Claudia Andujar: Com imagens, glossário e biografia
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Sobre este e-book
No início, sua vida artística estava voltada para a pintura, a qual ela encontrou em Nova York quando para lá se transferiu, vinda da Suíça, onde nasceu.
Anos mais tarde, ao chegar ao Brasil para visitar a mãe que aqui morava, descobriu a fotografia como uma ferramenta para conhecer o país e conhecer a si mesma. Durante alguns anos perambulou pelo interior, pelo litoral, aventurou-se em países latino-americanos viajando de ônibus, de trem, de barco, sempre sozinha, mas acompanhada por sua câmera.
Foram as fotos que lhe permitiram se comunicar quando ainda não falava o português nem o espanhol. Foi pela e com a fotografia que fez seu primeiro contato com tribos indígenas, por volta de 1958.
Suas imagens transmitem preocupações profundas, sua fotografia fica na fronteira entre o existencial e uma ideologia bem definida. Imagens que nascem do pensamento, da emoção.
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Claudia Andujar - Simonetta Persichetti
APRESENTAÇÃO
por Simonetta Persichetti
Claudia Andujar faz parte da história da fotografia brasileira. Embora ela não tenha nascido no Brasil, foi aqui, no final dos anos 50, que ela descobriu a fotografia e brasileira foi a nacionalidade que ela escolheu, nos anos 70.
No início, sua vida artística estava voltada para a pintura, a qual ela encontrou em Nova York quando para lá se transferiu, vinda da Suíça, onde nasceu.
Anos mais tarde, ao chegar ao Brasil para visitar a mãe que aqui morava, descobriu a fotografia como uma ferramenta para conhecer o país e conhecer a si mesma. Durante alguns anos perambulou pelo interior, pelo litoral, aventurou-se em países latino-americanos viajando de ônibus, de trem, de barco, sempre sozinha, mas acompanhada por sua câmera.
Foram as fotos que lhe permitiram se comunicar quando ainda não falava o português nem o espanhol. Foi pela e com a fotografia que fez seu primeiro contato com tribos indígenas, por volta de 1958.
Suas imagens transmitem preocupações profundas, sua fotografia fica na fronteira entre o existencial e uma ideologia bem definida. Imagens que nascem do pensamento, da emoção.
Criada na Transilvânia, na fronteira da Romênia com a Hungria, teve de fugir durante a Segunda Guerra Mundial e se refugiar com a mãe Suíça, sua terra natal, e de lá se mudou a convite do tio para Nova York, até decidir definitivamente se fixar no Brasil.
Suas imagens trazem marcas desse passado, um passado de guerras, de minorias. Algo que sempre a perturbou e que, talvez, transformou-a numa pessoa cheia de amigos, mas sempre solitária. Seu olhar se voltou então para as questões da justiça e das minorias que tentam se firmar e se afirmar no mundo. Sua grande pesquisa, seu grande trabalho foi com os índios Yanomami, com os quais trabalhou por mais de 30 anos, vivendo com eles, fotografando, aprendendo seus ritos, seus mitos. Aprendendo como eles pensam e o que eles pensam. Durante 30 anos produziu o que de mais belo e emotivo existe sobre essa tribo, sobre essa gente. Imagens que mantêm um equilíbrio e uma delicadeza estética