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Você em equilíbrio: um resgate da sua autoestima e saúde com a mente ativa a partir das experiências da vida
Você em equilíbrio: um resgate da sua autoestima e saúde com a mente ativa a partir das experiências da vida
Você em equilíbrio: um resgate da sua autoestima e saúde com a mente ativa a partir das experiências da vida
E-book132 páginas1 hora

Você em equilíbrio: um resgate da sua autoestima e saúde com a mente ativa a partir das experiências da vida

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Sobre este e-book

Este livro tem como objetivo resgatar a Individualidade e conduzir as pessoas a compreenderem como a sua mente pode controlar a sua saúde de forma íntegra e sustentável. Para tanto, serão apresentadas temáticas que favoreçam a reflexão para contribuir com o despertar da mente, para internalização de novas percepções e criar para si propostas condizentes com o seu EU. Ainda que seja psicóloga profissional, para esta reflexão utilizo a minha própria experiência de vida, minhas observações atentas diante do mundo, a sua evolução e também a sua involução ao longo dos anos. Das minhas vivências profissionais como Coach, Professora, como Mãe, como Mulher, como Filha, como um Ser Social. Minhas referências são de inúmeras reclamações que ouço de amigos, clientes, alunos, familiares, parceiros de CrossFit e até mesmo de conhecidos que se queixam de não conseguirem manter hábitos saudáveis, atividades físicas e objetivos estabelecidos. Há uma grande maioria preocupada com a sua saúde, mas sem recursos pessoais para gerar mudanças de hábitos em prol de melhores condições. Então, me senti incomodada no sentido de entender os motivos por trás destas dificuldades, de apreender os dados da atualidade e o que fazer diante de tudo isto.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento8 de jan. de 2021
ISBN9786586287196
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    Você em equilíbrio - Daniela Forster

    VOCÊ EM EQUILÍBRIO

    Motivações pessoais para este livro

    Este livro tem como objetivo resgatar a Individualidade e conduzir as pessoas a compreenderem como a sua mente pode controlar a sua saúde de forma íntegra e sustentável. Para tanto, serão apresentadas temáticas que favoreçam a reflexão para contribuir com o despertar da mente, para internalização de novas percepções e criar para si propostas condizentes com o seu EU.

    Ainda que seja psicóloga profissional, para esta reflexão utilizo a minha própria experiência de vida, minhas observações atentas diante do mundo, a sua evolução e também a sua involução ao longo dos anos. Das minhas vivências profissionais como Coach, Professora, como Mãe, como Mulher, como Filha, como um Ser Social.

    Minhas referências são de inúmeras reclamações que ouço de amigos, clientes, alunos, familiares, parceiros de CrossFit e até mesmo de conhecidos que se queixam de não conseguirem manter hábitos saudáveis, atividades físicas e objetivos estabelecidos. Há uma grande maioria preocupada com a sua saúde, mas sem recursos pessoais para gerar mudanças de hábitos em prol de melhores condições. Então, me senti incomodada no sentido de entender os motivos por trás destas dificuldades, de apreender os dados da atualidade e o que fazer diante de tudo isto.

    Um dos meus incômodos é a autoestima feminina que, por mais que existam movimentos libertadores para que as mulheres possam fazer escolhas estéticas mais plurais, ainda é forte a cobrança pela juventude, pela magreza de padrões estabelecidos, pelas feições faciais ideais. Para as mulheres gays, existem também preconceitos estabelecidos sobre o seu corpo, suas formas, suas roupas, seu estilo, que se tornam condicionantes para estarem enquadradas dentro do status quo definido. Para ambos os casos há uma cobrança velada para se tornarem alguém que, muitas vezes, para as suas características físicas, pessoais e emocionais tornam seus objetivos inatingíveis ou conquistados com mutilações e violências contra si mesmas, com reflexões em seu bem-estar geral.

    Já para a autoestima masculina, as cobranças sociais parecem menores, mas as existentes formulam corpos másculos definidos, robustos e musculosos. Aqui entra uma desordem bem comum aos homens, a vigorexia, que extrapola o que seria um corpo considerado forte e atlético. Hoje, também, os homens estão mais expostos à moda, à vaidade, aos cuidados que os tornam mais ou menos reconhecidos, extrapolando os relacionamentos pessoais, invadindo os espaços profissionais e sociais. Sua sexualidade é mais exigida, independente de sua preferência sexual, o que muitas vezes aumenta a cobrança quanto aos resultados em seu corpo. Há abuso de substâncias hormonais como anabolizantes que geram resultados mais rápidos. Há abuso de remédios relacionados ao desempenho sexual. Os procedimentos estéticos são mais comuns, demonstrando maior preocupação com a sua aceitação no mundo. Tenho uma preocupação especial com o gênero masculino que, atualmente, passa por mudanças drásticas em função dos novos papéis ocupados pelas mulheres e todas as consequências sociais relacionadas. Resumidamente, vejo o homem mais desconfortável em sua estima.

    Tanto para homens como mulheres, noto que o envelhecimento é desafiador. Novamente existe uma série de conceitos e preconceitos que gradativamente tem sido renovados, mas que ainda limitam pessoas mais velhas a praticar determinados esportes, a se exporem em estilos de vida considerados jovens e a adotarem conceitos de saúde com maior vitalidade. Neste quesito específico, a minha fala é mais voltada à fase dos meus quase 50 anos, onde encontro poucas pessoas motivadas como eu a desafiar os limites do corpo, a ampliar a sua capacidade física, a promover melhores resultados em uma corrida, um movimento que exija força, uma posição de Yoga que amplie sua mobilidade e equilíbrio. E quando falo disto, falo de bem-estar.

    Outro ponto crítico, agora com dados estatísticos no radar, é a saúde da população que se vem se deteriorando com o passar dos anos. Dados atualizados de 2019 demonstram quanto à obesidade é crescente no Brasil e no mundo, sendo já considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) uma epidemia e um dos maiores problemas de saúde pública no mundo¹ Segundo o IESS, Instituto de Estudos de Saúde Suplementares, as principais doenças associadas à obesidade são hipertensão, intolerância à glicose, níveis elevados de lipídeos no sangue, doenças cardiovasculares, diabetes, osteoartrite, além de alguns tipos de câncer como endometrial, de mama e cólon². Segundo levantamentos da Abeso, o número de obesos e indivíduos com sobrepeso no mundo vem crescendo de tal forma que a estimativa é para 2025 cerca de 2,3 bilhões de adultos com sobrepeso e mais de 700 milhões de obesos³. O número de crianças com sobrepeso e obesidade poderia chegar a 75 milhões, caso nenhuma medida seja tomada. No Brasil, segundo levantamento do Ministério da Saúde, os brasileiros atingem o maior índice de obesidade nos últimos 13 anos, entre 2006 e 2018. Segundo levantamentos do Vigitel, um dos problemas fundamentais está no consumo muito elevado de alimentos ultraprocessados, de alto teor de gordura e açúcar. O consumo de frutas e hortaliças está sendo motivado para evitar resultados gradativamente mais preocupantes.⁴

    Quando estudo estas informações vejo que, por mais que existam movimentos que motivem a busca por melhores hábitos, em paralelo temos o impacto direto da indústria de alimentos, além dos Fast Foods e facilidades cotidianas da compra do que está pronto e, na maioria das vezes, é negativo à saúde. Entretanto, o Marketing abusivo e manipulador traz consigo a mensagem subliminar de que existe saúde envolvida, mesmo quando é uma farsa comercial para aumentar lucro de empresas irresponsáveis. Neste ponto é fundamental acrescentar que médicos e nutricionistas demonstram preocupação fundamental com os alimentos ultraprocessados que são apresentados desde a infância e que, segundo alguns estudos apontam, podem gerar um paladar com dificuldade em assimilar alimentos naturais. Outra questão que gera preocupação, enquanto há o aumento dos indicadores de sobrepeso e obesidade, é a questão das dietas restritivas, uso de medicamentos para regular o apetite, além de cirurgias bariátricas e outras soluções que não resolvem o problema em si. Sem dizer que a indústria farmacêutica tem ganhos expressivos para remediar problemas que poderiam ser tratados com a mudança de hábitos em si.

    O comportamento alimentar, portanto, tem sido cada vez mais uma preocupação que observo em minha vida pessoal e profissional. A compulsão, por exemplo, que podem gerar bulimia e geralmente estão associados a níveis altos de ansiedade e depressão. Outros problemas estão associados à restrição. Temos a anorexia, bastante comum entre as jovens, onde não há limites para perda de peso. Atualmente existem casos cada vez mais comuns de ortorexia, onde o conceito de saudável extrapola a tal ponto que impossibilita a pessoa ter paz, estar em convivência e passa a se tornar escrava de uma alimentação saudável 100% do tempo, o que digamos, é impossível. Em outras palavras, o equilíbrio para o comportamento alimentar é algo realmente desafiador.

    Do ponto de vista clínico e exclusivamente profissional, tenho recebido cada vez mais pessoas ansiosas e sofrendo de depressão, com ápices de nível de estresse e crises perigosas que afetam qualidade de vida e saúde em geral. Temos aqui também levantamentos assustadores, em que vemos quanto à saúde mental está sendo afetada com o passar dos anos e, invariavelmente, há que considerar que o estilo de vida que temos não reflete positivamente a mudança desta tendência crescente. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o brasileiro é o povo mais ansioso do mundo e o quinto em depressão⁵. Eis uma questão que vale um livro à parte; mas podemos pensar que a aceleração digital, mais a instabilidade econômica e social, são propulsores de problemas para a saúde mental. Como vimos nos parágrafos anteriores, tais desordens são facilmente associadas a uma alimentação de baixa qualidade, o que amplia a gravidade do quadro.

    Diante deste todo, me senti motivada a apresentar a proposta de resgate de autoestima e saúde com a mente ativa. Ou seja, como você pode alcançar o equilíbrio. Para tanto, oferecerei um compêndio das minhas experiências, em que a partir da mente, consegui identificar pontos chave para que as pessoas deixem de buscar um conceito genérico de saúde e passem a amadurecer um conceito individual do que é ser saudável. É entender o bem-estar, a autoestima a partir de si mesmo para alcançar o equilíbrio entre o corpo e a mente. Convido então você a iniciar esta jornada reflexiva comigo.


    1 A Abeso, Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, disponibiliza em seu site abeso.org.br várias informações estatísticas sobre os indicadores atuais da obesidade no Brasil e menciona sobre a preocupação da OMS, Organização Mundial da Saúde quanto ao tema.

    2 IESS é o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar. Esta seção decorreu sobre algumas informações relevantes do texto intitulado A Obesidade no Brasil e no mundo: uma epidemia que merece atenção, datada de 03/07/2016. Acessada em Janeiro de 2020 no site iess.org.br.

    3 Os dados da Abeso nesta seção foram pesquisados em janeiro de 2020. Para título de informações mais atualizadas, o leitor deverá fazer novas consultas.

    4 O Vigitel é um sistema de

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