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Discórdia: A Biblioteca do Profano 2, #2
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Discórdia: A Biblioteca do Profano 2, #2
E-book230 páginas2 horas

Discórdia: A Biblioteca do Profano 2, #2

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Sobre este e-book


Um romance paranormal de harém reverso

Uma biblioteca mágica, um deus primordial e uma bibliotecária que está cansada das suas merdas

Eu odeio perder e parece que estou em alguma maré de sorte. A pintura de Dorian Gray nunca esteve no cofre da biblioteca. Atualmente não temos ideia de onde ele está e a única pessoa que pode rastreá-lo provavelmente está sendo mantida como refém em um depósito com todos os tipos de objetos amaldiçoados. O pau de Balthazar ainda está amaldiçoado e não há maneira fácil de remover a maldição. Já piorei uma vez. Espero que não caia desta vez. Eu era totalmente contra casar com Reyson quando ele acordou e anunciou que eu seria sua nova esposa, mas minha decisão sobre isso está começando a enfraquecer. Estou começando a me importar com o maldito deus. As únicas pessoas que sabem onde está a pintura de Dorian são Dorian e o mestre demônio de Bram. Mesmo se encontrarmos Dorian, não poderemos matá-lo sem sua pintura. Eu sei melhor do que ninguém que quando uma bruxa realmente não quer que você mexa nas coisas dela, os resultados geralmente são fatais. Entendo que precisamos do senhor demônio, mas se estamos todos arriscando nossas vidas para tirá-lo dessa armadilha, é melhor que ele conceda a liberdade a Bram, porque gosto de ter aquele Cão Infernal por perto. Estou começando a gostar de todas essas pessoas que invadiram minha vida e minha biblioteca, mas sinto falta dos dias normais aqui ajudando com maldições, feitiços e disputas territoriais. Eu gostaria de desaparecer um pouco em nossa seção erótica e fingir que Dorian Gray não está construindo um exército sobrenatural.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento2 de nov. de 2023
ISBN9781667465456
Discórdia: A Biblioteca do Profano 2, #2

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    Pré-visualização do livro

    Discórdia - JB Trepagnier

    Odeio perder e pareço estar em alguma fase.

    A pintura de Dorian Gray nunca esteve no cofre da biblioteca. No momento não temos ideia de onde está, e a única pessoa que pode rastreá-la está provavelmente sendo mantida aprisionada em um pátio de armazenamento com todos os tipos de objetos amaldiçoados. O pênis de Balthazar ainda está amaldiçoado, e não há maneira simples de remover isso. Eu já piorei isso uma vez. Eu espero que não caia dessa vez. Eu era totalmente contra casar com Reyson quando ressuscitou e anunciou que eu seria sua nova esposa, mas minha decisão está enfraquecendo...e estou começando a gostar daquele maldito deus.

    As únicas pessoas que sabem onde a pintura de Dorian está são Dorian e o mestre demônio de Bram. Mesmo se encontrarmos Dorian, não podemos matá-lo sem sua pintura. Sei melhor do que ninguém que quando uma bruxa realmente não quer que você mexa nas coisas dela; o resultado é geralmente fatal. Entendo que precisamos do senhor demônio, mas visto que estamos todos arriscando nossas vidas para tirá-lo dessa armadilha, é melhor ele conceder a Bram sua liberdade porque gosto de ter aquele Cão Infernal por perto.

    Estou começando a gostar de todas essas pessoas que tem batido na minha vida e biblioteca, mas sinto falta dos dias comuns de ajudar com maldições, feitiços, e disputas de territórios. Eu gostaria de desaparecer dentro da seção erótica por um tempo curto e fingir que Dorian Gray não está reunindo um exército sobrenatural.

    PROFANEMAP.jpg

    - O único jeito de livrar-se das tentações é ceder. Resista a ela e sua alma ficará doente de desejo pelas coisas que proibiu a si mesmo, de desejo pelo que suas leis monstruosas tornaram monstruosas e ilegais. –

    Oscar Wilde, A Pintura de Dorian Gray,

    Para minha família

    Todas aquelas piadas de pênis no livro um não te desencorajaram, e vocês ainda estão aqui?  Vocês não precisam comprar meus livros porque somos parentes. Como vou fazer fazer casas de pão de gengibre no natal se vocês ficam lendo essa série?

    Capítulo 1

    A person reading a book Description automatically generated

    Ripley

    Agora o que? Não tínhamos a pintura. Não tínhamos uma maneira de entrar naquele conteiner de armazenamento. Tínhamos um grande, gordo nada. Tínhamos o Deus do Caos aqui, mas ele estava atualmente fazendo barulhos sexuais como um resultado de seguir minha sugestão de mergulhar seus Oreos em um Wendy’s Frosty. Felix havia se juntado a Reyson. Os dois eram como pequenos alienígenas que acabaram de vir para a Terra por moderna comida besteirenta.

    Bram estava andando furiosamente. Não me pergunte por que ele era tão apegado a Talvath - Bram era propriedade de Talvath - ele não era mais que um escravo, um bicho de estimação. Eu não precisava de um Cão Infernal furioso em minha biblioteca. Balthazar estava colado em seu computador, e Gabriel estava pesquisando muito um livro. Eu levantei e hesitantemente toquei o braço de Bram.

    — Ei, grandalhão. Entendo que você quer encontrá-lo, mas talvez isso signifique que está livre.

    — Bram me encarou como se o tivesse esbofeteado. O que eu disse de errado? Todos queríamos ajudá-lo. Bram estava aqui por uma razão.

    — Eu sou livre. Talvath não é como os outros demônios. Ele me trata bem. Sempre foi gentil comigo. Tenho todas essas tatuagens e piercings porque eu quis, não porque são suas marcações. Não sou marcado, e posso vir e ir quanto quiser. Sem ofensa, mas nenhum de vocês sabe nada sobre demônios ou o Inferno. Tudo o que sabem é o que vocês acham que sabem por causa dos pactos que fazemos.

    — Por que não senta e explica enquanto planejamos  isso? Vamos tirar Talvath daquele contêiner. É a coisa certa a fazer, apenas precisamos fazer isso do jeito certo.

    — Reyson balançou sua mão. Um Frosty e um pacote de Oreos apareceu na frente de Bram. Então, o deus estava prestando atenção em mais do que apenas seu lanche.

    — Essa mistura é maravilhosa! Excelente sugestão, minha bruxa. Comer e conversar. Quanto mais entendo o Inferno e demônios, mais posso ajudar a impedir uma guerra descontrolada.

    — Bram desabou na cadeira e pegou seu Frosty. Felix e Reyson estavam comendo como se estivessem tendo uma experiência sexual. Bram estava comendo bravo, e iria dar a si mesmo uma horrível dor de cabeça de sorvete se continuassem no ritmo que estava indo. Bram finalmente desacelerou e engoliu.

    — Isso é muitíssimo delicioso. Não temos isso exatamente, mas temos esses biscoitos de caramelo no Inferno que gosto de esmagar em um sorvete à base de cheesecake, mas isso é um milhão de vezes melhor. A comida do inferno é muito rica e decadente. Algumas vezes, demônios gostam de alguma coisa quando estão aqui fazendo pactos ou recebendo almas. Trazem a receita de volta, e fazemos nossa própria versão.

    — O que havia com todos esses homens e biscoitos? Sim, eu podia ser subornada com certas comidas, mas esses vadios bem aqui? E eu estava um pouco invejosa que Reyson comesse tanta porcaria, mas de alguma forma nunca ganhasse um único quilo, e nunca, nenhuma vez teve uma espinha. Reyson tinha a pele como de pessoas que bebiam galões de água por dia, viviam de couve, e corriam dez milhas por dia. Reyson não fazia nada disso.

    Reyson estava finalmente concentrado em algo que não sua comida.

    — Tentei ir para o Inferno uma vez, mas não consegui.  Nenhum dos meus irmãos se gabou de tê-lo criado, mas não sou próximo de todos eles. Esses de nós que fomos criados simultaneamente e criaram o universo são mais próximos do que os deuses que vieram depois. Esses de nós que foram responsáveis por tudo isso não criaram o Inferno, e se tivéssemos, não iríamos criá-lo permitindo a saída dos demônios do Inferno, mas impedindo a nossa entrada no Inferno.

    — Todo o humor de Bram melhorou, e isso não foi apenas graças à comida besteirenta. Eu sabia exatamente o que o divertia tanto. Estávamos no meio de uma das maiores bibliotecas sobrenaturais no mundo inteiro. Reyson foi responsável por criar o universo e podia ver todas as possibilidades quando tocava alguém. Bram disse que Talvath era gentil com ele, mas Cães Infernais estavam na base da hierarquia no Inferno.

    Nenhum de nós sabia nadinha sobre o Inferno, exceto Bram. Ele tinha mais respostas sobre esse assunto que o Deus do Caos. Bram se inclinou.

    — O que estou para dizer não pode deixar esse cômodo. Apenas estou contando isso a vocês porque preciso de sua ajuda para libertar Talvath e impedir uma guerra. Então, não quero ver isso por todo o Twitter ou publicado em um livro depois. Serei morto se isso vazar, e não há nada que Talvath possa fazer para impedir. Ninguém vai se importar, eu digo a vocês, como parte de um quadro maior quando o Inferno começar a morrer.

    — Felix finalmente ficou completamente atento. Gabriel ainda estava resmungando nas páginas de um livro que tirou das prateleiras, depois que percebemos que a pintura era falsa, e Balthazar ainda estava perseguindo Silvaria e Dorian online. Eu sabia que Gabriel estava pesquisando algo importante, mas também sabia que ele não confiava totalmente em Bram ainda.

    Gabriel concordava com a minha teoria de que os espíritos estão controlando a biblioteca. Aqueles que estavam tentando impedir Silvaria estavam tentando me ajudar contando-nos quem podia ajudar com cartões para toda a biblioteca. Eu também sabia que Gabriel acreditou em Reyson quando nos disse que alguém fazia parte do time que nossas cartas de tarô preveram.

    Gabriel tinha toda razão para desconfiar de qualquer coisa que saísse do Inferno depois do jeito que pessoas trataram sua família por causa de um pacto. Eu estava o olhando pelo canto do meu olho. Assim que Bram disse que estava prestes a revelar segredos, eu pude dizer que Gabriel parou de prestar atenção em seu livro, apesar dele ainda estar fingindo estar envolvido nele.

    — Podíamos fazer um juramento de sangue, — Felix disse. — Eu particularmente não gosto dos pactos que  demônios fazem, mas eles não estão forçando ninguém à fazê-los. Nenhum de nós iria abusar da informação, apenas olhe o que Silvaria está fazendo com o que descobriu.

    — Reyson bebeu o resto de seu Frosty e fez outro aparecer do nada. Eu acho que o Deus do Caos havia encontrado algo que gostava mais do que Frappuccinos.

    — Eu farei o juramento de sangue, mesmo apesar de eu ser um deus e minha palavra ser tudo.

    Balthazar olhou por cima de seu laptop.

    — Farei também. Particularmente não gosto de dar nenhum dos meus pedaços para bruxas, especialmente com essa maldição em meu pênis, mas confio em vocês todos.

    — Bram espantou-se.

    — Você também? Uma me amaldiçoou durante um trabalho. Ninguém a forçou a fazer um pacto com Talvath. Não cobramos o pagamento até alguém envelhecer suficiente. Ela não precisava amaldiçoar meu pênis porque não queria pagar.

    — Ninguém quer ir para o Inferno por tortura eterna, mesmo se forem suficientemente idiotas para fazerem um pacto, Gabriel grunhiu.

    — Bram apenas sentou lá sorrindo, como isso não fosse algo terrível para todos lá.

    — Ninguém está sendo torturado. Isso foi apenas  algum boato para impedir pessoas de invocarem demônios para dar-lhes pênis maiores ou perder cinco quilos. Precisamos de almas, mas também precisamos de um equilíbrio. Não precisamos de pessoas invocando demônios por coisas pequenas que poderiam conseguir sozinhas, ou pelo bem de sua vaidade.

    — Olá? Gabriel rosnou. — Estamos nessa encrenca por causa da vaidade de Dorian Gray.

    — Bram apenas deu de ombros como se não ligasse para a atitude de Gabriel com ele. Ninguém havia jamais explicado isso para Gabriel. Bram simplesmente não dava a mínima.

    — Por que não me deixa explicar antes que você sofra desnecessariamente?

    — Eu levantei da minha cadeira para me juntar a Gabriel, depois aconcheguei-me em seu peito e envolvi meus braços em sua cintura. Orion estava em seu lugar costumeiro, enrolado no pescoço de Gabriel. Sua língua forquilhada tremulou pela minha testa, e depois Orion aninhou-se em meu cabelo. Isso não me incomodava. Eu não tinha medo nenhum de cobras.

    — Bram está do nosso lado. Apenas ouçam-o.

    Gabriel grunhiu e abaixou seu livro. Gabriel envolveu seus braços em volta de mim e encarou Bram.

    — Eu deveria começar do começo, mas acho que quero  um juramento de sangue. O vidente de Talvath me disse para vir aqui por ajuda, e que poderia confiar em todos vocês. Eu posso farejar que posso confiar. Posso sentir isso também. Simplesmente não devemos falar sobre isso fora do Inferno...isso é uma sentença de morte instantânea. Me matarão, e depois matarão Talvath, porque deveria me controlar. Não ligarão de eu ter contado a vocês para impedir uma guerra. Já ficarão preocupadíssimos quando descobrirem que alguém pôde capturar um demônio.

    — Nenhum de nós hesitou. Acho que estávamos todos loucos para saber o que Bram estava para revelar, e não apenas porque isso iria impedir alguma conspiração. Reyson esteve lá quando o universo foi criado. Podiam haver coisas que o empolgavam nesse século, mas Reyson sabia coisas que nem Ravyn ou eu sabíamos. Reyson desconhecia os segredos do Inferno porém, e era um deus primordial.

    Estávamos todos querendo dar nosso sangue como Felix sugeriu para manter o segredo pelo que estávamos para ouvir.

    Capítulo 2

    A cartoon of a person holding a cane Description automatically generated

    Reyson

    Eu tinha tantas perguntas para Bram, e estava tão empolgado para sacrificar um pouco de sangue para ter essas respostas. Eu estava louco para saber quem criou um reino inteiro que eu não podia entrar. Por que ficavam negociando com almas quando o povo da Terra ficava investindo em tantas outras coisas maravilhosas? Minha bruxa foi um gênio por sugerir que mergulhasse meus Oreos em um Frosty...eu conseguiria muito mais prazer fazendo isso do que fazendo qualquer coisa com uma alma.

    Almas eram completamente desinteressantes. Elas não podiam falar. Elas eram bolas brilhantes, suspensas no Limbo, esperando para renascer em outro corpo. Eu sabia o que Gabriel pensava, mas você realmente não podia se divertir torturando uma. Então por que exatamente havia o Inferno decidido usá-las como moeda? Por que não foram substituídas quando os humanos inventaram Oreos?!

    E, se Bram estava em nosso time agora, ele iria esclarecer toda a informação conflitante sobre pênis metamorfos que li quando estava escolhendo meu nome?

    Bram ainda parecia desconfortável, mesmo depois de Felix magicamente nos compromissar por sequer falarmos nisso. Depois, aquele feitiço não teria me impedido de falar, mas eu dei minha palavra, e a cumpriria. Eu podia ser o Deus do Caos, e no passado revelei segredos de estado como parte de meus deveres, mas nunca quando prometi não fazê-lo.

    — Ok, então tudo o que sabem é que Lilith criou bruxas e feiticeiros, correto? — Bram começou.

    Maldita Lilith. Por que eu não estava chocado dela estar envolvida nisso? Lilith era uma jovem deusa comparada a mim. Muitos de nós deuses mais velhos algumas vezes não prestavam atenção quando um novo deus ou deusa nascia, mas Lilith garantiu que todos...soubessem quem era.

    Todos no cômodo confirmaram. Felix, Ripley e Gabriel todos oravam para Lilith como uma deusa padroeira. Um deus diferente, um que era muito mais sanguinário que Lilith, havia criado Balthazar.

    — Lilith quis deixar sua marca com uma única criação, mas não criou bruxas e feiticeiros primeiro. Não, Lilith criou demônios, Cães Infernais, e muitas outras criaturas que atualmente moram no Inferno. A maioria dos outros deuses não ligou. Todo novo deus deixa sua marca no mundo criando algo.

    Um dos deuses não gostou das novas criações de Lilith. Ele fez os anjos e os enviou atrás dela para obrigá-la a destruir o que havia criado. Aquele deus queria humilhá-la, e pensou que Lilith deveria apenas criar uma coisa nova ao invés de várias como havia.

    — Onde eu estava quando tudo isso estava acontecendo? Onde meus irmãos haviam estado? Erámos um monte de coisas, e merecidamente erámos orgulhosíssimos porque tínhamos motivo. Apesar disso, nenhum de nós teria dito a um novo deus ou deusa como lidar com suas criações. Se fossêmos fazer isso, alguém teria impedido Nosferatu de criar um que não poderia sobreviver sem beber sangue. Até mesmo encontrávamos beleza nos vampiros.

    Se soubessemos que alguns deuses jovens haviam decidido controlar novos deuses e deusas,

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