Caminhos da leitura literária na educação infantil
De Laís Barbosa
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Caminhos da leitura literária na educação infantil - Laís Barbosa
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APRESENTAÇÃO
O Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgado no início de 2015, revela que temos analfabetos funcionais entre 27% dos brasileiros que concluíram o ensino fundamental, somente 23% dos brasileiros dominam a leitura (letramento) e apenas 8% possuem compreensão plena do que leem (com capacidade de análise e crítica).
Pensando acerca dessa informação, voltamos a nossa memória ao primeiro contato que tivemos com os livros infantis na escola e lembramo-nos que estes tinham uma série estipulada para serem ofertados. O contato dos alunos com as obras literárias era designado para as séries de alfabetização, pois para as crianças da Educação Infantil (Jardim I e II) ainda não era o momento oportuno, pois podiam estragá-los.
Ainda rebuscando nossas lembranças, percebemos que quanto mais crescíamos, mais o contato com a literatura se distanciava devido às leituras no Ensino Médio serem baseadas em prazos e avaliações com livros amarelados e folhas soltas.
Nesse contexto, surgiram as primeiras indagações sobre a importância do professor da Educação Infantil em aproximar o futuro leitor dos livros infantis e a responsabilidade incumbida a esse profissional em auxiliar na formação de cidadãos com capacidade de análise e crítica. Essas indagações contribuíram para a construção desse questionamento: Qual a percepção que os docentes possuem em relação à importância da leitura e literatura para as crianças menores?
A pergunta, mencionada acima, serviu como mola propulsora para que pudéssemos definir de modo claro o objetivo geral deste trabalho, que visa identificar a concepção que os professores de Educação Infantil possuem em relação à prática de leitura literária, a fim de fazer uma reflexão sobre qual tem sido a contribuição dessa modalidade de ensino para despertar o gosto pelas obras literárias, auxiliando na formação de futuros sujeitos leitores.
A pesquisa se desenvolveu com base em uma abordagem qualitativa, pois de acordo com Bogdan e Biklen (1994), neste tipo de investigação, o pesquisador vai até o local ou até o grupo pesquisado e torna-se o principal instrumento de coleta de dados, além disso, os dados recolhidos são apresentados quase sempre como texto sendo essa forma de expor os resultados que poderá abarcar as minúcias de um objeto analisado qualitativamente. Dentre outros aspectos, o significado que as pessoas atribuem àquilo que as cerca e sobre as próprias vidas é de suma importância para o pesquisador qualitativo.
Neste sentido, optamos pela pesquisa qualitativa, com base na hipótese de os professores observarem a leitura como um fator possibilitador do desenvolvimento cognitivo do indivíduo e da sua inserção social nas sociedades letradas.
Também utilizamos pesquisas bibliográficas, que estiveram presentes em cada etapa do projeto e o estudo de caso, pois este se desenvolve numa situação natural, é rico em dados descritivos, tem um plano aberto, flexível e focaliza a realidade de forma complexa e contextualizada
(LUDKE; ANDRÉ, 1986, p. 18). Em relação às técnicas utilizadas para desenvolver a presente pesquisa, foram utilizados a entrevista semiestruturada, o registro e a análise dos dados.
No que se refere à entrevista, entende-se que, de acordo com Selltz e outros (1974), o papel do entrevistador é servir como catalisador da expressão compreensiva dos sentimentos e crenças do entrevistado, bem como do referencial a partir do qual aqueles sentimentos e crenças adquirem significação pessoal. Atingir esse objetivo exige a criação de um clima no qual o entrevistado se sinta livre para exprimir-se sem receio da desaprovação, repreensão ou discussão, e sem receber conselhos do entrevistador.
Desse modo, foram elaborados dois roteiros de entrevistas. O primeiro deles com dezenove questões, divididas entre concepções, práticas,