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Caminhos Mágicos
Caminhos Mágicos
Caminhos Mágicos
E-book49 páginas35 minutos

Caminhos Mágicos

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Sobre este e-book

Esta antologia tem como propósito conduzir os leitores por trilhas encantadas, explorando os mais diversos caminhos mágicos da imaginação. Escritores são convidados a criar contos de fantasia que transportem os leitores para mundos fascinantes e inexplorados.


Autores:


Tauã Lima Verdan Rangel
William R.F. Ramires
Roberto Schima
Malga Frasson

IdiomaPortuguês
EditoraObook
Data de lançamento26 de abr. de 2024
ISBN9786598278380
Caminhos Mágicos

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    Caminhos Mágicos - Obook

    Ficha do Livro

    Caminhos Mágicos

    Organizador: Donnefar Skedar

    Projeto gráfico: Obook

    Copyright desta edição: Obook, 2024

    Imagem da capa: Leonardo

    Capa: Obook

    ISBN: 978-65-982783-8-0

    Publicação independente.

    Contato: contato@obook.com.br

    Site: https://obook.com.br/

    Sumário

    Ficha do Livro

    Apresentação

    A esfera de Jacobs

    A grande borboleta azul

    Enganosa ambição

    Luz e os floquinhos de algodão

    Sob o signo da maldição

    Apresentação

    Nesta antologia, os autores desvelam aos leitores contos que mergulham no universo do mágico, porém não nos moldes aos quais estamos habituados. Aqui, a liberdade na escrita conduz à liberdade de concebermos mundos singulares e aventuras inéditas.

    Convido-o a percorrer estes caminhos mágicos.

    Boa leitura.

    Don,

    Organizador

    A Esfera de Jacobs

    Roberto Schima

    Tempo atual.

    Por onde vou começar...

    Vou contar uma pequena história.

    Era uma vez uma bela e brilhante esfera.

    Diz-se não se saber ao certo quando o artefato surgiu.

    Crêem ser ele indestrutível, pois não houve queda que o fizesse quebrar.

    Os antigos atribuíram sua criação ao próprio demônio, ou, pelo menos, a alguém sob sua influência, a exemplo do conhecido Codex Gigas, a Bíblia do Diabo. Isso pouco ou nada esclarece, pois, naqueles tempos sombrios, tudo o que não era compreendido era atribuído às forças do bem ou do mal — na verdade, em comunidades mais atrasadas, até hoje acontece —, seja como for, ao que consta, ambos são datados do mesmo período, o século XIII. Todavia, enquanto no Codex a idade pode ser efetuada de maneira segura, seja pelo seu próprio teor literário, mas, principalmente quanto a datação por carbono 14, já no artefato...

    Bem, vamos aos fatos.

    Trata-se de um globo de cristal de vinte e cinco centímetros de diâmetro. Sua forma geométrica é absolutamente perfeita; e seu interior, completamente homogêneo. Não se vislumbra o menor sinal de bolhas ou diferença de matizes, nada. Sua coloração incomum despertou atenção ao longo dos séculos, especialmente das mulheres por razões estéticas, embora os homens — acreditando que tal peça devesse ser valiosa — também a tivessem cobiçado, desta feita por motivações mais práticas.

    A dedução quanto a idade do objeto decorre de pistas tênues em estantes empoeiradas de antigas bibliotecas. O mofo, a poeira, a madeira escura, tudo contribui para acentuar não somente o clima de mistério, mas evocar tempos remotos. Ainda assim, tratam-se de referências bastante indiretas, citando fontes anteriores, que, por seu turno, mencionam outras mais velhas, quando não se repetem entre si. Mas, no final, concordam com aquela que parece ser a fonte mais confiável, porém, até onde se sabe, perdida para sempre: uma crônica medieval de monges irlandeses, cujo mosteiro foi saqueado e destruído durante as derradeiras incursões nórdicas.

    Réplicas foram criadas, gerando confusão. Entretanto, estas nunca se igualaram à esfera original.

    De tão perfeita, não faltaram os assim rotulados teóricos da conspiração para classificar o artefato como sendo de origem alienígena. É uma explicação tão elucidativa quanto dizer que uma estátua chora em razão de milagre divino.

    Há dois anos, surgiram notícias de que um globo de cristal foi

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