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Integração Empresarial para Otimização dos Recursos Econômicos, Sociais e Ambientais:: Análise do Distrito Eco Industrial de Palmas /TO
Integração Empresarial para Otimização dos Recursos Econômicos, Sociais e Ambientais:: Análise do Distrito Eco Industrial de Palmas /TO
Integração Empresarial para Otimização dos Recursos Econômicos, Sociais e Ambientais:: Análise do Distrito Eco Industrial de Palmas /TO
E-book226 páginas2 horas

Integração Empresarial para Otimização dos Recursos Econômicos, Sociais e Ambientais:: Análise do Distrito Eco Industrial de Palmas /TO

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Sobre este e-book

A obra apresenta uma proposta de integração empresarial por meio da utilização de vetores que aliam desenvolvimento econômico, social e ambiental entre empresas. A tarefa de construir um ambiente propício para a integração entre empresas exige esforços do Estado, em fomentar a construção de alianças empresariais sustentáveis, e do desenvolvimento de uma cultura de integração entre empresários a fim de otimizar os recursos utilizados e melhorar o desempenho.Para medir o nível de integração entre empresas, utilizou-se o Distrito Eco Industrial de Palmas/TO, a partir da interação das dimensões de sustentabilidade ambiental e social, por intermédio de revisão da literatura de importantes conceitos e do estudo de caso.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento16 de set. de 2020
ISBN9786558202318
Integração Empresarial para Otimização dos Recursos Econômicos, Sociais e Ambientais:: Análise do Distrito Eco Industrial de Palmas /TO

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    Pré-visualização do livro

    Integração Empresarial para Otimização dos Recursos Econômicos, Sociais e Ambientais: - Valtuir Soares Filho

    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO SUSTENTABILIDADE, IMPACTO, DIREITO, GESTÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

    Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer.

    Mahatma Gandhi

    AGRADECIMENTOS

    Inicialmente agradeço ao Arquiteto do Universo, por me conceder o dom da vida e abençoar meus passos, pois sei que, tanto nos momentos felizes como naqueles tristes, Ele sempre esteve ao meu lado, dando força, paciência, persistência e sabedoria para sempre seguir em frente e tomar as melhores decisões.

    Agradeço aos meus pais, Valtuir e Conceição (in memorian), que se sacrificaram, dedicaram-se, abdicaram de tempo e de muitos projetos pessoais para que eu tivesse a oportunidade de estudar e ter uma boa formação profissional e pessoal. Eu devo tudo a eles. Se eu cheguei até aqui, é porque eles vieram segurando a minha mão.

    Aos meus amigos, que me apoiaram e contribuíram para que essa meta se tornasse realidade. Agradeço a contribuição daqueles que dedicaram um tempo às leituras dos meus textos, em especial, a Júlia, Naima e Aline.

    Apresentação

    A temática acerca da sustentabilidade ambiental é atual e desperta a atenção para o comportamento do homem em suas várias esferas, principalmente no campo empresarial, cujos impactos atingem mais pessoas e condenam mais severamente o meio ambiente quando não usado com inteligência e sustentabilidade.

    Em nome do desenvolvimento econômico, sacrificou-se por séculos o meio ambiente e o desenvolvimento social, valores que estão sendo rediscutidos na contemporaneidade e que são abordados nesta obra sob a perspectiva da interação empresarial com vista à otimização dos recursos econômicos, sociais e ambientais.

    A obra evidencia a necessidade de se buscar estratégias para o desenvolvimento sustentável, ou seja, o processo de desenvolvimento que promova a melhoria da qualidade de vida com a adoção de iniciativas sociais, econômicas e ambientais. O intuito dessas iniciativas deverá atender, hoje, as necessidades humanas, pelos diferentes usos dos recursos naturais, possibilitando o mesmo direito às gerações futuras, conservando-se o meio ambiente em todas suas dimensões para a continuidade humana.

    A obra trata-se de um convite para estabelecer condições que conciliem crescimento com desenvolvimento e meio ambiente, em uma vertente que diminua os impactos negativos dos sistemas produtivos no ambiente e favoreça o crescimento econômico sustentável.

    O Distrito Eco Industrial de Palmas foi o palco escolhido para a aplicação dessa proposta, por meio da verificação do nível de interação entre as empresas locais, a fim de possibilitar uma melhor utilização dos recursos naturais em prol do desenvolvimento econômico, social e ambiental, de forma que subsistam harmonicamente dentro do mesmo sistema de produção de riquezas.

    Sumário

    INTRODUÇÃO

    1

    DESENVOLVIMENTO PARA UMA ECONOMIA VERDE

    1.1 Evolução da temática ambiental

    1.2 Agenda 21 Brasileira e sustentabilidade urbana e regional

    2

    INOVAÇÃO E ECO INOVAÇÃO

    2.1 Inovação 

    2.2 Sistema de Inovação

    2.3 Eco Inovação

    3

    AGLOMERADOS DE EMPRESAS E DISTRITO ECO INDUSTRIAL

    3.1 Aglomerados de empresas

    3.2 Clusters e Arranjos Produtivos 

    3.3 O desenvolvimento local por meio dos APL’s

    3.3.1 Políticas públicas e sustentabilidade 

    3.4 Distrito Industrial e Distrito Eco Industrial

    3.4.1 Experiências de Distritos Eco Industriais 

    3.5 Marcos legais do Distrito Eco Industrial

    3.5.1 Natureza da criação 

    3.5.2 Das redes internas e dos aspectos ambiental e econômico 

    3.5.3 Quanto ao aspecto social 

    4

    DELIMITAÇÃO DO ESTUDO E PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

    4.1 Universo da Pesquisa

    4.2 Tipo de Pesquisa

    4.3 Participantes: universo, amostra e critérios de seleção

    4.4 Método, técnicas e procedimentos de pesquisa

    4.5 Procedimentos de análise dos dados

    5

    RESULTADOS E DISCUSSÕES DA PESQUISA

    5.1 Perfil do Distrito Eco Industrial e Atacadista de Palmas/TO

    5.2 Caracterização das empresas pesquisadas no Distrito Eco Industrial

    5.3 Dimensão das redes internas

    5.4 Dimensão ambiental

    5.5 Dimensão social e governança

    5.6 Dimensão econômica

    5.7 Discussões a partir do cenário identificado no Distrito Eco Industrial de Palmas/TO

    6

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

    REFERÊNCIAS

    INTRODUÇÃO

    O surgimento do movimento ambientalista, na década de 60, ganhou importância com as discussões sugeridas no Relatório Brundtland, cujo foco foi o meio ambiente e suas problemáticas. Nesse sentido, a sociedade passou a ser influenciada e interessar-se pelo que estava acontecendo dentro dos limites internos das empresas, no que tange ao impacto que elas poderiam ocasionar ao meio ambiente.

    Nas décadas futuras, a Conferência Mundial das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, também conhecida como Rio 92, ou Eco 92, reforçou as discussões na temática ambiental e foi responsável por definir um programa de ação, que teve como base a tentativa de se promover um padrão de desenvolvimento que concilie métodos de proteção ao meio ambiente com a integração dos aspectos sociais e econômico.

    Posto isso, evidencia-se a necessidade de se buscar estratégias para um desenvolvimento sustentável, ou seja, um processo de desenvolvimento que promova a melhoria da qualidade de vida com a adoção de iniciativas sociais, econômicas e ambientais. O intuito dessas iniciativas deverá atender, hoje, às necessidades humanas, pelos diferentes usos dos recursos naturais, possibilitando o mesmo direito às gerações futuras. Dessa forma, será necessário estabelecer condições para conciliar crescimento com desenvolvimento e meio ambiente, em uma vertente que diminua os impactos negativos dos sistemas produtivos no ambiente.

    Ao se promover ambiente propício ao desenvolvimento das dimensões ambiental, social e econômica, as pessoas e os processos produtivos tenderiam a conviver em harmonia por meio da organização e cooperação, visando a benefícios comuns e criando-se um ambiente de diálogo e troca.

    Nesta obra, duas possibilidades são estudadas. A primeira parte da proposta da implantação dos Arranjos Produtivos Locais (APLs); e a segunda, da organização do espaço produtivo em distritos industriais eco sustentáveis.

    Os APLs, como sistemas de produção urbana, tendem a se destacar como vantagens competitivas que a própria localização e o arranjo proporcionam-lhes. As vantagens competitivas locais estão, em geral, associadas à cooperação entres os atores de um determinado setor produtivo com maior facilidade de aperfeiçoamento do conhecimento técnico e comercial. Por meio desses arranjos, pequenas e médias empresas sitiadas no local poderiam estar mais capacitadas a competir com empreendimentos maiores.

    Ainda sob a ótica econômica e ambiental, a organização do setor produtivo pode estar sitiada em espaços urbanos semelhantes a bairros onde as organizações do setor produtivo instalam-se para exercerem uma dinâmica empresarial a partir de interações entre os agentes. Dessa forma, a organização prima por um espaço coletivo – como meio de produção e de vida – em uma lógica ambiental. Nesse viés, destaca-se a ideia de uma cidade sustentável em que as dimensões ambiental, econômica e social estão presentes no processo de gestão, a fim de se promover a qualidade de vida e o desenvolvimento local.

    Assim, sob a ótica econômica, ambiental e social, as organizações do setor produtivo, estruturadas em aglomerados ou distritos industriais, podem exercer uma dinâmica empresarial que promova a interação entre seus agentes. Essa interação pode estar voltada a uma produção mais limpa que gere valor, emprego e renda, respeitando as características locais. A adoção de processos que levem ao equilíbrio entre as dimensões sociais, econômicas e ambientais nesses espaços são considerados distritos industriais ecológicos ou distritos eco industriais.

    Os distritos industriais surgiram, nas cidades, como aglomerados localizados de empresas e possuem, em sua gênese, a capacidade de reunir externalidades que promovam a cooperação entre seus pares. O processo de cooperação pode estar associado a dimensões de sustentabilidade financeira, ambiental e social. Ao se promover ambiente propício a esse tipo de desenvolvimento, os processos produtivos tendem a conviver em harmonia por meio da cooperação, visando a benefícios comuns, criando-se um ambiente de diálogo e troca. Essa interação, em uma perspectiva de desenvolvimento verde, traduz-se em inovações verdes conhecidas como eco inovações.

    Palmas/TO, por se tratar de uma cidade que tem zoneamento urbano planejado, está dividida em quadras habitacionais numeradas de forma crescente e norteadas pelos pontos cardeais. Além de possuir áreas específicas para residências, há espaços destinados a órgãos públicos, comércios e indústrias. Na cidade, além de um Plano Diretor Administrativo, existem bairros comerciais destinados à aglomeração de empresas, no modelo de distritos industriais. As aglomerações estão divididas em cinco distritos: o Distrito Industrial Tocantins I, Área empresarial da 512 SUL, Distrito Industrial Tocantins II 612 Norte, Distrito Industrial de Palmas e Distrito Eco Industrial e Atacadista.

    Como recorte desta pesquisa, foi escolhido o Distrito Eco Industrial e Atacadista de Palmas. O distrito foi criado no fim da década de 90 para abrigar, nesse espaço geográfico, empresas do seguimento atacadista e de serviços. Dos aglomerados de empresas existentes em Palmas, o Distrito Eco Industrial está localizado na área central do plano diretor da cidade, um espaço constituído de três superquadras que margeiam a rodovia estadual TO 050.

    A escolha é justificada pela necessidade de verificar se o modelo de desenvolvimento adotado nesse aglomerado, denominado eco industrial, reúne elementos que promovam a sustentabilidade na esfera ambiental e social ou se o mesmo é apenas um distrito tradicional. Ressalta-se que a operacionalização de um distrito eco industrial está condicionada ao rompimento das barreiras culturais existentes nos negócios. Nele, empresários, governantes e sociedade precisam reconhecer que os recursos naturais são sistemas vivos finitos e que tecnologias sustentáveis, traduzidas em eco inovações, contribuem para o surgimento de comunidades sustentáveis.

    A fim de verificar o nível de integração econômica, social e ambiental escolheu-se o Distrito Eco Industrial e Atacadista de Palmas/TO como estudo de caso. Sendo assim, partiu-se da premissa de que o desenvolvimento, em uma visão sustentável, contribui como proposta de combinar as necessidades de produção e desenvolvimento com preservação e reposição dos recursos naturais. Nesse sentido, surgiram como dúvidas para direcionar a obra: quais são as condições necessárias para a estruturação de Arranjos Produtivos Locais em um Distrito Eco Industrial? Que potencialidades econômicas podem emergir a partir da interação das dimensões de sustentabilidade ambiental e social neste local?

    Assim, o livro analisa as potencialidades econômicas do Distrito Eco Industrial de Palmas/TO a partir da interação das dimensões de sustentabilidade ambiental e social. Para que esse objetivo fosse alcançado, organiza-se o texto em seis capítulos. Após esta introdução, no capítulo um, contextualiza-se o desenvolvimento para uma economia verde. Inovação e eco inovação são expostos no capítulo dois. O capítulo três trata de aglomerados de empresas e distrito eco industrial. No capítulo quatro, apresenta-se a delimitação do estudo e dos procedimentos metodológicos utilizados. O capítulo cinco é dedicado aos resultados e às discussões e, por fim, no capítulo seis, são feitas as considerações finais indispensáveis para o fechamento do livro.

    1

    DESENVOLVIMENTO PARA UMA ECONOMIA VERDE

    Em meados da década de 1970, os conceitos de crescimento e desenvolvimento econômico eram compreendidos como sinônimos. Conceituava-se que o aumento da renda das pessoas em decorrência do crescimento econômico elevaria automaticamente o padrão de vida das pessoas e, com isso, haveria redução da pobreza.

    Com o passar dos anos, devido às discussões geradas na primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, em Estocolmo, esse entendimento foi revisto e acrescentou-se ao aspecto do desenvolvimento econômico a temática ambiental. O processo de acumulação de

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