veias dele. Ele seguiu os movimentos dela e baixou os lábios até o seu ouvido, cantando a música.

    Eu sei que você me quer. Você sabe que eu quero você.

    O sorriso dela aumentou. Você sabe dançar, mas não sabe cantar.

    E o orgulho dele sofreu mais um golpe. Pelo menos desta vez, ela suavizou o golpe, colocando os braços em torno do pescoço dele e puxando-o para ela.

    Ele deixou as mãos deslizarem sobre o topo daquele traseiro delicioso que o chamou desde o primeiro momento em que ele a viu. Agora, era a vez dele de assumir o controle. Mais uma vez, ele se viu agradecendo à mãe por insistir que ele tivesse aulas de dança de salão quando estava no primeiro ano do ensino médio. A experiência trouxe de volta os passos de salsa, como uma memória antiga. Ele a segurou com força e guiou seus movimentos, alerta para qualquer sinal de que estava passando dos limites. Em vez disso, ele foi recompensado com olhos semicerrados e um sorriso sedutor que fez seu pênis doer de desejo.

    Eles não me chamam de Romeu por nada.

    E ele a queria. Muito.

    Infelizmente, ela era irmã de Tre. Se não fosse, ele estaria pronto para convidá-la para ir para o seu apartamento depois de mais algumas músicas.

    A música terminou e outra começou, mas ela não se afastou dele. Em vez disso, ela o encarou timidamente e passou os dedos pelo seu pescoço.

    Ele se viu olhando para os lábios dela, desejando sentir o sabor deles. O suor começou a brotar na coluna de Frank. Ele tentou desviar a atenção para a música, as luzes, as pessoas ao seu redor, mas acabava retornando ao canto da sereia em seus braços. Tão tentador, mas tão perigoso. E ele sabia que, se cedesse aos encantos dela, ele estaria perdido.

    Ele foi poupado da tentação quando ela ficou tensa em seus braços.

    Merda, ela sussurrou, olhando para algo atrás dele. Vamos sair daqui.

    O que houve?

    Não pergunte. Ela segurou a mão dele e o puxou de volta à área VIP.

    Ele conseguiu dar um passo antes que uma mão segurasse o seu ombro e o virasse. Sua mão se fechou em um punho instintivamente, mas ele havia tido problemas suficientes com a lei para não golpear cegamente.

    Um homem negro um pouco mais baixo do que ele estava parado a menos de meio metro de distância, cercado por um grupo de amigos. A expressão no seu rosto era pura encrenca, e Frank começou a calcular as chances que tinha contra ele.

    Kiana, o homem disse, elevando o queixo sutilmente. Eu sabia que era você.

    Vai à merda, Malcolm. Ela puxou a mão de Frank, mas um membro do grupo de Malcolm bloqueou a sua rota de fuga.

    Ah, isso é jeito de me cumprimentar, amor? Como está a minha garotinha? Malcolm tentou segurar o seu braço, mas ela se afastou dele e se aproximou de Frank.

    A mistura de irritação e medo no rosto dela fez os instintos de proteção de Frank entrarem em ação. Ele se posicionou entre Kiana e o visitante indesejado. Eu acho que ela não quer ver você.

    Malcolm respondeu com um resmungo arrogante. E quem é você, branquelo?

    O homem com quem ela estava dançando até você decidir nos interromper. Frank manteve suas palavras em tom baixo e controlado, pensando naquela passagem de Hamlet. Foge de entrar em briga; mas, brigando, acaso, faze o competidor temer-te sempre. Ele não queria problemas, mas, se o cara não desistisse, ele teria que defender Kiana.

    Os olhos de Malcolm se arregalaram rapidamente antes que ele caísse na risada, seu corpo todo relaxado em comparação com a tensão cada vez maior do resto do seu grupo. Eu sempre soube que você era mais branca do que negra, ele disparou para Kiana.

    Ela estremeceu, e os dedos de Frank se apertaram contra suas palmas. O que ele não daria para tirar aquele sorriso da cara de Malcolm com um soco.

    Ele deu um passo na direção de Malcolm, usando cada centímetro dos seus 1,90m e 115 quilos. Eu vou dizer isso da forma mais clara para você entender. Deixe-a em paz.

    Senão, você vai fazer o quê?

    Frank sentiu suas têmporas pulsarem. Depois de ser pego em uma posição comprometedora com uma das primas de Jenny depois da cerimônia de noivado em Seattle, algumas semanas atrás, ele havia prometido ao Adam que se comportaria, que ficaria longe dos problemas. Mas agora, tudo o que ele queria era calar aquele cretino arrogante com seus punhos. Ele encarou Malcolm, esperando que o homem mais baixo se acovardasse. Em vez disso, a expressão no rosto dele desafiava Frank a atacar.

    Um grito estridente interrompeu os dois. Um dos amigos de Malcolm estava segurando Kiana pelo ombro e sussurrando obscenidades em seu ouvido, enquanto roçava o corpo no dela.

    O sangue de Frank ferveu e ele golpeou.

    Capítulo Dois

    A respiração de Kiana acelerou enquanto Frank socava o desgraçado que havia tentado apalpá-la. Ela mal havia tido tempo de se soltar antes que o punho de Frank se conectasse ao nariz do homem, fazendo um barulho nauseante. O sangue espirrou em seu rosto e vestido, e um grito de repulsa e medo escapou dos lábios dela. Ela adicionou mais alguns metros de distância entre ela e os dois homens trocando socos, mas assim como a multidão que se formava ao redor deles, ela não conseguia desviar o olhar.

    A noite havia começado tão bem. Pela primeira vez em muito tempo, ela se sentiu sexy, confiante, viva. E quanto mais atenção Frank deu a ela, mais fortes essas emoções se tornaram. Dançar nos braços dele a fez lembrar dos dias felizes de faculdade, quando ela podia flertar com quem quisesse e não se preocupar com as consequências, quando uma coisa levava à outra. Se Malcolm não tivesse interrompido, ela poderia ter baixado a guarda o suficiente para ceder a um beijo ou dois.

    Mas isso era tudo que ela daria a Frank Kelly. Ela sabia que não podia jogar com um jogador. Ela havia ido à boate com um único objetivo, que era assegurar o apoio de Frank Kelly para a sua fundação. Ela estava disposta a fazer todo o necessário para consegui-lo, mesmo que isso significasse flertar com ele. Mas o plano dela desmoronou no momento em que Malcolm entrou em cena.

    O último jogador que conseguiu machucá-la estava a alguns metros de distância, incentivando seus amigos a entrar na briga e espancar Frank, mas não antes de sujar as suas próprias mãos com alguns golpes. Ele só

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