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A súplica de Pablo
A súplica de Pablo
A súplica de Pablo
E-book82 páginas54 minutos

A súplica de Pablo

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Sobre este e-book

"La Súplica de Pablo" é uma novela em que a solidão, o bullying, o vício e o egoísmo de um pai se entrelaçam com a indiferença de uma mãe que abandona seu filho ao destino para começar uma nova vida com um homem que lhe assegura um futuro promissor.

Pablo é um garoto de oito anos que tem apenas um amigo em quem pode confiar, mas uma série de acontecimentos o levam a um destino trágico.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento6 de dez. de 2019
ISBN9781071517321
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    A súplica de Pablo - Erick Carballo

    A história contida neste livro é uma obra de ficção.

    Alguns nomes, personagens, lugares e fatos são o resultado da imaginação do autor ou foram usados de forma fictícia e não devem ser considerados reais. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas, acontecimentos reais, lugares ou organizações é mera coincidência.

    Capítulo 1

    ––––––––

    Eram duas horas da tarde. A Juana estava na praça comercial prestes a começar o seu dia de trabalho, mas não estava sozinha. Ela era acompanhada por Joaquín, um homem de aproximadamente quarenta e cinco anos de idade, 1,75 de altura, um chapéu branco, uma camisa branca azul, jeans, cinto castanho e botas de cowboy castanhas. Os dois conversavam calmamente.

    -Venha comigo para os Estados Unidos.

    -Mas sou casada e tenho um filho.

    -E és feliz? - Joaquín perguntou.

    -Não, não sou - respondeu Juana com lágrimas nos olhos. - Não suporto mais o meu marido. Ele vem sempre para casa bêbado.

    -Então não penses nisso e vamos para os Estados Unidos. Vamos hoje à noite. Olha! Terás tudo comigo. Não te vai faltar nada. Vamos começar uma nova vida juntos.

    Mas Juana manteve-se pensativa.

    -Não sei. Deixe-me pensar nisso - disse Juana com a cabeça curvada. Vou te ligar-te na minha hora de pausa.

    -Tudo bem, vou esperar pela sua chamada - disse Joaquín, descansando a mão direita no estacionamento do supermercado Joaquín já estava à espera de Juana, que minutos depois fez sua aparição, saindo da loja.

    -Olá, meu amor - disse Juana ao Joaquín quando entrou na carrinha e o beijou.

    -Olá, querida - respondeu Joaquín, correspondendo ao beijo. -Você está pronta para ir para os Estados Unidos agora?

    -Sim, meu amor. Estou pronta. Mas primeiro vamos à casa buscar os meus pertences.

    -Então vamos embora - disse Joaquín sem esperar mais e ligou o motor da carrinha.

    -Obrigado - respondeu Juana mais calmamente. Tenho de ir, já estou atrasado alguns minutos.

    Sim, está bem. - disse Joaquín quando se aproximou de Juana para beijá-la.

    -Adeus, eu ligo-te.

    -Ok, adeus - disse Joaquín levantando a mão.

    Juana dirigiu-se ao supermercado onde trabalhava enquanto Joaquín entrava no seu veículo, e depois afastou-se da praça comercial.

    Quando Juana chegou ao supermercado, ela se encontrou com a supervisora do caixa, que reclamou que ela estava quinze minutos atrasada.

    -Mas mulher, que horas são estas para chegar? Achas que és a gerente da loja?

    -De jeito nenhum, chefe - respondeu Juana balançando a cabeça e colocando a bolsa no ombro. É que estou metido em sarilhos.

    -Esta bem mulher, mas avisa-me que te vais atrasar. Todos temos problemas. Mas não é por isso que vamos negligenciar o nosso trabalho. Lembra-te que vivemos do trabalho.

    -Sim, eu sei, chefe. Sinto muito.

    -Tudo bem. Aceito as tuas desculpas, mas certifica-te que é a última vez que te atrasas, senão terei de pedir ao gerente para te despedir.

    -Sim, chefe, tudo bem - respondeu Juana.

    -Bem, agora vai vestir o teu uniforme.

    -Claro, chefe.

    Juana caminhou rapidamente para os vestiários, pensando na proposta de Joaquín, e depois de alguns minutos, ela começou seu dia de trabalho.

    Quatro horas depois, sua hora de descanso chegou, então saiu da loja, e a primeira coisa que fez foi ir a um dos telefones públicos localizados ao lado da entrada do estacionamento.

    Quando chegou ao telefone público, pegou no telefone, inseriu duas moedas e esperou.

    -Olá - uma voz masculina respondeu.

    -Olá! Joaquín? - Juana perguntou, insegura.

    -Sim, é o próprio - respondeu Joaquín.

    -Fala a Juana. Já pensei sobre o assunto. Sim, quero ir contigo.

    -Excelente!

    -Mas não esta noite.

    -Por que não?

    -Porque tenho de preparar a minha documentação e algumas roupas. Também tenho de fazer alguns recados.

    -Não te preocupes. Queres que te vá buscar quando saíres do trabalho?

    -Se quiseres...

    -Claro que quero - respondeu Joaquín.

    -Ok, eu espero por ti às dez e meia - disse Juana.

    -Estarei lá.

    -Obrigado, um beijo.

    -De nada, um beijo. Adeus.

    -Adeus - concluiu Juana, e desligou o telefone.

    Após terminar a chamada, Juana caminhou até a sala de jantar da loja e comeu um pouco de frango frito com arroz que comprou na secção de comida preparada. Leu alguns artigos numa revista de exposição que trazia na bolsa. E um quarto de hora depois, ela voltou ao trabalho.

    Capítulo 2

    ––––––––

    A dez quilómetros de onde Juana estava, estava Luis, um homem de cinquenta anos, baixo e acima do peso, com jeans desbotados usados na construção civil, uma camisa branca com riscas vermelhas e sapatos de trabalho. Ele estava prestes a terminar o seu

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