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Roteiro Mortal
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E-book98 páginas1 hora

Roteiro Mortal

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Sobre este e-book

Quando somos crianças, receber um bilhete direcionado a você nos causa diferentes tipos de reações, da nossa paixão de escola nos causa arrepios e frio na barriga, um bilhete da professora relatando um mau comportamento causa angustia e medo da reação dos nossos pais. Mas e receber um bilhete com o seu destino? Detalhe por detalhe de como será o seu fim, e pior, não saber quem foi o autor. Bilhetes que ao se juntar, tornam parte de um roteiro cruel e mortal. Esse é o novo desafio dos investigadores do C.E.I, algo nunca visto antes. Eles precisam agir rápido e com cautela, nunca se sabe qual será o próximo nome no roteiro.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento8 de mai. de 2022
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    Roteiro Mortal - Gabriel Garcia Pereira

    Roteiro

    Mortal

    Roteiro

    Mortal

    Gabriel Garcia Pereira

    1ªEdição

    Título original Roteiro Mortal

    Primeira publicação em

    Penápolis, São Paulo, Brasil, 2022

    Copyright do texto © Gabriel Garcia Pereira, 2022.

    Arte da capa – Caroline Ramos @caarolbenetti Créditos a Freepik, Pngtree e Pixa Bay.

    Revisão textual – Lara Milani Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) G118C Pereira, Gabriel Garcia – 1997

    Roteiro Mortal / Gabriel Garcia Pereira – 1 ed.

    Penápolis, SP : Ed. Autor 2022.

    ISBN: 978-65-00-43959-5

    Sumário

    Introdução ............................................................................... 11

    Noite passada ......................................................................... 15

    Tiger Studios ........................................................................... 17

    Um dia suspeito ...................................................................... 25

    Alguns minutos antes... ......................................................... 33

    Morte no hotel ........................................................................ 35

    Investigação e vida ................................................................. 39

    Segredos do príncipe ............................................................. 45

    Sessão desastre ..................................................................... 47

    Roteiros e jantar ..................................................................... 57

    Meia hora antes... ................................................................... 63

    Chuva ácida ............................................................................ 65

    Roteiro mortal ......................................................................... 71

    Star Night Club ........................................................................ 75

    Desespero ............................................................................... 83

    Cadê o Zack? .......................................................................... 89

    Plebeu ...................................................................................... 95

    16:30 ...................................................................................... 103

    17:00 ...................................................................................... 105

    17:30 ...................................................................................... 107

    Prisão .................................................................................... 113

    Efeito colateral ...................................................................... 117

    Para o Ravi, torcendo para que você goste de uma ficção policial.

    10

    Introdução

    As calçadas no centro de Lousitown estavam com espessas camadas de neve devido à nevada da noite anterior. Mark quase escorregou antes de entrar no edifício mais simples daquela grandiosa avenida. Carregava em uma das mãos sua cópia da chave e na outra um pacote com ingredientes que pretendia usar para impressionar Romena no jantar daquele dia. Enquanto o elevador subia, ele pensava em como sua vida havia mudado em tão pouco tempo, assim como aquele prédio meses atrás não tinha um elevador. Ele não tinha certeza de como as coisas seriam em sua vida, tanto profissional como pessoalmente.

    Era muito grato por estar vivendo tudo aquilo. Caminhando pelo quinto andar, passou diante da porta 521 e cogitou bater. Será que temos algum novo caso? Não... Eles com certeza iriam me chamar... Prosseguiu até sua porta, de número 530, no final do corredor e, enquanto girava a maçaneta, olhou novamente em direção ao 521. Se bem que da última vez Robert já estava ligando pro suspeito, filho da mãe! Iam resolver sem nem me falar... Ele se odiava por isso. Trancou novamente a porta e resolveu por fim verificar o que estava acontecendo no Centro de Espionagem e Investigação (CEI), apartamento 521, no qual era um dos investigadores.

    – Está destrancada! – gritou Bernard sem se levantar do sofá.

    – Como eu estava dizendo, esse caso pode nos colocar lá em cima, junto com as principais agências de investigação 11

    do país ou até do mundo – disse Robert segurando sua caneca de café transbordando, que deixava pequenos rastros de fumaça conforme ele gesticulava com as mãos.

    – Mark, o que trouxe pra gente?

    – Que caso, Robert? De qual caso ele está falando, Scott? –

    disse Mark encarando todos. – Eu moro no final do corredor. Não custa nada ir lá me avisar quando temos alguma coisa! Tô desde a semana passada aguardando algum de vocês ir lá e me deixar a par das investigações, mas não! De novo tenho que vir pegar vocês no flagra planejando uma investigação.

    – Calma, Mark! Você conhece o Rob. Quando ele se empolga, não tem como fazê-lo parar... – respondeu Scott com as mãos para o alto, como se estivesse rendido.

    – Eu atravesso esta cidade todo dia pra vir aqui em nosso escritório e você não pode atravessar o corredor, Mark?

    Parece que você está em uma eterna lua de mel com a Romena e não pensa mais no que estamos construindo aqui! – retrucou Robert antes de derramar um pouco do café no tapete da sala.

    – Não vem jogar a culpa em mim, não... – o telefone da cozinha interrompeu a discussão entre eles.

    Mark encarou os demais e começou a correr em direção à cozinha. Robert, mesmo se atrapalhando com sua caneca, também correu para atender o telefone, mas não conseguiu chegar a tempo.

    – Sim, você está falando com Mark, investigador do CEI.

    12

    – Bom, aqui quem fala é o inspetor Mason, da Divisão de Homicídios. Preciso de vocês em meia hora, na entrada do Tiger Studios. Conseguem? – respondeu uma voz quase inaudível, abafada por sirenes.

    – Claro! Até logo, inspetor! – gritou Mark sem saber se Mason conseguia ouvi-lo bem.

    Após alguns segundos de desentendimento, os quatro jovens investigadores chegaram à conclusão de que Mark faria o planejamento do caso que eles estavam prestes a desvendar. Passaram-se meses desde o primeiro assassinato solucionado por eles. O caso lhes possibilitou ter acesso às investigações em andamento de todas as divisões da polícia de Lousitown, porém não conseguiam nada além de pequenos furtos ou golpes de estelionatários de pequeno porte. Era a primeira vez que participariam de algo realmente grande, que poderia não apenas remunerá-los com uma quantia exorbitante, como também torná-los relevantes para o mundo.

    13

    14

    Noite passada

    – Tá, aham... Espera aí! – disse Nikki para a amiga do outro lado da linha. Jurava ter visto alguém entrando pelo portão.

    Essa nevasca maluca! Como que chego no carro desse jeito? Ninguém pra ajudar também. – Continua. O que ele disse pra você depois?

    A cada passo em direção ao veículo, Nikki olhava em volta.

    Estava sentindo uma sensação diferente, parecia que alguém estava por perto. Começou a falar ainda mais alto na ligação, pretendendo assustar aquilo da sua mente.

    Finalmente chegou no carro, afastou com dificuldade a neve da maçaneta e entrou.

    – Tenho que ir agora, conversamos depois. Beijos! –

    despediu-se relutante.

    Agora parecia que aquilo estava ainda mais perto. Jogou o celular no banco do passageiro e, com a chave na ignição, procurou uma rádio. Talvez fazer barulho a deixasse afastada do que fosse lá o que ela estava sentindo. Na segunda tentativa, o conversível (que estava com a cobertura acionada, claro) deu sinal de vida. Nikki tinha sempre a sua ordem de como fazer as coisas: primeiro passou o cinto de segurança, deu duas apertadinhas no volante e finalmente foi conferir o retrovisor. Lá estava aquilo que estava sentindo, materializado no banco de trás.

    Sua voz sumiu, a mão trêmula ainda segurando o retrovisor.

    – Surpresa, vadia! – disse a voz, antes de atacá-la.

    15

    Alguns minutos depois, sentindo uma dor insuportável na

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