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Cultivando Inteligência
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E-book113 páginas55 minutos

Cultivando Inteligência

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Sobre este e-book

Boa parte das pessoas pensa que a inteligência é uma coisa genética, inata mesmo. E muitos se sentem “injustiçados” por isso. O fato é que inteligência é predominantemente algo aprendido, e a Neurociência comprova. Você tem dificuldades para aprender coisas novas? Não consegue entender facilmente certos assuntos? Gostaria de “ter nascido” mais inteligente? Sente-se, às vezes, menos inteligente que muita gente? Não sabe estudar? Não vai bem na escola, faculdade ou qualquer curso? Pois este livro é a solução para você. Este trabalho é fruto de muitos anos de atuação em escolas públicas de Brasília, através de importantes feedbacks de professores, pais e alunos. Toda a estrutura do livro é baseada nos fundamentos da Programação Neurolingüística, tomando como ponto de partida as experiências do renomado professor Pierluigi Piazzi. Neste livro, em grande parte ilustrado, exponho de forma didática conteúdos relacionados à educação e à aprendizagem, e mostro métodos simples de como aprender da forma correta e melhorar o Sistema Educacional Brasileiro como um todo, a partir da raiz. Devido à sua linguagem acessível e didática, o livro é acessível e direcionado não só para os professores, mas também para os alunos do ensino médio e, inclusive, para os pais de alunos do ensino fundamental, que queiram aplicar as dicas de aprendizagem e desenvolvimento de inteligência em seus filhos menores. Que tal aumentar seu QI?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de ago. de 2022
Cultivando Inteligência

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    Cultivando Inteligência - Henri Cosi

    C u l t i v a n d o

    I n t e l i g ê n c i a

    I n t r o d u ç ã o

    Sempre quando o assunto é inteligência, uma ampla gama de definições diversas se constroem a seu redor. O problema é que a vulgarização do termo inteligência retira qualquer objetividade quando se pretende estudar a natureza específica do ser inteligente.

    Meu nome é Henri Cosi, sou psicólogo desde 2003, especialista em psicodiagnóstico, e também faço parte da associação Mensa.

    Neste livro não se pretende conceituar a inteligência em termos filosóficos e abstratos, mas em terreno científico e pragmático. Para ensinar como aumentar sua inteligência, porém, deve-se nesta introdução distinguir no mínimo quais tipos de inteligência um ser humano possui e quais delas são mais ou menos suscetíveis de crescimento.

    O psicólogo Howard Gardner propôs que o ser humano possui por volta de 7 tipos de inteligências distintas: intrapessoal, interpessoal, verbal, corporal, espacial, musical e lógica.

    Em uma abordagem mais ampla, porém, temos apenas 3 tipos gerais de inteligência: a RACIONAL, a EMOCIONAL e a MORAL.

    A inteligência Racional é aquela que está ligada diretamente ao cérebro, e é onde estão justamente aqueles 7 subtipos elencados por Gardner.

    A inteligência Emocional, por sua vez, está ligada à inter-relação entre o coração e o cérebro. Trata-se de duas capacidades básicas: a de controlar suas emoções e impulsos, e a de identificar eficazmente as emoções de outro ser.

    Por fim, a inteligência Moral possui sua natureza ligada à consciência, cuja definição encontra-se no terreno mais metafísico e filosófico. Trata-se aqui da suposta sutileza humana muitas vezes chamada de imaterial ou mesmo espiritual, e que carrega conceitos tanto concretos como abstratos em termos de bom senso e distinção entre o certo e o errado, o bem e o mal, quando é independente das contingências ambientais e da atividade neuronal.

    O conteúdo deste livro concentra-se somente no primeiro tipo geral de inteligência, a Racional. Isso não significa que a inteligência Emocional e a Moral não podem se modificar com o tempo, mas é no cérebro (racional) onde se encontra o maior número de estudos e experiências diretas da neurociência, onde se pode esquematizar objetivamente os métodos de aprimoramento.

    A inteligência Emocional basicamente se modifica com a experiência direta do ser humano com seu ambiente. As crianças, por exemplo, possuem naturalmente uma inteligência Emocional baixa, perdendo rapidamente o controle de suas emoções e de seus impulsos, e não sabendo reconhecer facilmente as emoções alheias. Mas é com o tempo que amadurecem, ou seja, a experiência contínua aumenta essa inteligência.

    Já a inteligência Moral, segundo especulações mais filosóficas e mesmo as espiritualistas, modifica-se muito mais lentamente. Admitindo, por exemplo, a hipótese do espírito, nessa perspectiva cada ser humano nasce com uma determinada moral, que foi desenvolvida ao longo de muitas vidas anteriores.

    Um ponto intrigante desse tipo de inteligência é que, pela perspectiva materialista da moral, não há uma teoria consistente para a constatação crescente da discrepante capacidade moral de pessoas com tenra idade. Há exemplos de crianças que nascem em famílias completamente desestruturadas e sem qualquer educação nem escrúpulo social, embora elas cresçam moralmente corretas, sem considerável influência negativa dos familiares.

    O oposto também se observa em abundância: crianças que nascem em famílias muito bem estruturadas e de boa índole, com educação exemplar, e ainda assim crescem com caráter nitidamente perverso e irremediável, sem capacidade para absorver genuinamente qualquer ética social.

    Nesse sentido, as inteligências Emocional e Moral pertencem a amplos universos à parte, que devem ser discutidas cada uma em livros separados.

    O objeto deste livro é o cérebro e seus potenciais racionais objetivos. Então comecemos definindo sumariamente cada subtipo de inteligência Racional elencado por Howard Gardner, todos cujas naturezas pertencem predominantemente às conexões nervosas do cérebro.

    - Interpessoal: capacidade de o indivíduo relacionar-se com outra pessoa, com grupos e com a sociedade em geral. É essa capacidade cerebral que se inter-relaciona com os neurônios do coração e estrutura a inteligência emocional. Nessa inteligência habita a capacidade de empatia, onde o ser humano e outros animais conseguem se imaginar literalmente no lugar de outro ser. E é nesse campo intelectual que habita também a capacidade artística e a criatividade. Nesse sentido, quanto mais uma pessoa aprofunda seus relacionamentos interpessoais e permite aproximação afetiva com outros seres, mais criativa ela poderá se tornar.

    - Intrapessoal: capacidade de o indivíduo relacionar-se consigo mesmo (diálogo interno), de conhecer suas próprias características de personalidade, seus pensamentos e crenças, e de se analisar em terceira pessoa. Essa inteligência é dependente da interpessoal, ou seja, dificilmente desenvolver-se-á sem a mínima estruturação prévia do subtipo anterior.

    - Verbal: capacidade de transmitir efetivamente os próprios pensamentos e emoções em palavras faladas e/ou escritas, bem como de apreender os pensamentos alheios através da palavra escutada e/ou lida. O indivíduo pode adquirir a habilidade em todos esses níveis ou apenas

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