Sistemas audiovisuais e interfaces multimídia

De ED PORTO BEZERRA

Sistemas Audiovisuais e Interfaces Multimídia trata de serviços de streaming de música, de produção, distribuição e consumo de curtas-metragens e de midiativismo, não apenas pelo aspecto sedutor dos aplicativos, mas também pelo viés aprisionador que eles podem provocar em seus usuários. Ademais, o hackativismo via portais, enquanto agente numa guerra midiatizada, também é tratado neste livro. Evidencia-se diariamente o crescimento do acesso à internet a partir de dispositivos móveis. Várias pesquisas de opinião feitas no Brasil e no mundo corroboram para tal evidência. Um fator relevante a se considerar por conta desse crescimento é o aumento dos mais diversos tipos de aplicativos pa ra plataformas móveis. As lojas de aplicativos demon stram a ascensão paulatina tanto de novos produtos como de seus clientes ou usuários. Esse é o cenário contemporâneo inspirador dos autores deste livro para a abordagem de temas que tratam do universo dos aplicativos. O conhecimento dos assuntos abordados é apenas uma amostra das inúmeras possibilidades providas por aplicativos. O livro pretende promover nos leitores a curiosidade para que fiquem atentos ao cenário futuro que se configura por meio da atualidade do universo dos aplicativos.

• Idioma: Português
• Editora: Editora Appris
• Data de lançamento: 1 de jan. de 2016
• ISBN: 9788547302320

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Editora Appris Ltda.

1ª Edição – Copyright© 2016 dos autores

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COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO

À Lu, minha esposa,

e aos meus filhos, Lue e Ule.

Por tudo.

AGRADECIMENTOS

Ao Departamento de Informática da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) pelo constante apoio.

Ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFPB, por acreditar em mim.

A Fernanda, Isadora, Cristhine, Adelino e Marcel (coautores), e ao Fernando Firmino da Silva, prefaciador desta obra.

Apresentação

Evidencia-se diariamente o crescimento do acesso à internet a partir de dispositivos móveis. Várias pesquisas de opinião feitas no Brasil e no mundo corroboram para tal evidência. Um fator relevante a se considerar, por conta desse crescimento é o aumento dos mais diversos tipos de aplicativos para plataformas móveis. As lojas de aplicativos demonstram a ascensão paulatina tanto de novos produtos como de seus clientes ou usuários. Esse cenário foi a inspiração para os autores deste livro escreverem sobre temas que tratam do universo dos aplicativos.

Sistemas Audiovisuais e Interfaces Multimídia trata de serviços de streaming de música, de produção, distribuição e consumo de curtas-metragens e de mídia ativismo; não apenas pelo aspecto sedutor causado pelos aplicativos, mas também pelo viés aprisionador que eles podem causar em seus usuários ao se cativarem pela oferta de conteúdos via aplicativos. Ademais, o hacktivismo via portais, enquanto agente numa guerra midiatizada, é tratado neste livro.

O capítulo 1 aborda quatro parâmetros de avaliação de três serviços de streaming de áudio (Spotify, Apple Music e Deezer): possibilidades interativas, experiência na descoberta de músicas, oferta de conteúdo e informação e, por fim, reconfiguração do rádio.

O capítulo 2 aborda como diferentes gêneros audiovisuais são explorados em dois aplicativos de streaming de música: Apple Music e Tidal. Traçando um panorama das perspectivas do streaming, em paralelo à discussão sobre a reconfiguração das mídias sonoras em cenário de convergência.

O capítulo 3 faz uma análise do aplicativo Indie Cine que envolve filmes de curta-metragem na perspectiva de promover a circulação de filmes e agregar outras ações para potencializar a produção contemporânea. Busca-se debater o papel desse aplicativo na cadeia produtiva do audiovisual e seus desdobramentos na promoção da distribuição de curtas-metragens no Brasil.

O capítulo 4 analisa o uso do aplicativo Twitcasting usado por midiativistas como estratégia narrativa jornalística na cobertura de protestos. O caso estudado é referente aos protestos que ocorreram em junho de 2013 no Brasil. As análises se fundamentam em autores como Pierre Lévy, André Lemos, Malini e Antoun.

O capítulo 5 explora o embate entre o movimento hacktivista Anonymous e o movimento social Estado Islâmico enquanto ciberguerra midiatizada. Há referências de portais como BBC, G1, El País e, principalmente, do portal de notícias HackRead, que é especializado em hacking, tecnologia e segurança digital.

O conhecimento dos assuntos abordados neste livro é apenas uma amostra das inúmeras possibilidades providas por aplicativos. Todavia, não é menos importante à medida que pretende promover a curiosidade nos leitores, para que fiquem atentos ao cenário futuro que se configura por meio da atualidade do universo dos aplicativos.

PREFÁCIO

A emergência de um novo ecossistema midiático, baseado na maleabilidade de aplicações e da digitalização, reconfigura práticas na comunicação, na música, no cinema, no jornalismo. Uma dessas dimensões, que tomamos como exemplo, é a música e a evolução nas formas de distribuição e de consumo. Uma evolução de formato dos discos e dos equipamentos de produção e reprodução, que sai do fonógrafo, dos discos de 78 rotações ou dos vinis e encontra espaço em novos formatos como MP3 e artefatos e plataformas como smartphones, iPod, web e, na atualidade, na transmissão por streaming por meio de aplicativos como Spotify e Deezer que, definitivamente, transporta a música para as nuvens. Além da música, o cinema e a TV (Netflix), livros (Amazon) e outros produtos midiáticos encontram-se em processo de mutação.

O livro Sistemas Audiovisuais e Interfaces Multimídia, organizado pelo professor Doutor Ed Porto, recupera esse contexto, atualizando-o para os novos fenômenos e complexificando as questões endereçadas a pensar como tudo isso afeta a sociedade contemporânea. O título da obra é oportuno, tendo em vista que estamos em uma nova esfera conversacional e de busca de novos formatos e modelos de negócios que, inevitavelmente, passa pelo processo de convergência, interação e de interfaces multimídia. Com cinco capítulos, distribuídos organicamente de modo a estabelecer um diálogo entre os temas e focando na centralidade dos sistemas audiovisuais e das interfaces multimídia, a leitura torna-se fundamental para compreensão das processualidades que se relacionam às transformações de caráter acadêmico e de mercado quando se observa