A arte de pertencer: os invisíveis do nosso século
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Sobre este e-book
A luta contra a miséria e o discurso sobre terminar com as desigualdades sociais existiram desde sempre e estão cada vez mais em pauta. As últimas eleições presidenciais, por exemplo, geraram um grande debate político e social sobre
o tema, com duas correntes opostas trazendo propostas de soluções. O rico e o pobre são tema de folhetim, de filme, de livro e até mesmo de esquete de humor. Mas, para que esse assunto seja realmente levado a sério e comece a ser resolvido, é preciso partir de um princípio fundamental: que se veja o próximo como um igual a você.
Será que o executivo de uma multinacional, um empresário ou até mesmo um assalariado de classe B ou C olham para um mendigo na rua ou para um indivíduo que mora em um vilarejo miserável do Nordeste ou da África e o enxerga como igual?
Para o autor, essa é a grande dificuldade enfrentada pela maioria das pessoas quando estas decidem "ajudar" de alguma maneira os mais carentes.
Ativista social e professor universitário, Moraes conta algumas das experiências que viveu em mais de 20 missões desde os seus 15 anos e fala de sua experiência no trabalho na Funap, órgão da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo e na Comissão Permanente para o Desenvolvimento Africano no Parlamento Europeu.
"O grande objetivo deste livro é fazer com que as pessoas mudem a maneira de ver o mundo individualista e consumista de hoje em dia e queiram compartilhar atenção, oportunidades e conhecimento em vez de dinheiro."
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A arte de pertencer - Fernando Moraes
Nota: A cada exemplar deste livro que for vendido, o autor destinará R$ 1,00 (um real) à Missão ADRA Bangladesh, que atua em um dos países mais pobres do mundo proporcionando o acesso à alimentação, saúde, educação e esporte. Saiba mais sobre o trabalho dessa ONG em www.adrabangladesh.org.
A Arte de Pertencer
Fernando Moraes
Copyright © 2015 Editora Novo Conceito
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Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou
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sistema de armazenamento e transmissão de informação sem autorização por escrito da Editora.
Todas as fotos que compõem este livro pertencem ao acervo pessoal do autor.
Versão digital — 2015
Produção editorial:
Equipe Novo Conceito
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Moraes, Fernando
A arte de pertencer / Fernando Moraes. -- Ribeirão Preto, SP : Novo Conceito Editora, 2015.
ISBN 978-85-8163-657-3
1. Igualdade social 2. Teologia social
I. Título.
14-13122 CDD-261
Índices para catálogo sistemático:
1. Teologia social 261
Rua Dr. Hugo Fortes, 1885 — Parque Industrial Lagoinha
14095-260 — Ribeirão Preto — SP
www.grupoeditorialnovoconceito.com.br
"A velhice é nada mais, nada menos, que o processo
da infância inocente para a infância sofisticada."
Felice Leonardo Buscaglia
À Vovó Dita
(in memoriam), minha sublime e eterna criança...
A minha doce Andréa, por seu amor e carinho, e a minha linda filha, Júlia... Amor sem igual... Para sempre.
A minha mãe, Vera, pela coragem e determinação.
Aos meus amigos. Sinto-me fiel depositário de vossas amizades.
Sumário
Capa
Nota
Folha de Rosto
Créditos
Citação e Dedicatória
Sumário
Apresentação | Landerson Santana
Prefácio | José Pedro Martins
Nota de abertura | Nuno Fragoso Vidal
Citação
Introdução
Você sabe com quem está falando?
O que significa A prática do bem gratifica a minha alma
?
Indiferença
Reconhecimento do outro em tempos sombrios
Fisiologismo social
Os invisíveis
do novo século
Educação como significante social
Renovo
Vaidades
Educação para agir
Um imaginário de conquistas
Pertencimento e Inclusão
Pertencimento e Causa Social
Pertencimento da liquidez
Transformação silenciosa – protagonismo social
Educar para Pertencer
Plantar educação é colher esperança
Apresentação
Fernando Moraes consegue argumentar com doutores e convencer as pessoas mais simples com a mesma eficácia, sua paixão pelo social transborda.
Tive o privilégio de trabalhar juntamente com ele no sertão da Bahia, em Pernambuco, Piauí e no Amazonas, e acompanhar de perto a construção do conhecimento do protagonismo social nas diferentes comunidades.
Construção social, envolvimento da sociedade civil, participação da juventude, empoderamento social, são temas extremamente importantes na atualidade e que trazem uma motivação do olhar para um futuro melhor."
Nesse livro, Fernando aborda temas importantes que nos fazem repensar, refletir e mudar a nossa forma de ver o outro, reconhecendo esse outro não como um distante, mas sim muito próximo pelo simples fato de estar vivo.
De forma provocativa, mas sem perder a ternura, nos convida para refletir o mundo em nossa volta, que somos todos iguais e temos responsabilidade pessoal ao construir a sociedade em que vivemos.
Landerson Santana
Diretor Nacional da ADRA Bangladesh
Prefácio
A MAGIA DO PERTENCIMENTO
Tema absolutamente desafiador e crucial este proposto por Fernando Moraes, o Pertencimento. Nestes tempos líquidos, como ressalta Bauman, uma das referências no texto de Fernando, os laços se dissolvem, as raízes se evaporam, a memória pode virar fumaça em uma sociedade que valoriza o presente eterno.
Pura contradição, na medida em que estamos no tempo das redes, das conexões facilitadas pelas novas tecnologias de informação e comunicação. Mas rede é muito mais do que isso, como Fernando deixa claro, em um texto em que mescla suas vivências pessoais com contribuições intelectuais e éticas de pensadores mas, sobretudo, de pessoas com quem ele manteve ou continua mantendo contato, na dureza e beleza do dia a dia.
Pois o Pertencimento é isso. É o afeto, é o calor, é o abraço, é o coração junto com o coração do outro, é a fusão de corações. É o sentir a dor e o amor do outro, no outro, com o outro. Em algum momento da história contemporânea esse fundamento do humano – mais até do que o ser dotado de razão – perdeu-se no meio do caminho.
Daí a crise civilizatória atual, expressa nas tragédias sociais, na fulminante degradação ambiental, na escalada da violência multiforme. Se não estou ligado no outro, se não estou ligado no chão onde piso, se não estou ligado com a cultura e a memória desta terra, não há por que me incomodar com a fome alheia, com o derretimento das geleiras, com a erosão lancinante da biodiversidade, com o preconceito e a xenofobia que teimam em prevalecer e alimentar o discurso do populismo tecnológico.
Esta é a grande contribuição da reflexão proposta por Fernando, um ativista e empreendedor social que não se cansa de sonhar um novo amanhã coletivo, solidário, justo e fraterno. O resgate do Pertencimento é a chave para muitos dos múltiplos dramas que a humanidade e o planeta vivem hoje. As