Rubens Gerchman: Com imagens, glossário e biografia
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Sobre este e-book
Rubens Gerchman participou ativamente e na linha de frente daqueles acontecimentos. Durante todo o período de ditadura, foi um dos protagonistas da resistência contra o arbítrio, a censura e a repressão do regime militar. Conviveu com Lygia Clark, Hélio Oiticica, Amílcar de Castro, Ferreira Gullar Caetano Veloso, Lina Bo Bardi e tantos outros artistas e intelectuais que marcaram aquela época. Além das artes plásticas, seu trabalho abrangeu outras áreas, como cinema, vídeo, instalação, desenho gráfico, poesia e, inclusive, uma transformadora gestão docente no Parque Lage.
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Rubens Gerchman - Fábio Magalhães
artista
APRESENTAÇÃO
por Fábio Magalhães
Nos últimos anos, Rubens Gerchman divide seu tempo entre Rio de Janeiro e São Paulo e mantém ateliês nas duas cidades. Mas o espírito carioca é predominante na linguagem urbana de sua pintura. Ele despontou no início da década de 60, ainda muito jovem, como artista de vanguarda, e em pouco tempo se destacou em nosso meio artístico ao propor uma nova estética, fortemente contaminada pelo cotidiano social. Essa década representou um dos momentos mais fecundos da cultura brasileira de todos os tempos. Nesse período, houve uma explosão de novas linguagens: o cinema novo, a bossa nova e o tropicalismo; também no teatro, com os Centros Populares de Cultura, e nas artes plásticas, com a nova figuração. Foi uma década de grande agitação cultural e política – anos de transgressões e de sonhos socialistas.
Rubens Gerchman participou ativamente e na linha de frente daqueles acontecimentos. Durante todo o período de ditadura, foi um dos protagonistas da resistência contra o arbítrio, a censura e a repressão do regime militar. Conviveu com Lygia Clark, Hélio Oiticica, Amílcar de Castro, Ferreira Gullar Caetano Veloso, Lina Bo Bardi e tantos outros artistas e intelectuais que marcaram aquela época. Além das artes plásticas, seu trabalho abrangeu outras áreas, como cinema, vídeo, instalação, desenho gráfico, poesia e, inclusive, uma transformadora gestão docente no Parque Lage.
Seu olhar inovador e suas preocupações voltavam-se para os assuntos que estavam na ordem do dia, que apareciam nas manchetes dos jornais, na televisão, nos folhetins. Sua atenção encaminhava-se, sobretudo, para o drama popular, para o mundo marginal ou para os sonhos da baixa classe média. Nos anos 70, viveu um período em Nova York e desenvolveu trabalho conceitual de grande força poética. Contudo, manteve durante toda a sua vida o interesse pela cultura das grandes massas. Contaminou-se desde a juventude pelos temas suburbanos e pintou, em 1965, O Futebol, Flamengo Campeão e Não Há Vagas; no ano seguinte, O Rei do Mau Gosto e, ainda, uma de suas obras mais famosas, Lindonéia, a Gioconda dos Subúrbios.
Sua pintura é sensual, luminosa, ensolarada e densamente povoada. Vê de modo crítico os conflitos sociais e procura, ao mesmo tempo, representá-los de modo solidário, envolvendo-se ele mesmo nos dramas que representa, e nunca como alguém que comenta os conflitos à distância, para assistir confortavelmente da platéia. O artista