Rota Para o Profundo
()
Sobre este e-book
In the hands of Portuguese poet Manuel Joaquim Gentil, "Rota Para o Profundo" blossoms in
Manuel Joaquim Gentil
Through poetic verses that ring with emotional depth, Manuel Joaquim Gentil transports readers into an imaginative landscape that illuminates the human experience. Each line crafted by the Portuguese poet unfurls like a story, stitching together earthly wonders, cultural treasures, and hard-won lessons from his journey. Gentil's body of work spans oceans, both literal and metaphorical-from the coast of Portugal to all corners of the human heart. But whether his feet tread Portuguese soil or foreign shores, Gentil's poetry always meanders home to his cultural roots, where bittersweet nostalgia and ancestral wisdom flow through each stanza. As an intrepid traveler in life and verse, Gentil's eloquent poetry invites us to voyage into the depths of our shared humanity and discover meaning in life's complexities. With a poet's heart, Manuel Joaquim Gentil's verses continue to resonate, touching minds everywhere with poetry that enlightens, inspires, and endures.
Relacionado a Rota Para o Profundo
Ebooks relacionados
Rota Para o Profundo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPeregrinos das Sementes Estelares Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCores Do Silêncio Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoética do Silêncio Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEmissões Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSe a gente não parar de com versar, o mundo não acaba: SIM, tese desmanual da palavra #1 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Chave dos Portais Interiores Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPinceladas do Infinito Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDýnamis e Echoes: Meditações floydianas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDesobedecer a linguagem: Educar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasVersos Alados Nota: 0 de 5 estrelas0 notasManual-poesia De Sonhos Lúcidos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUivam As Lobas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTrilogia do Poema Bruto Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDramaturgia De Sidney Guedes Nota: 0 de 5 estrelas0 notasVoz Do Silêncio Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEcos Eternos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDa Gota Enquanto Calma Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEntre Sombras E Silêncios Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoesia Verso & Prosa Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Forma Do Vazio Nota: 0 de 5 estrelas0 notasÁrias à Interioridade: Julia Pantin Nota: 0 de 5 estrelas0 notas"entre Versos E Estrelas: Viagem No Cosmos Poético" Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEstrelas Sob Escombros Nota: 0 de 5 estrelas0 notasVersos Da Alma Nota: 0 de 5 estrelas0 notasVersos que a vida escreveu Nota: 0 de 5 estrelas0 notasKhaos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasVoz Do Silêncio Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Saideira Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoemas ao fim do dia Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Poesia para você
Desculpe o exagero, mas não sei sentir pouco Nota: 5 de 5 estrelas5/5Todas as flores que não te enviei Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Profeta Nota: 5 de 5 estrelas5/5Se você me entende, por favor me explica Nota: 5 de 5 estrelas5/5Pra Você Que Sente Demais Nota: 4 de 5 estrelas4/5o que o sol faz com as flores Nota: 4 de 5 estrelas4/5Tudo Nela Brilha E Queima Nota: 4 de 5 estrelas4/5Bukowski essencial: poesia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Poemas selecionados Nota: 5 de 5 estrelas5/5Eu tenho sérios poemas mentais Nota: 5 de 5 estrelas5/5A Odisseia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasContos Pornôs, Poesias Eróticas E Pensamentos. Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoesias para me sentir viva Nota: 4 de 5 estrelas4/5O Autoconhecimento em Forma de Poemas: Volume 1 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSede de me beber inteira: Poemas Nota: 4 de 5 estrelas4/5meu corpo minha casa Nota: 5 de 5 estrelas5/5A flauta e a lua: Poemas de Rumi Nota: 1 de 5 estrelas1/5As palavras voam Nota: 5 de 5 estrelas5/5Alguma poesia Nota: 4 de 5 estrelas4/5A amplitude de um coração que bate pelo mundo Nota: 5 de 5 estrelas5/5Poemas de Álvaro Campos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPara não desistir do amor Nota: 5 de 5 estrelas5/5Aristóteles: Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5Melhores Poemas Cecília Meireles (Pocket) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoeresia: Solidão Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEbó pra Oxum na Mata Atlântica Nota: 3 de 5 estrelas3/5Antologia poética - Cecília Meireles Nota: 5 de 5 estrelas5/5Sentimento do mundo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTudo que já nadei: Ressaca, quebra-mar e marolinhas Nota: 5 de 5 estrelas5/5
Avaliações de Rota Para o Profundo
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Rota Para o Profundo - Manuel Joaquim Gentil
Quando a Linguagem Cessa
Os sonetos estão inseridos no tema Quando a Linguagem Cessa
e nos levam a uma viagem de reflexão através do silêncio — um universo que, às vezes, é ignorado, mas surpreendentemente eloquente.
O Início do Silêncio
, o primeiro soneto, apresenta uma viagem de contemplação, apresentando o silêncio não como um mero vazio, mas como uma amplificação da presença. Assim como sugere que é no retiro do barulho que encontramos a essência do ser e do mundo.
Em seguida, o Diálogo do Nada
, que revela a profundidade das conversas que ocorrem na tranquilidade. O silêncio é representado como um cosmos paralelo, sem ruídos, onde os mistérios do coração são desvendados.
O terceiro soneto, intitulado Revelação Quieta
, reflete sobre a iluminação que surge no silêncio. Com referências textuais e acústicas, descreve como o silêncio reverbera na fala, revelando verdades que as palavras, por vezes, falham em expressar.
Diálogo das Sombras
, quarto soneto, é uma intromissão nas trevas do silêncio. O poeta aponta que a linguagem é genuína, e as palavras adquirem uma ressonância mais profunda e significativa.
Em Sinfonia do Nada
, cada palavra é representada como um eco do silêncio. O poeta retrata o silêncio como uma sinfonia onde verdades se desdobram e segredos são revelados.
O sexto soneto, Eco do Silêncio
, enfatiza a relevância do silêncio para uma comunicação eficiente. Mostra como cada palavra carrega consigo o peso do não dito, e como o silêncio molda e enriquece a linguagem, concedendo-lhe forma e profundidade.
O sétimo e último soneto, intitulado Harmonia Silenciosa
, celebra a presença vital do silêncio na expressão da linguagem. O poeta preconiza que as palavras são apenas reflexos na superfície de um oceano profundo. É no silêncio que elas se envolvem que o mundo se revela na sua plenitude.
Em suma, estes sonetos redefinem o silêncio, não como uma ausência, mas como uma presença poderosa. É um tipo de linguagem que não tem palavras, mas é rica em significado e revelação. É uma ode à tranquilidade, ao silêncio e à profundidade de compreensão, que se alcançam quando a linguagem cede ao silêncio.
O Início do Silêncio
Quando a linguagem cessa, o silêncio se inicia,
Mas não por cessar, a palavra tão vazia.
A ausência da fala apenas torna mais clara,
A presença do Silêncio, que na quietude se declara.
Na ausência do verbo, o Silêncio se revela,
Não como um vazio, mas como presença que apela.
É no não dizer que o mundo fala mais alto,
No Silêncio, descobrimos um novo asfalto.
A ausência da fala torna mais clara a verdade.
Quando a linguagem cessa, o silêncio se inicia,
Não por cessar a palavra tão vazia.
Na ausência do verbo, o Silêncio se revela.
Não como um vazio, mas presença que apela.
No não dizer, descobrimos o mundo na sua amplitude.