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Barreiras do Emprego: Muito além das cotas. Autistas, TDAH, Disléxicos, (...). A Saga das Condições Invisíveis no Mercado de Trabalho
Barreiras do Emprego: Muito além das cotas. Autistas, TDAH, Disléxicos, (...). A Saga das Condições Invisíveis no Mercado de Trabalho
Barreiras do Emprego: Muito além das cotas. Autistas, TDAH, Disléxicos, (...). A Saga das Condições Invisíveis no Mercado de Trabalho
E-book90 páginas48 minutos

Barreiras do Emprego: Muito além das cotas. Autistas, TDAH, Disléxicos, (...). A Saga das Condições Invisíveis no Mercado de Trabalho

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Sobre este e-book

UM OLHAR PARA UMA PALETA DE POSSIBILIDADES E DESAFIOS

À medida que pessoas diversas e neurodiversas entram no vocabulário usual por meio da disseminação da informação (Bracks & Calazans, 2018) e políticas de inclusão, surge a necessidade de acompanhá-las de perto. E nesse se aproximar, mesmo percebendo legislações e promessas de inclusão, percebemos ainda hiatos a serem preenchidos.
A população autista, por exemplo, cresceu, e levando-se em conta a estimativa de representarem de 1 a 2% da população mundial, e a possibilidade de novos diagnosticados pela aplicação do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM-V, muitos profissionais e gestores de pessoas ainda não sabem muito bem como lidar com isso. E talvez, você seja um deles!
Não é que você esteja perdido, não! Talvez seja um visionário. Talvez alguém que enxerga a necessidade de entender essa possibilidade de adequar-se aos modelos de inclusão preconizados às ferramentas de ESG e principalmente ser um agente de transformação do discurso capacitista sobre as competências que advém de uma pessoa com deficiência.
Valerá a pena passar esse tempo aqui, discutindo com seus amigos, familiares, colaboradores e clientes sob as perspectivas de acesso de pessoas com deficiência no espaço de trabalho.
Algo bem além das cotas.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento19 de abr. de 2024
ISBN9786525475141
Barreiras do Emprego: Muito além das cotas. Autistas, TDAH, Disléxicos, (...). A Saga das Condições Invisíveis no Mercado de Trabalho

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    Barreiras do Emprego - Alexandre Soledade

    Prefácio

    Acredito que meu orientador no

    mestrado esteja em polvorosa com a quantidade de material que o envio para fazer seus apontamentos. Meu reconhecimento a esse profissional que oferece um cenário extremamente fértil à produção de conhecimento e de produção acadêmica, para que tenham profunda relevância social principalmente por se tratar de segmentos ou grupos em vulnerabilidade.

    Esse material, portanto, é uma produção outlier fruto derivado da minha pesquisa acadêmica em andamento (2023) sobre o acesso de pessoas autistas aos aparelhos de saúde e emprego pelo Instituto de Saúde Coletiva (ISC), feito na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e cujo foco é descrever o cenário da busca e retenção de trabalhadores PCDs bem como oferecer estratégias e pontos de vistas para que isso possa acontecer.

    Na iminência da regulamentação federal de uma metodologia chamada Emprego Apoiado, faz-se necessário que trabalhadores(as) possam se adaptar aos locais ou postos de trabalho se não houver uma série de outras alterações legais e de cultura organizacional para que não se transforme em expectativa e frustração.

    O produto aqui descrito é integrante dos objetivos específicos tratados em minha dissertação, pesquisa de mestrado, portanto, no mínimo, vai encontrar a visão de um pesquisador, mas também a opinião de um pai atípico de dois filhos autistas e ativista.

    Empresas e Recrutadores! Espero que a leitura lhes permita ver a saga não equânime (longe de ser heroica) de quem deseja muito a autonomia e/ou independência (sob a percepção deles) e assim, faça-os repensar ou redirecionar a sua energia e criatividade em tentar tornar seu local de trabalho um lugar mais inclusivo e humano a todos. A começar pelo respeito ao diferente e no incremento de novas políticas de oportunização.

    (...) O NOVO NÃO ESTÁ NO QUE É DITO, MAS NO ACONTECIMENTO DE SUA VOLTA

    (Foucault, 1996, p. 26).

    Reumanização dos recursos humanos: condição sine qua non no emprego apoiado

    [...] é de extrema necessidade repensar a gestão de pessoas, no sentido de mudá-la de uma gestão técnico-funcional para uma gestão estratégica, na qual os empregados agregam valor às organizações e se constituem em um importante diferencial competitivo. (Teixeira et al, 2006, p. 13) citado na bibliografia

    Quando Henry Ford assombrou o

    mercado com um método de produção em massa, processo este, que conseguia atender as demandas de uma sociedade de consumo que ansiava pelo seu produto o mais rápido possível, o mundo entendia que era assim que toda empresa de sucesso deveria se comportar.

    No entanto, como sabemos, a metodologia era baseada principalmente nos princípios da produtividade, intensificação e da economicidade (Silva, 2007, p. 120) e segundo o mesmo autor, uma das razões do sucesso do método, mesmo na busca do produto em si, foi a elevada atenção dispensada ao pessoal de alta competência.

    Estaríamos falando de retenção dos talentos ou dos bons trabalhadores?

    Sabemos também que o fordismo, durante anos intocáveis, foi substituído à medida que o interesse do mercado mudava e o empenho do funcionário em receber melhor pelo seu trabalho se transformava em esgotamento físico, mental e adoecimento. O mercado queria algo que o atendesse e o trabalhador buscava agora segurança. O foco deixava de ser o produto e passava a ser o consumidor (Cappellari et al, 2016).

    Não durou muito até que o consumidor mudasse novamente de opinião e de visão sobre o produto. Ele passa a agregar valor e não somente preço ao produto, meio que tendenciando as empresas a mudar da abordagem centrada no consumidor para a abordagem centrada no ser humano, e na qual a lucratividade tem como contrapeso a responsabilidade corporativa (Kotler, 2010).

    E de repente somos novamente surpreendidos pelo fenômeno das redes sociais. A forma de vender sofre sua maior modificação ao longo dos anos. As empresas cabem em nuvens de arquivos, rostos conhecidos são substituídos por influenciadores e não seguir a trend do mercado é namorar com o cancelamento da marca.

    Dada a conectividade em que vivemos atualmente, o peso da conformidade social está aumentando de forma generalizada. Os consumidores se importam cada vez mais com as opiniões dos outros. Eles também compartilham suas opiniões e compilam enormes acervos de avaliações. Juntos, pintam

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