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Cultivo Da Banana
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E-book256 páginas2 horas

Cultivo Da Banana

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Sobre este e-book

Livro sobre o cultivo da banana
IdiomaPortuguês
Data de lançamento14 de abr. de 2020
Cultivo Da Banana

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    Cultivo Da Banana - Hamilton Gurgel Guerra

    Copyrigt© 2020 Hamilton G. Guerra.

    1ª Edição

    Todos os direitos reservados

    A repordução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorias (Lei n.o 9.610).

    Ficha catalográfica elaborada por Vanessa de Oliveira Pessoa CRB15/453. Dados internacionais de catalogação na publicação.

    Guerra, Amilton Gurgel

    Cultivo da Bnana/ Hamilton G. Guerra, Revisado por Jéssica Moreira Gurgel Guerra.

    Natal-RN: 2020.

    p.;il.

    Cultivo da banana. 2. Gestão Integrado de Cultivo. 3.Cultivo.

    4. Melhoramento genético. 5. Plantio. I. Titulo. II. GUERRA, Hamilton. III. GUERRA.

    AUTOR

    Hamilton G. Guerra

    Engenheiro Agrônomo, Escritor, Prof. Dr. de Fruticultura Pesquisador. Foi Presidente do XXI Congresso Brasileiro de Fruticultura, Editor-Chefe da Série Pomar a Mesa e atua nas áreas de Fruticultura, Biotecnologia, Diagnósticos e Gestão de Cadeias Produtivas das Frutas.

    DEDICO

    A minha Esposa Rilva Gurgel Moreira Guerra, Ao meu Filho Diogo Moreira Gurgel Guerra, A minha Filha Jéssica Moreira Gurgel Guerra.

    APRESENTAÇÃO

    Este livro apresenta o agronegócio da banana e sua dinâmica na fruticultura, no Brasil e no mundo. A cultura da bananeira mostra-se como uma cultura que gera renda e emprego, tanto no meio rural como nas áreas urbanas na confecção de doces, geleias, compotas, etc.

    A bananeira era cultivada em áreas dependentes de chuva, com genótipos desconhecidos que nem sempre produziam frutos com as características desejadas pelo mercado consumidor, fosse ele industrial ou para consumo in natura. Nessas áreas, a tecnologia adotada era rudimentar. Além disso, o ciclo de produção limitava-se a três ou quatro meses, dependendo do período chuvoso.

    A produção por área era variável e nunca ultrapassava as 10 t/ha/ciclo. No entanto, a banana sempre foi um dos sustentáculos da indústria de doces do Nordeste brasileiro, chegando juntamente com a goiaba, a fornecer cerca de 80% de toda a matéria-prima utilizada por às indústrias.

    Considerada uma das frutas preferidas pelo consumidor e a industrialização, na forma de bananadas, geleias e vitaminas, a banana brasileira está trilhando o caminho do crescimento nos comércios interno e externo.

    O comércio mundial de banana e seus derivados já alcançaram uma expansão significativa concorrendo com a laranja e a uva.

    Essa publicação é fruto de pesquisas e conhecimentos práticos do autor obtido em centros de pesquisa e universidade e objetiva contribuir com conhecimentos relevantes para incrementar a difusão do agronegócio da banana.

    INTRODUÇÃO

    A palavra banana é originária das línguas serra-leonesa e liberiana (costa ocidental da África), a qual foi simplesmente incorporada pelos portugueses à sua língua. Não se pode indicar com exatidão a origem da bananeira, pois ela se perde na mitologia grega e indiana. Atualmente admite-se que seja oriunda do Oriente, do sul da China ou da Indochina. Há referências da sua presença na Índia, na Malásia e nas Filipinas, onde tem sido cultivada há mais de 4.000 anos. A área plantada com fruteiras representa 6,53% da área mundial e a banana é a fruta mais consumida no mundo e a segunda mais plantada, ficando abaixo apenas do cultivo do coqueiro. A área plantada com a fruteira representa próximo de 5,4 milhões de hectares e tem uma produção de aproximadamente 114 milhões de toneladas, anualmente. As principais regiões produtoras, conforme a FAO, são a Ásia, com 55,8% da produção mundial, as Américas, que produzem 24,7% do total mundial e a África, que é responsável por 17,9% da produção de banana no mundo. (Faostat, 2017). O mercado internacional é crescente em função da globalização das economias, do aumento de renda nos países emergentes e também da população que, devido ao aumento na renda, muda seus hábitos alimentares passando a comer mais frutas. Entre os países, a Índia é o principal produtor mundial de banana, respondendo por cerca de 26% do total, seguida pela China, que produz aproximadamente 10% da banana do mundo. Completam a lista as Filipinas, com 8% e Brasil, com cerca de 6% da banana produzida no planeta, conforme a FAO.

    No Brasil os dados coletados pelo IBGE mostram que a banana ocupou em 2016 uma área de aproximadamente 465 mil hectares e produziu perto de 6,8 milhões de toneladas. Entre os principais estados produtores, destacam-se o Estado da Bahia, que em 2016 produziu 1,125 milhões de toneladas, respondendo por 16,5% do total do país. Em seguida aparece o Estado de São Paulo, com uma produção de São Paulo, que produziu 1,124 milhões de toneladas no mesmo ano, sendo responsável pelos mesmo 16,5% do total nacional, ficando praticamente empatado com o Estado da Bahia. Em terceiro lugar está o Estado de Minas Gerais, com uma produção de 0,773 milhões de toneladas em 2016, o equivalente a 11,4% do total brasileiro.

    A expansão da cultura da banana em bases tecnológicas tem proporcionado a elevação do emprego e renda no sistema de cultivo, além da consolidação de modelos de desenvolvimento regional baseados nos polos agrícolas de alta competitividade, no país concentrados nas regiões de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina e Rio Grande do Norte.

    Adequar técnicas de cultivo às novas necessidades; aumentar produtividade; diminuir perdas em todo o processo produtivo e de comercialização e, principalmente, melhorar a qualidade final do produto com consequente estímulo ao consumo.

    IMPORTANCIA DA CULTURA DA BANANA

    A banana é a fruta mais consumida no mundo. Sua produção mundial, em 2017, foi de 114 milhões de toneladas. A expansão da cultura da banana em bases tecnológicas, familiares e empresariais modernas tem proporcionado uma elevação do emprego e renda no sistema de cultivo, além da consolidação de modelos de desenvolvimento regional baseado nos polos agrícolas de alta competitividade. Esses polos apresentam considerável organização e permitem a incorporação de modernas técnicas irrigadas no semiárido. Os polos caracterizam-se por uso de tecnologias modernas, como a seleção de variedades, irrigação e fertirrigação, logística para comercialização e infraestrutura de transportes para os principais centros de consumo.

    O Brasil destaca-se como maior produtor mundial de banana, respondendo por cerca de 9% da produção, e o segundo maior consumo do mundo, mas apresenta importância insignificante no mercado exportador.

    As produções de banana no Brasil são realizadas a sua grande parte pelos estados da Bahia, São Paulo, Santa Catarina, Pará e Minas Gerais, juntos representam cerca de 63% da produção.

    No tocante às exportações de bananas no Brasil em 2017 a banana foi uma das poucas frutas que se destacou. Verificou-se também que não atingiu a escala ótima de produção e as perspectivas de aumento nas exportações de bananas são positivas, direcionando o mercado para bananas de qualidade.

    As limitações para essa expansão estão nas tarifas e custos portuários, que ainda são elevados, além da falta de organização da produção de banana, principalmente, em elevados gastos com defensivos para o controle da Broca-da-Bananeira que causa prejuízo ao bananal.

    Alternativas como o mercado interno pode ser estudada pelos produtores de banana do Brasil, uma vez que há excesso de demanda em determinadas épocas do ano nos estados, completada por fornecimentos de bananas de outros estados, predominantemente da Bahia e São Paulo.

    A expansão da produção tem contribuído para o aumento do abastecimento alimentar e a redução da fome no mundo, além da geração de emprego e renda, na medida em que as taxas de crescimento são superiores às do incremento da população mundial. Na década de noventa, a taxa de crescimento médio da produção de banana foi 3,8% ao ano, isso é quase três vezes superior à taxa de crescimento da população mundial de 1,3% ao ano. 

    Este livro pretende apresentar uma nova visão e análise da eficiência econômica da cadeia produtiva da banana, levando em consideração o seu potencial para o desenvolvimento da cultura da banana.

    2. ESTRUTURA DO LIVRO E ORIENTAÇAO AOS LEITORES

    A estrutura de apresentação deste livro, como pode ser observada na Figura 1 e obedecem a cinco fatores básicos de conhecimentos na cadeia produtiva do agronegócio da banana, são:

    O primeiro diz respeito aos fornecedores de Insumos como a disponibilidade de mudas, qualidade das mudas, disponibilidade de fertilizantes e equipamentos;

    O segundo descreve o sistema de produção as condições edafoclimáticas, cultivo, adequação das variedades, controle de pragas e doenças, tratos culturais e colheita;

    O terceiro relaciona as diferentes formas de comércio como o varejo e o atacado, configurando a localização do mercado, tamanho do mercado, embalagem, comercialização por associações, cooperativa e/ou individual;

    O quarto discrimina a área da indústria ou processamento dos frutos como é processado;

    O quinto descreve o consumo e suas formas de consumo, seja in natura ou processado.

    A descrição metodológica da cadeia produtiva apresentada neste livro foi baseada em levantamento de dados estatísticos, consultas a livros, revistas e com opiniões e entrevistas dos principais agentes envolvidos, do produtor ao consumidor, visitas de campo, supermercados, Ceasas e às feiras livres e da produção; identificação dos principais segmentos da cadeia; tabulação de dados; apresentação, confirmação e ampliação das informações e das entrevistas complementares e estudo da dinâmica da cadeia produtiva da banana e o enfoque enfatiza a questão da dependência Inter setorial ao longo da cadeia produtiva (Castro et al., 1995 e Zylbersztajn, 2000).

    O autor destaca que o valor total das operações ligadas ao complexo agroindustrial brasileiro seguiu as seguintes proporções: 9% antes da porteira, 19% para a produção propriamente dita e 72% depois da porteira, mostrando a importância do enfoque sistêmico no estudo de cadeias produtivas na fruticultura.

    2. GESTÃO DA ORGANIZAÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA

    Construir juntos uma sistemática e inovadora compreensão do agronegócio brasileiro será uma experiência que, acreditamos, abrirá novas portas para os interessados nos setores institucional e acadêmico que procuram um conhecimento mais detalhado, objetivo e oportuno da agricultura e do mundo rural do País (Buaiani & Batalha, 2007).

    Os autores ainda afirmam que conhecer os principais entrave e desafios do agronegócio de maneira séria, oportuna e sistêmica permitirá elevar a qualidade de insumos essenciais para a tomada de decisões e a formulação de políticas públicas mais eficientes. O estudo das cadeias produtivas possibilitara o acompanhamento de cada produto desde dentro da porteira, durante todo seu trânsito por meio da cadeia, até se converter em Commodity de exportação ou produto de consumo final no mercado interno.

    O registro e a avaliação desse processo marcam um precedente muito importante no estudo e análise da fruticultura brasileira e as propriedades empresariais nos polos irrigados possuem perceptíveis preocupações com o gerenciamento do processo produtivo, controle de custos e qualidade da mão de obra utilizada no campo.

    Em alguns casos, como ocorre nas áreas de boa parte desses projetos, que cultivam a banana e outras frutas, esse rigor pode ser observado mais de perto, já que alguns empresários estão implementando programas de qualidade total nas fazendas, onde estão sendo utilizadas metodologias de gestão de pessoal que buscam melhorar a qualidade de vida dos empregados

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