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Sustentabilidade na Indústria de Cerâmica Vermelha – viabilidade do uso de resíduos da queima (cinzas) na indústria da cerâmica vermelha: estudo de caso na Mata Norte de Pernambuco: sustentabilidade e cerâmica vermelha
Sustentabilidade na Indústria de Cerâmica Vermelha – viabilidade do uso de resíduos da queima (cinzas) na indústria da cerâmica vermelha: estudo de caso na Mata Norte de Pernambuco: sustentabilidade e cerâmica vermelha
Sustentabilidade na Indústria de Cerâmica Vermelha – viabilidade do uso de resíduos da queima (cinzas) na indústria da cerâmica vermelha: estudo de caso na Mata Norte de Pernambuco: sustentabilidade e cerâmica vermelha
E-book147 páginas1 hora

Sustentabilidade na Indústria de Cerâmica Vermelha – viabilidade do uso de resíduos da queima (cinzas) na indústria da cerâmica vermelha: estudo de caso na Mata Norte de Pernambuco: sustentabilidade e cerâmica vermelha

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Sobre este e-book

A presente obra, Sustentabilidade na Indústria de Cerâmica Vermelha – Viabilidade de Uso de Resíduos da Queima (cinzas) na Indústria da Cerâmica Vermelha, nos traz razões especiais para que leiamos, e algumas das principais estão na relevância da sustentabilidade do meio ambiente, onde a quantidade representada no total de argila não extraída torna-se economicamente viável para o meio ambiente, pois ameniza o gargalo da mineração da argila, diminuindo o consumo de óleo diesel, emissão de CO2 na extração, aumentando a vida benéfica desta.

Assim, a importante relevância deste fato que é a preparação de uma mistura de massa argilosa com adição de cinza em uma indústria de cerâmica vermelha proporciona menor extração da biomassa, contribuindo para o fornecimento de produtos que irão apresentar uma ação positiva sobre o meio ambiente e ofertarão um produto sustentável.

Todos os leitores estão convidados a caminhar nesta bela trilha rumo a uma erudição renovada.

Ana Paula Alencar

Mestre em Engenharia Ambiental
IdiomaPortuguês
Data de lançamento20 de fev. de 2024
ISBN9786527016908
Sustentabilidade na Indústria de Cerâmica Vermelha – viabilidade do uso de resíduos da queima (cinzas) na indústria da cerâmica vermelha: estudo de caso na Mata Norte de Pernambuco: sustentabilidade e cerâmica vermelha

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    Sustentabilidade na Indústria de Cerâmica Vermelha – viabilidade do uso de resíduos da queima (cinzas) na indústria da cerâmica vermelha - Ana Paula Alencar

    1. Introdução

    O setor de minério cerâmico de Pernambuco enfrenta grandes desafios para sobreviver e atender à demanda da indústria de cerâmica vermelha. Dentre eles destacam-se: necessidade de melhoria do conhecimento geológico das atuais reservas, as condições necessárias para o suprimento de matérias-primas e a busca de bases sustentáveis para um segmento especializado em cerâmica vermelha.

    A carência tecnológica para pesquisa do mineral, a escassez da argila em determinado local produtivo, a lavra e o beneficiamento são os gargalos mais acentuados no suprimento da matéria-prima para a indústria. Para atender à demanda crescente do mercado consumidor e fazer a manutenção do suprimento de argilas para o setor cerâmico, há de se compatibilizar a atividade extrativa com outras vocações econômicas do território, como: no conhecimento dimensional da jazida, na qualificação das reservas e nos cuidados no planejamento e controle técnico das operações de lavra e com a preservação ambiental, de forma a garantir para as próximas décadas o suprimento de matérias-primas para as indústrias de cerâmica vermelha. A inovação na produção das matérias-primas e o investimento em tecnologias para o processo de queima da cerâmica se destacam como pontos importantes na busca de soluções comuns para a resolução de obstáculos e o desenvolvimento das atividades.

    Ao longo dos anos, a indústria da construção civil se tornou reconhecida como o setor que gera mais empregos no Brasil. Ao mesmo tempo, é um dos setores que mais exercem influência sobre a economia, de acordo com as análises econométricas de crescimento e investimentos nacionais nessa área (DANTAS et al., 2015). Muito embora, por mais que a essencialidade desse setor seja reconhecida em nível do desenvolvimento nacional, cada vez mais é possível perceber um setor que vem sendo constantemente associado e cobrado pelos impactos ambientais. A recente associação do setor produtivo com a degradação do meio ambiente deriva, em parte, das políticas ambientais adotadas em âmbito nacional, e também da falta de conscientização para quebrar paradigmas exploratórios e adotar alternativas sustentáveis na indústria.

    Os processos de produção utilizados atualmente deverão, cedo ou tarde, adaptar-se ao novo paradigma estabelecido pela necessidade de se buscar alternativas de desenvolvimento mais sustentáveis, cabendo ao setor industrial da construção civil não se afastar das obrigações e tendências oriundas do novo modelo de sustentabilidade que vem se estabelecendo (DANTAS et al., 2015).

    O Dossiê Técnico - Impactos ambientais na indústria da cerâmica vermelha, cita sobre a indústria brasileira:

    Desempenha importante papel na economia do país, com comparticipação estimada em 1% no PIB (Produto Interno Bruto). A evolução das indústrias brasileiras, em função da abundância de matérias-primas naturais, fontes de energia e disponibilidade de tecnologias embutidas nos equipamentos industriais fez com que diversos tipos de produtos do setor atingissem um patamar apreciável nas exportações do país (OLIVEIRA; MAGANHA, 2006, p 22).

    Na busca da sustentabilidade, a palavra reciclagem voltou a estar inserida nas atividades diárias de uma indústria, principalmente depois de reconhecer as iniciativas de alguns países, como Japão, Alemanha e Canadá, vindo a ganhar força o conceito dos três Rs – Reduzir, Reutilizar e Reciclar (RUSCH; KRUL, 2016). Isso significa reduzir a geração de resíduos mediante novos hábitos na hora da compra e da adoção de técnicas industriais; reutilizar embalagens e outros produtos de uso cotidiano, retardando o descarte; e, por fim, reciclar o material descartado após o consumo, transformando os seus componentes em matéria-prima industrial para a fabricação de novos produtos (CARVALHO FILHO OLIVEIRA, 2004).

    Silva et al. (2006, p. 170) afirmam que A preservação do meio ambiente, o uso racional de recursos naturais e a mudança de postura da sociedade frente às questões ambientais têm levado as indústrias a buscar um melhor desempenho nessa área, fornecendo assim ao setor industrial da construção civil um produto associado à redução de energia e recursos naturais.

    2. Objetivos

    2.1. Objetivo Geral

    Avaliar a viabilidade de implantação de um sistema de reúso de resíduos da queima (cinzas), possibilitando a influência da incorporação desse resíduo em uma indústria de cerâmica vermelha na Mata Norte de Pernambuco.

    2.2. Objetivo Específico

    Para atingir o objetivo geral proposto foram delineados os seguintes objetivos específicos:

    ✓ Caracterizar química e microestruturalmente a massa argilosa padrão e resíduos da queima (cinzas) conforme Normas Técnicas Brasileiras;

    ✓ Avaliar os resultados da caracterização química e microestrutural da massa argilosa padrão e resíduos da queima (cinzas);

    ✓ Ensaiar os corpos-de-prova da massa argilosa padrão e da massa argilosa padrão com incorporação de cinzas com dosagens diferentes (2%, 3% e 5%;) em variáveis temperatura (110 ºC, 850 ºC e 950 °C) nos ensaios: retração linear de secagem e após a queima, tensão de ruptura à flexão dos corpos de prova de secagem e após a queima, absorção de água após a queima, porosidade aparente após a queima, massa específica aparente após a queima, conforme as Normas da Brasileiras Técnicas;

    ✓ Definir se há viabilidade à incorporação dos resíduos da queima (cinzas) da massa argilosa padrão compatíveis com os padrões recomendados, conforme dados obtidos nos ensaios, para a confecção de blocos cerâmicos.

    3. Revisão Bibliográfica

    3.1. Indústria de cerâmica vermelha

    Pesquisas confirmam a cerâmica como a mais antiga das indústrias, sendo o material artificial mais antigo produzido pelo homem, com sua origem a partir do momento em que ele passou a utilizar-se do barro endurecido pelo fogo, antes mesmo da Idade da Pedra Polida ou período Neolítico, algo em torno de 26.000 a.C. até 5.000 a.C., não existindo, entretanto, um consenso sobre como isso ocorreu (ANFACER, 2011).

    Os vestígios mais antigos de tijolos datam de 7500 a.C. Foram encontrados em Çayönü, no sudeste da Anatólia, na Turquia. Em descobertas mais recentes, foram encontrados tijolos de 7000 e 6395 a.C. em Jericó e em Çatalhüyük, respectivamente. A partir de dados recolhidos nessas e outras descobertas arqueológicas, foi concluído que os tijolos cozidos (em detrimento dos tijolos secos ao sol – adobe) foram inventados no terceiro milênio antes do nascimento de Cristo, no Médio Oriente. Os tijolos foram uma inovação tecnológica importante,

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