Horrores
De Luciano José
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Horrores - Luciano José
(Belchior)
PAPO DE ATRASO DO AUTOR
Alguns já afirmaram que todos os trabalhos surgidos após a estreia nada mais seriam senão uma extensão da primeira obra. É esta a sensação que tenho ao lançar este livro, cujo propósito é provocar repulsa e ao mesmo tempo desmerecer uma forma particular de tratar a criação poética. Certos poemas apresentados no referido trabalho são secos, demasiadamente diretos, sem o brilho característico dos escritos canônicos e com a intenção de criar no leitor um sentimento de profundo desconforto. Parafraseando o anárquico Jorge Mautner, eu não peço desculpas
, mas desejo mostrar que a poesia também pertence à morada do incômodo e da aversão. Como ela é uma forma de representação artística que reflete de forma sintética a nossa condição humana mais elementar e contraditória, acaba transmitindo algo que desagrada. No entanto, os horrores dessa produção são especialmente para leitores descolados, possuidores de espírito libertário, que buscam nas composições poéticas a possibilidade de sensações lúdicas e ácidas diferentes. De tais leitores quero muitas risadas e momentos nobres de silêncio. Não deixem de perceber nesse filme de terror pastelão o auxílio luxuoso do velho e bom ketchup.
PROPOSTA
Escrever, sim!
Não para aceitar o estabelecido,
mas enxugar a folha,
bater o pano, espremer,
deixar só o que é devido.
Escrever, sim!
Não para perder o rumo,
mas caminhar decidido,
evitar o óbvio, traduzir,
retirar somente o sumo.
Escrever, sim!
Não para fazer o mesmo,
mas cultivar o delírio,
sair do bom estado, cambalear,
viver a vida a