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Não ter
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E-book83 páginas21 minutos

Não ter

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Sobre este e-book

"Não ter" é um mergulho na superficialidade do poeta ao tratar temas profundos, ou não, a outrem. Não há tentativa de descobrir, há talvez a de viver, experimentar. O poeta é conduzido pela discussão de situações humanas e ordinárias, convivendo com o amor, a dor e a esperança, mas sem a pretensão de ser resposta. Não há perguntas corretas, logo, tudo é questionamento. Tudo é resposta. Tudo é nada. Tudo é ser. Tudo é não ter.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento6 de out. de 2020
ISBN9786556742960
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    Não ter - Rubens Lôbo

    Amar!

    Uma Jangada...

    Para Vivi

    Quando a jangada vence o mar

    O junco, o vento,

    o rio, os desabamentos,

    A montanha à noite

    bem sei eu que em tudo isto

    um pouco tem de você!

    Não nas mãos

    ou mesmo no coração

    Que julga, pensa, tortura. almeja, sente

    pressente, deseja,

    A alma

    como porta de entrada

    para a estadia perfeita

    na perfeita estrada

    que leva a Montanha de Prata

    que por ser semi

    Preciosidade lapida-se

    e sob a Lâmpada a Lânguida figura

    conforma-se e anuncia

    – É dia!

    Mas quando aqui está

    mesmo dia

    vale-se do recado

    Do valor dobrado

    de um papel riscado

    talvez assinado

    mas dizendo, sim!

    À viagem iminente

    do poeta clemente

    que apenas almeja

    ser semente do desejo

    Se não do êxtase

    Da maneira que, pura

    Faz-se presente...

    Fantasiando

    Para Kelly

    O que fazer

    com a fantasia

    que, quando

    principia, lhe põe a observar

    extasiado

    seu desenrolar...

    Com um olhar

    um movimento

    Talvez

    um pensamento

    De estar e ficar

    Ou não

    Ao lado

    em cima ou embaixo

    da Musa

    que confusa

    foge

    e assusta

    O ser que fica

    Sem saber

    crer

    ou fazer

    uma oração

    ou não

    A quem lhe confunde

    e lhe infunde

    à vontade

    de ficar

    a fantasiar...

    Se o amanhecer esconde a noite

    também é sabido que a mesma

    esconde-se na Lua que,

    quando brilha torna-se Musa,

    de tantos que já sem saída,

    Que sábia saúda

    os que lúgrubes lhe pedem

    e se mesmo sem apoio se possa sair...

    Subir não é possível, pois sem saúde

    saúda não Sol, nem de Lua, nem

    de rua ou noite

    que morta sem Sol, por querer esconder-se

    sem saber que a Lua está lá

    Matreira, e

    ao brilho da estrela primeira

    toma seu lugar

    Mas se tudo se

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