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Como ler plantas e projetos, 2ª edição: Guia visual de desenhos de construção
Como ler plantas e projetos, 2ª edição: Guia visual de desenhos de construção
Como ler plantas e projetos, 2ª edição: Guia visual de desenhos de construção
E-book236 páginas1 hora

Como ler plantas e projetos, 2ª edição: Guia visual de desenhos de construção

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Sobre este e-book

Nesta obra, o autor apresenta de forma simples e didática orientações para a criação e a interpretação dos projetos de obras de acordo com as normas técnicas e boas práticas da arquitetura e da engenharia.
Ricamente ilustrado, a segunda edição traz plantas de Estudo de Massa, Projetos Legais, Topografia, Canteiro de obras, Geotecnia, Terraplenagem, Muro de divisa, Telhado, entre outras.
A padronização da criação dos desenhos técnicos, detalhada no decorrer da obra, minimiza erros e retrabalhos nos canteiros, possibilitando a redução do consumo de materiais, uniformização da produção, eficiência do processo de gerenciamento e melhor qualidade das obras - além, é claro, de criar um canal de comunicação eficiente entre todos os agentes do processo construtivo.
O livro é indicado para engenheiros, arquitetos, estudantes e profissionais da construção civil e de projeto.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento28 de nov. de 2023
ISBN9786555063516
Como ler plantas e projetos, 2ª edição: Guia visual de desenhos de construção

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    Pré-visualização do livro

    Como ler plantas e projetos, 2ª edição - Flávio José Martins Nese

    PREFÁCIO

    Cada atividade profissional tem uma forma particular de expressar seu conhecimento teórico e prático. A arquitetura e as engenharias utilizam as representações gráficas, elementos de desenho que compõem o universo do idealizado para as folhas de projeto que irão para os canteiros das mais diversas obras.

    Do desenho de uma maçaneta ao projeto urbanístico, a representação gráfica é a fala do profissional.

    O arquiteto Flávio Nese demonstra neste livro a importância da mais clara e precisa representação projetual. Valoriza os detalhes e não esquece que a obra exige objetividade.

    Neste bem elaborado Como ler plantas e projetos – Guia visual de desenhos de construção, a editora Pini e Nese nos apresentam de maneira sistêmica recomendações, indicações, normas, procedimentos e mais do que isso, uma visão de planejamento sobre o processo de comunicação das informações contidas nos projetos de obras.

    A concisão das representações, através da padronização ou normalização dos processos que permitam uma completa leitura do projeto na obra, trará como consequência a minimização de erros e retrabalhos, melhor comunicação entre todos os agentes do processo construtivo, redução do consumo de materiais, uniformização da produção, maior eficiência do processo de gerenciamento e a tão desejada melhoria da qualidade das nossas obras.

    Percival Deimann

    Arquiteto e Coach

    AGRADECIMENTOS

    Relançar um livro no mercado acima de tudo é evoluir, continuar o caminho.

    É um orgulho conseguir fechar um assunto, finalizar um trabalho e cumprir mais uma etapa na tentativa de colaborar com o mercado e com o conhecimento.

    Meus agradecimentos são igualmente direcionados a/aos ...

    ... meus pais, Helena e Dante, que me deram todas as condições para chegar até aqui; meus irmãos, Otávio, com quem sempre aprendo algo novo com seus conselhos, e Marco, que de maneira indireta e silenciosa antecipou em minha vida decisões presentes até hoje;

    ... às minhas filhas, Thais, Priscila e Letícia que sempre estiveram ao meu lado incentivando e colaborando, desde a primeira edição;

    ... à Claudia Maria de Freitas que me mostrou caminhos não antes trilhados, e hoje só tenho a agradecê-la com muito carinho e amor;

    ... ao Eduardo Blücher, que proporcionou e abriu as portas da Editora para dar continuidade neste trabalho;

    ... Hugo da Costa Rodrigues, profissional que com carinho e dedicação fez o prefácio desta edição, pessoa que tenho a oportunidade e aprender sempre;

    ... todas as pessoas, técnicos, familiares, profissionais, clientes e conhecidos que participaram, incentivaram e opinaram durante este trajeto.

    Alguns projetos apresentados nesta publicação foram criados para empresas às quais projetamos e prestamos consultoria na área de qualidade, gestão e legalizações. Outros, foram desenvolvidos em parceria com profissionais de áreas diversas. Em resumo, são especialistas com quem temos o prazer de trabalhar e estarmos juntos em situações diversas.

    Arquitetura de Interiores – Kika Kamasmie

    Acústica – Alexandre Sresnewsky

    Arquitetura de Garangens – Fadva Ghobar – Ghobar Planejamento de Garagens

    Instalações Hidráulicas – Alexandre Mitidiero Javarez – Art Com Engenharia

    Instalações Eltétricas – Carlos Ferrarini – Art Com Engenharia

    Estruturas – Renato Gibson – Gibson Engenharia

    Estrutura Concreto – Luiz Flávio – Coluna Estrutura

    Geotecnia – Sérgio Mello – Appogeo Engenharia

    Obrigado a todos.

    CAPÍTULO 1

    INTRODUÇÃO

    1.1 O ARQUITETO E A ARQUITETURA

    Conceitua-se Arquitetura nos dizeres de Lúcio Costa, arquiteto e urbanista brasileiro, como aquela construção que, enquanto satisfaz apenas às exigências técnicas e funcionais – não é ainda arquitetura; quando se perde em intenções meramente decorativas – tudo não passa de cenografia; mas quando – popular ou erudita – aquele que a ideou para e hesita ante a simples escolha de um espaçamento de pilar ou de relação entre altura e a largura de um vão e se detém na procura obstinada da justa medida entre cheios e vazios, na fixação dos volumes e subordinação deles a uma lei e se demora atento ao jogo de materiais e seu valor expressivo – quando tudo isso se vai pouco a pouco somando, obedecendo aos mais severos preceitos técnicos e funcionais, mas também àquela intenção superior que seleciona, coordena e orienta em deter- minado sentido toda essa massa confusa e contraditória de detalhes, transmitindo assim ao conjunto ritmo, expressão, unidade e clareza – o que confere à obra o seu caráter de permanência, isto sim é arquitetura.

    Interessante perceber que na definição acima existem palavras que nos remetem a questões puramente organizacionais, em que o processo de projetar, sempre por intermédio da representação gráfica, busca o caráter permanente da edificação.

    O ambiente construído passa pelas nossas vidas sem nos darmos conta de como questões meramente organizacionais, gráficas, podem e devem ter sido valorizadas até que o permanente tenha sido alcançado. Não é comum a discussão sobre arquitetura, processo, ferramenta, intenção e resultado. Refletir sobre as mudanças e detalhes do cotidiano do desenho é o foco deste trabalho.

    Pois bem, as mudanças são contínuas, os tempos mudaram e continuam mudando. As populações aumentaram, as necessidades cresceram, os meios de produção e as novas formas de trabalho foram transformadas. Aí está o tema, novas formas de trabalho. A arquitetura deixa de ser apenas o que aprendemos e passa a incorporar novas ferramentas de desenho e consequentemente novas formas de gestão. A ferramenta muda, as informações mudam, muda o como fazer, o produto se mantém, saindo da cabeça do arquiteto em busca da permanência.

    As disciplinas que compõem o projeto global estão cada vez mais interdependentes, a coordenação e a compatibilização das informações passam a ser vitais ao sucesso do projeto. Não se permite mais desenvolver projetos sem que as engrenagens estejam milimetricamente ajustadas, ou seja, o projeto deixou de ser uma atividade solitária de um único artista. O projeto de edificações é uma atividade multidisciplinar ativa, com padrões de comunicação, alinhamentos de informações e necessidades na busca da melhor representação gráfica pluriprofissional, a qual irá gerar uma edificação a ser construída por um terceiro que, na maioria dos casos, não participou de nenhuma etapa da concepção. Há que se privilegiar a qualidade do desenho e a mensagem que se quer transmitir.

    De alguma maneira, apesar da evolução, volta-se ao paradigma: desenvolver projeto é humano demais para

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