Amor en Florença
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Sobre este e-book
Taylor Adamson tinha diante de si o homem com o qual ia ter de partilhar a custódia do seu sobrinho, que ficara órfão. Era, nada mais, nada menos, o arrogante Dante d'Alessandri. Ao princípio, Dante mostrou-se muito contente com o facto de Taylor cuidar do menino, porém, depressa, se apercebeu de que aquela bela mulher também podia desempenhar um papel muito mais agradável… na sua cama. Até onde Taylor seria capaz de aguentar para estar ao lado do seu sobrinho?
Helen Bianchin
Helen Bianchin was encouraged by a friend to write her own romance novel and she hasn’t stopped writing since! Helen’s interests include a love of reading, going to the movies, and watching selected television programs. She also enjoys catching up with friends, usually over a long lunch! A lover of animals, especially cats, she owns two beautiful Birmans. Helen lives in Australia with her husband. Their three children and six grandchildren live close by.
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Amor en Florença - Helen Bianchin
Editado por Harlequin Ibérica.
Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
Núñez de Balboa, 56
28001 Madrid
© 2009 Helen Bianchin
© 2018 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
Amor en Florença, n.º 1216 - janeiro 2018
Título original: The Italian’s Ruthless Marriage Command
Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.
Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.
Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.
Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.
® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.
® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.
As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.
Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.
Todos os direitos estão reservados.
I.S.B.N.: 978-84-9170-999-2
Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.
Sumário
Página de título
Créditos
Sumário
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
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Capítulo 1
– Tenho de ir à creche?
Taylor abraçou o pequeno de cabelo escuro com carinho e sentiu os seus bracinhos à volta do pescoço. Aquele gesto fez com que se prometesse protegê-lo a todo o custo.
Com três anos e meio, o mundo do seu sobrinho tinha sido destruído ao perder os seus pais num acidente de viação.
Ben d’Alessandri tinha feito parte da sua vida desde que a sua irmã Casey dissera que estava grávida. Juntas tinham montado o quarto do bebé, tinham escolhido a tinta das paredes e a roupa. Taylor tinha acompanhado a sua irmã durante o parto e tinha partilhado com o seu marido, Leon, e com ela a chegada do seu filho ao mundo.
Como tinham ficado órfãs quando eram adolescentes, as duas irmãs tinham crescido muito unidas, apoiando-se uma à outra para tudo. Casey tinha estudado Direito e Taylor tinha conseguido fazer com que publicassem o seu primeiro livro um ano antes de Ben nascer.
– Porque não posso ir contigo ver o tio Dante?
Ao ouvir o nome do irmão de Leon, Taylor sentiu um nó no estômago.
– Não te preocupes, vais vê-lo em breve – garantiu.
– Prometes?
– Sim.
Não havia outro remédio.
– Hoje?
– Acho que sim, mas não te esqueças de que acabou de chegar de Itália, que fica muito longe, e que tem uma reunião de negócios.
– Contigo.
– É verdade.
– Sobre mim.
– É claro – Taylor riu-se. – Tu és a pessoa mais importante do Universo, não te esqueças, e a tua tia está disposta a enfrentar dragões para te proteger se for preciso – brincou, beijando o seu sobrinho no pescoço.
– E o tio Dante também?
Taylor imaginou Dante vestido como um herói das histórias infantis. Não era difícil, pois tratava-se de um homem incrivelmente forte, alto e de costas largas. Claro que o que mais lhe chamou a atenção a ela quando o conhecera na festa de noivado da sua irmã foram os seus olhos escuros, muito perigosos.
Assim que o vira, Taylor sentira uma grande atracção que fizera com que ficasse com a mente em branco, sem conseguir falar. Aquele homem fazia-a pensar nas coisas proibidas. De certeza que seria muito fácil deslumbrar qualquer mulher.
Incluindo ela.
Por isso, precisamente, Taylor afastara-se dele durante toda a noite e tinha a certeza de que o beijo que lhe roubara quando se despediram não fora um acidente.
– O tio Dante também? – insistiu Ben, afastando-a das suas lembranças.
– Sim, o tio Dante mataria todos os monstros.
– Tem uma espada a sério? – perguntou-lhe o pequeno, com os olhos esbugalhados.
– Não – respondeu Taylor levantando-se com o menino ao colo. – Bom, terás de ir à creche brincar com os teus amigos. Vais divertir-te muito, já sabes.
Taylor pôs a mala ao ombro e saíram do pequeno apartamento de dois quartos, desceram de elevador para a garagem, onde o seu Lexus esperava, e dirigiram-se para a creche. Embora o pequeno estivesse pensativo durante todo o trajecto, assim que viu dois dos seus amigos à entrada da creche, correu para eles e sorriu.
Taylor tinha muita pena de o deixar na creche, mas era necessário que continuasse com a sua rotina depois da perda trágica dos seus pais.
Taylor fizera tudo o que pudera para o acompanhar e para o fazer sentir toda a segurança que pudera durante as semanas que se tinham seguido à perda. Abraçara-o e deixara-o chorar durante horas.
Enquanto conduzia pela cidade, pensou que a última coisa que lhe passara pela cabeça quando a sua irmã e o seu marido tinham pedido a Dante e a ela para serem padrinhos de Ben, no caso de algum dia lhes acontecer alguma coisa, fora que aquele momento ia chegar.
Taylor perguntou-se como é que Dante e ela iam fazer para manterem a custódia partilhada do pequeno quando viviam em pontas opostas do mundo. Passara várias noites a pensar numa solução, mas não encontrara nenhuma, o que a deixava muito nervosa.
Tinha a sensação terrível de que Dante ia pressioná-la, pois Ben era o herdeiro da família. Mas Taylor estava decidida a permanecer ao seu lado. Se Dante quisesse tirar-lhe Ben, teria de o fazer por cima do seu cadáver!
Dante d’Alessandri saiu do seu avião privado, agradeceu à assistente de bordo e ao piloto e abandonou o terminal em direcção ao Mercedes preto que esperava por ele. Uma vez lá, cumprimentou o condutor e sentou-se no banco de trás, onde descansou a cabeça para trás, sobre o couro suave como a manteiga.
Poucos minutos depois, o Mercedes saía do aeroporto de Sidney. Dante estava cansado. Tinham sido umas semanas terríveis. Tinha tido de lidar com a morte do seu irmão e da sua cunhada, acompanhar a sua mãe, viúva, desde Florença até Sidney para o enterro e, depois, voltar a levá-la para Itália pessoalmente.
Os dois irmãos sempre tinham sido muito unidos e, obedecendo aos desejos do seu pai, tinham-se encarregado das empresas d’Alessandri. Dante ficara nos escritórios centrais de Itália e Leon fora para os de Sidney.
A partir de então, como não podiam estar fisicamente juntos, tinham estado em contacto frequentemente através do telefone e do correio electrónico.
Naquele momento, Dante via-se novamente na Austrália para tratar dos assuntos de Leon, sobretudo da custódia do seu filho que, graças a Deus, não estava no carro com os seus pais no momento do acidente.
Dante prometera cuidar daquele menino se acontecesse alguma coisa e ia fazê-lo. Depois do nascimento do pequeno, tinha acedido, juntamente com a irmã de Casey, Taylor, a ser tutor legal e padrinho do pequeno.
Dante lembrou-se da sua cunhada, uma mulher alta e magra de cabelo loiro escuro que conhecera na festa de noivado do seu irmão, com quem tinha ido ao casamento de Leon, com quem tinha voltado a encontrar-se no baptizado de Ben e que tinha consolado durante o enterro dos seus respectivos irmãos.
Dante recordou como a vira chorar durante o funeral. Ao princípio, tinha tentado controlar-se, mas não conseguira e acabara por dar rédea solta à sua dor.
Taylor encarregara-se de Ben imediatamente depois do acidente, desde o princípio, e Dante estava-lhe imensamente agradecido, pois ele tinha tido de estar junto da sua mãe.
Ao chegar em frente de um edifício muito alto, Dante saiu do carro, entrou no hall e entrou no elevador que o levou até ao escritório dos advogados de Leon. Uma vez lá, deu o seu nome e apelido e uma secretária levou-o até uma sala de reuniões, onde alguns advogados lhe deram as boas-vindas.
– Olá, Taylor! – cumprimentou, ao ver que a sua cunhada se levantava para o receber.
Depois, apertou-lhe a mão e deu-lhe um beijo na face. Taylor tremeu e Dante ficou um pouco perplexo.
Embora fosse alta, tinha botas de salto alto, calças pretas justas e um casaco de malha azul-marinho com um cinto largo de couro nas ancas.
Durante o tempo que estivera em Florença, tinha estado em contacto com ela através do correio electrónico para saber como estava o seu sobrinho. Dante estava convencido de que Taylor e a sua irmã eram muito unidas… embora não se parecessem em nada.
Casey era uma mulher alegre e extrovertida que gostava de se rir e cujo mundo girava em torno do seu marido e do seu filho enquanto Taylor se escondia do mundo atrás de uma máscara de reserva e prudência que Dante achava muito intrigante.
Vira aquela máscara desaparecer quando a sua irmã se casara com Leon, no dia em que acedera ser madrinha do seu sobrinho e, mais recentemente, no enterro de Casey e de Leon.
Era evidente que Taylor fazia tudo o que podia para esconder a sua vulnerabilidade e isso atraía-o. Seria maravilhoso poder conhecer uma mulher assim, poder tirar as camadas que cobriam o seu coração e descobrir o que havia lá dentro.
– Olá, Dante! – cumprimentou ela, com educação.
Dante teve a desagradável sensação de que estava a ler-lhe o pensamento, mas era impossível. Como presidente executivo do grupo de empresas d’Alessandri tinha fama de ser um negociador frio e distante, o que era um requisito indispensável para abrir caminho no mundo do mercado imobiliário internacional, no qual circulavam milhões de dólares por ano.
Certamente, não teria chegado onde estava e não teria a fortuna que possuía sem saber esconder muito e sem aprender a usar bem certas estratégias.
O advogado indicou uma poltrona confortável e Dante sentou-se.
– Como sabem, estamos aqui para falar do assunto da custódia do filho de Leon e de Casey – comentou, abrindo um envelope. – Suponho que terão pensado nisso.
– Ben está muito bem comigo