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Procurando por Faith
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E-book230 páginas3 horas

Procurando por Faith

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Sobre este e-book

Livro 1

Um emocionante thriller de mistério escrito pela autora best-seller do New York Times, Kristen Middleton.

Uma criança desaparecida.
Uma psíquica talentosa.
Um serial killer na caçada.

Quando uma garotinha de sete anos parece ter sido sequestrada perto de Two Harbors, Minnesota, a psíquica Carissa Jones oferece ajuda para localizá-la. Desesperadas para encontrar a criança roubada, e sem pistas reais, as autoridades locais concordam em levá-la para o caso.

Este é o primeiro livro da série Carissa Jones. Cada história se concentrará em um caso diferente de sequestro de crianças. Você pode lê-los separadamente ou em ordem.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento15 de nov. de 2018
ISBN9781547558513
Procurando por Faith
Autor

Kristen Middleton

New York Times and USA Today bestselling author Kristen Middleton (K.L Middleton) has written and published over thirty-nine stories. She also writes gritty romance novels under the name, Cassie Alexandra.

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    Procurando por Faith - Kristen Middleton

    Procurando por Faith

    ––––––––

    Kristen Middleton

    Copyright ©2017 Kristen Middleton

    Copyright ©2015 Cassie Alexandra/Kristen. Middleton

    Nomes, personagens e incidentes descritos neste ebook são produtos da imaginação dos autores ou são utilizados ficticiamente. Qualquer semelhança com eventos, locais, organizações ou pessoas reais, vivas ou mortas, é mera coincidência.

    A reprodução ou distribuição não autorizada deste, ou qualquer trabalho com direitos autorais, é ilegal. Se você quiser compartilhar este e-book com outra pessoa, compre uma cópia adicional para o destinatário. Se você está lendo este e-book e não o adquiriu ou não foi adquirido apenas para seu uso, retorne ao editor e adquira sua própria cópia. O compartilhamento de arquivos é um crime internacional, processado pela Divisão de Crimes Cibernéticos do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, em parceria com a Interpol.

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    Também escritos pela autora:

    www.kristenmiddleton.com

    www.cassiealexandrabooks.com

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    Prólogo

    ––––––––

    Domingo

    12 de Novembro

    2:52 pm

    Moon Lake Park

    Duluth, MN

    ––––––––

    HOJE ERA O dia.

    Ele finalmente teria sua filha de volta e ninguém mais ficaria entre eles novamente.

    Ninguém.

    Especialmente Barbara.

    Ele apertou ainda mais o volante. Pensar em sua esposa o fez querer quebrar alguma coisa. A vaca pensou que fosse tão incrivelmente esperta se esgueirando com Faith no meio da noite. Mas ele havia finalmente localizado sua princesa e agora o feitiço virou contra o feiticeiro. Ele levaria Faith de volta e eles se mudariam para o Alasca. Barbara nunca pensaria em procurá-los lá.

    Tome isso, vadia.

    Sorrindo para si mesmo, estacionou em uma vaga de estacionamento, longe de todos os outros, e ficou satisfeito ao ver que havia chegado aos campos de futebol na hora certa. Várias equipes jovens estavam prestes a terminar seus jogos e Faith estava entre os jogadores.

    Desligando o motor, ele colocou um boné de beisebol Twins e conferiu seu reflexo no espelho retrovisor. Com os óculos, a peruca cinza e o bigode falso que ele comprou pela internet, ninguém o reconheceria. Não que houvesse algo com o que se preocupar – ele estava a uma hora de distância de sua vizinhança.

    Assobiando, ele saiu, deu a volta até a traseira da van e abriu a porta. Dentro havia um Beagle de cinco meses, branco e marrom, sentado dentro do canil e mastigando um osso cru.

    Você está pronta para sair?  ele perguntou, sorrindo.

    Ela abanou o rabo e latiu.

    Eu sei que você está ansiosa, Maisie. Eu também estou, ele disse, inclinando-se para a frente para destravar a jaula. Assim que ele abriu a porta, o filhote entusiasmado saiu e começou a atacar seu rosto com lambidas alegres.

    Rindo e acariciando-a, ele conseguiu prender a coleira no colarinho de Maisie e abaixar o filhote até o chão. Imediatamente, ela tentou se afastar.

    Sente-se, ele ordenou, puxando gentilmente a coleira.

    Maisie se sentou e olhou para ele.

    Recostando-se na van, ele pegou uma bengala de carvalho e checou seus bolsos para se certificar de que estava bem preparado. Satisfeito, ele fechou a porta e olhou para o cachorro. Certo, vamos buscar nossa garota.

    Cheirando o chão, o filhote se aliviou na grama e tentou avançar, querendo se aproximar da agitação. Uma coisa era certa – Maisie amava as crianças e elas a amavam. Ela era um bom filhote e ele sabia que quando a filha a visse, seria amor à primeira vista. 

    Guiando o animal em direção ao parquinho, que ficava em frente aos campos de futebol, o homem examinou o perímetro, procurando por ela. Não foi fácil identificar sua filha, no entanto, pois a maioria das crianças parecia a mesma com seu equipamento de futebol. Mas então... lá estava ela. Ele sorriu.

    Faith.

    Sim. Esta era definitivamente a sua filha; ele estava certo disso desta vez. A última garota que ele pegou havia sido um erro lamentável. O mesmo com a anterior a esta. Infelizmente, ele foi forçado a matar as garotas para evitar a prisão. Ele não podia correr riscos que pudessem colocá-lo atrás das grades. Faith precisava que ele a encontrasse. Para resgatá-la de Barbara. A vadia furtiva e conivente.

    Seu sangue ferveu mais uma vez enquanto pensava na mulher. O que realmente queria era matá-la. Mas era muito arriscado, especialmente porque ele seria o principal suspeito. Quanto às outras duas garotinhas com as quais havia sido forçado a lidar, ele culpava Barbara. Ela que deveria ir para a prisão por roubar Faith dele como um ladrão na noite, e fazê-lo caçar sua própria filha.

    Vai, Amy! gritou um dos treinadores.

    Ele olhou de volta para o campo distante. O rabo de cavalo loiro de Faith saltou ao vento enquanto ela driblava a bola em direção ao gol do outro time. Ela errou, passou longe, mas seu coração se encheu de orgulho pela assertividade dela.

    Essa é a minha garota, ele murmurou, observando-a atacar novamente a bola. Filho de peixe, peixinho é.

    O futebol havia sido tudo para ele. Ele foi goleiro durante todo o ensino médio e na faculdade, até as lesões. Primeiro tinha sido chutado na cabeça por outro jogador durante um torneio, ficando inconsciente. Ele acordou em uma ambulância e, felizmente, não houve nenhum dano grave em seu cérebro, apenas uma perda de memória temporária. Isso o deixou fora de serviço por seis semanas. Para piorar as coisas, duas semanas depois de voltar ao campo, ele estourou o joelho. As coisas nunca mais foram as mesmas, acabando com seus sonhos de se tornar um jogador de futebol profissional e pago. Havia sido um grande golpe e durante meses ele se afogou em autopiedade, desespero e finalmente... raiva. Quando não estava deprimido por causa de sua vida, estava gritando e berrando com as pessoas ao seu redor. Ele perdeu muitos amigos e logo ninguém queria ter nada a ver com ele. Ficou tão ruim que sua mãe o convenceu a ver um terapeuta e foi quando ele foi diagnosticado com Transtorno Explosivo Intermitente, possivelmente ocasionado pela lesão na cabeça. Ele começou a tomar medicação, e mesmo ele teve que admitir, as pílulas pareciam ajudá-lo a recolocar sua vida em ordem. Eventualmente encontrou um emprego, fez um dinheiro decente, saiu da casa de sua mãe e começou a namorar online. Foi quando conheceu Barbara, o amor de sua vida. Pelo menos é o que pensava... até que ela se virou contra ele e levou sua filha embora.

    Ele sentiu que sua raiva estava começando a tirar o melhor dele e percebeu que tinha esquecido de tomar os remédios novamente. Fechou os olhos e contou de trás para frente a partir do vinte, tentando imaginar coisas que o faziam feliz. Como se reunir com sua filha. Imaginando a vida maravilhosa que eles teriam juntos, ele sorriu e abriu os olhos.

    Viu, você não precisa mais deles.

    Recuperar Faith seria melhor do que qualquer medicação. Além disso, sua vida não era tão ruim assim, para começar, e ele mal podia esperar para compartilhá-la com ela. Era óbvio que ele e a garota no campo estavam relacionados – eles tinham tantas coisas em comum. Especialmente o futebol, o que era perfeito, porque agora ele era um dos treinadores assistentes do esquadrão de jovens itinerantes na escola primária local. Foi assim que encontrou Faith. Três semanas antes, sua equipe jogou contra a deles e foi quando ele a notou. Surpreendentemente, ela não o reconheceu. Nem sua mãe, graças a Deus. 

    Enquanto caminhava com a bengala, ele olhou de volta para o campo, onde os pais estavam sentados. Nenhuma delas se parecia com sua ex, mas isso não significava nada. Provavelmente ela havia mudado suas identidades e estava disfarçada. Seus olhos repousaram em uma mulher corpulenta com óculos escuros e cabelo loiro puxado para trás em um rabo de cavalo. Ela estava conversando com outra mulher, nem mesmo prestando atenção no jogo.

    Ele grunhiu.

    Aquela definitivamente poderia ser ela.

    Barbara não tinha interesse nenhum em futebol, ou em qualquer outro esporte. Mas sempre teve uma paixão por comida, o que explicaria os quilos extras.

    Ele estreitou os olhos.

    Sim, a mulher se parecia um pouco com ela. Ele apenas não podia ter certeza. Faith parecia a mesma, no entanto. Ele reconheceria o belo perfil de sua filha em qualquer lugar. O problema era que ela não o reconheceria, por isso ele trouxe o clorofórmio e o filhote. Não haveria nenhuma resistência, e uma vez que ela acordasse, ele explicaria tudo. Faith entenderia, também. Ela simplesmente era especial assim.

    Antecipando o reencontro, ele sorriu ao se sentar em um banco próximo, de frente para o parque. Estava apostando que após o jogo, Faith iria correr e brincar no parque. Ele a havia observado fazer isso nos últimos finais de semana, após tirar uma folga de seus treinos dos jogos da escola para estudar os hábitos dela.

    Aplausos e vivas irromperam do campo de futebol e ele sabia que era quase hora de agir. Pouco depois, viu Faith correndo em direção aos balanços com outra garota.

    Lá está ela, Maisie, ele murmurou, sentando-se reto. Nossa princesa.

    Oh, Jamie! Veja o cachorrinho! Faith gritou, olhando em sua direção.

    "Ele é tão fofo!" disse a outra garota, uma ruiva baixinha de cabelo encaracolado e pele pálida e sardenta.

    Escondendo um sorriso, ele soltou a coleira de Maisie, que disparou na direção delas. As crianças gritaram de alegria enquanto o filhote corria até elas. Logo, ambas estavam acariciando Maisie e rindo enquanto ela lambia suas mãos e latia alegremente.

    Ele se levantou devagar, como se estivesse com dor. Com licença, garotas, vocês poderiam me ajudar com minha cachorra?, ele chamou, levantando a mão no ar. Eu tenho artrite e meus joelhos estão me matando hoje. Eu não quero ter que persegui-la por todo o parque.

    Faith pegou a coleira e elas levaram Maisie de volta para onde ele estava apoiado na bengala. Aqui está. Ela entregou-lhe a coleira.

    Obrigado, ele respondeu, olhando por cima de suas cabeças. Não havia nenhum parente ainda. Apenas alguns meninos no trepa-trepa, e eles não estavam prestando muita atenção. Mesmo assim, ele precisava agir rapidamente.

    De nada, Faith disse.

    Ele esfregou o joelho e gemeu.

    Você está bem?, Jamie perguntou, parecendo preocupada.

    Ele deu um sorriso triste. Ela era uma criança bonitinha. Ele não queria ter que machucá-la e esperava que não chegasse a isso. Apenas velho.

    Minha avó é mais velha que você e ainda corre, disse Jamie.

    Seu sorriso sumiu. Que bom para ela. Você quer uma guloseima, Maisie?, ele perguntou para o cachorro.

    Ouvindo o sinal, ela começou a latir animadamente e ele sorriu novamente. A havia treinado nas últimas semanas. Tudo o que ele precisava fazer era mencionar a palavra guloseima, soltar a coleira e ela correria para a parte de trás da van.

    O nome dela é Maisie? Que fofo, Faith disse.

    Ele deu uma olhada demorada no rosto de Faith. Observando a garota tão de perto, ele pensou que ela parecia ter um pouco mais de sete anos.

    É ela. Você está sendo paranoico, ele disse para si mesmo.

    Precisamos ir brincar nos balanços antes que nossos pais venham, disse a ruiva, dando um passo para trás. Ela olhou para o cachorro. Tchau, Maisie.

    Tchau, disse Faith, curvando-se para acariciar o Beagle novamente.

    Maisie, você quer uma guloseima? Ele perguntou com firmeza, desta vez, soltando a coleira.

    O cachorro disparou, indo direto para a van.

    Ah, não, ele disse, fingindo entrar em pânico. Alguém precisa pegá-la antes que ela seja atropelada por um carro.

    Eu vou! Faith gritou, correndo atrás do cachorro.

    Eu também! gritou a outra garota, correndo atrás de sua amiga.

    Ele olhou para os campos e percebeu que os pais haviam retirado as cadeiras do gramado e logo iriam em direção ao estacionamento. Sabendo que não havia mais tempo a perder, virou-se e correu atrás

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