A gerência de pavimentos como ferramenta de planejamento da manutenção das rodovias federais: Estudo Prático
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Sobre este e-book
Glauco Henrique Ferreira da Silva
Mestre em Construções Civis. Especialista em Qualidade e Produtividade - UEMA. Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho - FAMA/MA. MBA em Gestão Pública com ênfase em Projetos - FGV/RJ. MBA em Licitações e Contratos Administrativos - NAVIGARE. Superintendente do DNIT. Analista em infraestrutura de Transportes desde 2007.
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A gerência de pavimentos como ferramenta de planejamento da manutenção das rodovias federais - Glauco Henrique Ferreira da Silva
Glauco Henrique Ferreira da Silva
A Gerência de Pavimentos como Ferramenta de Planejamento da Manutenção das Rodovias Federais no Estado do Maranhão - Estudo Prático
Conhecimento EditoraBelo Horizonte
2023
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Conhecimento
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Editores: Marcos Almeida e Waneska Diniz
Revisão: Brenda Thais Ferreira
Estagiários de Revisão: Amanda R. Chaves, Débora A. Silva e Vinicius N. C. Santos
Diagramação: Reginaldo César de Sousa Pedrosa
Capa: Waneska Diniz
Imagem capa: Can Stock Photo
Livro digital: Lucas Camargo
Conselho Editorial:
Deilton Ribeiro Brasil
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Editorial: conhecimentojuridica@gmail.com
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Elaboração: Fátima Falci – CRB/6-nº700
"Aqueles que se sentem satisfeitos sentam-se e nada fazem. Os insatisfeitos são os únicos benfeitores do mundo."
Walter S. Landor
SUMÁRIO
Introdução
Capítulo 1. Manutenção Rodoviária
1.1. Generalidades
1.2. Atividades de Manutenção Rodoviária
1.2.1. Conservação Rotineira
1.2.2. Conservação Preventiva Periódica
1.2.3. Restauração
1.2.4. Melhoramento
1.2.5. Emergências
1.3. Contexto Econômico
1.4. Desempenho do Pavimento
1.4.1. Desempenho Funcional
1.4.2. Desempenho Estrutural
1.4.3. Desempenho Quanto à Segurança
1.5. Deterioração do Pavimento
1.6. Evolução dos Defeitos
1.7. Interação entre os Defeitos
1.8. Estágio Recomendado para Restauração do Pavimento
Capítulo 2. Gerência do Pavimento
2.1. Generalidades
2.2. Conceitos de Gerência de Pavimentos
2.2.1. SGP em Nível de Rede
2.2.2. SGP em Nível de Projeto
2.3. Finalidades de um SGP
2.4. Componentes de um SGP
2.4.1. Banco de Dados
2.4.2. Subsistema Planejamento
2.4.3. Subsistema Projeto
2.4.4. Subsistema Construção e Manutenção
2.4.5. Subsistema Avaliação e Monitoramento
2.4.6. Subsistema Pesquisa
2.5. Benefícios de um SGP
2.6. Efeito das Técnicas de Manutenção de Pavimento
2.6.1. Conservação Rotineira
2.6.2. Restauração
2.6.3. Reconstrução
2.7. Subtrecho Homogêneo
2.8. Síntese de Condição da Rede
2.8.1. Dados Relativos à Caracterização Física e Histórica
2.8.2. Avaliação Funcional dos Pavimentos
2.8.3. Conceito de Serventia
2.8.4. Valor da Serventia Atual - VSA
2.8.5. Levantamento Visual Contínuo – LVC
2.8.6. Avaliação da Irregularidade Superficial
2.8.7. Índice de Gravidade Global
2.8.8. Avaliação Estrutural
2.9. Otimização no Sistema de Gerência de Pavimento
2.9.1. Otimização em Nível de Rede
2.9.2. Otimização em Nível de Projeto
Capítulo 3. Análise Econômica da Rede – Hdm-4
3.1. Generalidades
3.2. Definições Iniciais
3.2.1. A Rede de Rodovias a ser Estudada (Road Network)
3.2.2. A Frota de Veículos que Utilizam a Rede de Rodovias (Vehicle Fleet)
3.2.3. Os padrões de manutenção e melhorias (Maintenance e improvement Standards)
Capítulo 4. Caso Prático: Análise Estratégica em Nível de Rede Malha Rodoviária no Estado do Maranhão
4.1. Generalidades
4.2. Dados de Entrada
4.2.1. Divisão da Malha Federal no Maranhão
4.2.2. Condições dos Segmentos Homogêneos
4.2.3. Tráfego que Solicita os Segmentos Rodoviários Considerado na Simulação
4.2.4. Dados Gerais da Análise Estratégica
4.2.5. Alternativas de Manutenção
4.2.6. Metodologia de Classificação dos Segmentos Homogêneos Utilizados como Parâmetros de Entrada para Extensão dos Segmentos
4.3. Nota Conclusiva - Análise de Resultados da Simulação do HDM-IV para o Sistema de Gerência de Pavimentos em Nível de Rede – Simulação SRMA/DNIT
4.3.1. Limitações e Síntese dos Resultados
4.3.1.1. Análise de Dados de Saída do HDM-4
4.3.2. Comparativo de investimento em Manutenção/Restauração já realizado e o Plano de Manutenção proposto
Considerações Finais
Referências Bibliográficas
Introdução
Entidade Acolhedora
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério dos Transportes, criada pela Lei 10.233, de 5 de junho de 2001. Essa legislação reestruturou os sistemas de transportes rodoviário, aquaviário e ferroviário do Brasil, extinguindo o antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER). A sede do DNIT é em Brasília, no Distrito Federal. Atualmente, o órgão possui 25 unidades administrativas regionais – as superintendências – responsáveis pela malha rodoviária, e oito administrações hidroviárias, que coordenam os trabalhos de manutenção das hidrovias do país.
A autarquia, sob a jurisdição do Ministério dos Transportes, tem por objetivo implementar a política de infraestrutura do Sistema Federal de Viação, compreendendo sua operação, manutenção, restauração ou reposição, adequação de capacidade e ampliação mediante construção de novas vias e terminais. Os recursos para a execução das obras têm origem no Orçamento Geral da União, sendo, dessa forma, o órgão gestor das vias navegáveis, das ferrovias e das rodovias federais, das instalações de vias de transbordo e da interface intermodal, bem como das instalações portuárias fluviais e lacustres.
Unidade Acolhedora
No estado do Maranhão, a gestão das rodovias federais está a cargo da Superintendência Regional do DNIT, que dispõe de uma sede, em São Luís, e mais quatro Unidades Locais, estando no planejamento da autarquia a implantação de mais 2 Unidades Locais. Sua sede está localizada na Rua Jansen Muller nº 37, Centro – São Luís, MA e as Unidades Locais estão sediadas nas cidades de Caxias, Imperatriz, Barão de Grajaú e São Luís.
A Superintendência do DNIT no Maranhão é responsável por, aproximadamente, 3.767,1 km de rodovias federais, conforme o relatório do Sistema Nacional de Viação (SNV) (2017), dos quais 3.236,9 km são pavimentados. De acordo com a divulgação anual da Pesquisa CNT de Rodovias 2017, indicada na Tabela 1, 40,5% da malha apresenta-se com a classificação do estado geral boa; 35,8%, como regular; 23,8%, em estado ruim e péssimo, e apenas 0,9% da malha rodoviária sob administração do DNIT apresenta um estado de conservação considerado ótimo.
O DNIT indica que, conforme o ICM (Índice de Condição da Manutenção, dados de 2016), mostrado mais à frente, o estado de conservação das rodovias maranhenses apresenta-se com 65% das rodovias federais em estado Bom, 23% em estado Regular, 6% em estado Ruim e 5% em estado Péssimo, conforme a Figura 29.
A Superintendência do Maranhão tem seu corpo técnico formado por 21 Analistas de Infraestrutura, divididos em 10 lotados na sede da superintendência, 3 na Unidade Local de São Luís, 3 na Unidade Local de Caxias, 2 na Unidade Local de Barão de Grajaú e 3 na Unidade Local de Imperatriz. Tal contingente pode ser considerado insuficiente para uma boa gestão dos 3.236,85 km de malha pavimentada federal no estado.
O autor expõe um relatório de estágio, desenvolvido no seu local de trabalho, propondo-se trazer, para esse relatório, a experiência a partir de trabalhos práticos que realiza na empresa.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) apresenta a seguinte organização (Organização do