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Usabilidade e Acessibilidade: Uma Abordagem Prática com Recursos de Acessibilidade
Usabilidade e Acessibilidade: Uma Abordagem Prática com Recursos de Acessibilidade
Usabilidade e Acessibilidade: Uma Abordagem Prática com Recursos de Acessibilidade
E-book274 páginas3 horas

Usabilidade e Acessibilidade: Uma Abordagem Prática com Recursos de Acessibilidade

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Sobre este e-book

Veja a experiência em iniciar um programa computacional do tipo leitor de telas para cegos. O sintetizador de voz faz a primeira pergunta ao utilizador: o que você deseja? Como utilizador inexperiente, penso logo na extensividade que um programa computacional poderia proporcionar. Minha imaginação projeta infinitos desejos a serem alcançados. Desejaria imediatamente vender todas as cópias deste livro... Mas infelizmente o sistema computacional não iria realizar todos os meus sonhos e desejos pessoais; eu estava, sim, diante de um erro crítico de usabilidade, no qual o utilizador inexperiente precisaria adivinhar as opções funcionais do sistema.

De modo geral, os desenvolvedores, analistas e testadores de sistemas computacionais, a quem se destina este livro, estão mais interessados na entrega do produto em termos funcionais do que na sua efetiva aceitação pelo utilizador. Mesmo porque o mercado atual exige desses profissionais o uso de metodologias e práticas de desenvolvimento ágeis de software. O profissional dessa área precisa ter claro que tão importante quanto conceber um novo sistema é considerar todos os critérios de usabilidade e acessibilidade, para que as falhas de usabilidade em programas computacionais não se tornem erros graves e propiciem prejuízos financeiros à empresa, nem provoquem danos físicos e/ou psicológicos aos utilizadores.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de jun. de 2020
ISBN9786555236729
Usabilidade e Acessibilidade: Uma Abordagem Prática com Recursos de Acessibilidade

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    Pré-visualização do livro

    Usabilidade e Acessibilidade - Ana Carolina Oliveira Lima

    Editora Appris Ltda.

    1ª Edição - Copyright© 2018 do autor

    Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.

    Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98.

    Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organizadores.

    Foi feito o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nºs 10.994, de 14/12/2004 e 12.192, de 14/01/2010.

    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO EDUCAÇÃO, TECNOLOGIAS E TRANSDISCIPLINARIDADE

    Dedico a Deus, por nos permitir participar de obras para o bem da humanidade. Dedico à minha filha, Ana Chiara; ao meu esposo, Anderson Souza; ao meu irmão, Alexandre Lima; e aos meus pais, Wilson e Emília Leal, que nunca mediram esforços para a minha formação acadêmica; aos meus avós, Maria de Lourdes, Maria e Wilson Lima (in memoriam), bem como aos amigos do movimento Comunhão e Libertação, que potencializaram meu trabalho com motivação, humanização, fé e coragem.

    AGRADECIMENTOS

    Agradeço ao Grupo de Pesquisa Cicari, em especial aos engenheiros que atuam no grupo, cônscios da concepção de novos produtos com alto impacto social e respeitando o conceito de PARA TODOS. Em particular aos engenheiros: M.Sc. Moises Bastos, Dr. Joao Caldas, Dr. Osamu Saotome, M.Sc. Luiz Junior, M.Sc. Renan Baima, M.Sc. Ronaldo Ferreira, M.Sc. Gabriel Oka, Jhordan Oliveira, Drª Lucilene Mouzinho e aos profissionais Sonia Tapajós, Anderson de Souza, Nilton Fast e Paulo Roberto, que colaboraram com as especificidades de propriedade intelectual e importantes contribuições acadêmicas em áreas correlatas aos temas tratados pelo grupo em termos de Tecnologia Assistiva.

    Em particular às pessoas:

    Profª Drª Fatima Vieira, coordenadora do laboratório de Interface Homem Máquina em Campina Grande-LIHM e a sua equipe.

    Prof. Dr. Dalmir Pacheco, coordenador do Núcleo de Tecnologia Assistiva do Instituto Federal do Amazonas, denominado Apoema, e sua equipe.

    Profª Drª Regina Thienne, coordenadora Técnica do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CNRTA) e sua equipe.

    Aos mochileiros da inclusão, que reúnem os principais pesquisadores do país em Tecnologia Assistiva.

    Às empresas Comepi e TVLAR, que apoiaram na divulgação de tecnologias desenvolvidas pelo grupo Cicari.

    Aos deficientes visuais da Associação de Cegos de Campina Grande-PB que participaram da obra em termos práticos de apresentação dos testes de usabilidade.

    Muito raciocínio e pouca observação conduzem ao erro.

    Muita observação e pouco raciocínio conduzem à verdade do Homem.

    (Alexis Carrel)

    APRESENTAÇÃO

    Neste livro é apresentada uma sólida abordagem sobre os conceitos gerais de usabilidade, no que tange tanto ao projeto de interfaces quanto às técnicas de avaliação focadas no especialista e no utilizador. Além disso, é exposta ao leitor uma extensa referência aos principais trabalhos científicos que relacionam usabilidade e acessibilidade.

    Esta publicação justifica-se por duas ordens de razões fundamentais: no Brasil não há uma referência de apoio a projetistas de interfaces, nem na concepção de produtos assistivos, nem para apoio a avaliação e testes de sistemas voltados a pessoas com deficiência, em particular a visual. Assim, ela destina-se a estudantes universitários em qualquer nível e profissionais mais experientes que atuem no desenvolvimento de programas computacionais, bem como na sua avaliação com base em metodologias formais de avaliação de interfaces humano-computador. O domínio de conceitos como usabilidade, ergonomia e até mesmo acessibilidade pode garantir a qualquer profissional qualidade na concepção, na construção, nos testes e na manutenção de sistemas de informação empresariais ou aplicados a processos de investigação, considerando sempre as particularidades de uma internet e/ou espaços digitais acessíveis.

    Os benefícios das pesquisas e práticas relacionadas à interface humano-máquina vão além da melhoria das condições de uso dos sistemas, principalmente porque trazem questões comerciais que definem a aceitabilidade e a permanência dos produtos no mercado. A concepção e a avaliação de interfaces voltadas a pessoas com algum tipo de deficiência são exploradas, além de ser um tema atual e com alto impacto social.

    No primeiro capítulo, reuniram-se temas no qual o profissional ou estudante de engenharia possa identificar os fatores humanos e tecnológicos que condicionam a utilização de sistemas interativos envolvendo a identificação desses fatores na sociedade atual. Em seguida, são apontados os conceitos de interação humano-computador com aplicação de exemplos práticos sobre o que é, para que serve e quando deve ser utilizada.

    Apresentam-se também as características de um sistema interativo com aplicação de exemplos práticos relacionados com a arquitetura, princípios, teorias e modelos, diretrizes, guias de estilos e normas internacionais, bem como a importância da interface como componente de um sistema interativo, explicando as principais vantagens de interfaces para o sucesso de um produto. Ainda, apresentam-se as técnicas de avaliação de interfaces com a aplicação de técnicas focadas no utilizador e de avaliação de interfaces centradas no especialista e as falhas de usabilidade em leitores de telas.

    Por fim, espero que toda a minha dedicação e a do meu grupo de pesquisa à criação de novas tecnologias sociais, materializada em parte nesta obra, sirva de apoio a todos os profissionais e a quem se interessar pelo tema, que é ainda pouquíssimo discutido no âmbito acadêmico e empresarial, para tornar as cidades mais acessíveis e os meios de comunicação e mídias sociais mais inclusivas, bem como todos os programas computacionais sejam eles embarcados ou não.

    Ana Carolina Oliveira Lima

    ana.lima.leal@gmail.com

    PREFÁCIO

    As mudanças ocorridas no último quartel do século passado foram determinantes para novos ajustamentos sociais. Desde então, diferentes áreas da sociedade, nas mais diversas localidades geográficas, sofreram os efeitos do processo de mundialização da economia e, consequentemente, da cultura, política, geopolítica, ideologia, dos hábitos e costumes. Como marco definidor, houve o acesso à informação e ao conhecimento promovido pela ascensão da rede mundial de computadores. Desse momento em diante, tudo passou a ser mais célere, próximo e efêmero.

    Do acesso à informação e à busca pelos direitos sociais, tudo tomou uma dimensão mundial, o que provocou uma verdadeira revolução dos conceitos, das estruturas, então estabelecidas e inatingíveis, até a reivindicação de produtos e serviços de acordo com a necessidade de cada segmento social. Sem esquecer, claro, o indivíduo e suas singularidades.

    Entre esses indivíduos, estão as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Elas também fazem parte do todo, mas são tratadas, quando são, de modo diferenciado, ou seja, à parte. E sofrem um processo de segregação velado, ficando sujeitas às improvisações ou soluções de pouco efeito em suas vidas. No entanto, os ventos de mudanças também chegaram a esse segmento, resultado do envolvimento direto dessas pessoas nas tomadas de decisões sobre o que lhe diz respeito. Aquilo que se convencionou a chamar de: NADA SOBRE NÓS SEM NÓS.

    Essa postura provocou a busca de novas soluções para antigos problemas, que até então vinham recebendo pouca atenção dos estudantes, pesquisadores e pensadores de políticas públicas. Hoje a área da Tecnologia Assistiva vem desenvolvendo-se rapidamente e apresentado recursos e serviços de grande valia para a autonomia e a independência das pessoas com deficiência. No entanto, assim como em qualquer área do conhecimento, muito ainda precisa ser ajustado, repensado e aplicado. Logo, urge a necessidade uma ação multi e interdisciplinar, em que as diferentes áreas do conhecimento possam interagir e buscar respostas robustas e sedimentadas para atender necessidades diversificadas.

    Usabilidade e acessibilidade na concepção de novos sistemas inclusivos traz à baila os conceitos de acessibilidade e usabilidade, temas pouquíssimos explorados pelos profissionais da engenharia de sistemas e áreas afins, mas que é essencial quando se trata da formação desses profissionais, para garantir que novos sistemas sejam projetados com o conceito de inclusão, em que todos sejam tratados indistintamente. Este livro deve contribuir para que as futuras gerações desses profissionais possam pensar em sistemas menos segregadores, ou seja, sistemas que não excluam seus utilizadores – sejam eles cegos, surdos, deficientes físicos ou intelectuais.

    O paradigma inclusivo, que tem como base a valorização do ser humano, projeta no ambiente, no produto ou no serviço a incapacidade de uso e acesso por parte das pessoas com deficiência. Assim, esses utilizadores não precisam de sistemas computacionais exclusivos e específicos para suas necessidades, mas um único que apresente o conceito do desenho universal. Em linhas gerais, um mundo de todos, para todos!

    Desta feita, a preocupação premente é de que o resultado das pesquisas traga, como parte primordial de seus produtos, a usabilidade e a acessibilidade. Essas duas características agregam qualidade a um produto e garantem ao consumidor um acesso pleno ao que adquire. As referidas propriedades destinam-se a um público-alvo, permitindo que se satisfaça um público específico, definido como o consumidor que se quer alcançar quando se define o projeto do produto, e, trabalhando com as particularidades do público-alvo, possibilite acesso amplo ao recurso apresentado.

    Esta obra vai ao encontro dos anseios de uma sociedade solidária e democrática quando apresenta respostas e propostas para uma minoria social que, por meio do acesso aos recursos tecnológicos, possa interagir com o mundo que a cerca. Destina-se a estudantes universitários em qualquer nível e profissionais mais experientes que atuem no desenvolvimento de programas computacionais, bem como na sua avaliação com base em metodologias formais de avaliação de interfaces humano-computador. Com essa finalidade, a autora elaborou uma sólida abordagem sobre os conceitos gerais de usabilidade, tanto no que tange ao projeto de interfaces quanto às técnicas de avaliação focadas no especialista e no utilizador. Além disso, faz uma extensa referência aos principais trabalhos científicos que se relacionam ao tema.

    Dalmir Pacheco

    Prof. Dr. do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas

    dalmirpachecoo@gmail.com

    SUMÁRIO

    capítulo 1

    CONCEITOS GERAIS SOBRE USABILIDADE 

    1.1 | O que é a interação humano computador, para que ela serve,

    e quando é utilizada

    1.2 | Recomendação de leituras

    1.3 | Importância da interface 

    1.4 | Princípios de usabilidade 

    1.5 | Recomendação de leituras 

    capítulo 2

    PROCESSO DE DESENHO Interativo DE INTERFACES 

    2.1 | Processo de desenho interativo: etapa 1 

    2.2 | Processo de desenho interativo: etapa 2 

    2.3 | Processo de desenho interativo: etapa 3 

    2.4 | Concepção do projeto visual: etapa 4 

    2.5 | Concepção dos mecanismos de navegação e ajuda: etapa 5 

    2.6 | Construção de um protótipo relativo aos cenários selecionados e avaliação:

    etapas 6 e 7 

    2.7 | Técnicas de avaliação de interfaces 

    2.8 | Técnicas de avaliação de interfaces centradas no especialista 

    2.9 | Técnicas de avaliação de interfaces centradas no utilizador 

    2.10 | Discussão para o leitor sobre os aspectos futuros aplicados

    à interação humano-computador

    capítulo 3

    ACESSIBILIDADE E USABILIDADE

    3.1 | Acessibilidade e usabilidade

    3.1.1 | Técnicas Centradas no Especialista

    3.1.1.1 | Inspeção de padrão

    3.1.1.2 | Avaliação heurístic

    3.1.1.3 | Percurso Cognitivo (Revisão sistemática

    3.3 | Técnicas centradas no utilizador

    3.3.1 | Teste de usabilidade

    3.3.1.1 | Observação do utilizador

    3.3.1.2 Sondagem da satisfação subjetiva do utilizador

    (questionário ou entrevista)

    3.3.1.3 | Grupo focal (entrevistas)

    3.3.2 | Avaliação de recursos de acessibilidade

    capítulo 4

    ABORDAGEM PRÁTICA DE AVALIAÇÃO DE USABILIDADE E ACESSIBILIDADE

    4.1 | Falhas identificadas com o uso de técnicas avaliação de usabilidade

    4.2 | Projeto visual da interface do utilizador 

    4.2.1 | Ausência de nomes e rótulos para elementos da interface do utilizador 

    4.2.2 | Nomes e rótulos dos elementos da interface do utilizador

    inapropriados (significado) 

    4.2.3 | Nomes repetidos dos elementos da interface do utilizador 

    4.2.4 | Nomes de elementos da interface do utilizador inapropriados

    por não seguirem convenções da plataforma 

    4.2.5 | Ausência de apresentação visual dos nomes dos elementos

    gráficos da interface do utilizador 

    4.2.6 | Nomes e rótulos dos elementos da interface do utilizador extenso 

    4.2.7 | O projeto estético não é minimalista 

    4.2.8 | Uso inapropriado de caracteres de texto 

    4.3 | Facilidade de navegação 

    4.3.1 | Ausência de indicadores explícitos e implícitos para acesso aos comandos

    4.3.2 | Ausência de mecanismos de redução do número de etapas requeridas

    para realização de tarefas 

    4.3.3 | Opções de comandos (menu) não agrupados por contexto 

    4.3.4 | Navegação de listas e do menu não é de fácil acesso 

    4.3.5 | Ausência de mecanismo de exibição na tela de forma pers 

    4.3.6 | Ausência de mecanismo de destaque em elementos de comando (menu)

    4.3.7 | Ausência de mecanismos de alternância de chaveamento

    de entrada/saída 

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