Folhas cahidas, apanhadas na lama por um antigo juiz das almas de Campanhan
()
Leia mais títulos de Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco
O Arrependimento Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNoites de insomnia, offerecidas a quem não póde dormir. Nº 11 (de 12) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Olho de Vidro Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Inferno Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Gratidão Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAmor de Salvação Nota: 5 de 5 estrelas5/5Suicida Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNovelas do Minho Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Condemnado/Como os anjos se vingam Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNoites de insomnia, offerecidas a quem não póde dormir. Nº5 (de 12) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasFanny: estudo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO vinho do Porto: processo de uma bestialidade ingleza exposição a Thomaz Ribeiro Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAgulha em Palheiro Quinta edição Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNoites de insomnia, offerecidas a quem não póde dormir. Nº2 (de 12) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNoites de insomnia, offerecidas a quem não póde dormir. Nº 9 (de 12) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNoites de insomnia, offerecidas a quem não póde dormir. Nº7 (de 12) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNas trevas Sonetos sentimentaes e humoristicos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA espada de Alexandre Corte profundo da questão do Homem-Mulher e Mulher-Homem Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLivro de Consolação Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEstrellas Propícias Nota: 0 de 5 estrelas0 notasScenas Contemporaneas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNoites de insomnia, offerecidas a quem não póde dormir. Nº1 (de 12) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAnnos de Prosa Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Neta do Arcediago Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLagrimas Abençoadas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO que fazem mulheres Romance philosophico Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNoites de insomnia, offerecidas a quem não póde dormir. Nº6 (de 12) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNoites de insomnia, offerecidas a quem não póde dormir. Nº 10 (de 12) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasScenas da Foz Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNoites de insomnia, offerecidas a quem não póde dormir. Nº8 (de 12) Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Relacionado a Folhas cahidas, apanhadas na lama por um antigo juiz das almas de Campanhan
Ebooks relacionados
A Morgadinha de Val-D'Amores/Entre a Flauta e a Viola Theatro Comico de Camillo Castello Branco Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Alma Nova Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLyra da Mocidade Primeiros Versos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUm meeting na parvonia poemeto escripto num canto Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA alma nova (Anotado) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Fome de Camões Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNoites de insomnia, offerecidas a quem não póde dormir. Nº2 (de 12) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Scena do Odio Nota: 0 de 5 estrelas0 notasApotheose Camoneana Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Livro Dos Delírios Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMiragaia Romance Popular Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPó Ético Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Renegado a António Rodrigues Sampaio carta ao Velho Pamphletario sobre a perseguição da imprensa Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEstrellas Funestas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCordelizando O Mundo Todo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCarlota Angela Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSantarenaida: poema eroi-comico Nota: 0 de 5 estrelas0 notasProsa Serrana, Serro Raiz Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAnnos de Prosa Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Relógio com Pernas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasContinuação do Portugal enfermo por vicios, e abusos de ambos os sexos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSó Nota: 0 de 5 estrelas0 notasQuestão do Palheiro: Coimbrões e Lisboetas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasScenas da Foz Nota: 0 de 5 estrelas0 notasGaratujas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTalhos & Retalhos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoemas Escolhidos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasChronicas de Viagem Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoesias Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Avaliações de Folhas cahidas, apanhadas na lama por um antigo juiz das almas de Campanhan
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Folhas cahidas, apanhadas na lama por um antigo juiz das almas de Campanhan - Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco
The Project Gutenberg EBook of Folhas cahidas, apanhadas na lama, by
Camilo Castelo Branco
This eBook is for the use of anyone anywhere at no cost and with
almost no restrictions whatsoever. You may copy it, give it away or
re-use it under the terms of the Project Gutenberg License included
with this eBook or online at www.gutenberg.net
Title: Folhas cahidas, apanhadas na lama
por um antigo juiz das almas de Campanhan
Author: Camilo Castelo Branco
Release Date: November 15, 2007 [EBook #23486]
Language: Portuguese
*** START OF THIS PROJECT GUTENBERG EBOOK FOLHAS CAHIDAS, APANHADAS NA LAMA ***
Produced by Pedro Saborano (produced from scanned images
of public domain material from Google Book Search)
FOLHAS CAHIDAS,
APANHADAS NA LAMA,
POR
UM ANTIGO JUIZ DAS ALMAS DE CAMPANHAN,
E
SÓCIO ACTUAL DA ASSEMBLEA PORTUENSE,
COM EXERCICIO NO Palheiro.
OBRA DE QUATRO VINTENS,
E DE MUITA INSTRUCÇÃO,
PORTO:
TYPOGRAPHIA DE F. G. DA FONSECA,
Rua das Hortas n.º 152 e 153.
1854.
EU.
Saibam todos quantos virem
Este publico instrumento,
Que surgiu mais um poeta
Nos aloques do talento.
Não pertenço á mocidade,
Que fechou sem caridade
Da velhice a pobre tumba.
Não sei palavras d'estouro,
Nem descanto em lyra d'ouro:
Minha lyra é um zabumba.
Eu, sou eu. Juiz das Almas,
Nos bons tempos, que lá vão,
Conheci que tinha uma
Como poucas almas são...
Campanhan! terra dos saveis!
Que doçuras inefaveis
Tens nos teus prados amenos!
Ai! Maria da Cancella!...
Cada vez que fallo n'ella,
Sou Petrarcha... em fralda, ao menos!
Dai logar á catarata
D'uma lagrima que rola
Pelas faces, como orvalho
A aljofrar uma papôla,
Respeitai a desynth'ria
Desta enferma poesia,
Que resiste á Revalenta!
Braz Tisana, esse que diga,
Em que estado anda a barriga
Da Musa, nos seus outenta!
Deixai que um velho recorde
Aureos sonhos infantis!..
Campanhan, mansão das fadas
Onde estão tuas houris?
Ledas brisas que brincaveis
Entre as pestanas dos saveis,
Lindos saveis de coral!
Onde estaes, em que paues
Murmuraes, auras tafues,
Vosso hymno angelical!
Raios palidos da lua
Alta noute, em ceo d'anil,
Já não são os que argentavam
Estes lagos de esmeril!
Nem é este o pulcro savel
Que me deu sorriso afavel
D'entre os verdes salgueiraes!
Nem aqui meu peito anceia
Os carinhos da lampreia
(E outras asneiras que taes).
Quando eu era o mago enlevo
Das fadas de Campanhan,
Apanhava a borboleta,
Que doudejava louçan.
E, por tardes d'almo estio,
Lá nas margens do meu rio
Vi delicias de encantar....
--Pyrilampos, suspirando,
Qual Camoens suspira arfando
Os estos do seu penar.
Ai! trovas da minha