O Beijo do Herói: Prazer Vinculado

De Jan Springer

Numa missão em busca dos seus irmãos desaparecidos, a astronauta americana Piper Hero e as suas duas irmãs separam-se após uma aterrizagem forçada num planeta recém-descoberto.

Ser ferida e infetada pela água sensual do pântano não foi aquilo que Piper Hero queria quando concordou em procurar os seus três irmãos desaparecidos. Mas quando ela é resgatada por um homem perigoso que a deixa tão ansiosa por sexo que ela nem consegue pensar direito, Piper fica feliz por ter vindo.

Jarod Ellis renunciou às mulheres. Mas ele está cativado por Piper Hero, uma mulher que afirma ser parente dos terráqueos que ele prometeu proteger com a sua vida. Embora ele desconfie dela, ela liberta um inferno carnal de necessidades que ele nunca experimentou durante a sua vida anterior como escravo de prazer.

Apesar de suas fantasias íntimas se tornarem realidade, Piper sabe que precisa de continuar a sua missão de se reunir com os seus irmãos e ela fará isso, com ou sem a ajuda do seu garanhão bem dotado...

• Idioma: Português
• Editora: Spunky Girl Publishing
• Data de lançamento: 21 de dez. de 2023
• ISBN: 9781667467528

Pré-visualização do livro

O BEIJO DO HERÓI

Prazer Vinculado Livro Quatro

Numa missão em busca dos seus irmãos desaparecidos, a astronauta norte-americana Piper Hero e as suas duas irmãs separam-se após uma aterragem forçada num planeta recém-descoberto.

Ser ferida e infetada pela água sensual do pântano não foi o que Piper Hero concordou quando aceitou em procurar os seus três irmãos desaparecidos. Mas quando ela é resgatada por um homem perigosamente sexy que a deixa tão excitada que ela não consegue nem pensar direito, Piper fica feliz por ter vindo.

Jarod Ellis desistiu das mulheres. Mas ele é cativado por Piper Hero, uma mulher que afirma ser parente dos terráqueos que ele jurou proteger com a sua vida. Embora ele desconfie dela, ela liberta um inferno carnal de necessidades que ele nunca sentiu durante sua vida anterior como escravo de prazer.

Apesar de suas fantasias íntimas se tornarem realidade, Piper sabe que precisa de continuar com a sua missão de reunir os seus irmãos e ela fará isso - com ou sem a ajuda do seu bem dotado garanhão.

Notas

Este e-book é permitido apenas para uso pessoal. Se desejar compartilhar o seu e-book com outra pessoa, adquira uma cópia adicional para cada destinatário. Obrigado por respeitar o trabalho árduo do autor.

Esta é uma obra de ficção. Personagens, lugares, cenários e eventos apresentados neste livro são puramente da imaginação do autor e não têm nenhuma semelhança com qualquer pessoa real, viva ou morta, ou com quaisquer eventos, lugares e/ou cenários reais.

~*~

Série Prazer Vinculado

A Receção de um Herói - Livro Um

A Fuga do Herói - Livro Dois

Um Herói Traído - Livro Três

O Beijo do Herói - Livro Quatro

Um Herói é preciso - Livro Cinco

(O livro cinco está vagamente relacionado com a série)

Heróis Cativos - Livro Seis

~*~

Capítulo Um

No planeta do Paraíso...

A astronauta norte-americana Piper Hero flutuou para cima através das espessas camadas do sono e apercebeu-se um par de mãos fortes a segurar as suas ancas e uma língua lambendo sensualmente seu clitóris latejante. O prazer desceu em cascata por cada fibra dela e precisou de toda a sua força para não gritar até saber o que estava a acontecer.

Ela abriu os olhos e olhou fascinada e atordoada para a cabeça do estranho enterrada entre suas pernas nuas. Pernas que estavam enroladas sobre cada um de seus enormes ombros musculosos.

Oh, meu Deus! Seria isto um sonho? Ou realidade?

Lábios quentes e sensuais mordiscaram seus lábios escorregadios, e ela ofegou quando dentes afiados morderam suavemente sua carne macia.

Era tão bom. Tão inacreditavelmente bom.

Uma explosão de calor percorreu a sua vagina enquanto a língua grossa invadia o seu canal.

Piper fechou os olhos diante da doce agonia.

Oh, sim! Por favor! Fode-me com a tua língua! Faz isso!

A respiração dela ficou difícil. A transpiração percorreu a sua pele febril, mas não fez nada para extinguir o fogo do prazer que corria nas suas veias.

Dentro e fora da sua vagina, a língua dele mergulhou como se fosse um pênis em miniatura. Seus músculos vaginais agarraram avidamente o grosso intruso tentando sugá-lo mais profundamente. Suas pernas ficaram tensas, sua vagina tremeu e ela cravou as unhas no colchão por baixo dela enquanto o seu clímax se aproximava.

Ela tentou organizar os seus pensamentos. Tentou descobrir quem poderia ser esse estranho, mas ela precisava muito de se vir.

Sem forças ela estendeu a mão. Os seus dedos vasculharam o seu cabelo preto e sedoso enquanto ela agarrava a cabeça dele e puxava a sua doce boca mais fundo na sua vagina. As pernas dela saíram dos ombros dele e apertaram-se à volta do pescoço dele. Ela apertou com força. Com muita força.

A barba áspera arranhou a parte interna das suas coxas sensíveis, fazendo-a girar rapidamente em direção ao orgasmo. A forma intensa como os dedos dele cravaram nos seus quadris a fez perceber que ele não era um sonho.

Ele era real!

Ela realmente estava nua num quarto estranho com uma língua masculina a fodê-la, o seu corpo ansiando por libertação.

Apesar da sua repentina compreensão da situação, ela não pôde fazer nada além de perder o autocontrole.

Ela apertou a sua vagina com mais força no rosto dele. A doce agonia da sua boca sugando o creme do seu corpo a fez estremecer. A fez gritar.

Ele continuou a enfiar a língua nela, esticando a sua abertura com cada poderosa investida até que a luxúria a consumiu. As convulsões intensificaram-se.

Ela contorceu-se contra as suas mãos poderosas. A tensão sexual explodiu e o prazer intenso espalhou-se como uma explosão.

Os seus pensamentos fragmentaram-se enquanto um inferno sexual tomava conta dos seus sentidos.

Espasmos poderosos atingiram-na um após o outro até que ela começou a chorar sem parar.

A sua língua quente continuou a fodê-la. O delicioso tormento era interminável.

Ela balançou a cabeça para frente e para trás no travesseiro e surfou nas ondas brilhantes enquanto ele a continuava a chupar.

Quando o clímax diminuiu, ela ficou deitada com falta de ar, os braços caíram frouxamente da cabeça dele para os lados, todo o seu corpo estava coberto por uma transpiração alegremente fresca. Ela ficou atordoada quando a língua quente dele escorregou de sua vagina trêmula e o seu rosto se afastou.

Desenrolando as pernas trêmulas do seu pescoço quente, ele gentilmente as colocou sobre o colchão.

Estás a comê-la outra vez? veio uma risada divertida de algum lugar à direita dela.

O sangue de Piper gelou. Havia outro homem no quarto.

Ela saiu do sonho sexual febril por alguns momentos. Então o clímax atingiu-a e ela deve ter afundado novamente. O homem que acabara de fodê-la com a língua parecia profundo e sombrio, desencadeando outro arrepio de luxúria através dela.

Quem eram estes dois homens? Onde é que ela estava? Porque é que este estranho lhe deu o melhor orgasmo da sua vida?

Ela tentou ignorar as faíscas maravilhosas que roçavam o interior das suas coxas enquanto um par de mãos macias usava um pano quente e húmido para limpar intimamente a sua viscosidade induzida pela luxúria.

Ela estava muito fraca para ter vergonha de estar nua na frente de dois estranhos. Cansada demais para impedi-lo de a tocar, não que ela quisesse que ele parasse, as mãos dele estavam a ser tão gentis com ela que ela não conseguia acreditar que algum homem pudesse ser tão carinhoso.

Talvez tu podias deixar me tentar fodê-la com o meu pénis, Jarod? foi a resposta ansiosa do seu companheiro. Já fui conhecido por foder mulheres por causa da febre sexual antes.

Febre sexual? O que diabos era isso?

Uma palma fria pousou sobre a sua testa quente.

A febre quase passou. Mas ela está fraca demais para uma foda adequada, Taylor.

Piper soltou um suspiro lento de alívio perguntando-se o que diabos estava a acontecer ali. Onde é que ela estava? O que é que tinha acontecido?

Tu estás certo, Taylor riu calorosamente. Mas posso ter esperança, não posso? A propósito, qual é o sabor dela?

Houve um breve silêncio. Para sua surpresa, ela percebeu que ansiava por ouvir a sua resposta.

Mais doce que a fruta mais doce, veio o sussurro rouco de Jarod.

Oh, minha nossa! O homem era um poeta. Não.

Ela queria abrir os olhos e estudar o rosto de Jarod, o homem que lhe dera um prazer tão intenso, mas enquanto ele estava a seduzir o seu clitóris e a provocar aquele orgasmo alucinante, ela estava ocupada demais com o seu prazer, do que para verificar as suas características.

Ela não ousou abrir os olhos agora e deixá-los saber que estava acordada.

Pelo menos não até que ela pudesse organizar os seus pensamentos caóticos e pensar com clareza.

O jantar já está quase pronto. Vens para baixo? Taylor perguntou.

Ele estava mais longe agora.

Estarei lá num minuto.

A limpeza íntima de seu corpo parou e ela esperou ansiosamente que eles fossem embora.

O conjunto de passos mais distantes desapareceu lentamente quando um deles saiu, mas o outro homem, aquele chamado Jarod, ficou para trás.

Ela podia ouvi-lo.

A sua respiração parecia rápida e superficial. Como se ele estivesse excitado. Como se ele quisesse tomá-la novamente.

Talvez desta vez com o pénis! Se seu pénis fosse tão bom quanto a sua língua...

Piper estremeceu com esse pensamento delicioso.

Ela podia literalmente senti-lo a olhar para ela. Podia sentir seu olhar abrasador vagar sobre os seus seios.

Seus mamilos tremeram em antecipação, e ela ansiava por ter a boca dele deliciando-se com a sua carne. Ter os seus beijos quentes roçando o seu abdômen e mergulhando entre as suas pernas.

O seu clitóris sensível inchou novamente. A humidade acumulou-se dentro do seu canal, preparando-se para a penetração. Ela cerrou os dentes enquanto sensações agradáveis a percorriam com a ideia de ser fodida até perder os sentidos.

E ele nem sequer estava a tocar nela!

Estaria ele à espera que ela acordasse? Para que ele pudesse fodê-la com a boca de novo? Não que ela não quisesse que ele fizesse isso...

Piper respirou fundo ao ver como os seus pensamentos estavam a direcionar-se novamente para o sexo.

O que diabos havia de errado com ela? Ela nunca se sentiu tão sexualmente atraída por um estranho antes. Poderia ter a ver com o orgasmo que ele acabara de lhe dar? Poderia ser por ela estar sem homem há tanto tempo que isso afetou o seu corpo?

Tu estás acordada.

Era a voz de Jarod.

Meu Deus! O que é que ela deveria fazer?

Abre os olhos, mulher. Abre-os, ele persuadiu suavemente.

Ele estava bem próximo dela agora. O calor do corpo dele atingiu a sua pele exposta. A sua boca pairou tão perto que seu hálito quente acariciou o lóbulo de sua orelha, causando-lhe um formigamento erótico.

Ela saboreou o seu aroma limpo e masculino. Adorou a maneira como as pontas dos dedos gentis dele tocaram no seu queixo. Ela não conseguiu evitar abrir os olhos.

No instante em que ela o viu, uma sensação maravilhosa de agitação bateu no seu peito.

Guerreiro perigoso foi o primeiro pensamento dela sobre ele. Sexy como o pecado foi o segundo.

Seu cabelo brilhava preto como a meia-noite. Estava dividido ao meio e caía até aos ombros como uma cachoeira escura. Ele tinha um rosto escurecido pelo sol com ângulos fortes, o seu nariz parecia ligeiramente descentralizado, como se tivesse sido partido e não tivesse cicatrizado adequadamente.

O sangue quente aqueceu-a quando ela notou a sexy pala preta de pirata que cobria o seu olho esquerdo. A pala pouco fazia para esconder a cicatriz irregular que saía por baixo dela. Ele curvava-se em meia-lua, a pele saliente subia por cima da maçã do rosto corada e terminava abaixo do lóbulo da orelha.

A cicatriz dava-lhe uma aparência ameaçadora, mas contrastava diretamente com a forma calorosa como o seu único olho olhava para ela.

O olhar de Piper desviou-se para sua boca sensual. Ela lembrou-se de como as suas coxas tremeram enquanto seus lábios macios sugavam avidamente a sua vagina.

Céus misericordiosos! Controla-te, mulher!

Este não era o momento para ter consciência sexual de um homem estranho que acabara de fodê-la oralmente sem a sua permissão.

Como te sentes? ele perguntou.

Um dedo bronzeado deslizou ao longo da sua mandíbula para acariciar ternamente a sua bochecha. O toque dele enviou arrepios através dela. O que diabos ela poderia dizer, além de por favor, fode-me com a língua de novo?

Deste ponto de vista, ela podia dizer que ele estava sentado no chão ao lado dela. Isso lhe deu uma visão mais próxima e pessoal dos vergões grossos e das cicatrizes curadas que marcavam o seu peito nu e largo e seus ombros maravilhosamente largos.

Marcas de chicote.

Ela mordeu o seu lábio inferior. O que é que tinha acontecido com ele? E o que diabos aconteceu com ela?

O-onde é que eu estou?

Tu estás nos Limites Externos, foi a sua resposta suave.

Nos Limites Externos?

Ele inclinou ligeiramente a cabeça para o lado com curiosidade. Misericórdia, ele parecia tão fofo quando fazia isso.

O que... aconteceu comigo?

Eu estava à espera que tu me pudesses contar. Nós encontramos-te nos Pântanos da Febre perto da Zona Ácida enquanto estávamos a caçar.

Piper franziu a testa. Os Limites Externos? A Zona Ácida? Pântanos da Febre? O que havia com esses nomes estranhos?

Tu bebeste muita água do pântano. Eu fiz o meu melhor para sugar os venenos. Agora que estás acordada, deves ficar bem.

Sugar os... O que é que ele estava a dizer?

Venenos? ela sussurrou.

A sua testa franziu-se em perplexidade.

Tu tiveste sonhos sexuais febris por teres ingerido água castanha. Tu estás a agir como se não fizesses ideia do que eu estou a dizer.

Sonhos sexuais febris? Este tipo estava a falar a sério?

Se eu não tivesse feito tu teres orgasmos constantemente, tu terias morrido.

De jeito nenhum. Este tipo estava a brincar com ela – procurando uma desculpa para colocar a cabeça entre as pernas dela.

Sem aviso, visões e sentimentos a dominaram.

Havia escuridão, a silhueta de um homem em algum lugar próximo, a observa-la. A necessidade de ser penetrada sexualmente, a agonia pulsante de querer chegar ao clímax, mas não conseguir. Os seus gritos desesperados e agonizantes enquanto implorava para ser fodida.

Ele não está a brincar.

Ela lembrou-se da água castanha. O sabor era horrível e ela não pôde deixar de beber um pouco da água enquanto lutava freneticamente contra as ervas daninhas que pareciam agir como dedos fortes enrolando-se nos seus tornozelos tentando arrastá-la para baixo.

Oh, Deus! As suas irmãs! Kayla e Kinley! Elas estavam com ela quando a nave espacial caiu. Onde é que elas estavam?

O pânico dominou-a e ela lutou para se levantar. Mas a fraqueza que a dominou e o facto do estranho colocar uma mão forte sobre o seu peito nu a impediram de se mover.

Desta vez não houve reação sexual da parte dela ao toque dele. Havia apenas medo e confusão no seu cérebro. E uma estranha dor nas costelas, sem falar noutras áreas do corpo, como resultado do acidente.

Fica quieta e descansa. Ainda não podes ir a lado nenhum.

As minhas irmãs, onde é que elas estão?

Ele franziu a testa. Há outras?

Sim! Outras duas. Por favor... diz-me que elas estão bem.

A amarga bile de ansiedade pela segurança delas aumentou e ameaçou a sua sanidade.

Não havia sinais de mais ninguém.

O coração dela apertou-se. Lágrimas quentes borbulharam nos seus olhos e escorreram pelas suas bochechas. Delicados dedos masculinos gentilmente as afastaram.

Apenas te encontramos a ti. Exatamente do jeito que tu estás. Nua e febril.

Nua. O acidente aconteceu muito rápido. Não houve tempo para se vestir.

O alarme soou pela nave espacial, arrancando-as das suas cápsulas de sono e atirando-as na cabine cheia de fumo. Não houve tempo para fazer nada, exceto gritar instruções uma para a outra, num esforço desesperado para tentar descobrir o que havia de errado, e rezar para que elas fossem capazes de consertar antes de atingirem o planeta ou, pelo menos, rezar para que morressem rapidamente com o impacto.

Talvez as orações das suas irmãs tivessem sido atendidas? Talvez elas estivessem mortas?

Um soluço ficou preso na sua garganta. Por um momento, ela pensou que poderia estar doente, mas rapidamente reuniu as suas emoções despedaçadas ao perceber que ainda restava um resquício de esperança.

A última vez que ela viu suas irmãs, elas estavam vivas. Elas estavam magoadas e maltratadas, mas todas conseguiram escapar dos destroços.

Elas nadaram com ela pelo interminável pântano de águas castanhas. Uma de cada lado dela, certificando-se de que elas permanecessem juntas, certificando-se de que ela mantivesse a cabeça acima da água enquanto a exaustão e a dor a atingiam.

Ela lembrou-se de ter chegado à costa e desmaiado, apenas para acordar ali com a cabeça daquele homem enterrada entre as suas pernas.

Piper respirou fundo e com firmeza.

Ok. As suas irmãs sobreviveram ao acidente. Então onde é que elas estavam? Por que elas a deixaram sozinha?

Como é que te chamas? ele perguntou.

Piper, ela sussurrou.

Essas duas. Elas estão em perigo como tu estavas?

Sim, nós... ela hesitou, sem saber ao certo o que revelar a ele. Ela lembrou-se da mensagem que os seus três irmãos enviaram com sua nave espacial quando esta retornou à Terra sem eles, há mais de dois anos.

Eles disseram que as mulheres governavam este planeta. Eles disseram que os homens não tinham permissão para estudar. Eles nem deveriam falar a menos que lhes dirigissem a palavra e eram considerados nada mais do que escravos.

Era por isso que as três, ela e as suas irmãs, decidiram vir aqui para procurar os seus irmãos e levá-los de volta para casa, para longe desta loucura.

No entanto, este homem estava a falar. Ele parecia bastante normal. Exceto quando a fodia com a língua...

Ok, talvez esse tipo de comportamento fosse normal para os homens por aqui. Talvez não.

Este não era o momento de brincar. Ela precisava de contar a verdade a este tipo.

Estamos... à procura dos irmãos Hero. Joe, Ben e Buck, explicou ela.

Ao ouvir as palavras dela, houve um leve aperto nos lábios dele. Fora isso, não havia nenhuma indicação de que ele soubesse de quem ela estava a falar.

O desespero arranhou as suas entranhas. A fraqueza que a dominava ficou mais forte. Ela tinha que obter respostas antes de desabar e desmaiar.

Tu sabes quem são? Ela piscou para afastar as ondas negras que pairavam na frente de seus olhos. Tens alguma ideia... de onde é que eles estão?

Ele balançou a cabeça.

A carícia suave de seus dedos contra o seu queixo parou. O calor no seu olho azul desapareceu e lentamente transformou-se em gelo.

Piper tremeu.

Seus lábios contraíram-se numa linha fina.

Descansa. Tu estás muito fraca. Vou preparar um caldo para ti.

Ele estava certo. Ela estava tão fraca que mal conseguia pensar direito. Mal conseguira sentir a estranha mudança no seu comportamento.

Os seus olhos tremeram sonolentos. Ela forçou-os a permanecerem abertos. Ela precisava de ficar acordada.

Precisava de se concentrar. Precisava de encontrá-los.

E as minhas... irmãs? ela sussurrou. Por favor... vá e procure por elas.

Eu vou. Não te preocupes.

O alívio espalhou-se por ela, e desta vez ela não conseguiu evitar