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Praga de Spam de macaco
Praga de Spam de macaco
Praga de Spam de macaco
E-book132 páginas1 hora

Praga de Spam de macaco

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Sobre este e-book

A história da vida de BOBBY KAYE começou e acabou com um e-mail e então a caca de macaco espalhou-se por todo o lado. Estamos a falar de uma praga de macacos azuis, taxistas que cantam de tulwar, uma caravana de consumo em massa desenfreado liderada por um corta-relvas e uma aranha-deus de oito patas, contadora de histórias e apaixonada pela lua à pancadaria com o génio do spam Nigeriano, de lanças em riste e sem misericórdia - o Príncipe Quero-Quero-Quero!

Este é um dos romances mais loucos e estranhos que já escrevi.

NÃO É recomendado a jovens leitores e àqueles que se ofendem facilmente.

"Um conto de Anansi que se lê como se tivesse sido escrito por William S. Burroughs." – Hellnotes

IdiomaPortuguês
Data de lançamento15 de jul. de 2020
ISBN9781071555705
Praga de Spam de macaco
Autor

Steve Vernon

Everybody always wants a peek at the man behind the curtain. They all want to see just exactly what makes an author tick.Which ticks me off just a little bit - but what good is a lifetime if you can't ride out the peeve and ill-feeling and grin through it all. Hi! I am Steve Vernon and I'd love to scare you. Along the way I'll try to entertain you and I guarantee a giggle as well.If you want to picture me just think of that old dude at the campfire spinning out ghost stories and weird adventures and the grand epic saga of how Thud the Second stepped out of his cave with nothing more than a rock in his fist and slew the mighty saber-toothed tiger.If I listed all of the books I've written I'd most likely bore you - and I am allergic to boring so I will not bore you any further. Go and read some of my books. I promise I sound a whole lot better in print than in real life. Heck, I'll even brush my teeth and comb my hair if you think that will help any.For more up-to-date info please follow my blog at:http://stevevernonstoryteller.wordpress.com/And follow me at Twitter:@StephenVernonyours in storytelling,Steve Vernon

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    Praga de Spam de macaco - Steve Vernon

    Praga

    de Spam

    de Macaco

    De

    Steve Vernon

    Stark Raven Press

    INTRODUCÇÃO – PELO AMOR DE DEUS, NÃO LEIAM ESTA MERDA!

    POR TIM WAGGONER

    Se lerem este romance vão ficar em grandes sarilhos. Lembram-se no Feiticeiro de Oz, quando a Dorothy e os seus amigos estão a caminho do castelo da Bruxa e vêem-se numa floresta sinistra e cheia de sombras? Lembram-se do sinal que avisa Eu Voltaria Para Trás De Fosse a Si?

    Considerem esta introdução como um sinal desses.

    Não me interpretem mal: o que está nestas páginas é uma divertida viagem, maravilhosamente escrita, de alta qualidade, de nos deixar sem ar, com uma imagética surreal fantástica e reviravoltas inimagináveis que vos vão fazer rir imenso mesmo enquanto se encaixam nas vossas massas cinzentas como espigões enferrujados da ferrovia. Steve Vernon fez das boas em Praga de Spam de Macaco, gente.

    Isto é merda de primeira classe. Vamos ser totalmente claros nisso.

    O problema não é esse.

    Os escritores novatos pedem muitas vezes concelhos aos profissionais sobre escrita e publicação e, embora nunca admitam abertamente, andam sempre à procura do Segredo. Aquela coisa mágica – um truque de narrativa, uma observação penetrante, uma coisa qualquer – que elevará o seu trabalho acima dos meramente competentes e o tornará publicável. Que o transformará em algo pelo qual os leitores pagarão, não só com dinheiro (embora, como talvez dissesse o Monstro de Frankenstein, Dinheiro booooooooooom!), mas com uma moeda muito mais valiosa: o seu tempo e a sua atenção. Os profissionais irão sorrir tolerantemente e dizer coisas como Leva tempo, não desistam ou Estão perto. Não parem agora. Ou, se tudo o resto falhar, murmurarão esta frase de I Ching: A perseverança leva-vos mais além.

    Isso é tudo treta.

    Há um SEGREDO e é um que Steve Vernon, que Deus o abençoe ou amaldiçoe (provavelmente ambos), teve cojones do tamanho dos do Godzilla para revelar em Praga de Spam de Macaco. Permitam-me, se puderem, que ilustre com uma pequena digressão. Separei-me recentemente da minha mulher, e as minhas duas filhas estavam a passar o fim-de-semana comigo no meu novo apartamento. Nada de extraordinário, apenas um quarto e uma renda acessível, que não ficasse ao lado de um centro de coca (este último é um ponto bastante importante para um pai prestes a divorciar-se que não quer as filhas a terem de se desviar das balas enquanto carregam as malas cheias de roupas, jogos de vídeo, livros, e brinquedos do carro para o apartamento.)

    A minha filha mais nova reparou numa bugiganga ao fundo da mesa à direita do sofá (ambas as peças de mobiliário compradas baratas numa liquidação de hotel). Ela pegou no cubo de cristal transparente e espreitou para a forma de uma aranha de vidro fiado que estava lá dentro.

    O que é isto, Papá?

    Agulhas de gelo perfuraram as minhas entranhas e uma gota gelada de suor escorreu pela minha coluna abaixo até ao fundo das minhas costas. Tinha tido tanto cuidado em casa antes de me mudar, mas o stress da separação tinha transformado a minha mente normalmente felpuda em hirsuta, e tinha-me esquecido de guardar o cubo antes das miúdas chegarem.

    Não... não é nada, querida. Falhei em impedir que a minha voz tremesse. Apenas uma-uma decoração.

    Ela levou o cubo ao rosto para poder observar melhor a aranha lá dentro, e eu incitei psiquicamente, Não espreites demasiado perto, não VEJAS... Os seus olhos arregalaram-se e a sua mão começou a tremer e, por um terrível momento, pensei que era tarde demais, que ela tinha descoberto o Segredo.

    Mas ela encolheu os ombros, pôs o cubo de cristal de volta na mesa, disse, Fixe, e foi jogar Nintendo Dogs na sua DS.

    Suspirei de alívio e, quando nenhuma das minhas filhas estava a prestar atenção, peguei no cubo e escondi-o no roupeiro do meu quarto.

    Sabem, é que os escritores não inventam histórias. Já ouviram falar da conservação de energia? Aquila velha frase de como a matéria não pode ser criada nem destruída? Passa-se o mesmo com as histórias.

    As histórias têm de vir de algum sítio mas conseguir o acesso a essas histórias tem um preço: nunca podemos dizer a verdade sobre onde as obtivemos, que as histórias pertencem a alguém, alguém Cujo Nome Não Pode Ser Pronunciado, e que apenas as podemos pedir emprestadas se ficarmos de boca fechada. Existem consequências se contarmos. O nosso benfeitor pode ser generoso ao Seu modo, mas Ele também pode ser um filho da mãe impiedoso e vingativo quando traído. Na melhor das hipóteses, a nossa capacidade de mentir com sucesso rebenta como uma bolha de sabão demasiado inchada, e então – tal como em O Rei Vai Nu – aparece algum miúdo de repente, apontando para as nossas pilas e berrando, Consigo ver a pilinha do Rei! Assim que isso acontece, a mama da história fica seca para nós, e a carreira acaba, meu. Na pior das hipóteses . . .

    Não vão querer saber a pior das hipóteses.

    Não sei quanto tempo o Steve ainda tem mas, dada a quantidade de coisas que ele revela em Praga de Spam de Macaco, tenho a certeza de que é tarde demais para ele. Mas vocês, meus amigos, vocês ainda têm uma hipótese.

    NÃO virem esta página.

    NÃO comecem a ler, independentemente de quão bom é. Porque quando acabarem, ficarão a saber o Segredo das Histórias. E uma vez que o saibam, ficarão tentados a começar a adorá-Lo, e se o fizerem, passarão o resto das vossas vidas a escrever num computador, a tentar passar desesperadamente a história de dentro das vossas cabeças para o ecrã antes que os vossos cérebros expludam como o pequeno Mikey com a sua barriga cheia de doces e refrigerante. Vão perder horas de sono porque não conseguem impedir as histórias de correrem pelas vossas mentes, e têm de as escrever, AGORA! A vossa saúde vai sofrer porque vão comer apenas o mínimo de comida insalubre necessária para vos sustentar a vida, vão beber demasiada cafeína para vos manter alerta ao teclado, e no que toca a exercício físico, esqueçamláisso. Não vão ser capazes de levantar o rabo da cadeira nem com um pé-de-cabra de adamantium.

    E se tiverem a sorte de ter relações emocionais sólidas com outros seres humanos, elas vão desaparecer mais rápido do que conseguem dizer, Talvez mais tarde, querida. Agora tenho de escrever.

    E se essa merda não for suficiente, um dia a vossa filha poderá pegar no vosso totem de adoração e espreitar para as suas profundezas e talvez, algumas horas depois, quando a Nintendo DS se tornar aborrecida, olhar para vocês com um olhar perdido e, numa voz pensativa, anunciar estas horrorosas palavras: Sabes, Papá, acho que quando for grande quero ser escritora.

    Não digam que não foram avisados.

    CAPÍTULO UM - UM E-MAIL DO INFERNO

    Deus pode ser encontrado nos sítios mais malditos. Simplesmente não se consegue dizer como vai funcionar uma epifania.

    Existe uma ordem na vida, e é assim que funciona. Cantarolem se não sabem a letra. Às vezes as coisas acontecem porque as fazem acontecer. A isso chama-se karma e é a escolha de quatro estrelas, dois gostos, a cobertura de gelado de qualquer deus de que se consigam lembrar. Os deuses inventaram o karma pela sua viscosidade. Cola-se a vocês como caca de macaco acabada de atirar. Por outro lado, às vezes as coisas acontecem sem nenhuma razão em particular. A isso chama-se vida. Começa e acaba como qualquer outra história.

    A história da vida de Bobby Kaye começou e acabou com um e-mail do inferno.

    Olá grande amigo. Escrevo-te do fundo do meu coração, oferecendo-te esta chance numa das tuas vidas. Manda-me um e-mail aqui, para hanuman.org para uma oportunidade que nem vais poder acreditar. Drogas, de todos os tipos, vais querer tudo. Se os deuses quiserem, enviando brevemente. Só tens de pedir. ARdeth99.

    Porra! Amaldiçoou Bobby. Aqui vamos nós outra vez.

    O que se passa, querido? Perguntou Maggie.

    Bobby levantou os olhos. Maggie estava à porta do seu escritório em casa, vestida com o seu roupão de banho azul de flanela e um par de chinelos felpudos com macacos cinzentos que ele lhe tinha oferecido pelo seu último aniversário.

    Partiste outro teclado? Perguntou ela. "Seria bem-feita, por andares sempre a brincar com esse computador antes de sequer dar os bons dias à

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