Em Meu Caminho
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Em Meu Caminho - Joao Claudio Vieira
EM MEU CAMINHO.
UMA JORNADA DE PERDA E RESILIENCIA 1
Toda perda é irreparável e muito triste! .
Quando entramos em luto depois de perdemos um ente querido, as vezes temos dificuldade em lidar dar com isso, que aumenta gradativamente dependendo principalmente, de quem é? Onde ele se encontra na escala do seu ciclo de vida? Em que idade você o perdeu? Isso tudo vai determinar como será o desenrolar da sua vida, com relação aos danos, tais como: peso da perda, ansiedade, profunda tristeza, incapacidade, isolamento, medo, dúvidas, sentimento de injustiça, completa falta de direção, entre outros.
Agora imagina toda a sua família? Começando pela sua mãe. Eu tinha 6 anos de idade quando aconteceu, e meu irmão 4.
Um pouco da minha vida...
Há muitos anos atrás, meus pais estavam felizes com a compra de uma casa nova.
Então, um dia meu pai nos levou para conhece-la.
Devia ter uns 2 para 3 anos, pois só me lembro de uma cena.
Nela, minha mãe me colocava no chão ao fundo da sala principal, junto a parede. Nesta posição, tinha uma visão privilegiada que ficaria marcada para sempre na minha memória, como uma fotografia.
2
Uma sala muito grande, e perto da porta de entrada, que era grande de alumínio e vidro.
Engraçado, que a porta fazia um desenho inusitado que só fui entender muitos anos depois, quem sabe um aviso, do que estaria por vir? Mas estava focado nos meus pais sorridentes e abraçados, contemplando a mais nova aquisição. Claro, feliz com a conquista.
Meu irmão não aparecia, pois ainda não havia nascido, minha mãe estava gravida.
Tal cena ficaria emoldurada para sempre na minha memória, assim como outras.
Logo nos mudamos. E o que seria a premissa de uma vida próspera e feliz
em família, se transformou em uma série de acontecimentos que mudaria a vida de todos naquela casa para sempre.
Meu pai era um empresário bem sucedido no ramo de saúde, crescendo exponencialmente.
Estávamos muito bem financeiramente, meu irmão havia nascido, e sempre que dava viajávamos para vários lugares, e estava tudo indo maravilhosamente bem. Por outro lado, meu pai pagava a conta pelo sucesso financeiro, pois nunca tinha tempo para nós, a não ser a noite quando chegava, sábado e domingo ou quando tirava férias.
3
Fora isso estava sempre extremamente ocupado, e não curtíamos tanto, pois sempre estava cansado. Literalmente esgotado e dormia na primeira oportunidade. Mas nos fins de semana, se esforçava para fazer programas em família e dentro do possível, curtimos muito tudo isso. Apesar de não entender e ficar chateado nos dias de semana, quando queríamos atenção e ele simplesmente não conseguia, por estar exausto.
A primeira perda.
De repente, senti uma mudança na rotina da minha casa. Não sabia dizer o que era, mas senti que tinha algo errado. E conforme o tempo ia passando, vi minha mãe mas devagar, fraca, emagrecendo, notei também que além da pessoa que já trabalhava na casa com os afazeres, uma outra foi colocada exclusivamente para cuidar de nós. Mas as coisas em princípio, pareciam funcionar normalmente, de uma forma esquisita que apesar de não saber dizer o que era, mas dava para sentir.
4
Passei a reparar que minha mãe as vezes, chegava depois da hora que saímos colégio, e que a empregada é que ia nos buscar. E
simplesmente não entendia o por que não nos buscava, ela sempre foi a reuniões, assinar boletins, mas de repente ela estava deixando de fazer estas coisas, as vezes o meu pai aparecia para nos buscar, o que me deixava mais confuso ainda.
A rotina foi se alternando. Minha mãe passou a sumir o dia inteiro, e não só pela manhã, o que já sentíamos mais. Pois, quando era na parte da manhã, na hora do colégio, não sentíamos tanto. Mas depois que ela passou a ficar fora o dia inteiro, dormir fora e em seguida sumia por dias.
Até que a curiosidade que pulsava dentro de mim, me fez perguntar ao meu pai. E ele me disse, muito sem jeito, que ela estava viajando mas que logo estaria ali, conosco. E realmente era o que acontecia, o que me tranquilizou momentaneamente.
E acabamos inserindo aquela estranha rotina, como normal
em nossas vidas. Em contra partida, ausência dela, já estavam surtindo efeitos negativos em mim, e no meu irmão.
5
A saudade aliada aquela energia que eu sentia ali, me fazia muito mal. Me deixava cada vez mais confuso, triste, inseguro e completamente perdido. E a rotina que eu ingenuamente tinha a esperança de normalizar, e ver minha mãe voltar para casa, simplesmente desapareceu de uma hora para outra.
Estranhamente o meu pai passou a sumir com ela, em uma rotina mais aterrorizante ainda.
Afinal antes era a minha mãe, agora são os dois, o que estaria acontecendo? Apesar de tudo, meu pai sumia, mas sempre reaparecia.
Aliado a