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Oratória poderosa: o segredo dos grandes líderes.
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Oratória poderosa: o segredo dos grandes líderes.
E-book188 páginas1 hora

Oratória poderosa: o segredo dos grandes líderes.

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Sobre este e-book

"Oratória Poderosa: O Segredo dos Grandes Líderes", publicado pela Fonte de Papel Editora e escrito por JBSantos, é um guia completo para aprimorar suas habilidades de comunicação e liderança. Com uma abordagem única, Santos explora tópicos como autoconfiança, sistema de crenças, expressividade verbal e não verbal, e a importância da apresentação pessoal. Este livro é um convite para embarcar em uma jornada de autoconhecimento e crescimento pessoal.

JBSantos, com sua vasta experiência em Marketing e Neurociência, oferece uma abordagem única para a arte de bem falar. Explorando tópicos que vão além do estudo da linguagem, como autoconfiança, sistema de crenças, expressividade verbal e não verbal, e a importância da apresentação pessoal.

A obra é dividida em 14 capítulos, procura abordar desde a aquisição da habilidade básica e autoconfiança, até o desenvolvimento da capacidade de ação, com a aplicação prática do conhecimento adquirido. JBSantos também compartilha exercícios práticos e conselhos sobre como lidar com o auditório e desenvolver um discurso eficaz.

Adquira já o seu exemplar e dê o primeiro passo para se tornar um comunicador mais eficaz.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de jun. de 2024
ISBN9786585406482
Oratória poderosa: o segredo dos grandes líderes.

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    Oratória poderosa - JBSantos

    Capa

    Copyright © 2024, Fonte de Papel Editora.

    É proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, inclusive quanto às características gráficas e/ou editoriais. A violação de direitos autorais constitui crime (Código Penal, art. 184 e Parágrafos, e Lei nº 6.895, de 17/12/1980) sujeitando-se à busca e apreensão e indenizações diversas (Lei nº 9.610/98). AUTORIZADA A REPRODUÇÃO DE CITAÇÕES COM INDICAÇÃO DA FONTE – Autor(es), Obra, Editora.  Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional Conforme Lei de Publicações – nº 10.994, de 14 de dezembro de 2004. Editor geral: Cláudio Cássio da Mata. Capa e Arte Final: P. Mistic.Revisora: Luciana Nunes da Silva Lins. Copidesque, diagramação e editoração eletrônica: Fonte de Papel Editora.

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Índices para catálogo sistemático:

    1. ​Comunicação; 2. ​Relacionamento profissional

    3. ​Discursos em público (oratória)

    Catalogação elaborada na Fonte pela Bibliotecária

    Letícia Helena Melo - CRB6-2953

    JBSantos

    ORATÓRIA PODEROSA

    O segredo dos grandes líderes

    Apresentação

    Minha história de superação

    Nasci na década de 60. Período de grandes diferenças ideológicas nos campos social e político. Após a guerra declarada entre capitalistas e comunistas no mundo, se tornou uma das épocas mais conturbadas da história.

    Em 1964, o Brasil passava por grandes dificuldades socioeconômicas e políticas. Com o objetivo de barrar a implantação do regime comunista em nosso país, os militares atendendo ao clamor popular, assumiram o poder. Eu tinha exatamente dois anos de idade, quando a revolução aconteceu.

    Nasci em uma pequena vila, chamada Mujuí dos Campos, que na época pertencia ao município de Santarém, Estado do Pará. Hoje é também um município paraense.

    Minha história é repleta de superações, sendo a primeira delas ter vencido a pobreza extrema. Meus pais eram imigrantes nordestinos, que para fugir da seca que assolava o Estado do Ceará vieram para o norte, na busca do eldorado e uma mudança de vida.

    Quando eu tinha quatro anos, meus pais decidiram levar seus três filhos e se mudar para Manaus. Quero fazer aqui um justo reconhecimento à determinação do meu pai. Apesar de todas as dificuldades, ele não poupou esforços para garantir que nada nos faltasse. Foi um trabalho árduo da parte dele, sempre apoiado por uma mulher fantástica, minha mãe. Ele tinha uma visão muito dura da vida e, por isso, seu modelo de criação foi bastante rígido. Era o único modelo que ele conhecia, herdado de seu pai, e foi o que o levou a fugir de casa aos 15 anos de idade.

    Nos dias atuais não reclamo das minhas amarguras passadas durante uma infância difícil, pois entendo que essas dificuldades foram importantes para moldar o meu caráter.

    Outra conquista importante foi a minha capacidade de superar um estado agudo de timidez, que se desenvolveu a partir dessa criação repressiva, e desenvolver uma personalidade extremamente expressiva e autoconfiante. Hoje, sou reconhecido como um dos maiores especialistas do Brasil em desinibição e desenvolvimento da expressão oral em público. Considerando o meu ponto de partida, posso afirmar que essa foi realmente uma grande conquista.

    Você pode pensar que estou me enaltecendo. Na verdade, quero apenas que entenda a dimensão dessa transformação e o que ela representou para a minha vida. E caso esteja na mesma situação que um dia me encontrei, achando-se incapaz de ser alguém na vida, eis aqui alguém que sabe exatamente como é se sentir assim. Durante anos amarguei uma infância e adolescência mergulhado até o pescoço em total introspecção. Mesmo em família, vivia   recluso e avesso a qualquer tipo de interação social.

    Ao completar 19 anos, por uma necessidade cívica, apresentei-me para o serviço militar. Como era refratário, fui obrigado a servir ao Exército Brasileiro. (Refratário é aquele se se apresenta com idade acima da prevista em lei, dezessete anos e seis meses).

    Lembro-me como se fosse hoje, quando aos três dias do mês de fevereiro de 1982, adentrei a minha unidade militar, após o período de seleção. Tinha a cabeça raspada em forma de cuia e carregava um saco lister verde oliva, que parecia pesar mais que eu, recheado com meu enxoval de recruta.

    Aquele foi um dos dias mais aterrorizantes da minha vida. Por um motivo simples, era a primeira vez que estava longe de casa e ficaria confinado por quarenta dias.

    Naquele ano, minha unidade militar tinha o contingente de cento e doze recrutas. Quem já serviu em alguma força, sabe que tudo no quartel é coletivo. O dormitório é um imenso salão cheio de beliches e armários. Na hora das refeições, do banho e das atividades, todos ficam expostos. Para uma pessoa tímida isso passa a ser um verdadeiro parque dos horrores.

    Li certa vez, que sorte ou azar, depende do que vem depois. A vida é cheia de surpresas e hoje entendo que tudo que nos acontece tem uma razão de ser. O que estava sendo, naquele momento a pior das experiências, se transformou na mais importante lição de vida que recebi até hoje. Esse "tratamento de choque', me permitiu sair da minha zona de conforto e experimentar novas situações.

    Após o período de adaptação e ter sobrevivido a quarentena, mostrei ser um militar exemplar. Para mim foi até fácil, pois já convivia sob severa disciplina em casa, pois meu pai tinha o mesmo calibre de um duro general.

    Terminado o primeiro ano do serviço obrigatório, fui selecionado para seguir carreira.

    Após as provas de seleção, tive o privilégio de frequentar uma escola para formação de sargentos, sendo oficialmente graduado em dezembro de 1984.

    Apesar de ter melhorado bastante o meu quadro de timidez, ainda tinha uma introspecção que não permitia grandes exposições. Quando retornei à minha unidade militar como terceiro Sargento, sabia que no ano seguinte participaria da formação do novo contingente. Isso resumia-se a ministrar instruções para cerca de cem homens e aconteceria em aproximadamente sessenta dias.

    Só de pensar, minhas mãos ficavam geladas e experimentava uma das piores sensações de incapacidade que um ser humano poderia experimentar. Várias vezes senti vontade de pedir dispensa e fugir daquele tormento mental.

    Iniciei minha carreira numa unidade militar vinculada a um Quartel General, a Companhia do Comando Militar da Amazônia.

    Sendo um QG, integravam o Staff de comando, dois oficiais de altas patentes. Um General de Brigada [duas estrelas], que era o Chefe do Estado Maior, e um General de Exército [quatro estrelas], o Comandante da Região.

    Em dezembro de 1984, era realizado um tradicional almoço de confraternização entre oficiais e praças. Como mais novo sargento, tive o privilégio de participar pela primeira vez.

    Durante o almoço tudo transcorria tranquilo, até o protocolo anunciar a hora dos pronunciamentos.

    O Sr. General Chefe do Estado Maior, utilizando da prerrogativa funcional, dirigiu-se ao microfone para expressar uma mensagem em nome dos oficiais. Ele era um homem imponente, de boa forma física, apesar da idade. Com voz firme, transmitiu sua mensagem de forma natural e com grande objetividade.

    Em seguida, foi solicitado que se apresentasse um representante das praças - ou seja, dos subtenentes e sargentos - para, como representante da classe, também fazer uma homenagem. No quartel funciona assim: sempre que a situação exige uma responsabilidade representativa, ela sempre recai sobre o mais antigo, e nessa hora eu dei graças ao bom Deus por isso!

    Na época, nosso Subtenente mais antigo era o Subtenente Paulo. Um homem culto, formado em direito, tinha chegado há pouco tempo do sul do país para servir na Amazônia.

    Aparentando extrema tranquilidade, ele se dirigiu ao local indicado. Segurou o microfone, deu uma olhada na plateia e finalizou sua panorâmica na direção da mesa onde estavam os oficiais superiores. Após cumprimentar os generais e todos os militares presentes, com o dinamismo de um comunicador profissional, fez um dos discursos mais eloquentes que eu já tinha visto e ouvido.

    Aqui quero que o leitor preste bastante atenção. Pois, como diz um dos meus mentores, Antony Robbins: "é na hora da decisão que traçamos o nosso destino".

    Enquanto o Subtenente discursava, algo acontecia dentro de mim, pois fui tomado por uma profunda emoção. Naquele momento pude perceber que o homem que possui o dom da palavra tem o poder nas mãos.

    Todos os presentes estavam hipnotizados pelas palavras do orador, que após o discurso foi muito cumprimentado e visto como alguém importante.

    Mas, voltemos ao que senti.

    Quando me encontrava naquele êxtase, fiz um juramento velado. Disse a mim mesmo em pensamento: ‘de hoje em diante, eu farei o que for necessário, para um dia também falar tão bem quanto esse homem. Ainda subirei num palco e serei também reconhecido pela minha capacidade de falar’.

    A partir dessa decisão, comecei a procurar formas de vencer meus medos e a minha timidez.

    Naquela época, era difícil encontrar um livro sobre o assunto, quanto mais um curso especializado. Por isso, digo aos meus alunos que vocês são privilegiados, pois encontraram o conhecimento e um mestre para ensiná-los. Através de muitas lutas, dedicação, persistência, anos de estudos e muita prática, fui capaz de mudar totalmente minha personalidade.

    Falando assim pode parecer fácil. Mas entenda que nenhuma mudança acontece da noite para o dia. Ela é um processo

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