O Demônio Púrpura
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Sobre este e-book
Tojo Smith tem um problema sério. Ele é o heel principal de uma pequena promoção de wrestling no Texas. Ele também é um demônio terrestre e sua missão é inspirar o ódio nas pessoas. Este é o seu serviço para o mal maior. Mas de repente, os fãs de wrestling começam a torcer por Tojo. Ele passa do vilão mais odiado de sua promoção ao mais querido anti-herói. E não importa o quão repugnante suas ações no ringue se tornem, sua popularidade aumenta. Quando o Inferno percebe esse desequilíbrio, Tojo recebe um ultimato: faça o ódio fluir novamente ou seja enviado para dentro das covas de fogo!
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O Demônio Púrpura - Terry M. West
O Demônio Púrpura
Terry M. West
––––––––
Traduzido por Gabriela Cabral de Melo
O Demônio Púrpura
Escrito por Terry M. West
Copyright © 2023 Terry M. West
Todos os direitos reservados
Distribuído por Babelcube, Inc.
www.babelcube.com
Traduzido por Gabriela Cabral de Melo
Babelcube Books
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Esta história é dedicada aos meus heróis de infância:
Macho Man Randy Savage
Mr. Perfect Curt Henning
Ravishing Rick Rude
Classy Freddie Blassie
The Fabulous Freebirds
E um agradecimento especial a ela, cujo apoio, amor, dedicação e incentivo é responsável pelo meu trabalho nos dias de hoje: a minha indiscutível campeã, Regina West. E ao meu filho, Terrence, que já está mostrando seus movimentos. Amo vocês!
Conteúdo
Conteúdo
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A arte de viver assemelha-se mais à luta do que à dança, na medida em que é sempre necessário permanecer alerta e equilibrado contra os golpes que recaem sobre nós inesperadamente.
- Marco Aurélio
Tojo Smith era um demônio nascido na Terra a serviço do Inferno, mas aquilo não fazia dele uma má pessoa. Assim como todo mundo, ele não tinha controle sobre sua herança. Pouca coisa na Terra o assustava, mas naquele dia de verão ele se viu com medo. Ele sentou-se em seu enorme trailer em uma poltrona reclinável que já tinha o molde de sua forma pesada. Ele estava posicionado entre dois ventiladores oscilantes. Eles gelavam sua pele humana suada. Música country tocava suavemente em seu rádio.
Ele iria receber uma visita lá de baixo. Tojo recebera a mensagem telepaticamente e aquela era a primeira vez que ele recebia um recado de lá. Ele estava mijando em seu trailer quando a mensagem chegou. O susto o fez mijar em si mesmo e em seu banheiro. Um supervisor da cova chamado Sr. Blickenderfer iria fazer uma visita, e Tojo estava absolutamente aterrorizado. A data e a hora haviam sido marcadas para o sábado seguinte, às 13h47. Ele havia recebido a mensagem numa manhã tranquila de domingo, e isso lhe deu quase uma semana para se preocupar. O assistente administrativo demoníaco também instruiu Tojo a comprar um maço de cigarros sem filtro, um quilo de carne crua de hambúrguer e uma garrafa de vinho tinto preparada para o Sr. Blickenderfer.
Tojo sabia a razão daquele encontro; seus problemas em satisfazer as necessidades do Inferno.
Agora, antes de falarmos da situação na qual Tojo se encontrava, precisamos mudar um pouco de direção e viajar de volta ao início de tudo para que você possa apreciar completamente o tumulto que estava fervendo dentro do demônio terrestre nascido no Éden.
Tojo nasceu (aqui em cima, a propósito) em 1960. Seus pais eram demônios de ódio do baixo nível. Tojo imaginou que eles deviam ter mostrado algum potencial, pois foram unidos e enviados em forma humana ao reino do homem. Eles conceberam Tojo e o mantiveram em sua pequena casa em Tyler, Texas. Aquilo havia sido a opção mais prática, visto que Tojo nasceria com escamas vermelhas e olhos cor de laranja. Ele, eventualmente, cresceria com a pele lisa e rosa e seus olhos escureceriam por causa do clima, mas a existência de Tojo foi mantida em segredo até os dois anos de idade, quando ele pudesse se passar por um ser humano normal.
O pai de Tojo, Darryl Smith, tinha sido um Pastor ferrenho, daqueles que falam sobre fogo, diabo e inferno e fazia um ótimo trabalho de propagação de ódio. O racismo e a homofobia eram gatilhos fáceis para atrair o povo do Sul nos anos 60, e Darryl era muito bom naquilo. A dona de casa de Darryl, Kelli, também contribuiu. Suas fofocas acaloradas se espalhavam nos círculos de costura, encontro de pais e no seu trabalho voluntário.
Darryl e Kelli Smith não tinham nomes no Inferno. Smith era o nome de escravo deles, como gostavam de dizer. Nomes não eram dados pelo Diabo - eles eram ganhos e nomeados apenas àqueles que residiam permanentemente na cova. Nomes de demônios poderiam ser usados contra você, para te controlar. Demônios em ascensão sempre foram enviados para a Terra sem um nome. Uma vez que seriam reduzidos a leprechauns ou gênios da lâmpada se um humano conhecedor tivesse acesso ao seu verdadeiro nome.
Os pais de Tojo não se referiam ao Inferno com tanta frequência e nem precisavam explicar o legado de Tojo ou chamá-lo de filho. Ele sentia a necessidade de servir ao mal maior em seu sangue. Aquilo estava tão profundamente fixado nele quanto a hibernação a um urso ou a construção de uma represa a um castor.
A infância de Tojo Smith fora atormentada pela solidão e pela incerteza até uma noite fatídica em 1968 que o colocou em seu caminho.
2.
23 de Março, 1968
Tyler, Texas
Tojo olhou tristemente para a coleira de gato ensanguentada e rasgada na mesa da cozinha diante dele. Seus pais olhavam solenemente para ele e seguravam xícaras de café, embora fosse noite.
Você me prometeu que não iria comer este,
Tojo reclamou baixinho. Pobre Sr. Whiskers o Sexto.
''Eu não sei o que dizer, Tojo," Kelli ofereceu.
Honestamente, nós tentamos resistir dessa vez, filho,
Darryl falou. Mas é essa maldita fome demoníaca. Ela simplesmente agarra a gente.
Tojo olhou para os pais. Embora parecessem um casal conservador de meia-idade que havia iniciado uma família um pouco mais tarde do que a maioria, ainda eram considerados demônios muito jovens. Mas Tojo, mesmo sob o disfarce de um mortal de oito anos, já estava muito maduro. Às vezes ele suspeitava que fosse mais sábio que seus pais. Mesmo os demônios inteligentes estavam propensos a ceder aos seus impulsos. Tojo estava finalmente começando a perceber que um animal de estimação não era mais uma opção justa; para ele ou para o animal.
Eu vivo uma mentira e uso a pele humana como um disfarce,
disse Tojo. Eu tenho que ser cauteloso. Eu não tenho amigos. Vocês não podem me dar nenhum conselho sobre ser uma criança humana. E eu não posso nem ter um animal de estimação como companhia.
Não fomos criados no Éden,
Kelli lembrou.
Nascemos na cova,
disse Darryl, severamente. E nós tivemos muita sorte de sobreviver. Demônios selvagens têm uma tendência a comer qualquer coisa jovem que possam pegar.
Tojo revirou os olhos, reconhecendo a versão do pai do discurso dramático de superação.
Podemos arranjar outro gato para você,
sugeriu Kelli.
Não,
Tojo disse com firmeza.
Mas você ama gatos,
disse Kelli.
Sim, eu sei. Mas você comeu todos que eu trouxe para casa. Estou farto disso.
Sabemos que deve ser difícil para você,
Darryl ofereceu.
"Como?