História da outra
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Sobre este e-book
Com caráter autobiográfico, perpassa os limites da saúde mental e constrói, a cada poema, um retrato da vida da geração dos precocemente "ansiosos" e "depressivos", nos fazendo questionar o porquê de construirmos a nossa vida dessa forma.
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História da outra - Thaís Moreira
www.editoraviseu.com
A outra e
o mundo
História da Outra
Aqui jaz uma história ruim
De alguém que não existe na história
A história da pessoa que no dia um
Passou-se e foi embora
Passou sem ser notada
Afinal, não era grande coisa
Passou sozinha pela estrada
E escreveu grandes coisas
Observadora, ela era
Das vidas alheias
Vidas estas conquistadas
Sem esforço, sem trabalho, sem asneiras
Eram boas pessoas, isso sim
Agradáveis, belas e risonhas
Não estavam no padrão
Mas contavam grandes histórias
E todo mundo ria e se divertia
E a outra anotava
Tudo o quanto podia
Pra na hora escusa ser imitada
Imitação barata
Pois a realidade ela não conseguia
Decidiu então virar a página
E deixar o sorriso à vazia
Vazio de verdade
Mas cheio de querer
Querer ser grande e amador
Dos ídolos sem querer
A meta era grande
Inalcançável talvez
Pois o que ela tinha não servia e nem ocupava
O espaço dos grandes porquês
E a inveja corroía
Não por querer o mal
Mas por querer o bem
Que aos outros parecia tudo igual
Mas para a Outra
Por ser a outra
Tudo era gigante
Mesmo que pequeno de longe
E tudo no mesmo instante
E se afogava nos mares temerosos
E por fim, lançou-se por terra
Por cansar do mar
E das turbulências do além-espera
Também cansou de esperar
Esperar não é ter
E por não ter o que chegar
Chegou por fim ao enterro
Enterrou tudo
Mar, terra e coração
E ficou apenas com os ídolos
Metas inalcançáveis de luar
No luar não chorou
Mas bem que queria
Ser crush eterna de mar
E ficou sem estrelinhas
Pena que a maior parte eram estrelas
Que ela não chegou a colher
Por não ter a quem dar
Tantos pedaços de querer
E queria muito
Muito mais do que podia
Por tantas repetições
Pediu ajuda a quem vivia
Não adiantou de muito, pois, como sabe
Ela era a Outra
Não era a Principal
E nunca seria
Restou a ela apenas
A máscara, o cajado e o livro
Onde continuou a anotar
Pedaços de queridos.
Paradoxo
Já ontem me