Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Espada de fogo: Através das cinzas, #1
Espada de fogo: Através das cinzas, #1
Espada de fogo: Através das cinzas, #1
E-book259 páginas3 horas

Espada de fogo: Através das cinzas, #1

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

“Uma história inesquecível e repleta de suspense, ação e dragões.” — Através das cinzas irá emocionar os fãs de The Danger Game, Divergente e Jogos Vorazes.

Indefesa. Sozinha. Traída.

Bells é uma pobre fae que trabalha em uma fazenda fora da proteção da cidade dos dragões. Quando sua família é atacada por trolls, ela vai atrás da única pessoa que sabe ser capaz de ajudá-la. Mas ele irá ajudar Bells?

Paz. Morte. Fim.

Os dragões trouxeram paz para a cidade e suas redondezas quando ascenderam. Jaekob acredita que não há razão para que os dragões se envolvam ainda mais. Eles já perderam vidas suficientes para essa causa. Fizeram mais do que sua parte e não devem nada ao mundo. Mas quando os elfos do mal infectam sua cidade com um vírus diferente de tudo que já viu, ele sabe que precisa encontrar uma solução. E rápido.

A espada da paz. Mito? Verdade?

Eles estão prestes a descobrir.

Leia a série completa AGORA!

Livro 1: Espada de fogo

Livro 2: Cinzas da escuridão

Livro 3: Chama da magia

Livro 4: Faíscas da guerra

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento17 de jan. de 2019
ISBN9781547564514
Espada de fogo: Através das cinzas, #1

Relacionado a Espada de fogo

Títulos nesta série (2)

Visualizar mais

Ebooks relacionados

Fantasia para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Espada de fogo

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Espada de fogo - J.A. Culican

    Através das cinzas © Copyright 2018 J.A. Culican

    Todos os direitos reservados.

    Nenhuma parte deste livro deve ser reproduzida em nenhum formato ou meio — eletrônico ou físico —, incluindo armazenamento de informações e sistemas de recuperação, sem o consentimento expresso e escrito da autora, exceto no caso de um crítico, que pode citar breves passagens em seus artigos críticos. Marcas registradas são citadas ao longo do livro. Ao invés de marcas registradas, nomes são usados em licença editorial, com nenhuma intenção de infringir as marcas registradas pertencentes a seus respectivos donos.

    As informações presentes nesse livro são distribuídas conforme estão, sem qualquer garantia. Apesar de precauções terem sido tomadas na preparação dessa obra, nem a autora, nem a editora, assumem qualquer responsabilidade a qualquer pessoa ou entidade a respeito de qualquer perda ou dano causado ou supostamente causado direta ou indiretamente pelas informações contidas nesse livro.

    Os personagens, locais e eventos retratados nesse livro são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou mortas, é pura coincidência e não foi intendido pela autora.

    Editora: Cassidy Taylor

    Capista: Rebecca Frank

    Tradutora: Mariana C. Dias

    Espada de fogo

    Escrito por J.A. Culican

    Copyright © 2019 J.A. Culican

    Todos os direitos reservados

    Distribuído por Babelcube, Inc.

    www.babelcube.com

    Traduzido por Mariana C. Dias

    Design da capa © 2019 Rebecca Frank

    Babelcube Books e Babelcube são marcas comerciais da Babelcube Inc.

    www.dragonrealmpress.com

    Para Fiona.

    Bells lutou para empurrar o grande carrinho de mão pela terra batida e lamacenta. A fumaça vinda da pequena vila, que ainda queimava, fez seus olhos arderem e dificultaram sua respiração. Os humanos tinham recentemente começado a construir suas casas com plástico que soltava um cheiro acre e horrível. Para sua amiga, Crys, ela disse:

    — Eu ainda me pergunto como os humanos sobreviveram por tanto tempo depois de destruírem o planeta.

    — Agora — respondeu Crys —, estou mais preocupada em terminar o trabalho sem quebrar qualquer coisa ou dar ao supervisor outra desculpa para diminuir nossa comida.

    Bem, os humanos poderiam estar colhendo o que plantaram — foi a devastação causada por eles que trouxe os Puros de volta ao mundo, para o azar dos humanos — mas os elfos continuarem queimando as cidades e vilas de plástico da humanidade estava longe de ajudar a já muito prejudicada Terra.

    — Acho que o Rei Branco se preocupa mais com outras coisas do que com o meio ambiente. Afinal de contas, há quanto tempo os Puros abandonaram os humanos na desgraça? Três mil anos? Seis mil?

    — Cuidado com o que diz, Bells. Mas, de qualquer maneira, foi muito antes de eu nascer — respondeu Crys e depois resmungou com o esforço de tentar manter o carrinho em pé.

    Bells olhou para o fosso de punição perto deles, um monte de corpos humanos cuidadosamente dispostos que transbordavam do buraco de alguns metros no chão. Naquela noite, os elfos provavelmente queimariam os restos mortais; eles adoravam purificar através do fogo, apesar das fumaças tóxicas que agora faziam parte do ar das cidades de todo o mundo.

    Opa! Enquanto olhava para o horrível amontoado de mortos, seu carrinho de mão, feito para humanos, ficou preso pela única roda dianteira em um sulco e tombou para frente. Era grande demais para que Bells o segurasse a tempo. Crys xingou, então ela e Bells se moveram freneticamente para pegar as ferramentas e pacotes de sementes caídos. Felizmente, a maioria tinha ficado dentro do carrinho.

    Quando recolheu o que pôde, ela olhou furtivamente ao redor.

    — Não estou vendo o supervisor.

    Com sorte, o elfo também não a tinha visto.

    — Ele provavelmente está desmaiado n’Outro Lado, para falar a verdade. Elfos gostam demais das bebidas fermentadas dos humanos.

    Bells balançou a cabeça em resposta, desejando que também estivesse n’Outro Lado, e voltou a empurrar o carrinho. Desta vez, jurou que prestaria mais atenção aonde guiava a geringonça estúpida e pesada.

    — Carrinhos de mão têm um formato muito sem noção.

    — Porque foram feitos para criaturas maiores do que nós, pobres fae, que tropeçamos ao usá-los. Os elfos deveriam ter deixados alguns humanos vivos.

    Apesar de estar sendo obrigada a usar aquelas ferramentas por agora, Bells lembrou a si mesma de que os elfos disseram que logo usariam os recursos da Terra para construírem utensílios que os servos Fae teriam maior facilidade para usar...

    Uma sombra passou por cima delas, e ela elevou o olhar. Um grande bando de pássaros escurecia o céu, vindo do sul. O sol atrapalhava seus olhos, então ela levantou uma mão para protege-los e tentou compreender que tipo de pássaros eram aqueles.

    Ao lado dela, Crys disse:

    — Não estamos na época de migração em massa de pássaros.

    Bells fechou os olhos e deixou que seus sentidos a guiassem, entrelaçando-se com as energias naturais do local, o vento, o céu, as plantas...

    — Ah, não — sussurrou ela, rouca. — Aquilo não são pássaros.

    Não, eles eram gigantes, compridos e perigosos.

    — Dragões — gritou Crys, entrando em pânico, e foi quase no mesmo instante para um esconderijo ali perto. Os fae eram bons em se esconderem, e sua magia era perfeita para isso — assim que se refugiavam, pareciam quase se fundir com as pedras, as sombras, ou o que quer estivesse na frente deles. Era uma forma de defesa bastante útil, uma vez que as outras raças puras não consideravam que os fae eram muito melhores do que os humanos.

    Os elfos frequentemente falavam sobre os arrogantes e perigosos dragões que pensavam governar as raças puras. Violentos e brutais, diziam os elfos. Três deles se separaram da vasta e escura nuvem de asas. Em um piscar de olhos, estavam rasgando o céu como meteoros até o chão bem em direção a ela.

    Bells olhou desesperada ao redor; Crys havia sumido, mas ela não conseguiu encontrar nenhum lugar para se esconder.

    Logo antes de atingirem o chão, os três abriram as asas e pousaram com força suficiente para que Bells sentisse o impacto em suas pernas bambas. Ela cambaleou para trás, esquecendo-se do trabalho que deveria estar fazendo, e em um momento de pânico, jogou o braço para cima para se proteger.

    — Você... Você vai me comer?

    O dragão a frente, o maior deles, com escamas vermelhas incrivelmente grossas do focinho ao rabo — muito mais grossas do que as dos seus dois companheiros — riu, e o som foi assustador. Seus olhos nunca a deixaram, olhando-a de cima a baixo e, depois, observando seu rosto. Provavelmente decidindo como melhor preparam uma refeição fae. Os outros dois eram quase tão grandes quanto o vermelho, mas com escamas menos espessas. Eles olhavam para todas as direções e a ignoravam. Provavelmente garantindo que a refeição deles não fosse interrompida.

    Ela tropeçou para longe deles.

    O dragão a frente disse em um rosnado difícil de compreender:

    — Não, pequena Fae, não se não foi você quem matou os humanos que viviam aqui. — Mesmo falando em sua forma de dragão, Bells pôde ouvir um toque de humor na voz dele.

    Ela sentiu um vislumbre de esperança, mas também ficou confusa. Por que os dragões, mestres da Terra e do céu, se importariam com as vidas de alguns animais inteligentes? Então, decidiu perguntar. Ela poderia muito bem satisfazer sua curiosidade antes de morrer.

    — Mas por quê? Os humanos não têm almas. Eles não são nada para vocês. Os elfos dizem que os humanos são quase como macacos espertos, mas muito mais violentos e destrutivos.

    Ela observou a reação dele com atenção, estudando a criatura magnífica. Ele tinha pelo menos quatro metros do focinho até o rabo. Sua cabeça pesada era quase tão larga quanto o corpo, com olhos reptilianos que ostentavam uma cor azul como o céu. Cumes se elevavam a partir de um ponto quase entre os olhos e se espalhavam conforme alcançavam o topo de sua cabeça e a parte de trás das orelhas. Espinhos surgiam dos cumes, se alongando e engrossando quanto mais para trás se encontravam.

    O poderoso dragão balançou a cabeça, chamando-a de volta a realidade, e disse:

    — Os humanos têm almas. Eles são Puros, como nós. Eles só se perderam no meio do caminho e abandonaram a conexão com a Criação Divina. Tristes, miseráveis, sozinhos, mesmo quando ricos e poderosos, mesmo rodeados por amigos. Eles ficam velhos e morrem em um piscar de olhos, e quando morrem, suas almas — com toda aquela esperteza e experiência acumuladas — se perdem ao invés de retornarem ao grande ciclo. Eles não possuem um Conjunto de Almas.

    O queixo dela caiu. Os humanos tinham recebido um presente da Criação Divina, a origem de todas as coisas? Eles tinham almas, como os Puros, mas não conseguiam dar continuidade ao ciclo eterno de renascimento? Isso não fazia sentindo. Certamente o dragão podia ver como os humanos haviam tratado a Terra enquanto os Puros não estiveram por lá.

    — Bem, nós não os matamos — respondeu ela. — Nós, fae, apenas tentamos não ser mortos. Obedecemos e trabalhamos, isso é o que nos mantém vivos. Na maior parte do tempo, pelo menos. Às vezes, um elfo ou lobisomem fica entediado e ou nos caça, ou nos faz trabalhar até a morte por diversão, mas, mesmo assim, nós, fae, sobrevivemos.

    — Como? — perguntou o dragão, soando... triste? Pelo menos, genuinamente interessado.

    — Da maneira que conseguirmos — respondeu ela. A aparente inocência do dragão era chocante.

    Ele mostrou os dentes para ela, perversamente afiados na frente e mais largos no fundo, mas ele parecia mais entretido do que nervoso.

    — Eu gosto de você, pequena fae. Qual seu nome? Sou Jaekob, filho de Mikah.

    Bells se levantou do chão e ficou em pé. Estava amedrontada tão perto daquele Puro, que parecia poder mordê-la a qualquer momento, cortá-la pela metade e devorá-la em duas engolidas, mas para onde ela poderia fugir? Lugar nenhum. Tudo que podia fazer era manter a cabeça erguida, então foi isso que fez. Com o queixo para cima, olhar firme e coração batendo em seus ouvidos como uma britadeira, ela disse:

    — Meu nome é Bells. — Talvez fosse melhor se ela o elogiasse. Então continuou. — Dragões são heróis em todas as velhas lendas. Está aqui para nos ajudar?

    Os cantos da boca de Jaekob se curvaram para baixo, e ele olhou para longe por um momento. Estava envergonhado? Um dragão poderia se sentir desapontado? Talvez, porque quando respondeu, ele estava praticamente murmurando.

    — Não, nós não estamos aqui para ajudar. Não você, pelo menos. Fiquei curioso sobre você e esse lugar quando voei por cima da vila, só isso.

    Ela sentiu sua esperança morrer. Os dragões não estavam ali para salvá-los. Pelo menos, eles também não tinham vindo para comer os fae. Ela não estava pior do que antes. Ela lutou para forçar um sorriso no rosto.

    O dragão sorriu de volta, mostrando as presas. Os olhos dele vaguearam sobre ela, e ela sentiu as bochechas ficarem vermelhas.

    — Bells... Um nome bonito — disse ele, trazendo-a de volta a realidade. — Vou me lembrar do seu cheiro. Se nos encontrarmos novamente, você talvez não será capaz de perceber as diferenças entre um dragão e outro, mas eu reconhecerei você.

    Bem, ela provavelmente estava fedendo. Desde ontem, esteve trabalhando nos campos sem descanso. Ela esperava que não tivesse sido uma ameaça quando ele disse que a reconheceria, mas ela não seria capaz de identificá-lo.

    Ela decidiu assumir que ele tinha dito aquilo de um jeito educado, pois ela não ganharia nada chateando um Puro tão grande, do tamanho de um monstro. Todos os elfos diziam que dragões comiam tanto Puros quanto humanos, devorando todos que quisessem. Ela rezou para que sua voz não falhasse e disse:

    — Você vai se lembrar do meu cheiro? Desculpa, não tomei banho hoje. Muito trabalho para fazer.

    Jaekob soltou outra risada em meio a um rosnado. No final das contas, talvez ela saísse viva daquele encontro. Na verdade, o dragão não se parecia em nada com como os elfos os haviam descrito. Era confuso.

    Quando Jaekob recuperou o fôlego, disse:

    — Que nos encontremos novamente, nesta ou na próxima vida, pequena fae Bells.

    Imagine só! Um dragão poderoso, lembrando da pequenina Bells. Era difícil acreditar. Ela sorriu de volta e acenou até que os três tivessem levantado voo, batendo as asas assustadoramente grandes com força, criando um vento forte. Ela só poderia imaginar a força necessária para levantar seus enormes corpos do chão.

    Talvez eles não estivessem de volta no mundo para ajudar os fae, mas ela suspeitava que tinham algo a dizer sobre os outros Puros que tentavam dominar o lugar. Ela sorriu quando pensou nos dragões raivosos amontoando elfos no fosso, assim como os elfos fizeram ela e os fae amontoarem os inúteis e horríveis humanos.

    Ela só esperava viver o suficiente para ver aquilo acontecer. Se o supervisor descobrisse que conversou com um dragão, ele mesmo provavelmente a jogaria naquele monte. Hora de trabalhar mais pesado do que nunca para compensar, assim o supervisor não teria razões para questioná-la.

    Dez anos depois…

    A luz da manhã que gentilmente atravessava as persianas da janela acordou Bells. Por um momento, o calor e o brilho da luz de um novo dia levou um sorriso ao seu rosto, e ela se espreguiçou. No entanto, o sorriso não durou muito. A lista dos afazeres do dia tomou conta da sua mente. A inspeção dos elfos estava chegando, e qualquer família que não passasse... Bem, ela não queria pensar naquilo.

    Uma rápida olhada a informou que sua irmã, com quem dividia a cama, já tinha levantado. Bells não ouviu ninguém na cabana, então a irmã provavelmente já tinha começado a trabalhar. Ela se sentou, deslizou os pés para fora e direto para o chão de terra batida e olhou ao redor, com o olhar ainda embaçado.

    A cabana não tinha mais do que cinco metros para todos os lados, e as paredes de terra eram macias e livres de qualquer adorno. A magia dos fae a tinha levantado rapidamente, mas os supervisores não deram tempo suficiente para as decorações usuais adoradas pelos fae. Era uma cabana de lama simples e depressiva. A cama acima da sua pertencia aos dois irmãos, e, do outro lado da cabana, havia uma cama maior para a Mãe e o Pai.

    No centro, havia uma fogueira rodeada de tijolos, e uma barra de metal se estendia acima de dois apoios de metal ao longo do comprimento da fogueira. Nela, estavam penduradas todas as panelas de aço e utensílios de cozinha que possuíam. O restante do espaço nas paredes era dedicado para o armazenamento de tudo que precisavam apenas para sobreviver.

    O banheiro era do lado de fora, claro. Ninguém na vila tinha tido tempo suficiente para criar um banheiro interno.

    Ela realmente desejava que os elfos não tivessem destruído as casas humanas, pois eles tinham encanamento e equipamentos elétricos. No entanto, o supervisor da vila tinha dito que os fae pobres não mereciam nem mesmo uma casa humana, e as construções tinham todas sido queimadas, assim como os corpos de todas as pessoas que um dia moraram nelas. Pobres humanos.

    Mas ela percebeu que deveria salvar a pena para seu próprio povo. Por que sua família a tinha deixado dormir até o amanhecer, ela não sabia, mas tinha sido bom, mesmo que isso significasse que teria mais trabalho para fazer em menos tempo.

    Ela rapidamente saiu da cama e colocou seu vestido de uso diário. Era basicamente um saco feito de algodão com buracos para os braços e a cabeça, e colocou um cinto ao redor da cintura para o manter no lugar, segurar suas bolsas e carregar algumas ferramentas. Ela pegou o último pedaço de pão na frigideira acima da fogueira e o enfiou na boca ao sair pela porta.

    Como todas as manhãs, sua primeira tarefa era buscar água para a família. Atrás da casa, ela pegou a parelha, uma vara de madeira, que iria sobre os ombros, com quatro baldes de vinte litros presos a ela. Ela a jogou sobre as costas e contornou a casa, chegando a frente.

    O velho Sr. Drumm estava curvado sobre o pequeno jardim na frente da casa dele e acenou para ela. Ela acenou de volta e sorriu para ele — ele tinha sido simpático com ela durante os dez anos que os fae tinham plantado naquela terra. O jardim dele era pequeno, apenas um quarto de um acre, mas era tudo que seus velhos ossos davam conta. Era triste que ele não mais tinha um filho para cuidar de mais terra. O menino tinha sido devorado por um lobisomem há dois anos, e nem mesmo como alimento, mas como entretenimento, punição. Os fae eram dispensáveis. A família dele tinha que pagar os mesmos tributos para os elfos, mas, pelo menos, ele só tinha a esposa e ele para alimentar, e eles eram velhos e não comiam muito.

    Bells passou por diversos amontoados de lama, acumulados sobre pedaços de madeira. Entre os nutrientes que proviam e o pequeno empurrão da magia fae, a fazenda da família estava massivamente sobrecarregada de comida. Eles não podiam tocar em nada daquilo, já que

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1