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Tecnologias e mídias digitais na escola contemporânea: questões teóricas e práticas
Tecnologias e mídias digitais na escola contemporânea: questões teóricas e práticas
Tecnologias e mídias digitais na escola contemporânea: questões teóricas e práticas
E-book229 páginas3 horas

Tecnologias e mídias digitais na escola contemporânea: questões teóricas e práticas

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Sobre este e-book

Na era digital, é um grande desafio para os educadores, pedagogos, professores e gestores escolares criar condições para que as tecnologias e mídias digitais efetivamente sejam utilizadas, e, sobretudo, que estejam integradas ao processo pedagógico da escola básica contemporânea. Esta coletânea de estudos procura mapear a temática no sentido de revelar as concepções, reflexões, análises e proposições que os profissionais da escola vêm apresentando no diálogo teórico, epistemológico e pedagógico com as instigantes e desafiadoras transformações que a ciência e as tecnologias da informação e da comunicação vêm promovendo junto aos processos econômicos, políticos, culturais e educacionais na contemporaneidade. A leitura deste livro proporcionará ao leitor elementos teóricos e práticos que o auxiliarão na compreensão político-pedagógica acerca do desafio imediato da utilização e integração das tecnologias e mídias digitais no seu processo escolar, objetivando, sempre, a formação humana.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de jan. de 2016
ISBN9788547312251
Tecnologias e mídias digitais na escola contemporânea: questões teóricas e práticas

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    Tecnologias e mídias digitais na escola contemporânea - Ricardo Antunes de Sá

    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO EDUCAÇÃO, TECNOLOGIAS E TRANSDISCIPLINARIDADE

    APRESENTAÇÃO

    Esta coletânea procura mapear a temática das tecnologias e mídias digitais na escola básica contemporânea, no sentido de revelar quais são as questões, concepções, reflexões e análises que os profissionais da escola vêm apresentando ao enfrentar as novas necessidades e motivações provocadas pela constante e rápida evolução da ciência e das tecnologias no mundo atual. A proposta aos articulistas os instiga a apresentar as constatações de como a escola tem efetivamente enfrentado o desafio de utilizar e integrar as tecnologias e mídias digitais ao seu processo pedagógico e de formação humana, por meio da investigação e das novas práticas escolares.

    O primeiro artigo, A tecnologia digital na infância e o Projeto Kidsmart nos Centros Municipais de Educação Infantil de Curitiba, elaborado por Maria da Glória Galeb e Ricardo Antunes de Sá, trata de um recorte sobre a pesquisa de mestrado que traz para reflexão a utilização das tecnologias da informação e comunicação (TIC) na contemporaneidade. Destaca-se a importância do (re)conhecimento dessa cultura na instituição de Educação Infantil, tomando como objeto de estudo uma das iniciativas mundiais que tem objetivado à inclusão digital das crianças pré-escolares, o Projeto Kidsmart. Esse projeto foi implantado nas turmas de pré-escolar dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) de Curitiba a partir de 2008. Os resultados apontaram que o Projeto Kidsmart trouxe impactos para a rotina e espaço educativo dos CMEIs, e que estes têm se caracterizado, principalmente, pela chegada do computador nas salas do Pré, um processo de inclusão digital de crianças e dos profissionais, formação continuada para o uso do computador, consolidação da proposta de cantos de atividades diversificadas e utilização do computador em outros momentos do dia. As crianças que acessam o computador apresentam ganhos na aprendizagem, sobretudo no desenvolvimento cognitivo, social, psicológico e físico. Considerando as etapas de apropriação pedagógica sugeridas por Moran (2011) concluiu-se que a maioria dos profissionais tem utilizado o computador para melhorar o que já existe em sala. Uma parcela dos educadores e professores pesquisados tem utilizado o computador do Projeto Kidsmart apresentando domínio técnico e pedagógico, por meio da integração dessa tecnologia no cotidiano em sua prática docente.

    O segundo texto, intitulado O projeto político-pedagógico e a integração das tecnologias, de Marilusa Rossari e Dilmeire Sant’Anna Ramos Vosgerau, apresenta o resultado de um estudo que teve como ponto de partida identificar como as tecnologias são descritas nos elementos que constituem os Projetos Políticos Pedagógicos de escolas de educação básica de um grupo educacional privado? O mote do estudo nasceu do interesse das autoras em compreender a questão: Como o Projeto Político Pedagógico tem norteado a integração das tecnologias digitais no contexto escolar? O estudo descreve como as tecnologias digitais estão contidas na estrutura desses documentos que identificam as instituições escolares? As autoras compreendem que a efetiva integração das tecnologias digitais ocorre também, de que a escola faça uma previsão de sua utilização no Projeto Político Pedagógico. Por outro lado, incorporar na proposta da escola uma concepção de educação tecnológica não é suficiente para o acesso de todos às ferramentas digitais. Ressaltam as pesquisadoras que deve haver vontade e ações políticas que possibilitem o investimento para que esses recursos tecnológicos existam e possam se efetivar nas práticas pedagógicas da escola, contribuindo para potencializar a aprendizagem. O fato de integrar as tecnologias digitais no documento do PPP e, consequentemente, nas ações das escolas está estreitamente vinculado à organização e à gestão dos espaços educativos, bem como os pressupostos, concepções e princípios do Projeto Político-Pedagógico considerando as características e as necessidades sociais, econômicas e culturais do território no qual estão inseridas.

    O terceiro artigo, denominado O(s) impacto(s) do uso das tecnologias digitais no processo de alfabetização: a utilização do laboratório de informática em escolas municipais de Curitiba, de Cláudia Binotto, traz um estudo que foi desenvolvido em nível de mestrado com o objetivo de investigar e analisar o impacto do uso do laboratório de informática no processo de alfabetização dos educandos nos anos iniciais do Ensino Fundamental da rede pública de ensino municipal de Curitiba. O estudo identificou que os alfabetizadores consideram o uso do computador como mais um recurso para reforçar os conteúdos apresentados aos alfabetizandos e, desse modo, auxiliar na construção do conhecimento. Para eles, o uso do laboratório traz contribuições no processo de alfabetização das crianças por ser um recurso interativo, lúdico e que desperta o interesse dos alfabetizandos, facilitando, assim, a aquisição de conhecimentos. Para os professores, os alfabetizandos adquirem: a melhora na leitura e na oralidade; o reconhecimento de letras; o registro de letras, palavras e textos; a coordenação motora; a atenção; o raciocínio e suas produções.

    O artigo O laptop educacional na sala de aula: uma investigação sobre a prática dos professores, escrito por Fabrícia Cristina Gomes e Ricardo Antunes de Sá, contribui com esta coletânea, compartilhando os resultados de pesquisa em nível de mestrado que buscou compreender a prática pedagógica dos professores do município de Araucária/PR após a implantação do Projeto UCAA (Um Computador por Aluno em Araucária) nas escolas da Rede Municipal de Ensino. Buscou-se identificar os fatores que contribuem e/ou interferem no processo de apropriação e integração pedagógica do laptop em sala de aula. O estudo identificou, então, cinco categorias entendidas como fundamentais para o processo de apropriação técnico-pedagógica dos docentes: experiência com o uso da tecnologia, formação continuada, suporte técnico, suporte pedagógico e questões infraestruturais. Os resultados indicaram que os professores pesquisados reconheceram que o computador possibilitou-lhes um novo jeito de aprender, no entanto, encontram-se, ainda, na fase de reconhecimento das potencialidades apresentadas pelo laptop em sala de aula. Centram-se os docentes no uso das tecnologias para melhorar práticas existentes e, em alguns casos, para promover mudanças pontuais. Não foram identificadas mudanças profundas na estrutura da escola. Conclui-se a necessidade de uma política institucional que incorpore teórica e metodologicamente o uso do laptop educacional à prática docente.

    O quinto artigo trata do Jornal eletrônico: possibilidade e limites apontados pelos professores do Ensino Fundamental, escrito por Patrícia Meyer e Dilmeire Santa’Anna Ramos Vosgerau, e constitui-se num estudo de caso sobre a proposta de utilização do jornal eletrônico em sala de aula, concretizada no projeto Extra, Extra! da Rede Municipal de Educação de Curitiba e a formação continuada, realizada em oficinas para os professores-formadores. O texto objetiva analisar como os professores aplicam o jornal eletrônico no espaço escolar e quais são as possibilidades e limites que identificam em relação a essa mídia no processo de ensino-aprendizagem. Extra, extra! é um software que possibilita a elaboração de um jornal escolar a ser veiculado na internet. O projeto incentiva os alunos, sob supervisão dos docentes, a realizar a elaboração de textos e a produção de fotografias e desenhos, simulando o processo de trabalho de um jornalista. São os professores engajados no projeto que determinam a periodicidade e o processo de atualização dos jornais eletrônicos, assim como as especificidades relacionadas à produção das matérias. Cabe ao professor cadastrar os estudantes que irão participar do projeto, revisar e corrigir suas redações, assim como autorizar a publicação na internet. A investigação procurou também evidenciar os desafios para a formação continuada dos professores no processo de utilização das tecnologias digitais, elucidando as dúvidas e as lacunas relacionadas à integração do jornal eletrônico em ambiente escolar, junto aos estudantes de ensino fundamental, a partir da perspectiva dos docentes. Para as autoras o jornal eletrônico escolar apresenta-se como um recurso interessante para a contextualização dos conteúdos, a melhoria na produção escrita e a interpretação de textos dos estudantes – essenciais para o sucesso escolar e a introdução no mundo do trabalho –, bem como para aumentar a atratividade dos conteúdos ministrados em sala de aula e despertar a curiosidade, o espírito investigativo e crítico dos estudantes, trazendo mais autoconfiança e autonomia.

    O sexto artigo, intitulado Compreensões sobre a cultura digital na escola contemporânea: em busca de redimensionamento para a formação e práticas de professores catalisadores, elaborado por Lisiane da Silveira e Regina Cely de Campos Hagemeyer, propões um trabalho de pesquisa que procurou investigar a presença e a influência da cultura digital nas práticas docentes. Insere-se no conjunto de pesquisas que investiga as práticas docentes no contexto contemporâneo, que se voltam às perspectivas de mudança e às novas necessidades dessas práticas, a partir de compreensões sobre a cultura contemporânea, especificamente, da cultura digital e suas interferências nos interesses e motivações dos estudantes da escola atual. A cultura digital está integrada às práticas docentes na escola contemporânea, manifestando-se como potencialidade no processo de aprendizagem dos alunos. O estudo identificou na prática docente, a influência da cultura digital nos redimensionamentos das práticas dos professores definidos como catalisadores de um novo contexto. A pesquisa apontou a necessidade de auxílio aos professores para os redimensionamentos que passam a promover em suas práticas. Apontou, ainda, a compreensão e a análise crítica dos professores pesquisados, diante das novas configurações culturais atuais, as quais possibilitam novas atitudes, estratégias e iniciativas ao ensinarem/formarem os estudantes da escola contemporânea. A investigação sugere ainda alguns encaminhamentos que precisam ser contemplados nos processos de formação inicial e continuada dos professores, apontados na investigação como fundamentais para as necessidades da prática docente com relação aos significados e à integração das mídias digitais na escola de educação básica atual.

    O sétimo e último estudo, intitulado "Práticas do professor universitário e o uso do ambiente virtual de aprendizagem (Moodle): o que indicam os docentes, os discentes e a instituição de ensino?" escrito por Juliana Patrícia Petris tem como tema a prática do professor universitário e o uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). A pesquisa objetivou analisar e compreender de que forma a prática docente vem sendo reconfigurada a partir do uso do AVA-Moodle. O estudo foi realizado a partir de três etapas vivenciadas entre os anos de 2012 e 2013. Foram realizadas entrevistas com 12 professores e aplicados questionários a 103 alunos do curso de Moda-Bacharelado de uma instituição de Ensino Superior (IES) privada situada no estado de Santa Catarina. Analisou-se os dados de registros feitos pela IES no que diz respeito: aos processos vivenciados pelos professores e alunos nas 4 turmas e em 2 disciplinas que mais utilizaram o AVA entre os anos de 2009 e 2012 (primeiro semestre). Embora o AVA seja utilizado por professores e alunos, evidenciou-se que é preciso avançar na construção de uma cultura digital, em que o professor possa efetivamente se integrar e apropriar as TIC para que se supere do uso técnico desses recursos tecnológicos digitais nas práticas docentes. Um dos caminhos que se apontou como possibilidade para que essa ação seja alcançada é a formação continuada, tomando-se como referência as contribuições do Paradigma Inovador (Complexidade) à docência universitária.

    Ricardo Antunes de Sá

    (Organizador)

    PREFÁCIO

    Prefaciar esta importante obra, organizada pelo professor Ricardo Antunes de Sá, é não somente uma honra, mas também uma oportunidade de coaprender a partir das investigações e resultados apresentados.

    As

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