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Lido Nevoeiro: Uma História Da Justice Security
Lido Nevoeiro: Uma História Da Justice Security
Lido Nevoeiro: Uma História Da Justice Security
E-book175 páginas2 horas

Lido Nevoeiro: Uma História Da Justice Security

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Sobre este e-book

Esteban Fernandez contratou Lido Bouvier, um selvagem assassino da Louisiana de descendência francesa, para eliminar Joey Justice e o Tenente Mickey Rooney nessa décima terceira história excitante da Justice Security!



Nessa décima terceira história da Justice Security, O Tenente Michelle (Mickey) Rooney do Departamento de Polícia de Chicago faz seu retorno, juntamente com o Detetive Sam Tanner e o ex-policial Manny Salazar.

Dessa vez, dois deles tem suas cabeças à prêmio, juntamente com Joey Justice, da Justice Security. A recompensa por eles foi estabelecida pelo insano líder do cartel de drogas mexicano, General Esteban Fernandez. Fernandez contratou Lido Bouvier, um selvagem assassino da Louisiana de descendência francesa, para eliminar todos os três.

Bouvier é conhecido no submundo como Lido Nevoeiro, por causa da ”mistura indetectável” de técnicas de assassinato... e por causa de sua habilidade em não ser capturado.

Joey traz Mickey Rooney, Sam Tanner, e Manny Salazar para sua cidade no sul dos Estados Unidos para melhor protegê-los de Bouvier…mas quem vai proteger Joey e a Justice Security?

Descubra na história de número ”Treze da Sorte” da Justice Security, de T. M. Bilderback, Lido Nevoeiro – Uma História da Justice Security!
IdiomaPortuguês
EditoraTektime
Data de lançamento26 de abr. de 2021
ISBN9788835423195
Lido Nevoeiro: Uma História Da Justice Security

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    Lido Nevoeiro - T. M. Bilderback

    ÍNDICE

    Informações de direitos autorais

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Sobre o autor

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    Capítulo Um

    OCapitão Baker foi bastante incisivo.

    -Você vai para esse seminário. Você vai levar o Tanner. Você vai prestar atenção e você vai me responder com um Sim, senhor. Fui claro quanto à isso?

    Os raios laser disparados pelos meus olhos em direção a ele finalmente acabaram, e a fumaça se dispersou.

    Com os dentes cerrados, respondi: "Sim, senhor. A resposta claramente tinha o mesmo tom de voz e ênfase de um vá se danar."

    Devo ter passado do ponto, porque o capitão disse:

    -Estou surpreso. O evento vai ser realizado por alguns dos seus velhos amigos. Pensei que você ficaria feliz em ir.

    Eu olhei para Baker, a desconfiança evidente em meus olhos.

    -Que velhos amigos?

    -A Justice Security.

    Me recostei na cadeira em que eu estava, e pensei na última vez em que tinha visto Joey Justice e a Justice Security. O cartel de drogas mexicano comandado pelo General Esteban Fernandez tinha tentado tomar o controle do tráfico em Chicago A Justice Security teve que ir para lá e pedir reforço ao Capitão Baker, ao Sam Tanner, e a mim na tentativa deles de deter o General. Como isso tinha sido uma questão de Segurança Nacional, nenhum de nós foi autorizado a falar sobre isso. Nós todos recebemos Menções Presidenciais por ajudar...Incluindo meu ex-parceiro bajulador, Manny Salazar, que meio que salvou a vida do Joey Justice.

    Também conheci o Chefe do FBI, Marcus Moore, que era o contato do FBI com a Justice Security. Nós desenvolvemos uma relação interessante fora do caso.

    Perguntei para o Baker:

    -Eles não estão vindo pra Chicago de novo, estão?

    Baker sorriu.

    -Não, graças a Deus. Vocês é quem vão pra lá. Foi um pedido especial.

    Eu mordi a isca.

    -Pedido especial?

    Baker assentiu, ainda sorrindo.

    -O e-mail veio nessa manhã. Ele solicitava que você e Sam fossem nesse seminário sobre algum assunto ultrassecreto.

    Depois de um momento, perguntei:

    -Quem mandou o e-mail?

    Baker respondeu:

    -Joey Justice.

    Merda.

    -Algo mais?

    Baker deu um sorriso ainda maior

    -Ele pediu para que para você considerasse isso um assunto de Segurança Nacional, e nem mesmo pensasse em recusar.

    Joey, seu canalha! Pensei comigo mesma.

    Em voz alta, eu soltei:

    -Aquele canalha!

    -Oui, chère. Vou aceitar seu trabalho. Não há nada demais nisso. Mais um trabalho e eu tô fora.

    -Bueno. Mas, señor, por favor, lembre-se de que não sou um homem que aceita falhas de bom grado.

    A voz ao telefone riu.

    -Chere, eu nunca falho. Ce n'est rien.

    A segunda voz foi fria. "

    A segunda voz foi fria.

    -Pode não ser nada para você, señor, mas é tudo para mim. - A pausa foi ensurdecedora. - Todos eles.

    EU PUXEI SAM PARA LONGE da caixa de donuts que ele estava escarafunchando, e o arrastei para o meu escritório. Uma vez lá, eu tranquei a porta.

    -O que há de errado, Mickey? - perguntou Sam.

    Eu explodi.

    -Joey Justice! Isso é o que há de errado!

    Sam recuou.

    Coloquei vários arquivos na minha mesa.

    -Nós temos todos esses homicídios para resolver, e o Justice arrasta a gente pra fora de novo! Ele nos mandou ir para algum seminário estúpido que ele está sediando naquela desgraça de cidade quente dos infernos em que ele mora!

    Sam estava forçando seus lábios um contra o outro com força para não ter um ataque de risos. Finalmente, ele falou,

    -Quando é que a gente vai?

    -Na porcaria da sexta!

    Sam olhou para mim.

    -Qual é, Mickey. Você sabe que vai ser divertido.

    Eu olhei para o meu parceiro enquanto um sorriso se armou no canto da minha boca.

    -Talvez.

    Sam sorriu para mim enquanto dava outra mordida em um donut de geleia. Meu computador na mesa fez ding para me avisar que um e-mail havia chegado.

    Era do Joey Justice

    Cara Mickey,

    Por agora, o Capitão Baker já deve ter te falado sobre o seminário que eu quero que você e Sam compareçam.

    Também aposto que você esteja pistola com a forma como eu ordenei isso, também

    Não tem seminário.

    Me desculpe em relação a isso, mas preciso de vocês dois aqui. Pegamos algumas conversas. Não posso te contar a respeito em um e-mail não seguro. Obviamente, você vai precisar de manter essa informação entre você e Sam

    Tony Armstrong vai pegar vocês no aeroporto na sexta. Vocês serão nossos convidados, com suas próprias suítes no quinto andar, e Sam terá acesso à nossa cafeteria. Ela fica aberta vinte e quatro horas, e pode fazer o que quer que ele queira.

    É urgente, Mickey ... Eu não iria trazer vocês aqui se não fosse.

    Seu amigo,

    Joey

    P. S. Marcus não sabe que vocês estão vindo. Eu pretendo surpreendê-lo com você. Talvez vocês dois possam fazer alguma coisa juntos!

    Eu estava sorrindo de orelha a orelha e li o e-mail para Sam. Exceto pelo PS, é claro. Uma dama deve ter alguns segredos, até mesmo de seu parceiro.

    Sam estava babando.

    -O que ele quer dizer com qualquer coisa que eu queira?

    -A Justice Security tem seu próprio refeitório interno. - expliquei. -  Os cozinheiros trabalham vinte e quatro horas por dia. A alimentação é gratuita para os funcionários que desejam comer lá. Joey faz isso para que sua equipe nunca tenha que se perguntar de onde virá sua próxima refeição. Aparentemente, ele estendeu essa condição para você ... mas não acho que ele tem noção do que fez.

    Os olhos de Sam estavam vidrados, pensando em pratos exóticos que ele nunca seria capaz de comer em casa, muito menos em um restaurante. Nas nuvens, ele perguntou:

    -Eu me pergunto que tipo de conversa ele ouviu que o faz realizar uma manobra como esta?

    Eu balancei minha cabeça, lendo o e-mail novamente.

    -Não faço ideia, parceiro. Mas deve ser uma grande.

    TRINTA E QUATRO ANOS antes, Lido Bouvier nascera em um bayou da Louisiana. Seus pais eram cajuns, isto é, americanos de ascendência francesa, e falavam francês com mais frequência do que inglês. Lido aprendeu a falar os dois idiomas fluentemente, mas isso foi a única coisa boa de sua infância.

    A cabana dos Bouvier foi construída sobre palafitas no bayou e era cercada por águas pantanosas. Alguns montes de lama cheios de ervas daninhas abriram caminho pela água. O musgo espanhol pendia das árvores e aquela parte do bayou ficava permanentemente escondida do sol. O barraco não era estável. Durante as tempestades, Lido sempre se perguntava se a cabana inteira desabaria no bayou.

    A mãe de Lido, Josephine, havia perdido toda a beleza que possuía para os demônios do álcool e para as sessões de massagem regulares dos punhos do marido. Ela cuidou do filho pequeno o melhor que pôde, em meio à névoa alcoólica, olhos frequentemente inchados e aos ossos quebrados ocasionalmente.

    O pai de Lido também era alcoólatra. Ele fabricava vinho caseiro, uísque e cerveja, mas nunca os vendia - entre os pais de Lido, não sobrava o suficiente para vender. O nome do pai de Lido era Pierre. Ele caçava no bayou, principalmente crocodilos. Naquela época, caçar crocodilos era ilegal. Isso não impediu Pierre. Ele tinha um comprador amigável com o qual se encontrava em um local tranquilo no bayou, e Pierre lhe vendia todas as peles de crocodilo, carne seca de jacaré e outras peles de animais que conseguia.

    Josephine e Lido nunca foram convidados para essas viagens. E o comprador nunca foi convidado para o barraco.

    Mãe e filho nunca foram vistos por outras pessoas. Eles estavam isolados no meio do bayou, e Pierre se certificou de que ninguém soubesse deles. Pierre se casou com Josephine na ilha caribenha da Martinica e a levou ilegalmente para os Estados Unidos por meio de Nova Orleans, depois para o bayou. Ninguém, exceto Pierre, sabia que ela estava nos Estados Unidos.

    Lido havia nascido na cabana. Josephine não teve epidural, nem orientação, nem médico. O único anestésico tinha sido um pouco de uísque 50%. Quando Lido surgiu, Pierre deu um tapinha no bumbum do bebê... ou era a intenção dele. Pierre estava bêbado demais para acertar o alvo e deu um tapa no rosto da criança. O resultado foi o mesmo, no entanto - a criança começou a chorar com todas as suas forças.

    Dar um tapa na cara do filho era uma prática que Pierre manteve por anos.

    Josephine batizou seu filho de Lido, em homenagem a uma praia na Itália que ela havia visitado quando era menina.

    Quando Pierre celebrava uma grande venda de peles de jacaré e peles de animais, ficava extremamente bêbado no geral. Durante esses períodos de bebedeira, ele usava sua esposa e, ocasionalmente, seu filho, como sacos de pancadas. Josephine geralmente suportava o peso dessas surras abusivas, mas, ocasionalmente, se Josephine estivesse muito bêbada ou muito ferida para proteger a criança, Pierre batia em Lido no estômago ou no rosto. Os socos eram fortes o suficiente para derrubar a criança no chão e jogá-la na parede. Pierre achava isso muito engraçado e muitas vezes ria da situação até desmaiar de tanto beber.

    Lido tinha oito anos quando sua mãe morreu. Ele tinha ido acordá-la para o café da manhã, mas ela não acordava. Seu pai tinha desmaiado no velho sofá surrado da cozinha / sala de estar. Lido sacudiu o pai, apavorado com o humor em que Pierre poderia acordar. Quando seu pai acordou, Lido disse:

    -Não consigo acordar a Maman.

    Pierre disse ao menino para repetir sua declaração duas vezes antes que as palavras fossem registradas. Pierre sentou-se, esfregou o rosto com as mãos duas vezes, como se fosse enxaguar, e se levantou.

    -Me mostre.

    Lido levou Pierre até Josephine, que estava quase morta. Ela não apanhava havia quase duas semanas e não tinha bebido na noite anterior. Ela aparentemente havia falecido de causas naturais.

    Lido não sabia ao certo se era uma lágrima na bochecha do pai ou apenas uma gota de suor de umidade.

    -Ela está morta. Você fica aqui, garcon.

    Pierre pegou a esposa nos braços e se levantou.

    -Vou enterrar sua maman, e depois conversaremos, tá bom?

    -Sim, Papa - respondeu Lido.

    Pierre colocou Josephine por cima do ombro como um bombeiro e desceu a escada para o barco largo de fundo chato. A última vez que Lido viu sua mãe, ela estava deitada no

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